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4. DIREITO CIVIL

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4. DIREITO CIVIL
AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – COM PEDIDO LIMINAR
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara __________ da Comarca de João Pessoa - Paraíba
URGENTE
FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, empresário, portador de CPF 000.000.000-00 e Carteira de 
Identidade 000.000 – SSP/PB, residente e domiciliado na Av. do Pato, 000, apto 000, Bairro, João Pessoa - 
PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento 
de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – 
PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – COM PEDIDO LIMINAR INALDITA ALTERA PARS
Como de fato propõe contra XXXXX LTDA, CNPJ sob o n° 00.000.000/0000-00, situado na Av. dos 
Lhamas, 000, Loja 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, e o faz escorado em legislação atinente, 
jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei 
nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as 
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
A QUAESTIO FACTI
A XXXXX LTDA, segundo o seu contrato social têm por objeto serviços Comércio de Representações 
e a prestação de serviços a terceiros em comissões e conta própria e tem como sócios: xxxxxxxxxx, 
xxxxxxxxxx e xxxxxxxxxx.
Segundo a cláusula quarta de alteração contratual da sociedade XXXXX LTDA., a administração da 
sociedade caberá EXCLUSIVAMENTE ao sócio xxxxxxxxxx, assinando isoladamente, bem como a 
responsabilidade pelos atos societários e sua representação judicial e extrajudicial, podendo, praticar os 
atos compreendidos no objeto social, sempre no interesse da sociedade, ficando vedado, o uso da 
denominação social em negócios estranhos aos fins sociais, bem como onerar ou alienar bens imóveis da 
sociedade, sem autorização dos outros sócios conforme documento em anexo.
Entretanto o sócio administrador xxxxxxxxxx faleceu em 27 de março de 2011 conforme certidão de 
óbito em anexo.
Existe previsão contratual estabelecendo que falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade 
continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo 
interesse destes ou dos sócios remanescentes, o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base 
na situação patrimonial da sociedade a data da resolução, verificada em balanço levantado. (Alteração 
contratual nº 04, cláusula 14ª em anexo).
No entanto, o processo de inventário ainda não foi aberto e a XXXXX LTDA necessita, em caráter de 
urgência, honrar seus compromissos perante clientes, credores e – principalmente - perante os 
funcionários, que necessitam perceber suas remunerações . 
Para tanto, se faz necessário autorização judicial permitindo ao sócio Fulano de Tal assumir 
interinamente a administração da empresa, enquanto não se conclua o processo de inventário, para 
permitir o correto e necessário gerenciamento empresa. Medida que visa manter o funcionamento saudável 
da mesma.
A QUAESTIO JURIS
LIMINARMENTE
O desiderato do promovente encontra arrimo no Artigo 1.028 e 1.071, II do Código Civil brasileiro:
Código Civil – Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo: 
(...)
III – se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.
Código Civil – Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias 
indicadas na lei ou no contrato: (...)
II – a designação dos administradores, quando feita em ato separado.
Nesse diapasão leva-nos a inspirar em um texto da renomada Jurista MARIA HELENA DINIZ , que nos 
presenteia com uma obra do mais límpido raciocínio: “O Direito deve ser visto em sua dinâmica, como 
uma realidade que está em perpétuo movimento, acompanhando as relações humanas, modificando-se, 
adaptando-se as novas exigências e necessidades da vida, inserindo-se na história, brotando do contexto 
cultural, razão pela qual as normas por mais completas, por mais compostas que sejam, são apenas uma 
parte do Direito”.
No caso vertente, presentes se encontram o “ fumus boni juris ” e o “ periculum in mora ” que 
autorizam a concessão da liminar aqui pretendida.
O fumus boni juris retrata a aparência de um bom direito, ou seja, é quando resta comprovado que o 
que se requer tem plausibilidade. Sobre o “fumus boni juris” o eminente processualista HUMBERTO 
THEODORO JÚNIOR, em sua obra “Processo Cautelar”, 6ª edição, página 73, assim se manifesta: “Para a 
tutela cautelar, portanto, basta a provável existência de um direito a ser tutelado no processo principal. E 
nisto consistiria o “fumus boni juris”, isto é, no juízo de probabilidade e verossimilhança do direito cautelar 
a ser acertado e o provável perigo em face do dano ao possível direito pedido no processo principal.”
O periculum in mora apresenta o perigo da demora que a decisão pode gerar. É o risco da decisão 
tardia, de perecer o direito da Requerente. Leciona HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, Ob. Cit. página 77: 
“Para a obtenção da tutela cautelar, a parte deverá demonstrar fundado temor de que, enquanto aguarda a 
tutela definitiva, venham a faltar as circunstâncias de fato favoráveis à própria tutela. E isto pode ocorrer 
quando haja o risco de perecimento, destruição, desvio, deterioração ou qualquer mutação das pessoas, 
bens ou provas necessárias para a perfeita e eficaz atuação do provimento final do processo principal.”
Mas, se a medida demorar, poderá resultar em prejuízos irreparáveis (artigo 804 do Código de 
Processo Civil), porque:
A XXXXX LTDA trata-se de uma representação da EMPRESA X na Paraíba. Desta maneira a XXXXX 
LTDA precisa comunicar, através de seu administrador legal, à EMPRESA X sobre as vendas, para que a 
mesma realize o repasse das comissões aos vendedores, para tanto, precisa ser informada de tal 
autorização judicial.
DO PEDIDO
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
a) Que seja concedido LIMINARMENTE O ALVARÁ JUDICIAL, determinando a suspensão da 
cláusula quarta, que dispõe sobre a exclusividade do sócio xxxxxxxxxx na administração da sociedade, 
determinando, desta forma, que Fulano de Tal assuma provisoriamente a administração da sociedade, com 
poderes para assinar isoladamente, bem como a responsabilidade pelos atos societários e sua 
representação judicial e extrajudicial, podendo, praticar os atos compreendidos no objeto social, sempre 
no interesse da sociedade, ficando vedado, o uso da denominação social em negócios estranhos aos fins 
sociais, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade sem autorização dos outros sócios. Tendo 
em vista o dano e o prejuízo que pode causar a demora da abertura do inventário e partilha para o 
andamento e funcionamento da XXXXX LTDA.
b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
c) Digne-se de ordenar a citação da requerida no endereço declinado para, querendo, no prazo e 
forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pela requerida, os 
fatos articulados pelo requerente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a 
matéria de fato segundo procedimento daLei nº 5.478/68.
d) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo 
civil brasileiro.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE ADOÇÃO DE CRIANÇA QUE JÁ SE ENCONTRA SOB A GUARDA DO CASAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___° Vara de Família da Comarca de “Cidade” – 
“Estado”
FULANO DE TAL, brasileiro, casado, atleta, portador de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, 
telefones: (DDD) 00000-0000, e CICRANA DE PSIU, brasileira, casada, estudante, portadora de CPF 
000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, casados entre si, residente na Rua Girafa, n° 00, Bairro, Cidade – 
UF, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento 
de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, Cidade - UF, CEP 00000-000, 
onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE ADOÇÃO PLENA
em face de FULANINO DA SILVA, brasileiro (a), (estado civil), profissão, portador do CPF 
000.000.000-00 e Carteira de Identidade nº 000.000, residente e domiciliado (a) na Rua dos Javalis, n.º 00, 
Bairro, Cidade, Estado, e o fazem escorados em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em 
Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
DOS FATOS
Os ora Requerentes, casaram-se em data de 00 de maio de 0000 (Certidão de casamento em anexo) 
pelo regime de Comunhão Parcial de Bens, na Cidade de...
Como a mãe do Requerido não queria e nem podia criá-lo, manifestou inequívoca vontade de 
entregar seu filho _______________________ aos requerentes, antes mesmo deste completar XX ano(s) de 
idade, o que já foi tempo mais que suficiente para se poder avaliar através da convivência a constituição de 
vínculo.
O Requerido ________________________ hoje é uma criança muito amada, criada dentro de hábitos e 
normas de uma família estruturada.
Comprovada idoneidade moral, sanidade mental e física e demais requisitos exigidos, obtiveram a 
guarda do mesmo.
Em data de 00 de janeiro de 0000, foi prolatada Sentença (doc. 00), nos autos de nº 00000000000 na 
00ª Vara de Família da Comarca de ________________, autos estes em que os ora Requerentes obtiveram a 
guarda e responsabilidade do Requerido __________________, conforme termo em anexo (doc. 00).
Cumpridas todas as formalidades e exigências legais e, estando hoje o menor com XX anos, desejam 
a ADOÇÃO DEFINITIVA da criança, estando ele hoje, sem sombra de dúvidas, melhor do que com a 
própria mãe, num ambiente familiar adequado, com muito amor e assistência.
DO DIREITO
Os Requerentes vêm a obrigar-se pela assistência moral, educacional, material e emocional do 
adotando, nos termos do artigo 4º e parágrafo da Lei 8.069/90, como se filho legítimo fosse.
Segundo o art. 226/CF, a família é a célula máter da sociedade, daí aduzir-se que toda criança tem 
direito a uma família que a proteja e que lhe dê total segurança, além de tratá-la com amor e muito 
carinho.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto e de acordo com a legislação pertinente, requerem que se digne Vossa Excelência:
a) Seja-lhes deferido o pedido de ADOÇÃO PLENA do Requerido;
b) Requerem também a intimação do representante do Ministério Público, para manifestação acerca 
do presente pedido;
c) Na sentença que for prolatada favorável, requerem seja conferido ao Requerido o nome dos pais 
adotivos, ou seja, _________________e __________________, como seus adotivos maternos e paternos, tudo 
de conformidade com o artigo 27 e seus parágrafo 8.065/90.
Dá-se à causa o valor de R$000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE ALIMENTOS - PETIÇÃO INICIAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de ___________ - 
____
____________________________________, brasileira, menor impúbere nascida em 00/00/0000, 
portadora de Carteira de Identidade 000.000 - SSP/PB, neste ato, representada por sua genitora 
_____________________________________, brasileira, solteira, Do Lar, portadora de CPF 000.000.000-00 e 
Carteira de Identidade 000.000 – SSP/SP, residente e domiciliada na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, João 
Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do 
instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, 
João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa 
Excelência propor:
AÇÃO DE ALIMENTOS
Observando-se o procedimento especial previsto na Lei nº 5.478/68, como de fato propõe contra 
___________________________________, brasileiro, solteiro, autônomo, residente e domiciliado na Rua das 
Laranjas, nº 000, Bairro, Cidade – UF, CEP: 00000-000, e o faz escorada em legislação atinente, 
jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
PRELIMINARMENTE: requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça 
Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter 
condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e 
de suas famílias, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial.
A QUAESTIO FACTI
1. A promovente, nascida em 00 de março de 0000, atualmente com um ano e seis meses de idade, é 
filha do promovido, conforme se faz prova as cópias da Carteira de Identidade em anexo, fruto do 
relacionamento estabelecido entre seus genitores pelo período de um ano. Entretanto, desde que deixou o 
lar conjugal, o promovido tem descurado de seu dever de contribuir para o sustento da sua filha.
2. Tornou-se difícil o sustento da promovente, em virtude de que as necessidades de crianças desta 
idade são muitas e notórias, tais como: educação, alimentação, moradia, vestuário, assistência médica, 
entre outras.
3. A promovente é sustentada tão somente por sua genitora, _______________________________, que, 
sendo Dona de Casa – desempregada, não provem de recursos para manter contínuo tal procedimento. 
Sendo, pois, responsabilidade mútua de sustentar a prole comum, a presente visa coagir o promovido a 
prestar alimentos a sua filha, ora requerente.
A QUAESTIO JURIS
Ante o exposto, considerando que a pretensão da promovida encontra proteção nos artigos 1.694 e 
seguintes do Código de Processo Civil brasileiro e no 2º Artigo da Lei nº 5.478/68.
Art. 2º. “O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz 
competente, qualificando-se e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a 
obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de 
trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que 
dispõe.”
De forma que a obrigação de alimentar estabelece parâmetro nas necessidades do requerente, como 
disposto no Artigo 1.694 e seguintes do Código Civil brasileiro.
De tal sorte que, o fato do promovido não participar com a manutenção necessária da promovente, 
comete abandono material previsto no Artigo 244 do Código Penal brasileiro.
Artigo 244. “Deixar, semjusta causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor 
de dezoito anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de sessenta 
anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão 
alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer 
descendente ou ascendente, gravemente enfermo”.
Destarte, se o promovido, que tem obrigação alimentícia com sua filha, não estiver em condições de 
suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os parentes de grau imediato; sendo várias as 
pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, 
intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide; como dispõe 
expressamente o Artigo 1.698 do Código Civil brasileiro.
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
A fixação de alimentos provisórios no valor de 30% do salário mínimo, pelo promovido, com fulcro 
no Artigo 4º da Lei nº 5.478/68.
Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e 
forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, 
os fatos articulados pela promovente, da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a 
matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68.
Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o 
fim de condenar o promovido ao pagamento definitivo de pensão alimentícia mensal a sua filha menor, no 
valor de 30% do salário mínimo, incluindo-se 13º salário.
A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo 
civil brasileiro.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se 
desde já o depoimento pessoal do requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - PETIÇÃO INICIAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - 
Paraíba
PRIORIDADE PROCESSUAL
MAIOR DE 00 ANOS
FULANO DA SILVA SAURO, brasileiro, viúvo, funcionário público federal aposentado, portador de 
CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliado na Rua dos 
Aposentados, nº 00, Apto. 000, Bairo, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante 
assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado 
à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com 
respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA
Observando-se o procedimento sumário, com pedido de liminar (arts. 273, 275 e 282 do Código de 
Processo Civil brasileiro), como de fato propõe contra _______________________________, brasileira, 
casada, residente e domiciliada na Rua dos Pensionistas, nº 000, Bairro, CEP: 00000-000, e o faz escorado 
em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões 
adiante expendidos:
A QUAESTIO FACTI
1. Em acordo firmado no processo n° 000.0000.000.000-0, homologado pelo douto juízo da 0ª Vara 
de Família da Comarca desta Capital, foi acordado que o senhor _____________________________ pagaria a 
título de pensão alimentícia a importância de meio salário mínimo, incluindo-se 00° salário e férias, à sua 
neta ______________________________________.
2. Desde o acordo, a pensão vem sendo descontada regularmente em folha de pagamento dos seus 
rendimentos, conforme demonstram as cópias dos contracheques anexadas.
3. No entanto, em 00 de outubro de 0000, a requerida atingiu a maioridade civil, e, além disso, 
contraiu matrimônio, consoante faz prova as certidões anexas. Fatos estes que, mudam por completo a 
relação de dependência econômica da requerida (artigo 5° do Código Civil brasileiro); desta feita, não faz 
jus ao percebimento de pensão alimentícia por parte do seu avô, ora requerente.
4. Em virtude da idade avançada e das condições precárias de saúde do requerente, necessitando 
custear medicamentos por demais dispendiosos, não apresenta condições financeiras permissíveis a 
manutenção da pensão alimentícia da requerida.
A QUAESTIO JURIS
Ante o exposto, considerando que a pretensão do requerente encontra proteção no artigo 1.699 do 
Código Civil brasileiro.
Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os 
supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as 
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
E na Lei n° 5.478/68:
“ Art. 13. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de 
desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de 
alimentos e respectivas execuções.
§ 1º Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se 
houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado 
em apartado.”
“ Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo 
ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados.”
Assinala-se entendimento jurisprudencial:
“TJRS - EMENTA: ALIMENTOS. EXONERAÇÃO . PEDIDO DE EXONERAÇÃO. FILHO MAIOR 
E CAPAZ, QUE POSSUI PLENAS CONDIÇÕES PARA TRABALHAR. 1. Não se justifica a 
manutenção da pensão de alimentos quando o alimentando é maior, com 22 anos, capaz, 
saudável, apto ao trabalho. 2. O poder familiar cessa quando o filho atinge a maioridade civil, 
justificando-se o recebimento de pensão alimentícia apenas quando comprovada a condição 
de necessidade, sendo que tal comprovação constituía ônus processual do alimentado, que 
não comprovou sequer estar vinculado a algum estabelecimento de ensino. Recurso 
desprovido. (Apelação Cível Nº 70029334448, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do 
RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 11/11/2009)” 
RELATOR: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves. 
“ TJPA - Acórdão Número: 48780 - Apelação Cível - Origem: Capital - Relator: Desa. Maria 
Helena D`Almeida Ferreira - Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível Isolada - Data de Julgamento: 
14/04/2003
Ementa:
ALIMENTOS. AÇÃO DE EXONERAÇÃO. MAIORIDADE DO BENEFICIÁRIO. COMPROVAÇÃO. 1 
- O BENEFICIÁRIO DOS ALIMENTOS, UMA VEZ ATINGIDA À MAIORIDADE COM A 
EXTINÇÃO DO PÁTRIO PODER ( ART. 393, III DO CC), COM ELA DESAPARECE IPSO FACTO, 
O DEVER DE SUSTENTO; 2 - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. ” (Informa Jurídico. 
Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I)
Assim, atendendo ao binômio necessidade-possibilidade, percebe-se facilmente, que a alteração na 
condição financeira do requerente e da requerida. 
DO PEDIDO
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
a) Que seja concedida PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DESTE PROCESSO, tendo em vista a idade 
avançada do requerente, que nasceu em 17/01/1927, conforme documentação anexa e disposição contida 
no ATO.GDGCJ.GP.Nº 484/2003, que considerando o disposto no art. 71 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro 
de 2003, reduziu para 60 (sessenta) anos, o direito à obtenção dessa garantia.
b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidaspela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
c) Digne-se de ordenar a citação da requerida no endereço declinado para, querendo, no prazo e 
forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pela requerida, os 
fatos articulados pelo requerente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a 
matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68.
d) Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente 
para o fim de determinar liminarmente a imediata cessação dos descontos da pensão alimentícia no 
contracheque do requerido, expedindo-se urgente ofício à Universidade Federal da Paraíba, vez que não 
existe mais obrigação do requerente, quanto a manutenção da prestação de pensão alimentícia.
e) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo 
civil brasileiro.
f) Outrossim, a determinação para que a requerida apresente a certidão de casamento.
g) Por fim, a decretação da exoneração da obrigação alimentícia que o requerido tem em face da 
requerida.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se 
desde já o depoimento pessoal do requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL PARA MUDANÇA DE SEXO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara __________ da Comarca de João Pessoa - 
Paraíba
FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, Carpinteiro, portador de CPF 000.000.000-00 e Carteira de 
Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João 
Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do 
instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, 
João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa 
Excelência, com fulcro nos arts. 3.º, IV, 5.º, III, X e 196 da Carta Magna e na Lei n.º 6.015, de 31-12-73, 
requerer a presente:
MEDIDA DE ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL PARA MUDANÇA DE SEXO E PRENOME EM 
REGIME DE SEGREDO DE JUSTIÇA (ART. 155, I, DO CPC)
Expondo e requerendo o seguinte:
O suplicante nasceu em data de 00 de janeiro de 0000 na cidade de ….., sob o sexo….., conforme 
podemos aferir na sua certidão de nascimento, em anexo (DOC 01).
Posteriormente, aos 00 anos de idade constatou que sua pessoa nada tinha a ver com o seu sexo 
biológico, eis que o mesmo era afeminado e sempre agiu como se fosse do sexo feminino, se vestindo como 
tal e tendo atração por pessoas do sexo masculino, fulminando que o suplicante acabou por se submeter a 
cirurgias plásticas para a aplicação de silicone, de maneira a se fazer parecer com uma mulher.
O suplicante pretende unir-se definitivamente com uma pessoa do sexo masculino, já que, de acordo 
com o seu sentimento, com o seu íntimo psicológico, sente e age como sendo uma mulher.
Pretende, por conseguinte, regularizar a sua situação, em virtude do flagrante constrangimento a que 
sempre é exposto.
Na condição de transexual, o suplicante se sente como se fosse uma mulher o que se diz no campo 
legal, eis que em seu íntimo pessoal já se sente como tanto, tendo, inclusive, realizado em 00 de fevereiro 
de 0000, uma cirurgia de reespecificação de sexo, conforme documento em anexo (DOC 02).
Como bem leciona Antonio Chaves, em seu livro “O direito à vida e ao próprio corpo”, Editora RT, 
citando o Prof. Roberto Farina: “O Transexual, é inteiramente diferente. Ele usa roupas femininas porque 
nelas experimenta uma sensação de conforto, de naturalidade, de descontração, tranquilidade e bem-estar. 
Adota sempre um nome feminino e se dedica a tarefas femininas, realizadas com naturalidade, sem 
afetação. O transexual acredita, insofismavelmente pertencer ao sexo contrário à sua anatomia e por isso se 
transveste. Para ele, a operação de mudança de sexo é uma obstinação. Em momento algum vive, 
comporta-se ou age como homem. Quando o faz é sob condições estressantes que podem conduzi-lo a 
consequências neuróticas e até psicóticas. Estas podem chegar a ponto de induzi-lo à automutilação da 
própria genitália e, em certos casos, ao suicídio.”
O transexualismo pode ser conceituado como: “um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do 
sexo oposto. Este desejo se acompanha, em geral, de um sentimento de mal-estar ou de inadaptação por 
referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um 
tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado”.
Tal espécie de cirurgia já é realizada em diversos países do mundo e também em nosso país, 
consistindo na retirada de partes do órgão genital masculino, e na porção restante, alterações cirúrgicas 
modificativas para a construção de um órgão genital feminino no paciente; como bem se constata em laudo 
médico
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou oficialmente a cirurgia para a mudança de sexo e já 
recomenda que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o procedimento na rede pública.
O promovente pretende, assim, evitar constrangimentos à sua pessoa, e regularizar sua situação no 
âmbito jurídico, procedendo-se à alteração de seu registro civil para o sexo feminino, para que o seu nome 
também passe definitivamente a ser FULANA DE TAL.
Há precedentes para a questão: “TRANSEXUALISMO – Retificação de registro civil. Diferença de 
conceitos de transexualismo, homossexualismo e travestimo. Procedência do pedido com autorização para 
retificação do primitivo nome de “João” para “Joana” ante a comprovação de conversão sexual mediante 
cirurgia. “ (Decisão da 7.ª Vara Cível da Família e Sucessões de São Paulo-SP, Juiz Dr.Henrique Nelson 
Calandra).
A 6.ª Vara da Família de Brasília-DF, também já decidiu nesse sentido, tendo o juiz prolator da 
sentença o Dr. Carlos Eduardo Batista.
Já se decidiu, ainda, que: “Jurisdição voluntária. Autorização para operação. A pretensão da 
postulante de obter autorização para submeter-se a intervenção cirúrgica com o propósito de alteração de 
sexo com extirpação de glândulas sexuais e modificações genitais, é de ser conhecida pelos evidentes 
interesses jurídicos em jogo, dados os reflexos não só na sua vida privada como na vida da sociedade, não 
podendo tal fato ficar a critério exclusivamente das normas ético-científicas da medicina” (TJRS-RT 551-
205).
Da mesma forma já decidiu o TJGO através de sua 1.ª Câm. Civ. em decisão do mês de agosto de 
2004.
Assim, também no âmbito jurídico tem-se aceitado o pedido que ora se formula perante este MM. 
Juízo.
Ante o exposto, requer-se:
 O processamento do presente pedido, com o decreto de procedência do pleito, para se determinar a 
retificação do nome do promovente, para FULANA DE TAL, alterando-se, ainda, o assentamento legal do 
seu sexo para feminino, expedindo-se ofício ao Cartório de Registro Civil onde fora realizado o registro.
A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo 
civil brasileiro.
Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86,por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza 
que instrui a exordial.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive pela 
juntada de documentos, oitiva das testemunhas, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do 
requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE ALVARÁ JUDICIAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa - Paraíba
XXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, empresário, portador de CPF 11111111111 e Carteira de 
Identidade 1111111 – SSP/PB, residente e domiciliado na Av. do Castor, 1111, apto 301, Bairro, João Pessoa 
- PB, CEP 00000-000, na qualidade de legítimo herdeiro e, tendo funcionado na condição de 
inventariante dos bens deixados pelo seu falecido pai, o Sr. XXXXXXXXXXXXXXXXX , por seu advogado 
adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório 
situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, 
com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência requerer a expedição de:
ALVARÁ JUDICIAL
Com o intento de obter autorização judicial para o fim específico de receber o imposto a restituir 
apurado na DIRPF/2007, no valor de R$1.072,36 (um mil e setenta e dois reais e trinta e seis centavos), 
em favor do Sr. XXXXXXXXXXXXXX junto à Receita Federal do Brasil, com os acréscimos de correção 
monetária eventualmente agregados à dita quantia; e o faz escorado em legislação atinente, 
jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei 
nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as 
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
A QUAESTIO FACTI
Em pesquisa realizada na DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM JOÃO PESSOA, o Sr. 
xxxxxxxxxxx, inventariante dos bens deixados pelo seu pai, o Sr. xxxxxxxxxxxx (falecido em 27 de março 
de 2011 conforme certidão de óbito em anexo), constatou a existência de pagamento em excesso do 
imposto de renda, restando, portanto, um saldo do imposto de renda a restituir no valor de R$1.072,36 (um 
mil e setenta e dois reais e trinta e seis centavos), apurado na DIRPF/2007.
De tal forma, o inventariante ingressou com um processo administrativo na Receita, Processo nº 
11618-004.384/2009-44, conforme documento em anexo.
Em 17 de janeiro de 2012, através do Acórdão 11-35.899 – 1ª Turma da DRJ/REC (em anexo), a 
Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil, Sra. Walderez Maria Aguiar dos Santos, emitiu a seguinte 
decisão:
“(...) Em consequência da comprovação do recolhimento do imposto de renda retido na fonte, 
de apenas R$3.221,38, menos o valor do imposto devido R$2.149,02, o saldo do imposto a 
restituir é de R$1.072,36.
Ante o exposto, VOTO pela procedência da impugnação em parte , para cancelar o crédito 
tributário apurado e restabelecer parcialmente o imposto a restituir apurado na DIRPF/2007, 
para R$1.072,36, que deverá ser atualizado de acordo com a legislação vigente.” (Acórdão em 
anexo, fl. 37 do referido DOC)
Para o recebimento do valor, a Receita Federal do Brasil exige que o inventariante apresente ALVARÁ 
JUDICIAL COM DESIGNAÇÃO DO BENEFICIÁRIO.
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
a) Que seja concedido O ALVARÁ JUDICIAL, designando o Senhor XXXXXXXXXXXXXX como 
sendo beneficiário para receber o crédito tributário no valor de R$1.072,36 (um mil e setenta e dois reais 
e trinta e seis centavos), apurado na DIRPF/2007, oriundo de restituição de imposto sobre a renda de 
pessoa física – IRPF de XXXXXXXXXXXXXX (nome do falecido).
b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___° Vara de Família da Comarca de “Cidade” – 
“Estado”
FULANO DE TAL, brasileiro, casado, atleta, portador de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, 
residente na Rua Girafa, n° 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, telefones: (DDD) 00000-0000, e 
CICRANA DE PSIU, brasileira, casada, estudante, portadora de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - 
SSP/PB, residente na Rua Lontra, n° 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, telefones: (DDD) 00000-
0000,casados entre si pelo regime de completa e absoluta separação de bens, por seu advogado adiante 
assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado 
à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, Cidade - UF, CEP 00000-000, onde receberá notificações, vem, com respeito e 
acatamento à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL
Consubstanciada no art. 226, §6º da Constituição Federal, e o fazem escorados em legislação 
atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante 
expendidos:
A QUAESTIO FACTI
Os requerentes contraíram matrimônio em 00 de junho de 0000, pelo regime da COMPLETA E 
ABSOLUTA SEPARAÇÃO DE BENS, conforme escritura de PACTO ANTENUPCIAL, lavrada no Cartório 
XXXXX (CERTIDÃO DE CASAMENTO E ESCRITURA PÚBLICA DE PACTO ANTENUPCIAL EM ANEXO) . 
Os requerentes possuem uma filha, Cicraninha Psiu de Tal, nascida em 00 de setembro de 0000 
(00/00/0000).
Apesar disso, não possuem mais ânimo em continuar a vida conjugal; estando os requerentes, 
separados de fato desde o período de dezembro de 0000, ante o término da afetividade recíproca.
DO NOME DE SOLTEIRO: Os requerentes não alteraram seus nomes com o casamento. FULANO DE 
TAL e CICRANA DE PSIU utilizam o mesmo nome de solteiro, desta maneira, com o divórcio, não haverá 
alterações em seus nomes.
DA FILHA: GUARDA, CONVIVÊNCIA E DEMAIS ASPECTOS: A filha, CICRANINHA PSIU DE TAL, 
nascida em 00 de setembro de 0000 (CERTIDÃO DE NASCIMENTO EM ANEXO), ficará com a guarda 
unilateral e responsabilidade da mãe, de acordo com o art. 1584, I, do Código Civil. Por sua vez, o pai terá 
o período de convivência livre. Os pais se reservam a, por hora, não estabelecer períodos de visitação, visto 
que concordam que a formação plena e saudável de uma criança carece da convivência do pai e da mãe, 
na medida das necessidades e desejos da criança.
Na ocorrência de qualquer modalidade de alienação parental, constatada por equipe 
interdisciplinar, nos termos da Lei n. 12.318/2010, o culpado pela prática terá o dever de indenizar ao 
outro a quantia de cinquenta salários mínimos vigentes a partir de sua constatação, sendo a mesma 
quantia dividida e depositada em conta poupança a benefício da filha. Ainda como medida repressiva, 
reverter-se-á a guarda unilateral ao cônjuge inocente.
O requerente FULANO DE TAL desde a separação de fato, efetua mensalmente o pagamento de 
pensão alimentíciaà filha menor, no valor de 04 salários mínimos e também o pagamento do plano de 
saúde. Além disso, deixa para a filha menor um imóvel, constante de uma parte de terra própria, situada à 
Rua Lontra, n° 00, Bairro, Cidade – UF, feito nesta diversas benfeitorias que elevaram o seu valor 
(ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA EM ANEXO).
DOS ALIMENTOS: O casal divorciando dispensa reciprocamente o pagamento de pensão 
alimentícia. Contudo, o Sr. FULANO DE TAL, que, desde a separação de fato, efetua mensalmente o 
pagamento de pensão alimentícia à filha menor, no valor de 04 salários mínimos e também o pagamento 
do plano de saúde, compromete-se a continuar pagando, a título de alimentos, a quantia de 04 (quatro) 
salários mínimos vigentes no país, atualizado por este fator, além de arcar com plano de saúde da filha 
menor, até o atingimento da maioridade civil, tudo de acordo com o art. 1.694 e seguintes, do Código Civil.
DOS BENS E SUA PARTILHA: O casal divorciando contraiu matrimonio através do regime da 
completa e absoluta separação de bens, conforme escritura de pacto antenupcial, lavrada no Cartório 
XXXXX, 0º Ofício de notas de “Cidade” – “UF”, Livro 00, Folhas 000, 00/00/0000. De tal sorte que não há 
bens a serem partilhados.
DO PEDIDO
Posto isto, requer a Vossa Excelência a homologação da presente Ação de Divórcio Consensual em 
todos os seus termos, especialmente:
I) A total procedência desta Ação de divórcio consensual.
II) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final.
III) O deferimento da guarda unilateral e responsabilidade dos filhos para a requerente, tudo de 
acordo com o inciso I do art. 1.584 do Código Civil;
IV) O deferimento do pagamento de pensão alimentícia em quatro (04) salários mínimos vigentes no 
país, atualizado por este fator, além de arcar com plano de saúde para a filha menor, até atingir a 
respectiva maioridade civil;
V) A expedição de competente ofício para averbar a homologação desta ação de divórcio na Certidão 
de Casamento lavrada no Livro de registros de casamentos nº B-00, fls. 000, sob o número 00000, do 0º 
Serviço Registral de Nascimentos, óbitos e Casamentos “XXXXX”, da Comarca de “Cidade”, Estado de 
“Estado” (Endereço: Av. Tatu, 000, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, Telefone (DDD) 00000-0000);
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, em especial pela 
juntada de documentos e oitiva de testemunhas.
Dá-se à causa o valor de R$300,00 (trezentos reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
FULANO DE TAL
Requerente
CICRANA DE PSIU
Requerente
Rol de Testemunhas
1 2 3
MINUTA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL EXTRAJUDICIAL (DIVÓRCIO EM CARTÓRIO)
ILUSTRÍSSIMO SENHOR OFICIAL INTERVENTOR DO ___ OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL Eᵒ 
TABELIONATO DE NOTAS DE __________
 
FULANO DE TAL, brasileiro, casado, economista, portador do CPF 000.000.000-00 e Carteira de 
Identidade 000.000 SSP/XX, residente e domiciliado na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, Cidade - Estado, 
CEP 00000-000, e CICRANA DE TAL , brasileira, casada, fisioterapeuta, portadora do CPF 000.000.000-00 e 
Carteira de Identidade 000.000 SSP/XX, residente e domiciliado na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, 
Cidade - Estado, CEP 00000-000, aqui representados por seu advogado, Dr. XXXXXXXXXX, OAB 00.000, 
CPF: 111.111.111-11, Carteira de Identidade n 000.000 SSP/PB, com Escritório situado à Av. Jurídica, nºᵒ 
000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB vêm solicitar a lavratura de Escritura Pública de Divórcio 
Consensual, com fundamento no art. 1.571, IV, e demais disposições da Lei 11.441, de 04/01/2007,e da 
nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal expondo e requerendo o que se segue:
DO CASAMENTO:
Os requerentes são casados entre si desde 00 de maio de 0000, pelo regime da comunhão parcial de 
bens, conforme faz prova a certidão de casamento anexa.
DOS FILHOS:
Na união não advieram filhos;
DA PARTILHA E DOS BENS:
O casal não adquiriu bens, que pudessem agora, serem partilhados;
DAS DÍVIDAS
Não há dívidas comuns.
 
DOS ALIMENTOS:
Não haverá pensão alimentícia ou qualquer outra prestação continuada de cunho patrimonial a 
qualquer dos cônjuges.
 
DO NOME:
A cônjuge varoa passará a usar o nome de solteira, qual seja CICRANA BRASIL.
DECLARAÇÕES FINAIS;
Perante o assistente que esta subscreve as partes tomaram ciência das consequências jurídicas do 
divórcio, expressando a vontade de ver dissolvido o vínculo conjugal entre eles existente, passando ao 
estado civil de divorciados, o que extingue todos os deveres do casamento. O divórcio que ora requerem 
não prejudica o interesse de terceiros e preserva o interesse dos cônjuges. 
Requerem e autorizam o Oficial Interventor do __ Ofício de Registro Civil e Tabelionato de Notas deᵒ 
__________ a efetuar a averbação necessária para que conste o presente divórcio direto.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do(a) Outorgante]
FULANO DE TAL
CPF
[Assinatura da(o) Outorgante]
CICRANA DE TAL
CPF
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS – CONDOMÍNIO FURTANDO ENERGIA DE 
APARTAMENTO 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do ___° Juizado Especial Cível da Comarca de 
_______________
FULANA DE TAL, brasileira, solteira, enfermeira, portadora de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000, 
residente na Rua dos Platelmintos, n° 00, Condomínio Ribonucleico, Apto. 0000, Bloco C, Bairro, Cidade – 
Estado, CEP 00000-000, telefones: 0000-0000 / 0000-0000, por seu advogado adiante assinado, legalmente 
constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 
000, Bairro, João Pessoa – PB CEP 00000-000, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento 
à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS
Como de fato propõe contra CICRANO, residente na Rua dos Platelmintos, n° 00, Condomínio 
Ribonucleico, Apto. 0000, Bloco A, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, e CONDOMINIO 
RIBONUCLEICO, CNPJ 00.000.000/0000-00, situado na Rua dos Platelmintos, n° 00, Bairro, Cidade – 
Estado, CEP 00000-000, e o faz escorado em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias 
Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei 
nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as 
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
A QUAESTIO FACTI
Constatando o desmedido aumento nas faturas de sua conta de energia elétrica, além de muita 
instabilidade de energia em sua residência, instabilidade esta que ocasionou danos em diversos 
eletrodomésticos, a senhora Fulana de Tal executa diversas reclamações, efetuadas por todos os meios 
possíveis, junto a empresa distribuidora de energia elétrica de sua residência, a XXX – DISTRIBUIDORA 
DE ENERGIA S/A.
Não obtendo respostas, em julho de 2010 a promovente decide procurar o Procon para ingressar com 
uma reclamação, em face da XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, em virtude de problemas na rede 
elétrica de sua residência, que ocasionaram, de forma repentina, o aumento em mais de 100% do valor da 
conta (demonstrativo das faturas das contas de energia em anexo, Doc 01), além da danificação dediversos 
eletrodomésticos em virtude de descargas elétricas.
Em 00 de julho de 2010, em audiência na sede do Procon (Processo nº 0000-000.000-0, Termo de 
Audiência em anexo, Doc 02 pág. 1), fica acertado que a XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A 
enviará uma fiscalização à residência da promovente para que seja efetuada a substituição do medidor de 
aferição de gastos e, neste mesmo ato, seria verificado, por um técnico credenciado pela empresa XXX – 
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, a verificação da possível existência de vazamento de corrente.
Desse modo, em 00 de julho de 2010 é realizada uma fiscalização na residência da promovente, 
sendo, nesta ocasião, trocado o medidor de energia (Termo de Ocorrência da Substituição em anexo, Doc 
02, pág. 2), também, é realizada uma verificação de existência de vazamento de corrente por um técnico 
credenciado pela XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
Durante a inspeção, o Técnico ______________________, Eletricista- Padronista, credenciado junto a 
XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, Matrícula nº 00.000, constata problemas na rede elétrica da 
promovente e emite o seguinte relatório (em anexo, Doc 03):
Transcrição do Relatório emitido pelo Técnico:
----- “TRANSCRIÇÃO DO RELATÓRIO” -----
Para a surpresa da promovente, o técnico eletricista descobriu que o problema existente na rede 
elétrica de sua residência era ocasionado por um furto de energia feito pelo próprio condomínio (fotos do 
desvio irregular em anexo, Doc 04).
O técnico encontrou um fio, o qual estava conectado na sua outra extremidade a uma bomba de 
água trifásica, onde o condomínio, ora promovido, se beneficiava com o fornecimento irregular para gerar 
energia a referida bomba de água; sendo constatado que a mesma parou de funcionar imediatamente após 
o corte do fio que fazia o desvio irregular de energia elétrica do apartamento da promovente para o 
condomínio-promovido.
Como consequência ao corte do fio pelo qual o promovido se utilizava para furtar a promovente, foi 
verificado a falta de água em todo o condomínio.
A promovente, após descobrir os atos ilegais praticados contra o seu patrimônio, entra em contato 
com o síndico do condomínio, o senhor Cicrano, que disse que não tinha conhecimento do fato, sabia 
apenas que o eletricista do condomínio tinha efetuado um serviço, mas que não sabia que a energia 
utilizada era furtada dos condôminos.
Entretanto, conversando com os outros condôminos do imóvel, a promovente descobriu que sua 
vizinha, a senhora _______________, residente no apartamento 000, havia passado pelo mesmo problema 
com a energia elétrica.
Diante os fatos, como forma de tentar se acautelar quanto a um condomínio residencial que, 
misteriosamente, furta seus condôminos e de um sindico que alega não ter nenhum conhecimento sobre os 
criminosos acontecimentos, a promovente prestou um boletim de ocorrência na Delegacia Especial de 
Serviços Concedidos - DESCON, conforme de se faz demonstrar na certidão em anexo (Doc 05).
Em 00 de agosto de 2010, na segunda audiência marcada na sede do Procon, a promovente, bastante 
envergonhada, teve que reconhecer a inocência da XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A e se viu 
obrigada a solicitar que lhe fosse concedida a permissão para pagar a divida, ocasionada pelo furto de 
energia elétrica que sofrera, de forma parcelada (Termo de Audiência em anexo, Doc 06).
Assim, não havendo até este momento solução amistosa, outra alternativa não se apresenta senão a 
de se colocar os fatos ao pronunciamento da jurisdição que, por certo à luz dos fatos e do direito, afinal, 
dará a cada um o que é seu na forma da lei.
A QUAESTIO JURIS
DA DOUTRINA E DA JURISPRUDÊNCIA
Pontes de Miranda, na sua obra Tratado de Direito Privado, tomo XXII, p. 181, afirma: “Sempre que 
há dano, isto é, desvantagem, no corpo, na psique, na vida, na saúde, na honra, no nome, no crédito, no 
bem estar, ou no patrimônio, nasce o Direito à indenização”.
Carvalho dos Santos é decisivo: “Todo ato ilícito é danoso e cria para o agente a obrigação de reparar 
o dano causado”. (Código Civil Brasileiro Interpretado, 5ª Edição, Vol. III, p. 331).
DO DANO MATERIAL
O dano material é aquilo que o consumidor efetivamente perdeu ou deixou de lucrar. A existência 
de dano material depende de prova de sua existência no caso concreto.
O direito à reparação deste dano está expressamente previsto na Constituição Federal, Código Civil, 
Código de Defesa do Consumidor, Código Comercial, entre outros.
Diante os fatos narrados e das provas documentais anexas, resta evidenciado o nexo de causalidade 
entre a conduta irregular e totalmente dolosa do promovido e o efetivo prejuízo patrimonial sofrido pela 
promovente.
A saber: 
1) Cinco faturas de energia elétrica resultantes de um desvio de corrente totalmente criminoso no 
valor somado de R$000,00 (valor por extenso). Faturas em anexo, Doc 07.
2) Pagamento dos serviços do Técnico credenciado à Energisa no valor de R$000,00 (valor por 
extenso). Recibo em anexo, Doc 07.
3) Reparo do forno de microondas no valor de R$000,00 (valor por extenso). Laudo técnico em 
anexo, Doc 07.
4) Reparo da geladeira no valor de R$000,00 (valor por extenso). Laudo técnico em anexo, Doc 07.
5) Reparo do liquidificador no valor de R$00,00 (valor por extenso). Ordem de Serviço em anexo, 
Doc 07.
TOTAL DE PERDAS MATERIAIS OCASIONADAS PELO PROMOVIDO: R$0.000,00 (valor por 
extenso).
DO DANO MORAL
A Constituição Federal de 1988, no art. 5º, inciso X, assegura o direito à indenização pelo dano 
moral decorrente de violação à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas. O desiderato 
também está sob a proteção da Lei Civil brasileira:
Código Civil - Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 
comete ato ilícito.
Código Civil - Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo.
Assinala-se entendimento jurisprudencial:
Entende-se por dano moral a lesão a um bem jurídico integrante de própria personalidade 
da vítima, como a sua honra, imagem, saúde, integridade psicológica, causando dor, 
tristeza, vexame e humilhação à vítima. (TRF 2ª Região – 5ª Turma; Apelação Cível nº 
96.02.43696-4/RJ – Rel. Desembargadora Federal Tanyra Vargas).
É nesse sentido a lição do Magistrado do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Antônio 
Elias de Queiroga, Responsabilidade Civil e o Novo Código Civil, Editora Renovar, 2003, pág. 47:
“Deve, portanto, o arbitramento operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, 
ao porte empresarial das partes, às suas atividades comerciais e, ainda, ao valor do negócio . O juiz deve 
orientar-se pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de 
sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente à situação econômica atual e às 
peculiaridades de cada caso. Contudo, o valor fixado deve ser representativo de desestímulo como fator 
de inibição de novas práticas lesivas.”
O dano moral implica na violação dos direitos da personalidade. Note-se que, atualmente, o dano 
moral não é mais considerado como o sentimento negativo de dor, angústia, vergonha, humilhação etc., 
essas são, em verdade, as suas consequências.
O entendimento jurisprudencial é pacífico no sentido de que a violação de direito do dano moral 
deve ser reparada mediante indenização.
No caso em tela, percebemos claramente que a Promovente além de arcar diversos danos 
patrimoniais, suportou inúmeros transtornos psicológicos , ressaltando o fato que muitas vezes teve que 
realizar refeições fora, já que muitos eletrodomésticossequer funcionavam em sua casa, como geladeira, 
micro-ondas, liquidificador “queimados” após a sobrecarga elétrica causada pelo desvio ilegal de energia, 
apesar do aumento de mais de 100% no valor da energia elétrica na fatura.
DO PEDIDO
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
1) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família;
2) Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e 
forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, 
os fatos articulados pelo promovente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a 
matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68;
3) Que esta ação seja julgada totalmente procedente, para:
a) Que o promovido seja obrigado a ressarcir todos os danos materiais suportados pela promovente, 
no importe de R$0.000,00 (valor por extenso).
b) Condenação do promovido por Danos Morais, no importe a ser arbitrado por este Juízo 
competente, uma vez evidenciado o aproveitamento por parte do promovido de sua posição para furtar 
a promovente lhe causando transtornos diversos, atacando as normas da moral, ética e bons costumes, 
pela humilhação ocasionada à promovente, fazendo-a motivar discussões com terceiros e, inclusive, a 
originar uma denuncia infundada no Procon, o qual ficou angustiada e envergonhada perante seus 
vizinhos e perante os funcionários do Procon, além dos transtornos ocasionados em virtude dos danos 
materiais causados.
c) A condenação do promovido no pagamento dos honorários advocatícios na base de 20% do 
valor da condenação, em caso de eventual recurso.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 00.000,00 (valor por extenso).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL CC. DISSOLUÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - 
Paraíba
MARIA DO CARIBE, brasileira, solteira, Empregada Domestica, portadora de CPF 000.000.000-00 e 
Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliada na Rua do Dromedário, nº 000, 
Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos 
termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 
00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de 
Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL CC. DISSOLUÇÃO
Observando-se o procedimento ordinário, como de fato propõe em face de FULANO DA SILVA 
SAURO, brasileiro, solteiro, Auxiliar de Pedreiro, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, 
Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, e o faz esteada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada 
em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
A QUAESTIO FACTI
A autora manteve uma união estável com o réu por um decurso de tempo de doze (12) anos, período 
este, em que o casal teve como fruto do relacionamento, o nascimento de duas filhas, quais sejam: 
FULANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de abril de 0000 e CICRANINHA CARIBE SAURO, nascida 
em 00 de fevereiro de 0000.
No ano de nascimento da segunda filha (0000), o réu deu início às agressões à sua família. Ao 
mesmo passo em que deu os primeiros sinais de desvio de sua personalidade, nos últimos meses, 
transformando-se em um ébrio.
Constantemente o réu chegava à residência da família, totalmente alcoolizado e violento. A autora 
relata que o réu deteriorou a porta de entrada da residência, o forro de gesso de todos os cômodos e 
também as telhas do imóvel, quebrando ainda a pia e tantos outros bens da residência; não satisfeito o réu 
ainda ameaçou atear fogo na casa com todos os seus familiares, inclusive as filhas do casal – menores 
impúberes, dentro do imóvel.
4. O réu, além disso, constantemente, cometia:
I-) Violência física contra a sua companheira, ora autora desta demanda;
II-) A violentava sexualmente de forma forçada;
III-) Frequentemente oferecia ameaças de morte, perante qualquer um que quisesse ouvir, à 
sua companheira, chegando a acordá-la, certa vez, com uma faca;
IV-) Não atinava pela segurança de suas filhas, quando chegava na residência portando arma 
de fogo e a deixava sem muitos cuidados;
V-) Além de atentar contra a integridade psicológica de suas filhas quando o réu a todo 
momento repetia na presença das menores que iria matar a mãe delas.
Além de todos os fatos apresentados, o réu, não satisfeito com o terrorismo prestado a sua família, 
jogou no lixo os objetos pessoais da autora e vendeu os bens domésticos da residência (os que ainda 
restavam inteiros após os seus atos de destruição).
O réu perseguia a autora em todos os seus passos, inclusive no seu trabalho; em decorrência disso, 
por três vezes, perdeu o emprego.
Destarte, somente restava a autora como solução, diante da situação de descontrole do réu, fugir de 
sua própria residência com suas duas filhas, para pedir o abrigo de vizinhos e familiares a fim de preservar 
a segurança física e a integridade moral e psicológica, sua e de suas filhas; além de resguardar as crianças 
de presenciar, mais uma vez, o próprio pai praticando tais atos.
Procurando soluções, a autora buscou ajuda de uma Defensora Pública, que aconselhou a saída do 
réu da residência. Ele cumpriu com o estabelecido, porém permaneceu nas vizinhanças, com ameaças e 
pressões morais e psicológicas.
Diante da situação, a autora, MARIA DO CARIBE, resolveu fechar a residência colocando placa de 
aluguel, com a pretensão de utilizar esse recurso para também locar novo lar para viver com suas filhas em 
local longínquo do réu.
Seu objetivo não pode se perfazer visto que o réu arrombou a casa, onde está vivendo com uma 
outra mulher. Convém salientar que a referida residência foi construída no terreno de posse da mãe da 
autora e que o réu, além de deixar suas filhas entregues ao desalento, sem local certo de moradia, nunca 
prestou nenhuma forma de auxilio alimentar às crianças.
Posto isto, considerando que a pretensão da autora encontra respaldo no artigo 1.723 e seguintes do 
Código Civil brasileiro e no artigo 226 §3° da Constituição da República, requer a Vossa Excelência:
Digne-se a requerer à citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma 
legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, os fatos 
articulados pela promovente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC).
Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, a concessão, inaudita altera parte, de 
liminar, determinando a saída, imediata do réu da residência, expedindo-se, para tanto, mandado, onde 
deverá constar autorização para o uso, se necessário, de força policial.
Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as 
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e 
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza 
que instrui a exordial.
A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processocivil brasileiro.
O reconhecimento, por sentença, da união estável entre a autora e o réu, declarando-se, por 
conseguinte, a dissolução da mesma, ressaltando-se que a guarda das filhas menores ficará com a mãe, ora 
autora, o direito de visitas do réu e a pensão alimentícia dar-se-á da forma estabelecida pela ação de 
alimentos em andamento (processo n° ).
A consignação para que a residência, construída em terreno de posse da mãe da autora, seja 
estabelecida como lar das menores FULANINHA e CICRANINHA.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive pela 
juntada de documentos, oitiva das testemunhas, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do 
requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
ROL DE TESTEMUNHAS:
1 – Nome
Endereço
Identidade e CPF
Telefone
2 – Nome
Endereço
Identidade e CPF
Telefone
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - 
Paraíba
Por dependência ao Processo nº 0000000000000000
FULANA BRASIL SAURO, brasileira, menor impúbere nascida em 00/00/0000, portadora de Carteira 
de Identidade 000.000 - SSP/PB, neste ato, representada por sua genitora MARIA BRASIL, brasileira, 
solteira, do lar, portadora de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 – SSP/SP, residente e 
domiciliada na Av. das Abelhas, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante 
assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado 
à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com 
respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
Em face de CICRANO SAURO, brasileiro, solteiro, autônomo, residente e domiciliado na Rua da 
Águia Chilena, nº 000, Bairro, Cidade – UF, CEP: 00000-000, e o faz escorada em legislação atinente, 
jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
A QUAESTIO FACTI
A promovente, nascida em 31 de março de 2008, atualmente com um ano e seis meses de idade, é 
filha do promovido, conforme se faz prova as cópias da Carteira de Identidade em anexo, fruto do 
relacionamento estabelecido entre seus genitores pelo período de um ano.
A guarda da menor impúbere encontra-se com a sua genitora, MARIA BRASIL, que, nunca 
dificultou o encontro da garota com o pai, por entender a necessidade que uma criança tem em ter a 
convivência com a figura paterna. Porém o promovido não atina para os horários que uma criança 
necessariamente deve ter para se perfazer o seu correto desenvolvimento alimentar, educacional, mental e 
psicológico; chegando para a visitação da menor, em horários incompatíveis para o tal, causando, assim, 
constrangimentos.
Situação esta, que impõe uma solução através do judiciário, a fim de que se evite maiores 
constrangimentos entre os litigantes, decidindo-se em juízo os moldes das visitas do promovido a sua 
filha.
Posto isto, requer a Vossa Excelência:
Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e 
forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, 
os fatos articulados pela promovente, da revelia (art. 285, parte final, do CPC).
Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o 
fim de fixar os dias de visitas do promovido à menor, que deverão ocorrer em sábados ou domingos 
alternados, no horário das 08:00 às 18:00 horas, a devolvendo aos cuidados da sua genitora.
A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar 
todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo 
civil brasileiro.
Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se 
desde já o depoimento pessoal do requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - COMODATO - INICIAL
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA M.M. ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___________ – ___.
___________, brasileiro, casado, médico, CPF nº ___________, residente e domiciliado a Rua 
___________, ___, ap. ___, CEP ___________, ___________, ___; e ___________, brasileiro, casado, 
securitário, CPF nº ___________, residente e domiciliado a Rua ___________, ____, CEP ___________, 
___________, ____, por seu procurador ao fim assinado, nos termos do incluso instrumento de mandato 
(Doc. 1), o qual recebe intimações a Rua ___________, ____, CEP ___________, ___________, ___, Fone 
___________, vêm respeitosamente a presença de V. Exª. propor AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, 
nos termos do art. 926, CPC, contra ___________, brasileiro, divorciado, auxiliar geral, residente na Rua 
___________, bairro ___________, ___________, ___, de acordo com os fatos e fundamento jurídico que a 
seguir passam a expor:
DOS FATOS
Os Autores são proprietários de uma gleba de terras rurais, com área total de cinco (5) hectares, 
matriculada junto ao Registro de Imóveis da ___ª Zona desta comarca sob nº ___________. (Doc. 02)
Sobre uma pequena porção dessa área, construíram uma casa de madeira, destinada a servir como 
moradia de empregados que trabalharam no local no decorrer dos anos.
O Requerido foi um desses empregados, tendo trabalhado no local até ___/05/1997, data em que 
dispensado. (Doc. 03)
Não obstante ter sido o contrato de trabalho rescindido, os Requerentes permitiram que o Requerido 
permanecesse residindo na casa supra citada, por empréstimo gratuito, por prazo indeterminado, até que 
fosse solicitada a desocupação do local pelos proprietários.
Por não terem mais interesse em manter o comodato antes referido, os Requerentes notificaram o 
Requerido, por meio do Cartório de Títulos e Documentos, para que o mesmo desocupasse a casa e 
restituísse a posse. (Doc. 04)
A notificação foi feita em __/03/2002, consoante certificou o Oficial.
Embora o prazo de quinze (15) dias concedido para desocupação da casa tenha esgotado em 
__/__/____, a posse, até o momento, não foi restituída.
DO DIREITO
O Art. 927 do CPC determina que incumbe ao Autor provar:
“I – a sua posse;
II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III – a data da turbação ou do esbulho;
IV – [...]; a perda da posse, na ação de reintegração.”
É isso o que fazem os Autores nos itens que seguem.
a) A posse dos Autores
OVÍDIO A. BAPTISTA DA SILVA esclarece que:
“A prova da posse obedece em geral às regras comuns de direito probatório. Sendo a posse uma 
relação fática de poder, ou de pertinência, a ligar a coisa ao sujeito dessa relação, prova-se a posse 
provando que a pessoa que se diz possuidora exerce sobre o objeto algum ou alguns dos poderes inerentes 
ao domínio, ou propriedade, segundo prescreve o art. 485 do Código Civil”
(SILVA, O. A. B. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo : RT, 2000. vol. 13. p. 264.)
Conforme a lição da doutrina, a certidão do Registro de Imóveis dando conta de que os Requerentes 
são proprietários do bem objeto da lide é prova suficiente de sua posse.
De qualquer sorte, também são acostadas cópias de dois (2) contratos delocação firmados pelos 
Autores, que se referem a outras porções da mesma gleba rural em que situada a casa cuja posse encontra-
se esbulhada. (Docs. 05 e 06)
Tais documentos também servem como comprovação de que os Autores mantém a posse sobre o 
imóvel.
b) O esbulho praticado pelo Réu
O Réu adquiriu a posse sobre a casa por comodato, ajustado verbalmente entre as partes.
O empréstimo gratuito se deu por prazo indeterminado, pelo que ficou o comodatário obrigado a 
restituir a posse quando notificado para tal.
A notificação foi feita e o comodatário permanece na posse do bem.
Ao negar-se a restituir a posse, esta se tornou injusta, em razão da precariedade.
Na lição de TITO FULGÊNCIO:
“Precária é a posse que se origina do abuso de confiança: alguém recebe uma coisa por um título que 
o obriga à restituição, em prazo certo ou incerto, como por empréstimo ou aluguel, e recusa injustamente a 
fazer a entrega.”
(FULGÊNCIO, T. Da Posse e Das Ações Possessórias. 9ª ed. ver. e atual. por José de Aguiar Dias. Rio 
de Janeiro: Forense, 1997. vol. I. p. 39.)
E, dessa forma, praticou o esbulho, conforme ensina Maria Helena Diniz:
“4º) Obrigatoriedade de restituição da coisa emprestada após o uso, pois o comodante não perdeu o 
domínio, e continua sendo o seu proprietário (CC, arts. 869 e s. [...]). Se o comodatário se recusar a restituí-
la, praticará esbulho [...] e o comodante poderá mover ação judicial de reintegração de posse (CPC, art. 
926; [...]).”
(DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro. 11ª ed. aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 1996. 3º vol. 
P. 268.)
No mesmo sentido é a lição de ARNOLDO WALD:
“Admite-se até que os interditos sejam utilizados pelo possuidor indireto contra o possuidor direto e 
por este contra aquele, no caso em que um dos possuidores viola a posse do outro. (...) O interdito também 
pode ser utilizado pelo comodante contra o comodatário que se recusa a devolver o objeto dado em 
comodato”.
(WALD, A. Curso de Direito Civil Brasileiro. 10ª ed. São Paulo: RT, 1995. vol. III - Direito das Coisas. 
p. 65.)
E assim tem sido decidido:
CIVIL. POSSE. CONSTITUTO POSSESSÓRIO. AQUISIÇÃO FICTÍCIA (CC, ART. 494-IV). 
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. 
CABIMENTO. COMODATO VERBAL. NOTIFICAÇÃO. ESCOAMENTO DO PRAZO. ESBULHO. 
ALUGUEL, TAXAS E IMPOSTOS SOBRE O IMÓVEL DEVIDOS. RECURSO PROVIDO.
[...]
II - O ESBULHO SE CARACTERIZA A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O OCUPANTE DO 
IMÓVEL SE NEGA A ATENDER AO CHAMADO DA DENÚNCIA DO CONTRATO DE COMODATO, 
PERMANECENDO NO IMÓVEL APÓS NOTIFICADO.
III - AO OCUPANTE DO IMÓVEL, QUE SE NEGA A DESOCUPÁ-LO APÓS A DENÚNCIA DO 
COMODATO, PODE SER EXIGIDO, A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO, O PAGAMENTO DE ALUGUÉIS 
RELATIVOS AO PERÍODO, BEM COMO DE ENCARGOS QUE RECAIAM SOBRE O MESMO, SEM 
PREJUÍZO DE OUTRAS VERBAS A QUE FIZER JUS.
(Recurso Especial nº 143707/RJ, Quarta Turma do STJ, Rel. Sálvio de Figueiredo Teixeira. j. 
25.11.1997. Pub. DJU 02.03.1998, p. 102.)
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMODATO EXTINTO POR NOTIFICAÇÃO JUDICIAL. ESBULHO.
Estabelecendo a prova existência de comodato verbal entre as partes, arreda-se qualquer pretensão à 
prescrição aquisitiva e os cuidados com o imóvel decorrem do próprio contrato benéfico, caracterizando-se 
o esbulho pela notificação premonitória. Quaisquer outras questões não têm sede em possessória.
Apelação improvida.
(Apelação Cível nº 198000531, 17ª Câmara Cível do TJRS, Passo Fundo, Rel. Des. Fernando Braf 
Henning Junior. j. 16.06.1998.)
c) Data do Esbulho e Perda da Posse
A data do esbulho é aquela em que encerrado o prazo concedido ao Requerido para que desocupasse 
a casa, qual seja __/04/2002.
A perda da posse também está comprovada pela recusa do Réu a restituir a posse aos Requeridos, 
embora pessoalmente notificado para tal.
Pelo exposto, uma vez que o esbulho é de menos de ano e dia e estando devidamente instruída a 
inicial com documentos comprobatórios dos requisitos estabelecidos no art. 927 do CPC, deve ser 
expedido o mandado liminar de reintegração de posse, na forma preconizada no art. 928 da mesma verba 
legislativa.
 
d) Indenização
O art. 582 do Novo Código Civil dispõe que “...o comodatário constituído em mora, além de por ela 
responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante”
O diploma adjetivo, pela norma contida no art. 921, I, admite que em ação possessória seja 
cumulado pedido de condenação por perdas e danos.
E, dessa forma, deve o Requerido ser condenado pelo pagamento de aluguéis que venham a vencer a 
partir de __/__/____, data em que voluntariamente deveria ter restituído a posse, até a data em que esta 
retorne às mãos dos Autores.
Isto Posto, requer:
a) Seja expedido, sem ouvir-se o Réu, mandado liminar de reintegração de posse, nos termos do art. 
928 do CPC.
b) Na ocasião em que intimado o Réu da decisão liminar, seja também citado para que conteste a 
ação, querendo, no prazo de cinco (5) dias, com a advertência da parte final do art. 285 do CPC.
c) Condene-se o Réu ao pagamento de aluguéis, a serem arbitrados por V. Exª., desde __/__/____ até 
que reintegrados os Autores na posse do bem.
d) Ao final, seja a ação julgada totalmente procedente, condenando-se o Requerido ao pagamento 
das custas processuais e honorários advocatícios.
e) Protestam os Autores em provar o alegado por todos os meios em direito admitidos.
 
Valor da causa: R$ ______
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
Nome do Advogado
[Número de Inscrição na OAB]
MEDIDA CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - 
Paraíba
MARIA DO CARIBE, brasileira, solteira, Empregada Domestica, portadora de CPF 000.000.000-00 e 
Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliada na Rua do Dromedário, nº 000, 
Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos 
termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 
00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de 
Vossa Excelência propor:
MEDIDA CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS
Observando o rito previsto nos artigos 796 - Das medidas cautelares, e seguintes do Código de 
Processo Civil, como de fato propõe em face de FULANO DA SILVA SAURO, brasileiro, solteiro, Auxiliar 
de Pedreiro, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-
000, e o faz esteada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos 
motivos e razões adiante expendidos:
A QUAESTIO FACTI
A autora manteve uma união estável com o réu por um decurso de tempo de doze (12) anos, período 
este, em que o casal teve como fruto do relacionamento, o nascimento de duas filhas, quais sejam: 
FULANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de abril de 0000 e CICRANINHA CARIBE SAURO, nascida 
em 00 de fevereiro de 0000.
No ano de nascimento da segunda filha (0000), o réu deu início às agressões à sua família. Ao 
mesmo passo em que deu os primeiros sinais de desvio de sua personalidade, nos últimos meses, 
transformando-se em um ébrio.
Constantemente o réu chegava à residência da família, totalmente alcoolizado e violento. A autora 
relata que o réu deteriorou a porta de entrada da residência, o forro de gesso de todos os cômodos e 
também as telhas do imóvel, quebrando ainda a pia e tantos outros bens da residência; não satisfeito o réu 
ainda ameaçou atear fogo na casa com todos os seus familiares, inclusive as filhas do casal – menores 
impúberes,

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