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4. DIREITO CIVIL AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – COM PEDIDO LIMINAR Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara __________ da Comarca de João Pessoa - Paraíba URGENTE FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, empresário, portador de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 – SSP/PB, residente e domiciliado na Av. do Pato, 000, apto 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – COM PEDIDO LIMINAR INALDITA ALTERA PARS Como de fato propõe contra XXXXX LTDA, CNPJ sob o n° 00.000.000/0000-00, situado na Av. dos Lhamas, 000, Loja 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, e o faz escorado em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: DA JUSTIÇA GRATUITA Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. A QUAESTIO FACTI A XXXXX LTDA, segundo o seu contrato social têm por objeto serviços Comércio de Representações e a prestação de serviços a terceiros em comissões e conta própria e tem como sócios: xxxxxxxxxx, xxxxxxxxxx e xxxxxxxxxx. Segundo a cláusula quarta de alteração contratual da sociedade XXXXX LTDA., a administração da sociedade caberá EXCLUSIVAMENTE ao sócio xxxxxxxxxx, assinando isoladamente, bem como a responsabilidade pelos atos societários e sua representação judicial e extrajudicial, podendo, praticar os atos compreendidos no objeto social, sempre no interesse da sociedade, ficando vedado, o uso da denominação social em negócios estranhos aos fins sociais, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização dos outros sócios conforme documento em anexo. Entretanto o sócio administrador xxxxxxxxxx faleceu em 27 de março de 2011 conforme certidão de óbito em anexo. Existe previsão contratual estabelecendo que falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou dos sócios remanescentes, o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade a data da resolução, verificada em balanço levantado. (Alteração contratual nº 04, cláusula 14ª em anexo). No entanto, o processo de inventário ainda não foi aberto e a XXXXX LTDA necessita, em caráter de urgência, honrar seus compromissos perante clientes, credores e – principalmente - perante os funcionários, que necessitam perceber suas remunerações . Para tanto, se faz necessário autorização judicial permitindo ao sócio Fulano de Tal assumir interinamente a administração da empresa, enquanto não se conclua o processo de inventário, para permitir o correto e necessário gerenciamento empresa. Medida que visa manter o funcionamento saudável da mesma. A QUAESTIO JURIS LIMINARMENTE O desiderato do promovente encontra arrimo no Artigo 1.028 e 1.071, II do Código Civil brasileiro: Código Civil – Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo: (...) III – se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido. Código Civil – Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: (...) II – a designação dos administradores, quando feita em ato separado. Nesse diapasão leva-nos a inspirar em um texto da renomada Jurista MARIA HELENA DINIZ , que nos presenteia com uma obra do mais límpido raciocínio: “O Direito deve ser visto em sua dinâmica, como uma realidade que está em perpétuo movimento, acompanhando as relações humanas, modificando-se, adaptando-se as novas exigências e necessidades da vida, inserindo-se na história, brotando do contexto cultural, razão pela qual as normas por mais completas, por mais compostas que sejam, são apenas uma parte do Direito”. No caso vertente, presentes se encontram o “ fumus boni juris ” e o “ periculum in mora ” que autorizam a concessão da liminar aqui pretendida. O fumus boni juris retrata a aparência de um bom direito, ou seja, é quando resta comprovado que o que se requer tem plausibilidade. Sobre o “fumus boni juris” o eminente processualista HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, em sua obra “Processo Cautelar”, 6ª edição, página 73, assim se manifesta: “Para a tutela cautelar, portanto, basta a provável existência de um direito a ser tutelado no processo principal. E nisto consistiria o “fumus boni juris”, isto é, no juízo de probabilidade e verossimilhança do direito cautelar a ser acertado e o provável perigo em face do dano ao possível direito pedido no processo principal.” O periculum in mora apresenta o perigo da demora que a decisão pode gerar. É o risco da decisão tardia, de perecer o direito da Requerente. Leciona HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, Ob. Cit. página 77: “Para a obtenção da tutela cautelar, a parte deverá demonstrar fundado temor de que, enquanto aguarda a tutela definitiva, venham a faltar as circunstâncias de fato favoráveis à própria tutela. E isto pode ocorrer quando haja o risco de perecimento, destruição, desvio, deterioração ou qualquer mutação das pessoas, bens ou provas necessárias para a perfeita e eficaz atuação do provimento final do processo principal.” Mas, se a medida demorar, poderá resultar em prejuízos irreparáveis (artigo 804 do Código de Processo Civil), porque: A XXXXX LTDA trata-se de uma representação da EMPRESA X na Paraíba. Desta maneira a XXXXX LTDA precisa comunicar, através de seu administrador legal, à EMPRESA X sobre as vendas, para que a mesma realize o repasse das comissões aos vendedores, para tanto, precisa ser informada de tal autorização judicial. DO PEDIDO Posto isto, requer a Vossa Excelência: a) Que seja concedido LIMINARMENTE O ALVARÁ JUDICIAL, determinando a suspensão da cláusula quarta, que dispõe sobre a exclusividade do sócio xxxxxxxxxx na administração da sociedade, determinando, desta forma, que Fulano de Tal assuma provisoriamente a administração da sociedade, com poderes para assinar isoladamente, bem como a responsabilidade pelos atos societários e sua representação judicial e extrajudicial, podendo, praticar os atos compreendidos no objeto social, sempre no interesse da sociedade, ficando vedado, o uso da denominação social em negócios estranhos aos fins sociais, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade sem autorização dos outros sócios. Tendo em vista o dano e o prejuízo que pode causar a demora da abertura do inventário e partilha para o andamento e funcionamento da XXXXX LTDA. b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. c) Digne-se de ordenar a citação da requerida no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pela requerida, os fatos articulados pelo requerente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a matéria de fato segundo procedimento daLei nº 5.478/68. d) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos. Dá-se à causa o valor de R$ 000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE ADOÇÃO DE CRIANÇA QUE JÁ SE ENCONTRA SOB A GUARDA DO CASAL Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___° Vara de Família da Comarca de “Cidade” – “Estado” FULANO DE TAL, brasileiro, casado, atleta, portador de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, telefones: (DDD) 00000-0000, e CICRANA DE PSIU, brasileira, casada, estudante, portadora de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, casados entre si, residente na Rua Girafa, n° 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, Cidade - UF, CEP 00000-000, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor AÇÃO DE ADOÇÃO PLENA em face de FULANINO DA SILVA, brasileiro (a), (estado civil), profissão, portador do CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade nº 000.000, residente e domiciliado (a) na Rua dos Javalis, n.º 00, Bairro, Cidade, Estado, e o fazem escorados em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: DOS FATOS Os ora Requerentes, casaram-se em data de 00 de maio de 0000 (Certidão de casamento em anexo) pelo regime de Comunhão Parcial de Bens, na Cidade de... Como a mãe do Requerido não queria e nem podia criá-lo, manifestou inequívoca vontade de entregar seu filho _______________________ aos requerentes, antes mesmo deste completar XX ano(s) de idade, o que já foi tempo mais que suficiente para se poder avaliar através da convivência a constituição de vínculo. O Requerido ________________________ hoje é uma criança muito amada, criada dentro de hábitos e normas de uma família estruturada. Comprovada idoneidade moral, sanidade mental e física e demais requisitos exigidos, obtiveram a guarda do mesmo. Em data de 00 de janeiro de 0000, foi prolatada Sentença (doc. 00), nos autos de nº 00000000000 na 00ª Vara de Família da Comarca de ________________, autos estes em que os ora Requerentes obtiveram a guarda e responsabilidade do Requerido __________________, conforme termo em anexo (doc. 00). Cumpridas todas as formalidades e exigências legais e, estando hoje o menor com XX anos, desejam a ADOÇÃO DEFINITIVA da criança, estando ele hoje, sem sombra de dúvidas, melhor do que com a própria mãe, num ambiente familiar adequado, com muito amor e assistência. DO DIREITO Os Requerentes vêm a obrigar-se pela assistência moral, educacional, material e emocional do adotando, nos termos do artigo 4º e parágrafo da Lei 8.069/90, como se filho legítimo fosse. Segundo o art. 226/CF, a família é a célula máter da sociedade, daí aduzir-se que toda criança tem direito a uma família que a proteja e que lhe dê total segurança, além de tratá-la com amor e muito carinho. DOS PEDIDOS Diante do exposto e de acordo com a legislação pertinente, requerem que se digne Vossa Excelência: a) Seja-lhes deferido o pedido de ADOÇÃO PLENA do Requerido; b) Requerem também a intimação do representante do Ministério Público, para manifestação acerca do presente pedido; c) Na sentença que for prolatada favorável, requerem seja conferido ao Requerido o nome dos pais adotivos, ou seja, _________________e __________________, como seus adotivos maternos e paternos, tudo de conformidade com o artigo 27 e seus parágrafo 8.065/90. Dá-se à causa o valor de R$000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE ALIMENTOS - PETIÇÃO INICIAL Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de ___________ - ____ ____________________________________, brasileira, menor impúbere nascida em 00/00/0000, portadora de Carteira de Identidade 000.000 - SSP/PB, neste ato, representada por sua genitora _____________________________________, brasileira, solteira, Do Lar, portadora de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 – SSP/SP, residente e domiciliada na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO DE ALIMENTOS Observando-se o procedimento especial previsto na Lei nº 5.478/68, como de fato propõe contra ___________________________________, brasileiro, solteiro, autônomo, residente e domiciliado na Rua das Laranjas, nº 000, Bairro, Cidade – UF, CEP: 00000-000, e o faz escorada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: PRELIMINARMENTE: requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial. A QUAESTIO FACTI 1. A promovente, nascida em 00 de março de 0000, atualmente com um ano e seis meses de idade, é filha do promovido, conforme se faz prova as cópias da Carteira de Identidade em anexo, fruto do relacionamento estabelecido entre seus genitores pelo período de um ano. Entretanto, desde que deixou o lar conjugal, o promovido tem descurado de seu dever de contribuir para o sustento da sua filha. 2. Tornou-se difícil o sustento da promovente, em virtude de que as necessidades de crianças desta idade são muitas e notórias, tais como: educação, alimentação, moradia, vestuário, assistência médica, entre outras. 3. A promovente é sustentada tão somente por sua genitora, _______________________________, que, sendo Dona de Casa – desempregada, não provem de recursos para manter contínuo tal procedimento. Sendo, pois, responsabilidade mútua de sustentar a prole comum, a presente visa coagir o promovido a prestar alimentos a sua filha, ora requerente. A QUAESTIO JURIS Ante o exposto, considerando que a pretensão da promovida encontra proteção nos artigos 1.694 e seguintes do Código de Processo Civil brasileiro e no 2º Artigo da Lei nº 5.478/68. Art. 2º. “O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe.” De forma que a obrigação de alimentar estabelece parâmetro nas necessidades do requerente, como disposto no Artigo 1.694 e seguintes do Código Civil brasileiro. De tal sorte que, o fato do promovido não participar com a manutenção necessária da promovente, comete abandono material previsto no Artigo 244 do Código Penal brasileiro. Artigo 244. “Deixar, semjusta causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de dezoito anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de sessenta anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo”. Destarte, se o promovido, que tem obrigação alimentícia com sua filha, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os parentes de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide; como dispõe expressamente o Artigo 1.698 do Código Civil brasileiro. Posto isto, requer a Vossa Excelência: A fixação de alimentos provisórios no valor de 30% do salário mínimo, pelo promovido, com fulcro no Artigo 4º da Lei nº 5.478/68. Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, os fatos articulados pela promovente, da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68. Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o fim de condenar o promovido ao pagamento definitivo de pensão alimentícia mensal a sua filha menor, no valor de 30% do salário mínimo, incluindo-se 13º salário. A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido. Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - PETIÇÃO INICIAL Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - Paraíba PRIORIDADE PROCESSUAL MAIOR DE 00 ANOS FULANO DA SILVA SAURO, brasileiro, viúvo, funcionário público federal aposentado, portador de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliado na Rua dos Aposentados, nº 00, Apto. 000, Bairo, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA Observando-se o procedimento sumário, com pedido de liminar (arts. 273, 275 e 282 do Código de Processo Civil brasileiro), como de fato propõe contra _______________________________, brasileira, casada, residente e domiciliada na Rua dos Pensionistas, nº 000, Bairro, CEP: 00000-000, e o faz escorado em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: A QUAESTIO FACTI 1. Em acordo firmado no processo n° 000.0000.000.000-0, homologado pelo douto juízo da 0ª Vara de Família da Comarca desta Capital, foi acordado que o senhor _____________________________ pagaria a título de pensão alimentícia a importância de meio salário mínimo, incluindo-se 00° salário e férias, à sua neta ______________________________________. 2. Desde o acordo, a pensão vem sendo descontada regularmente em folha de pagamento dos seus rendimentos, conforme demonstram as cópias dos contracheques anexadas. 3. No entanto, em 00 de outubro de 0000, a requerida atingiu a maioridade civil, e, além disso, contraiu matrimônio, consoante faz prova as certidões anexas. Fatos estes que, mudam por completo a relação de dependência econômica da requerida (artigo 5° do Código Civil brasileiro); desta feita, não faz jus ao percebimento de pensão alimentícia por parte do seu avô, ora requerente. 4. Em virtude da idade avançada e das condições precárias de saúde do requerente, necessitando custear medicamentos por demais dispendiosos, não apresenta condições financeiras permissíveis a manutenção da pensão alimentícia da requerida. A QUAESTIO JURIS Ante o exposto, considerando que a pretensão do requerente encontra proteção no artigo 1.699 do Código Civil brasileiro. Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. E na Lei n° 5.478/68: “ Art. 13. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções. § 1º Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado.” “ Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados.” Assinala-se entendimento jurisprudencial: “TJRS - EMENTA: ALIMENTOS. EXONERAÇÃO . PEDIDO DE EXONERAÇÃO. FILHO MAIOR E CAPAZ, QUE POSSUI PLENAS CONDIÇÕES PARA TRABALHAR. 1. Não se justifica a manutenção da pensão de alimentos quando o alimentando é maior, com 22 anos, capaz, saudável, apto ao trabalho. 2. O poder familiar cessa quando o filho atinge a maioridade civil, justificando-se o recebimento de pensão alimentícia apenas quando comprovada a condição de necessidade, sendo que tal comprovação constituía ônus processual do alimentado, que não comprovou sequer estar vinculado a algum estabelecimento de ensino. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº 70029334448, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 11/11/2009)” RELATOR: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves. “ TJPA - Acórdão Número: 48780 - Apelação Cível - Origem: Capital - Relator: Desa. Maria Helena D`Almeida Ferreira - Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível Isolada - Data de Julgamento: 14/04/2003 Ementa: ALIMENTOS. AÇÃO DE EXONERAÇÃO. MAIORIDADE DO BENEFICIÁRIO. COMPROVAÇÃO. 1 - O BENEFICIÁRIO DOS ALIMENTOS, UMA VEZ ATINGIDA À MAIORIDADE COM A EXTINÇÃO DO PÁTRIO PODER ( ART. 393, III DO CC), COM ELA DESAPARECE IPSO FACTO, O DEVER DE SUSTENTO; 2 - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. ” (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31, Vol. I) Assim, atendendo ao binômio necessidade-possibilidade, percebe-se facilmente, que a alteração na condição financeira do requerente e da requerida. DO PEDIDO Posto isto, requer a Vossa Excelência: a) Que seja concedida PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DESTE PROCESSO, tendo em vista a idade avançada do requerente, que nasceu em 17/01/1927, conforme documentação anexa e disposição contida no ATO.GDGCJ.GP.Nº 484/2003, que considerando o disposto no art. 71 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, reduziu para 60 (sessenta) anos, o direito à obtenção dessa garantia. b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidaspela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. c) Digne-se de ordenar a citação da requerida no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pela requerida, os fatos articulados pelo requerente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68. d) Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o fim de determinar liminarmente a imediata cessação dos descontos da pensão alimentícia no contracheque do requerido, expedindo-se urgente ofício à Universidade Federal da Paraíba, vez que não existe mais obrigação do requerente, quanto a manutenção da prestação de pensão alimentícia. e) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro. f) Outrossim, a determinação para que a requerida apresente a certidão de casamento. g) Por fim, a decretação da exoneração da obrigação alimentícia que o requerido tem em face da requerida. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido. Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL PARA MUDANÇA DE SEXO Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara __________ da Comarca de João Pessoa - Paraíba FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, Carpinteiro, portador de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 3.º, IV, 5.º, III, X e 196 da Carta Magna e na Lei n.º 6.015, de 31-12-73, requerer a presente: MEDIDA DE ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL PARA MUDANÇA DE SEXO E PRENOME EM REGIME DE SEGREDO DE JUSTIÇA (ART. 155, I, DO CPC) Expondo e requerendo o seguinte: O suplicante nasceu em data de 00 de janeiro de 0000 na cidade de ….., sob o sexo….., conforme podemos aferir na sua certidão de nascimento, em anexo (DOC 01). Posteriormente, aos 00 anos de idade constatou que sua pessoa nada tinha a ver com o seu sexo biológico, eis que o mesmo era afeminado e sempre agiu como se fosse do sexo feminino, se vestindo como tal e tendo atração por pessoas do sexo masculino, fulminando que o suplicante acabou por se submeter a cirurgias plásticas para a aplicação de silicone, de maneira a se fazer parecer com uma mulher. O suplicante pretende unir-se definitivamente com uma pessoa do sexo masculino, já que, de acordo com o seu sentimento, com o seu íntimo psicológico, sente e age como sendo uma mulher. Pretende, por conseguinte, regularizar a sua situação, em virtude do flagrante constrangimento a que sempre é exposto. Na condição de transexual, o suplicante se sente como se fosse uma mulher o que se diz no campo legal, eis que em seu íntimo pessoal já se sente como tanto, tendo, inclusive, realizado em 00 de fevereiro de 0000, uma cirurgia de reespecificação de sexo, conforme documento em anexo (DOC 02). Como bem leciona Antonio Chaves, em seu livro “O direito à vida e ao próprio corpo”, Editora RT, citando o Prof. Roberto Farina: “O Transexual, é inteiramente diferente. Ele usa roupas femininas porque nelas experimenta uma sensação de conforto, de naturalidade, de descontração, tranquilidade e bem-estar. Adota sempre um nome feminino e se dedica a tarefas femininas, realizadas com naturalidade, sem afetação. O transexual acredita, insofismavelmente pertencer ao sexo contrário à sua anatomia e por isso se transveste. Para ele, a operação de mudança de sexo é uma obstinação. Em momento algum vive, comporta-se ou age como homem. Quando o faz é sob condições estressantes que podem conduzi-lo a consequências neuróticas e até psicóticas. Estas podem chegar a ponto de induzi-lo à automutilação da própria genitália e, em certos casos, ao suicídio.” O transexualismo pode ser conceituado como: “um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha, em geral, de um sentimento de mal-estar ou de inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado”. Tal espécie de cirurgia já é realizada em diversos países do mundo e também em nosso país, consistindo na retirada de partes do órgão genital masculino, e na porção restante, alterações cirúrgicas modificativas para a construção de um órgão genital feminino no paciente; como bem se constata em laudo médico O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou oficialmente a cirurgia para a mudança de sexo e já recomenda que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o procedimento na rede pública. O promovente pretende, assim, evitar constrangimentos à sua pessoa, e regularizar sua situação no âmbito jurídico, procedendo-se à alteração de seu registro civil para o sexo feminino, para que o seu nome também passe definitivamente a ser FULANA DE TAL. Há precedentes para a questão: “TRANSEXUALISMO – Retificação de registro civil. Diferença de conceitos de transexualismo, homossexualismo e travestimo. Procedência do pedido com autorização para retificação do primitivo nome de “João” para “Joana” ante a comprovação de conversão sexual mediante cirurgia. “ (Decisão da 7.ª Vara Cível da Família e Sucessões de São Paulo-SP, Juiz Dr.Henrique Nelson Calandra). A 6.ª Vara da Família de Brasília-DF, também já decidiu nesse sentido, tendo o juiz prolator da sentença o Dr. Carlos Eduardo Batista. Já se decidiu, ainda, que: “Jurisdição voluntária. Autorização para operação. A pretensão da postulante de obter autorização para submeter-se a intervenção cirúrgica com o propósito de alteração de sexo com extirpação de glândulas sexuais e modificações genitais, é de ser conhecida pelos evidentes interesses jurídicos em jogo, dados os reflexos não só na sua vida privada como na vida da sociedade, não podendo tal fato ficar a critério exclusivamente das normas ético-científicas da medicina” (TJRS-RT 551- 205). Da mesma forma já decidiu o TJGO através de sua 1.ª Câm. Civ. em decisão do mês de agosto de 2004. Assim, também no âmbito jurídico tem-se aceitado o pedido que ora se formula perante este MM. Juízo. Ante o exposto, requer-se: O processamento do presente pedido, com o decreto de procedência do pleito, para se determinar a retificação do nome do promovente, para FULANA DE TAL, alterando-se, ainda, o assentamento legal do seu sexo para feminino, expedindo-se ofício ao Cartório de Registro Civil onde fora realizado o registro. A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro. Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86,por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive pela juntada de documentos, oitiva das testemunhas, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido. Dá-se à causa o valor de R$ 0.000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE ALVARÁ JUDICIAL Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa - Paraíba XXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, empresário, portador de CPF 11111111111 e Carteira de Identidade 1111111 – SSP/PB, residente e domiciliado na Av. do Castor, 1111, apto 301, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, na qualidade de legítimo herdeiro e, tendo funcionado na condição de inventariante dos bens deixados pelo seu falecido pai, o Sr. XXXXXXXXXXXXXXXXX , por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência requerer a expedição de: ALVARÁ JUDICIAL Com o intento de obter autorização judicial para o fim específico de receber o imposto a restituir apurado na DIRPF/2007, no valor de R$1.072,36 (um mil e setenta e dois reais e trinta e seis centavos), em favor do Sr. XXXXXXXXXXXXXX junto à Receita Federal do Brasil, com os acréscimos de correção monetária eventualmente agregados à dita quantia; e o faz escorado em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: DA JUSTIÇA GRATUITA Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. A QUAESTIO FACTI Em pesquisa realizada na DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM JOÃO PESSOA, o Sr. xxxxxxxxxxx, inventariante dos bens deixados pelo seu pai, o Sr. xxxxxxxxxxxx (falecido em 27 de março de 2011 conforme certidão de óbito em anexo), constatou a existência de pagamento em excesso do imposto de renda, restando, portanto, um saldo do imposto de renda a restituir no valor de R$1.072,36 (um mil e setenta e dois reais e trinta e seis centavos), apurado na DIRPF/2007. De tal forma, o inventariante ingressou com um processo administrativo na Receita, Processo nº 11618-004.384/2009-44, conforme documento em anexo. Em 17 de janeiro de 2012, através do Acórdão 11-35.899 – 1ª Turma da DRJ/REC (em anexo), a Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil, Sra. Walderez Maria Aguiar dos Santos, emitiu a seguinte decisão: “(...) Em consequência da comprovação do recolhimento do imposto de renda retido na fonte, de apenas R$3.221,38, menos o valor do imposto devido R$2.149,02, o saldo do imposto a restituir é de R$1.072,36. Ante o exposto, VOTO pela procedência da impugnação em parte , para cancelar o crédito tributário apurado e restabelecer parcialmente o imposto a restituir apurado na DIRPF/2007, para R$1.072,36, que deverá ser atualizado de acordo com a legislação vigente.” (Acórdão em anexo, fl. 37 do referido DOC) Para o recebimento do valor, a Receita Federal do Brasil exige que o inventariante apresente ALVARÁ JUDICIAL COM DESIGNAÇÃO DO BENEFICIÁRIO. Posto isto, requer a Vossa Excelência: a) Que seja concedido O ALVARÁ JUDICIAL, designando o Senhor XXXXXXXXXXXXXX como sendo beneficiário para receber o crédito tributário no valor de R$1.072,36 (um mil e setenta e dois reais e trinta e seis centavos), apurado na DIRPF/2007, oriundo de restituição de imposto sobre a renda de pessoa física – IRPF de XXXXXXXXXXXXXX (nome do falecido). b) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos. Dá-se à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___° Vara de Família da Comarca de “Cidade” – “Estado” FULANO DE TAL, brasileiro, casado, atleta, portador de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, residente na Rua Girafa, n° 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, telefones: (DDD) 00000-0000, e CICRANA DE PSIU, brasileira, casada, estudante, portadora de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000 - SSP/PB, residente na Rua Lontra, n° 00, Bairro, Cidade – UF, CEP 00000-000, telefones: (DDD) 00000- 0000,casados entre si pelo regime de completa e absoluta separação de bens, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, Cidade - UF, CEP 00000-000, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Consubstanciada no art. 226, §6º da Constituição Federal, e o fazem escorados em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: A QUAESTIO FACTI Os requerentes contraíram matrimônio em 00 de junho de 0000, pelo regime da COMPLETA E ABSOLUTA SEPARAÇÃO DE BENS, conforme escritura de PACTO ANTENUPCIAL, lavrada no Cartório XXXXX (CERTIDÃO DE CASAMENTO E ESCRITURA PÚBLICA DE PACTO ANTENUPCIAL EM ANEXO) . Os requerentes possuem uma filha, Cicraninha Psiu de Tal, nascida em 00 de setembro de 0000 (00/00/0000). Apesar disso, não possuem mais ânimo em continuar a vida conjugal; estando os requerentes, separados de fato desde o período de dezembro de 0000, ante o término da afetividade recíproca. DO NOME DE SOLTEIRO: Os requerentes não alteraram seus nomes com o casamento. FULANO DE TAL e CICRANA DE PSIU utilizam o mesmo nome de solteiro, desta maneira, com o divórcio, não haverá alterações em seus nomes. DA FILHA: GUARDA, CONVIVÊNCIA E DEMAIS ASPECTOS: A filha, CICRANINHA PSIU DE TAL, nascida em 00 de setembro de 0000 (CERTIDÃO DE NASCIMENTO EM ANEXO), ficará com a guarda unilateral e responsabilidade da mãe, de acordo com o art. 1584, I, do Código Civil. Por sua vez, o pai terá o período de convivência livre. Os pais se reservam a, por hora, não estabelecer períodos de visitação, visto que concordam que a formação plena e saudável de uma criança carece da convivência do pai e da mãe, na medida das necessidades e desejos da criança. Na ocorrência de qualquer modalidade de alienação parental, constatada por equipe interdisciplinar, nos termos da Lei n. 12.318/2010, o culpado pela prática terá o dever de indenizar ao outro a quantia de cinquenta salários mínimos vigentes a partir de sua constatação, sendo a mesma quantia dividida e depositada em conta poupança a benefício da filha. Ainda como medida repressiva, reverter-se-á a guarda unilateral ao cônjuge inocente. O requerente FULANO DE TAL desde a separação de fato, efetua mensalmente o pagamento de pensão alimentíciaà filha menor, no valor de 04 salários mínimos e também o pagamento do plano de saúde. Além disso, deixa para a filha menor um imóvel, constante de uma parte de terra própria, situada à Rua Lontra, n° 00, Bairro, Cidade – UF, feito nesta diversas benfeitorias que elevaram o seu valor (ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA EM ANEXO). DOS ALIMENTOS: O casal divorciando dispensa reciprocamente o pagamento de pensão alimentícia. Contudo, o Sr. FULANO DE TAL, que, desde a separação de fato, efetua mensalmente o pagamento de pensão alimentícia à filha menor, no valor de 04 salários mínimos e também o pagamento do plano de saúde, compromete-se a continuar pagando, a título de alimentos, a quantia de 04 (quatro) salários mínimos vigentes no país, atualizado por este fator, além de arcar com plano de saúde da filha menor, até o atingimento da maioridade civil, tudo de acordo com o art. 1.694 e seguintes, do Código Civil. DOS BENS E SUA PARTILHA: O casal divorciando contraiu matrimonio através do regime da completa e absoluta separação de bens, conforme escritura de pacto antenupcial, lavrada no Cartório XXXXX, 0º Ofício de notas de “Cidade” – “UF”, Livro 00, Folhas 000, 00/00/0000. De tal sorte que não há bens a serem partilhados. DO PEDIDO Posto isto, requer a Vossa Excelência a homologação da presente Ação de Divórcio Consensual em todos os seus termos, especialmente: I) A total procedência desta Ação de divórcio consensual. II) A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final. III) O deferimento da guarda unilateral e responsabilidade dos filhos para a requerente, tudo de acordo com o inciso I do art. 1.584 do Código Civil; IV) O deferimento do pagamento de pensão alimentícia em quatro (04) salários mínimos vigentes no país, atualizado por este fator, além de arcar com plano de saúde para a filha menor, até atingir a respectiva maioridade civil; V) A expedição de competente ofício para averbar a homologação desta ação de divórcio na Certidão de Casamento lavrada no Livro de registros de casamentos nº B-00, fls. 000, sob o número 00000, do 0º Serviço Registral de Nascimentos, óbitos e Casamentos “XXXXX”, da Comarca de “Cidade”, Estado de “Estado” (Endereço: Av. Tatu, 000, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, Telefone (DDD) 00000-0000); Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, em especial pela juntada de documentos e oitiva de testemunhas. Dá-se à causa o valor de R$300,00 (trezentos reais). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] FULANO DE TAL Requerente CICRANA DE PSIU Requerente Rol de Testemunhas 1 2 3 MINUTA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL EXTRAJUDICIAL (DIVÓRCIO EM CARTÓRIO) ILUSTRÍSSIMO SENHOR OFICIAL INTERVENTOR DO ___ OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL Eᵒ TABELIONATO DE NOTAS DE __________ FULANO DE TAL, brasileiro, casado, economista, portador do CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 SSP/XX, residente e domiciliado na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, Cidade - Estado, CEP 00000-000, e CICRANA DE TAL , brasileira, casada, fisioterapeuta, portadora do CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 SSP/XX, residente e domiciliado na Av. das Tartarugas, nº 000, Bairro, Cidade - Estado, CEP 00000-000, aqui representados por seu advogado, Dr. XXXXXXXXXX, OAB 00.000, CPF: 111.111.111-11, Carteira de Identidade n 000.000 SSP/PB, com Escritório situado à Av. Jurídica, nºᵒ 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB vêm solicitar a lavratura de Escritura Pública de Divórcio Consensual, com fundamento no art. 1.571, IV, e demais disposições da Lei 11.441, de 04/01/2007,e da nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal expondo e requerendo o que se segue: DO CASAMENTO: Os requerentes são casados entre si desde 00 de maio de 0000, pelo regime da comunhão parcial de bens, conforme faz prova a certidão de casamento anexa. DOS FILHOS: Na união não advieram filhos; DA PARTILHA E DOS BENS: O casal não adquiriu bens, que pudessem agora, serem partilhados; DAS DÍVIDAS Não há dívidas comuns. DOS ALIMENTOS: Não haverá pensão alimentícia ou qualquer outra prestação continuada de cunho patrimonial a qualquer dos cônjuges. DO NOME: A cônjuge varoa passará a usar o nome de solteira, qual seja CICRANA BRASIL. DECLARAÇÕES FINAIS; Perante o assistente que esta subscreve as partes tomaram ciência das consequências jurídicas do divórcio, expressando a vontade de ver dissolvido o vínculo conjugal entre eles existente, passando ao estado civil de divorciados, o que extingue todos os deveres do casamento. O divórcio que ora requerem não prejudica o interesse de terceiros e preserva o interesse dos cônjuges. Requerem e autorizam o Oficial Interventor do __ Ofício de Registro Civil e Tabelionato de Notas deᵒ __________ a efetuar a averbação necessária para que conste o presente divórcio direto. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do(a) Outorgante] FULANO DE TAL CPF [Assinatura da(o) Outorgante] CICRANA DE TAL CPF [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS – CONDOMÍNIO FURTANDO ENERGIA DE APARTAMENTO Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do ___° Juizado Especial Cível da Comarca de _______________ FULANA DE TAL, brasileira, solteira, enfermeira, portadora de CPF 000.000.000-00 e RG 000.000, residente na Rua dos Platelmintos, n° 00, Condomínio Ribonucleico, Apto. 0000, Bloco C, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, telefones: 0000-0000 / 0000-0000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica, nº 000, Bairro, João Pessoa – PB CEP 00000-000, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS Como de fato propõe contra CICRANO, residente na Rua dos Platelmintos, n° 00, Condomínio Ribonucleico, Apto. 0000, Bloco A, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, e CONDOMINIO RIBONUCLEICO, CNPJ 00.000.000/0000-00, situado na Rua dos Platelmintos, n° 00, Bairro, Cidade – Estado, CEP 00000-000, e o faz escorado em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: DA JUSTIÇA GRATUITA Requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. A QUAESTIO FACTI Constatando o desmedido aumento nas faturas de sua conta de energia elétrica, além de muita instabilidade de energia em sua residência, instabilidade esta que ocasionou danos em diversos eletrodomésticos, a senhora Fulana de Tal executa diversas reclamações, efetuadas por todos os meios possíveis, junto a empresa distribuidora de energia elétrica de sua residência, a XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A. Não obtendo respostas, em julho de 2010 a promovente decide procurar o Procon para ingressar com uma reclamação, em face da XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, em virtude de problemas na rede elétrica de sua residência, que ocasionaram, de forma repentina, o aumento em mais de 100% do valor da conta (demonstrativo das faturas das contas de energia em anexo, Doc 01), além da danificação dediversos eletrodomésticos em virtude de descargas elétricas. Em 00 de julho de 2010, em audiência na sede do Procon (Processo nº 0000-000.000-0, Termo de Audiência em anexo, Doc 02 pág. 1), fica acertado que a XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A enviará uma fiscalização à residência da promovente para que seja efetuada a substituição do medidor de aferição de gastos e, neste mesmo ato, seria verificado, por um técnico credenciado pela empresa XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, a verificação da possível existência de vazamento de corrente. Desse modo, em 00 de julho de 2010 é realizada uma fiscalização na residência da promovente, sendo, nesta ocasião, trocado o medidor de energia (Termo de Ocorrência da Substituição em anexo, Doc 02, pág. 2), também, é realizada uma verificação de existência de vazamento de corrente por um técnico credenciado pela XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A. Durante a inspeção, o Técnico ______________________, Eletricista- Padronista, credenciado junto a XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, Matrícula nº 00.000, constata problemas na rede elétrica da promovente e emite o seguinte relatório (em anexo, Doc 03): Transcrição do Relatório emitido pelo Técnico: ----- “TRANSCRIÇÃO DO RELATÓRIO” ----- Para a surpresa da promovente, o técnico eletricista descobriu que o problema existente na rede elétrica de sua residência era ocasionado por um furto de energia feito pelo próprio condomínio (fotos do desvio irregular em anexo, Doc 04). O técnico encontrou um fio, o qual estava conectado na sua outra extremidade a uma bomba de água trifásica, onde o condomínio, ora promovido, se beneficiava com o fornecimento irregular para gerar energia a referida bomba de água; sendo constatado que a mesma parou de funcionar imediatamente após o corte do fio que fazia o desvio irregular de energia elétrica do apartamento da promovente para o condomínio-promovido. Como consequência ao corte do fio pelo qual o promovido se utilizava para furtar a promovente, foi verificado a falta de água em todo o condomínio. A promovente, após descobrir os atos ilegais praticados contra o seu patrimônio, entra em contato com o síndico do condomínio, o senhor Cicrano, que disse que não tinha conhecimento do fato, sabia apenas que o eletricista do condomínio tinha efetuado um serviço, mas que não sabia que a energia utilizada era furtada dos condôminos. Entretanto, conversando com os outros condôminos do imóvel, a promovente descobriu que sua vizinha, a senhora _______________, residente no apartamento 000, havia passado pelo mesmo problema com a energia elétrica. Diante os fatos, como forma de tentar se acautelar quanto a um condomínio residencial que, misteriosamente, furta seus condôminos e de um sindico que alega não ter nenhum conhecimento sobre os criminosos acontecimentos, a promovente prestou um boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Serviços Concedidos - DESCON, conforme de se faz demonstrar na certidão em anexo (Doc 05). Em 00 de agosto de 2010, na segunda audiência marcada na sede do Procon, a promovente, bastante envergonhada, teve que reconhecer a inocência da XXX – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A e se viu obrigada a solicitar que lhe fosse concedida a permissão para pagar a divida, ocasionada pelo furto de energia elétrica que sofrera, de forma parcelada (Termo de Audiência em anexo, Doc 06). Assim, não havendo até este momento solução amistosa, outra alternativa não se apresenta senão a de se colocar os fatos ao pronunciamento da jurisdição que, por certo à luz dos fatos e do direito, afinal, dará a cada um o que é seu na forma da lei. A QUAESTIO JURIS DA DOUTRINA E DA JURISPRUDÊNCIA Pontes de Miranda, na sua obra Tratado de Direito Privado, tomo XXII, p. 181, afirma: “Sempre que há dano, isto é, desvantagem, no corpo, na psique, na vida, na saúde, na honra, no nome, no crédito, no bem estar, ou no patrimônio, nasce o Direito à indenização”. Carvalho dos Santos é decisivo: “Todo ato ilícito é danoso e cria para o agente a obrigação de reparar o dano causado”. (Código Civil Brasileiro Interpretado, 5ª Edição, Vol. III, p. 331). DO DANO MATERIAL O dano material é aquilo que o consumidor efetivamente perdeu ou deixou de lucrar. A existência de dano material depende de prova de sua existência no caso concreto. O direito à reparação deste dano está expressamente previsto na Constituição Federal, Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Código Comercial, entre outros. Diante os fatos narrados e das provas documentais anexas, resta evidenciado o nexo de causalidade entre a conduta irregular e totalmente dolosa do promovido e o efetivo prejuízo patrimonial sofrido pela promovente. A saber: 1) Cinco faturas de energia elétrica resultantes de um desvio de corrente totalmente criminoso no valor somado de R$000,00 (valor por extenso). Faturas em anexo, Doc 07. 2) Pagamento dos serviços do Técnico credenciado à Energisa no valor de R$000,00 (valor por extenso). Recibo em anexo, Doc 07. 3) Reparo do forno de microondas no valor de R$000,00 (valor por extenso). Laudo técnico em anexo, Doc 07. 4) Reparo da geladeira no valor de R$000,00 (valor por extenso). Laudo técnico em anexo, Doc 07. 5) Reparo do liquidificador no valor de R$00,00 (valor por extenso). Ordem de Serviço em anexo, Doc 07. TOTAL DE PERDAS MATERIAIS OCASIONADAS PELO PROMOVIDO: R$0.000,00 (valor por extenso). DO DANO MORAL A Constituição Federal de 1988, no art. 5º, inciso X, assegura o direito à indenização pelo dano moral decorrente de violação à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas. O desiderato também está sob a proteção da Lei Civil brasileira: Código Civil - Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Código Civil - Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Assinala-se entendimento jurisprudencial: Entende-se por dano moral a lesão a um bem jurídico integrante de própria personalidade da vítima, como a sua honra, imagem, saúde, integridade psicológica, causando dor, tristeza, vexame e humilhação à vítima. (TRF 2ª Região – 5ª Turma; Apelação Cível nº 96.02.43696-4/RJ – Rel. Desembargadora Federal Tanyra Vargas). É nesse sentido a lição do Magistrado do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Antônio Elias de Queiroga, Responsabilidade Civil e o Novo Código Civil, Editora Renovar, 2003, pág. 47: “Deve, portanto, o arbitramento operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao porte empresarial das partes, às suas atividades comerciais e, ainda, ao valor do negócio . O juiz deve orientar-se pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente à situação econômica atual e às peculiaridades de cada caso. Contudo, o valor fixado deve ser representativo de desestímulo como fator de inibição de novas práticas lesivas.” O dano moral implica na violação dos direitos da personalidade. Note-se que, atualmente, o dano moral não é mais considerado como o sentimento negativo de dor, angústia, vergonha, humilhação etc., essas são, em verdade, as suas consequências. O entendimento jurisprudencial é pacífico no sentido de que a violação de direito do dano moral deve ser reparada mediante indenização. No caso em tela, percebemos claramente que a Promovente além de arcar diversos danos patrimoniais, suportou inúmeros transtornos psicológicos , ressaltando o fato que muitas vezes teve que realizar refeições fora, já que muitos eletrodomésticossequer funcionavam em sua casa, como geladeira, micro-ondas, liquidificador “queimados” após a sobrecarga elétrica causada pelo desvio ilegal de energia, apesar do aumento de mais de 100% no valor da energia elétrica na fatura. DO PEDIDO Posto isto, requer a Vossa Excelência: 1) Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família; 2) Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, os fatos articulados pelo promovente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC), além de confissão sob a matéria de fato segundo procedimento da Lei nº 5.478/68; 3) Que esta ação seja julgada totalmente procedente, para: a) Que o promovido seja obrigado a ressarcir todos os danos materiais suportados pela promovente, no importe de R$0.000,00 (valor por extenso). b) Condenação do promovido por Danos Morais, no importe a ser arbitrado por este Juízo competente, uma vez evidenciado o aproveitamento por parte do promovido de sua posição para furtar a promovente lhe causando transtornos diversos, atacando as normas da moral, ética e bons costumes, pela humilhação ocasionada à promovente, fazendo-a motivar discussões com terceiros e, inclusive, a originar uma denuncia infundada no Procon, o qual ficou angustiada e envergonhada perante seus vizinhos e perante os funcionários do Procon, além dos transtornos ocasionados em virtude dos danos materiais causados. c) A condenação do promovido no pagamento dos honorários advocatícios na base de 20% do valor da condenação, em caso de eventual recurso. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos. Dá-se à causa o valor de R$ 00.000,00 (valor por extenso). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL CC. DISSOLUÇÃO Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - Paraíba MARIA DO CARIBE, brasileira, solteira, Empregada Domestica, portadora de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliada na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL CC. DISSOLUÇÃO Observando-se o procedimento ordinário, como de fato propõe em face de FULANO DA SILVA SAURO, brasileiro, solteiro, Auxiliar de Pedreiro, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, e o faz esteada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: A QUAESTIO FACTI A autora manteve uma união estável com o réu por um decurso de tempo de doze (12) anos, período este, em que o casal teve como fruto do relacionamento, o nascimento de duas filhas, quais sejam: FULANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de abril de 0000 e CICRANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de fevereiro de 0000. No ano de nascimento da segunda filha (0000), o réu deu início às agressões à sua família. Ao mesmo passo em que deu os primeiros sinais de desvio de sua personalidade, nos últimos meses, transformando-se em um ébrio. Constantemente o réu chegava à residência da família, totalmente alcoolizado e violento. A autora relata que o réu deteriorou a porta de entrada da residência, o forro de gesso de todos os cômodos e também as telhas do imóvel, quebrando ainda a pia e tantos outros bens da residência; não satisfeito o réu ainda ameaçou atear fogo na casa com todos os seus familiares, inclusive as filhas do casal – menores impúberes, dentro do imóvel. 4. O réu, além disso, constantemente, cometia: I-) Violência física contra a sua companheira, ora autora desta demanda; II-) A violentava sexualmente de forma forçada; III-) Frequentemente oferecia ameaças de morte, perante qualquer um que quisesse ouvir, à sua companheira, chegando a acordá-la, certa vez, com uma faca; IV-) Não atinava pela segurança de suas filhas, quando chegava na residência portando arma de fogo e a deixava sem muitos cuidados; V-) Além de atentar contra a integridade psicológica de suas filhas quando o réu a todo momento repetia na presença das menores que iria matar a mãe delas. Além de todos os fatos apresentados, o réu, não satisfeito com o terrorismo prestado a sua família, jogou no lixo os objetos pessoais da autora e vendeu os bens domésticos da residência (os que ainda restavam inteiros após os seus atos de destruição). O réu perseguia a autora em todos os seus passos, inclusive no seu trabalho; em decorrência disso, por três vezes, perdeu o emprego. Destarte, somente restava a autora como solução, diante da situação de descontrole do réu, fugir de sua própria residência com suas duas filhas, para pedir o abrigo de vizinhos e familiares a fim de preservar a segurança física e a integridade moral e psicológica, sua e de suas filhas; além de resguardar as crianças de presenciar, mais uma vez, o próprio pai praticando tais atos. Procurando soluções, a autora buscou ajuda de uma Defensora Pública, que aconselhou a saída do réu da residência. Ele cumpriu com o estabelecido, porém permaneceu nas vizinhanças, com ameaças e pressões morais e psicológicas. Diante da situação, a autora, MARIA DO CARIBE, resolveu fechar a residência colocando placa de aluguel, com a pretensão de utilizar esse recurso para também locar novo lar para viver com suas filhas em local longínquo do réu. Seu objetivo não pode se perfazer visto que o réu arrombou a casa, onde está vivendo com uma outra mulher. Convém salientar que a referida residência foi construída no terreno de posse da mãe da autora e que o réu, além de deixar suas filhas entregues ao desalento, sem local certo de moradia, nunca prestou nenhuma forma de auxilio alimentar às crianças. Posto isto, considerando que a pretensão da autora encontra respaldo no artigo 1.723 e seguintes do Código Civil brasileiro e no artigo 226 §3° da Constituição da República, requer a Vossa Excelência: Digne-se a requerer à citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, os fatos articulados pela promovente - Da revelia (art. 285, parte final, do CPC). Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, a concessão, inaudita altera parte, de liminar, determinando a saída, imediata do réu da residência, expedindo-se, para tanto, mandado, onde deverá constar autorização para o uso, se necessário, de força policial. Que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial. A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processocivil brasileiro. O reconhecimento, por sentença, da união estável entre a autora e o réu, declarando-se, por conseguinte, a dissolução da mesma, ressaltando-se que a guarda das filhas menores ficará com a mãe, ora autora, o direito de visitas do réu e a pensão alimentícia dar-se-á da forma estabelecida pela ação de alimentos em andamento (processo n° ). A consignação para que a residência, construída em terreno de posse da mãe da autora, seja estabelecida como lar das menores FULANINHA e CICRANINHA. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive pela juntada de documentos, oitiva das testemunhas, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido. Dá-se à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] ROL DE TESTEMUNHAS: 1 – Nome Endereço Identidade e CPF Telefone 2 – Nome Endereço Identidade e CPF Telefone AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - Paraíba Por dependência ao Processo nº 0000000000000000 FULANA BRASIL SAURO, brasileira, menor impúbere nascida em 00/00/0000, portadora de Carteira de Identidade 000.000 - SSP/PB, neste ato, representada por sua genitora MARIA BRASIL, brasileira, solteira, do lar, portadora de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 – SSP/SP, residente e domiciliada na Av. das Abelhas, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS Em face de CICRANO SAURO, brasileiro, solteiro, autônomo, residente e domiciliado na Rua da Águia Chilena, nº 000, Bairro, Cidade – UF, CEP: 00000-000, e o faz escorada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: A QUAESTIO FACTI A promovente, nascida em 31 de março de 2008, atualmente com um ano e seis meses de idade, é filha do promovido, conforme se faz prova as cópias da Carteira de Identidade em anexo, fruto do relacionamento estabelecido entre seus genitores pelo período de um ano. A guarda da menor impúbere encontra-se com a sua genitora, MARIA BRASIL, que, nunca dificultou o encontro da garota com o pai, por entender a necessidade que uma criança tem em ter a convivência com a figura paterna. Porém o promovido não atina para os horários que uma criança necessariamente deve ter para se perfazer o seu correto desenvolvimento alimentar, educacional, mental e psicológico; chegando para a visitação da menor, em horários incompatíveis para o tal, causando, assim, constrangimentos. Situação esta, que impõe uma solução através do judiciário, a fim de que se evite maiores constrangimentos entre os litigantes, decidindo-se em juízo os moldes das visitas do promovido a sua filha. Posto isto, requer a Vossa Excelência: Digne-se de ordenar a citação do promovido no endereço declinado para, querendo, no prazo e forma legais apresentar a sua resposta sob pena de não o fazendo, se presumirão aceitos pelo promovido, os fatos articulados pela promovente, da revelia (art. 285, parte final, do CPC). Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o fim de fixar os dias de visitas do promovido à menor, que deverão ocorrer em sábados ou domingos alternados, no horário das 08:00 às 18:00 horas, a devolvendo aos cuidados da sua genitora. A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro. Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido. Dá-se à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais). Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - COMODATO - INICIAL EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA M.M. ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___________ – ___. ___________, brasileiro, casado, médico, CPF nº ___________, residente e domiciliado a Rua ___________, ___, ap. ___, CEP ___________, ___________, ___; e ___________, brasileiro, casado, securitário, CPF nº ___________, residente e domiciliado a Rua ___________, ____, CEP ___________, ___________, ____, por seu procurador ao fim assinado, nos termos do incluso instrumento de mandato (Doc. 1), o qual recebe intimações a Rua ___________, ____, CEP ___________, ___________, ___, Fone ___________, vêm respeitosamente a presença de V. Exª. propor AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, nos termos do art. 926, CPC, contra ___________, brasileiro, divorciado, auxiliar geral, residente na Rua ___________, bairro ___________, ___________, ___, de acordo com os fatos e fundamento jurídico que a seguir passam a expor: DOS FATOS Os Autores são proprietários de uma gleba de terras rurais, com área total de cinco (5) hectares, matriculada junto ao Registro de Imóveis da ___ª Zona desta comarca sob nº ___________. (Doc. 02) Sobre uma pequena porção dessa área, construíram uma casa de madeira, destinada a servir como moradia de empregados que trabalharam no local no decorrer dos anos. O Requerido foi um desses empregados, tendo trabalhado no local até ___/05/1997, data em que dispensado. (Doc. 03) Não obstante ter sido o contrato de trabalho rescindido, os Requerentes permitiram que o Requerido permanecesse residindo na casa supra citada, por empréstimo gratuito, por prazo indeterminado, até que fosse solicitada a desocupação do local pelos proprietários. Por não terem mais interesse em manter o comodato antes referido, os Requerentes notificaram o Requerido, por meio do Cartório de Títulos e Documentos, para que o mesmo desocupasse a casa e restituísse a posse. (Doc. 04) A notificação foi feita em __/03/2002, consoante certificou o Oficial. Embora o prazo de quinze (15) dias concedido para desocupação da casa tenha esgotado em __/__/____, a posse, até o momento, não foi restituída. DO DIREITO O Art. 927 do CPC determina que incumbe ao Autor provar: “I – a sua posse; II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III – a data da turbação ou do esbulho; IV – [...]; a perda da posse, na ação de reintegração.” É isso o que fazem os Autores nos itens que seguem. a) A posse dos Autores OVÍDIO A. BAPTISTA DA SILVA esclarece que: “A prova da posse obedece em geral às regras comuns de direito probatório. Sendo a posse uma relação fática de poder, ou de pertinência, a ligar a coisa ao sujeito dessa relação, prova-se a posse provando que a pessoa que se diz possuidora exerce sobre o objeto algum ou alguns dos poderes inerentes ao domínio, ou propriedade, segundo prescreve o art. 485 do Código Civil” (SILVA, O. A. B. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo : RT, 2000. vol. 13. p. 264.) Conforme a lição da doutrina, a certidão do Registro de Imóveis dando conta de que os Requerentes são proprietários do bem objeto da lide é prova suficiente de sua posse. De qualquer sorte, também são acostadas cópias de dois (2) contratos delocação firmados pelos Autores, que se referem a outras porções da mesma gleba rural em que situada a casa cuja posse encontra- se esbulhada. (Docs. 05 e 06) Tais documentos também servem como comprovação de que os Autores mantém a posse sobre o imóvel. b) O esbulho praticado pelo Réu O Réu adquiriu a posse sobre a casa por comodato, ajustado verbalmente entre as partes. O empréstimo gratuito se deu por prazo indeterminado, pelo que ficou o comodatário obrigado a restituir a posse quando notificado para tal. A notificação foi feita e o comodatário permanece na posse do bem. Ao negar-se a restituir a posse, esta se tornou injusta, em razão da precariedade. Na lição de TITO FULGÊNCIO: “Precária é a posse que se origina do abuso de confiança: alguém recebe uma coisa por um título que o obriga à restituição, em prazo certo ou incerto, como por empréstimo ou aluguel, e recusa injustamente a fazer a entrega.” (FULGÊNCIO, T. Da Posse e Das Ações Possessórias. 9ª ed. ver. e atual. por José de Aguiar Dias. Rio de Janeiro: Forense, 1997. vol. I. p. 39.) E, dessa forma, praticou o esbulho, conforme ensina Maria Helena Diniz: “4º) Obrigatoriedade de restituição da coisa emprestada após o uso, pois o comodante não perdeu o domínio, e continua sendo o seu proprietário (CC, arts. 869 e s. [...]). Se o comodatário se recusar a restituí- la, praticará esbulho [...] e o comodante poderá mover ação judicial de reintegração de posse (CPC, art. 926; [...]).” (DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro. 11ª ed. aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 1996. 3º vol. P. 268.) No mesmo sentido é a lição de ARNOLDO WALD: “Admite-se até que os interditos sejam utilizados pelo possuidor indireto contra o possuidor direto e por este contra aquele, no caso em que um dos possuidores viola a posse do outro. (...) O interdito também pode ser utilizado pelo comodante contra o comodatário que se recusa a devolver o objeto dado em comodato”. (WALD, A. Curso de Direito Civil Brasileiro. 10ª ed. São Paulo: RT, 1995. vol. III - Direito das Coisas. p. 65.) E assim tem sido decidido: CIVIL. POSSE. CONSTITUTO POSSESSÓRIO. AQUISIÇÃO FICTÍCIA (CC, ART. 494-IV). REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CABIMENTO. COMODATO VERBAL. NOTIFICAÇÃO. ESCOAMENTO DO PRAZO. ESBULHO. ALUGUEL, TAXAS E IMPOSTOS SOBRE O IMÓVEL DEVIDOS. RECURSO PROVIDO. [...] II - O ESBULHO SE CARACTERIZA A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O OCUPANTE DO IMÓVEL SE NEGA A ATENDER AO CHAMADO DA DENÚNCIA DO CONTRATO DE COMODATO, PERMANECENDO NO IMÓVEL APÓS NOTIFICADO. III - AO OCUPANTE DO IMÓVEL, QUE SE NEGA A DESOCUPÁ-LO APÓS A DENÚNCIA DO COMODATO, PODE SER EXIGIDO, A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO, O PAGAMENTO DE ALUGUÉIS RELATIVOS AO PERÍODO, BEM COMO DE ENCARGOS QUE RECAIAM SOBRE O MESMO, SEM PREJUÍZO DE OUTRAS VERBAS A QUE FIZER JUS. (Recurso Especial nº 143707/RJ, Quarta Turma do STJ, Rel. Sálvio de Figueiredo Teixeira. j. 25.11.1997. Pub. DJU 02.03.1998, p. 102.) REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMODATO EXTINTO POR NOTIFICAÇÃO JUDICIAL. ESBULHO. Estabelecendo a prova existência de comodato verbal entre as partes, arreda-se qualquer pretensão à prescrição aquisitiva e os cuidados com o imóvel decorrem do próprio contrato benéfico, caracterizando-se o esbulho pela notificação premonitória. Quaisquer outras questões não têm sede em possessória. Apelação improvida. (Apelação Cível nº 198000531, 17ª Câmara Cível do TJRS, Passo Fundo, Rel. Des. Fernando Braf Henning Junior. j. 16.06.1998.) c) Data do Esbulho e Perda da Posse A data do esbulho é aquela em que encerrado o prazo concedido ao Requerido para que desocupasse a casa, qual seja __/04/2002. A perda da posse também está comprovada pela recusa do Réu a restituir a posse aos Requeridos, embora pessoalmente notificado para tal. Pelo exposto, uma vez que o esbulho é de menos de ano e dia e estando devidamente instruída a inicial com documentos comprobatórios dos requisitos estabelecidos no art. 927 do CPC, deve ser expedido o mandado liminar de reintegração de posse, na forma preconizada no art. 928 da mesma verba legislativa. d) Indenização O art. 582 do Novo Código Civil dispõe que “...o comodatário constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante” O diploma adjetivo, pela norma contida no art. 921, I, admite que em ação possessória seja cumulado pedido de condenação por perdas e danos. E, dessa forma, deve o Requerido ser condenado pelo pagamento de aluguéis que venham a vencer a partir de __/__/____, data em que voluntariamente deveria ter restituído a posse, até a data em que esta retorne às mãos dos Autores. Isto Posto, requer: a) Seja expedido, sem ouvir-se o Réu, mandado liminar de reintegração de posse, nos termos do art. 928 do CPC. b) Na ocasião em que intimado o Réu da decisão liminar, seja também citado para que conteste a ação, querendo, no prazo de cinco (5) dias, com a advertência da parte final do art. 285 do CPC. c) Condene-se o Réu ao pagamento de aluguéis, a serem arbitrados por V. Exª., desde __/__/____ até que reintegrados os Autores na posse do bem. d) Ao final, seja a ação julgada totalmente procedente, condenando-se o Requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. e) Protestam os Autores em provar o alegado por todos os meios em direito admitidos. Valor da causa: R$ ______ Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] Nome do Advogado [Número de Inscrição na OAB] MEDIDA CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de João Pessoa - Paraíba MARIA DO CARIBE, brasileira, solteira, Empregada Domestica, portadora de CPF 000.000.000-00 e Carteira de Identidade 000.000 2ª via – SSP/SP, residente e domiciliada na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000-000, por seu advogado adiante assinado, legalmente constituído nos termos do instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Jurídica nº 000, Bairro, CEP 00000-000, João Pessoa – PB, onde receberá notificações, vem, com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência propor: MEDIDA CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS Observando o rito previsto nos artigos 796 - Das medidas cautelares, e seguintes do Código de Processo Civil, como de fato propõe em face de FULANO DA SILVA SAURO, brasileiro, solteiro, Auxiliar de Pedreiro, residente e domiciliado na Rua do Dromedário, nº 000, Bairro, João Pessoa - PB, CEP 00000- 000, e o faz esteada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos: A QUAESTIO FACTI A autora manteve uma união estável com o réu por um decurso de tempo de doze (12) anos, período este, em que o casal teve como fruto do relacionamento, o nascimento de duas filhas, quais sejam: FULANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de abril de 0000 e CICRANINHA CARIBE SAURO, nascida em 00 de fevereiro de 0000. No ano de nascimento da segunda filha (0000), o réu deu início às agressões à sua família. Ao mesmo passo em que deu os primeiros sinais de desvio de sua personalidade, nos últimos meses, transformando-se em um ébrio. Constantemente o réu chegava à residência da família, totalmente alcoolizado e violento. A autora relata que o réu deteriorou a porta de entrada da residência, o forro de gesso de todos os cômodos e também as telhas do imóvel, quebrando ainda a pia e tantos outros bens da residência; não satisfeito o réu ainda ameaçou atear fogo na casa com todos os seus familiares, inclusive as filhas do casal – menores impúberes,
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