Buscar

roteiro de peça teatral de florence Nightingale

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ROTEIRO PRINCIPAL DA PEÇA TEATRAL DA HISTÓRIA DA ENFERMAGEM E VIDA DE FLORENCE NIGHTINGALE
 Cena 
Cenário: Casa da Florence, casa da Dona Mary.
Narrador:
Inglaterra 1836, o País passava por um período de grande prosperidade. O estado colhia os resultados da revolução industrial, que gerava muita riqueza para uns e muita pobreza para outros. Grandes inovações apareciam com a construção de fábricas e com as conquistas britânicas no exterior. Porém surgia também uma grande necessidade de cuidado com a saúde pública, pois o saneamento básico e a falta de estrutura hospitalar estavam levando uma boa parte da população a sofrer de graves doenças.
Narrador:
 Florence Nightingale nasceu em 12 de Maio de 1820, na cidade de Florença, Itália. Pertencente a uma família rica, veio bem pequena para a Inglaterra junto com os pais. E teve uma excelente educação de mulher da alta sociedade, estudou diversos idiomas, história, matemática, gramática, retórica e música. Foi sempre uma moça obediente, porém o seu coração tinha muita compaixão, principalmente pelos mais pobres e indigentes. Em 1850, Florence começou a estudar enfermagem. Naquela época, essa não era uma profissão muito respeitada. Mas, mesmo assim, ela sentia que tinha vocação para ser enfermeira. Em 1854, quando começou a Guerra da Crimeia, entre os russos e uma aliança formada por turcos, franceses e ingleses, Florence viajou para a Turquia a fim de cuidar dos soldados ingleses feridos.
 [No slide–Foto da casa da Florence por dentro].
 Florence: Está indo para casa Dona Mary?
Dona Mary: Estou Senhorita Florence, você não está sabendo que o meu marido, ficou doente?
Florence: Não, não fiquei. Vamos? Eu vou com a Senhora.
D. Mary: Não Senhorita Florence, seu pai não vai gostar.
Florence: Que bobagem, conheço você e o Harry desde de pequena. Vamos, deixe-me ajuda-la.
Narrador: Na casa de dona Mary.
Florence: Ele deveria estar no hospital.
Dona Mary: A gente só vai para o hospital pra morrer.
Florence: Mas lá tem muitos remédios e enfermeiros para cuidar dele.
Dona Mary: Você nunca esteve no hospital, não é?
Florence acena com a cabeça dizendo não. 
Dona Mary: Quando tem pessoas doentes na sua família elas são tratadas em casa e os melhores médicos vão cuidar delas, é no hospital os pacientes ficam amontoados e tem um cheiro horrível, os enfermeiros vivem embriagados e as vezes tiram os pacientes das camas para eles dormirem um pouco.
Florence: Isso não pode ser verdade.
Dona Mary: Oh eu já estive lá, senhorita eu vi. 
Narrador: Florence pega um balde com água e molha o pano para botar em Harry quando derrepente seu pai entra. 
Florence: Papai! 
Pai de Florence: Olá Mary. Vamos embora Florence.
Narrador: O pai de Florence sai da casa de Mary com raiva enquanto Florence se despede.
Florence: Mas papai por favor eles trabalham para o senhor e moram na sua propriedade.
Pai de Florence: É eu cuido deles o melhor que eu posso.
Florence: Mas eles estão doentes papai e não tem para onde ir.
Pai de Florence: Isso não é problema seu, o seu lugar e em casa conosco não aqui, não no meio dessa sujeira toda e da doença você compreendeu Florence?
Florence: Está bem papai.
Narrador: Então se passaram 14 anos, e durante um evento dado pela família de Florence.
[No Slide imagem do interior de uma casa bem arrumada da Inglaterra]
Pai de Florence: Só libras é nada e nem um tostão a mais.
Narrador: Florence entra no quarto muito triste e chorando.
Estranho: Todos os meus criados disseram que viram a sua filha em Londres na semana passada nos cortiços.
Pai de Florence: Florence? Ah eu não acredito.
Mãe de Florence: Willian posso falar com você? Pode nos dar licença.
Estranho: Fique à vontade senhora.
Mae de Florence: O Richard pediu a Florence em casamento e ela não aceitou.
Pai de Florence: Oh e alguém viu ela nos bairros pobres também ela está aprontando de novo.
Narrador: Os pais de Florence vão atrás dela para saber o que aconteceu.
Mae de Florence: Você me disse que o amava.
Florence: É eu amo.
Mae de Florence: Ora! Então casa-se com ele. 
Florence: Só que eu não posso.
Pai de Florence: Você é uma filha muito teimosa e ingrata também.
Florence: Talvez eu ainda me case um dia, mas fazer isso agora seria um suicídio e eu ainda estaria matando a vida que Deus quer que eu viva.
Mae de Florence: Acho que deve se sentir muito boa para cuidar de uma casa. 
Florence: Não foi isso que eu disse mamãe.
Pai de Florence: Pela última vez Florence. Quantas discussões já tivemos sobre esse assunto? 
Florence: Por favor papai chega de ameaças, me ofereceram um bom emprego como superintendente de um grande hospital em Londres e eu começo amanhã.
Pai de Florence: Eu não te dou minha permissão. 
Florence: Eu tenho 33 anos de idade não estou pedindo sua permissão apenas sua benção. Amanhã cedo mando buscar minhas coisas. 
Narrador: Enquanto seus pais se sentem decepcionados com as escolhas da filha, Florence sai do quarto triste por seus pais não terem apoiado sua decisão.
Narrador: Em outra parte da Europa em 1854 ocorria uma guerra na Criméia, havia 200 homens doentes apenas 12 estavam feridos e os outros estavam com a doença de cólera, enquanto o comandante mandava, seus discípulos eram observados pelo correspondente do jornal de Londres.
Coronel: Mande leva-los para o hospital.
Correspondente: Não pode manda-los para o hospital, está superlotado senhor. O exército britânico não tem outros lugares para abrigar os feridos e os doentes?
Coronel: Quem é você? 
Correspondente: Willian Howard correspondente especial de London Times, ouça os ingleses devem saber a verdade.
Coronel: Conte a verdade o exército está vencendo. O inimigo está fugindo e os soldados estão bem.
Narrador: Com isso o correspondente faz anotações e envia para o hospital mostrando a situação que encontra. A representante do hospital recebe a carta do correspondente e ler para Florence.
Representante do Hospital [ Lendo a carta]: Não da pra imaginar um lugar mais deplorável. Quatro de cada dez soldados são trazidos ao hospital militar e morrem. Eles não morreram de ferimentos da guerra mas de doenças, fome e sujeira, sofrem abandonados em colchões de palha infestado de ratos. Será que não existe religiosas igrejas dispostas a realizar um ato de clemencia que nos salvará nesta hora de suprema necessidade.
Narrador: Florence se interessa e parte em viagem para atender os feridos da guerra com uma pequena equipe. Representando o hospital de caridade. 
[No slide imagem de um hospital antigo]
Doutor Santana: Quem é o responsável por aqui?
Florence: Eu sou a responsável.
Doutor Santana: Não eu estou procurando um tal de Nightingale.
Florence: Eu sou Florence Nightingale, superintendente do instituto feminino de enfermagem do hospital geral inglês na Turquia. 
Doutor Santana: Ah desculpe! Mas eu estava esperando......
Florence: Eu compreendo.
Narrador: Então o doutor acompanhou Florence e sua equipe até os doentes. Florence ficou surpresa com a situação que encontra os doentes.
Doutor Santana: Desculpe mas não podemos chamar isso de hospital, isso é claro.
Doente: Senhora um pouco de água, por favor.
Narrador: Florence vai pegar a água mais se assusta com o cheiro da água e joga fora. É então que Florence vai até a sala do coronel fazer os pedidos dos equipamentos necessários.
Coronel: O que é isso?
Florence: É o necessário para que.... ( ela e cortada pelo coronel).
Coronel: Caldeira, Colchões, mantas, roupas, isto é um hospital militar e não um palácio real, reduza isso a uma página, se eu aprovar ainda precisara da assinatura de dois médicos.
Florence: Senhor, eu recebi ordens de Sydney Heberth, o secretário da guerra.
Coronel: Ora! eles podem lhe dar um título lindo lá em Londres senhorita Nightingale, mas para mim você é uma mulher da limpeza.
Narrador: Florence sai da sala do coronel com muita raiva e vai com um lampião no estoque de suprimentos e rouba mantas. O coronel descobre e vai reclamar com o embaixador.
Coronel: Já foi errado mandaralguém para ajudar e ainda manda uma mulher.
Embaixador: Acalme-se John!
Coronel: O governo não tem a menor ideia de como se administra um hospital militar.
Embaixador: Já lhe disse vamos deixa tudo bem claro.
Narrador: Florence entra na sala do embaixador.
Embaixador: Florence como embaixador da Turquia, sinto que é meu dever lhe repreender severamente.
Florence: Eu só estava pensando nos soldados.
Embaixador: O que a senhorita fez é criminoso.
Florence: Uma centena de soldados morrem diariamente porque se deitam em plena sujeira e é esse o maior crime senhor.
Coronel: Pelo amor de Deus moça! Ninguém está impedindo de limpar o lugar. 
Florence: São 4 mil colchoes senhor isso se podem ser chamadas assim. Os soldados tem desintería e cólera e estão fracos demais para se levantarem, isso exige mais do que limpar o lugar.
Coronel: Senhorita Nightingale muitos dessas escórias moravam em lugares piores, isso só vai mimar eles.
Florence: Essa escória senhor, está dando a sua vida por nosso país, entendeu.
Embaixador: já chega! Você vai obedecer seus superiores e as regras militares desse hospital ou voltará para casa.
Narrador: Florence levanta e sai desapontada da sala do embaixador. Logo depois Florence vai conversar com sua equipe.
Florence: Eles devem achar que nós vamos desistir, mas não faremos isso ficaremos e obedeceremos.
Enfermeira 1: Mas essas regras são ridículas.
Florence: Infelizmente não podemos fazer nada, na verdade eles não reconhece nossa autoridade, mas eles podem dificultar a nossas ações mas ninguém pode nos impedir de mostrar nossa compaixão.
Narrador: Então Florence e sua equipe cuidam dos soldados com o que tem, assim elas lavavam, passavam, cozinhavam e limpavam, fizeram tudo, supriram as necessidades dos soldados deixando todos contentes, chamando atenção do correspondente do jornal. Florence acompanhava todos seus pacientes. E isso começou a chamar a atenção dos representantes do governo ganhando mais espaço.
Paciente: Sempre que eu me imaginava indo pra casa me via correndo pra minha mulher e filha, sempre correndo.
Doutor Santana: Muito bem e a perna direita ou esquerda.
Paciente: Senhorita fique por favor fique.
Florence: A direita. 
Narrador: Chegam as coisas que Florence solicitou, mas o coronel é o primeiro a receber e fica furioso.
Coronel: O que significa isso?
Florence: Veja já chegou!
Coronel: Não mexa em nada. 
Florence: Mais é a comida dos soldados.
Coronel: Sim eu vi, a senhorita passou dos limites esta compra não foi aprovada, faça suas malas.
Florence: Quem pagou a compra fui eu.
Narrador: Com isso Florence cala as reclamações do coronel e demostra mais uma vez o seu grande coração. Passaram se alguns dias e a guerra foi fazendo mais feridos.
Coronel: Estão chegando mais feridos, estamos precisando da sua ajuda lá no cáis.
Narrador: Florence explode de felicidade, fica animada com o pedido do coronel. 
Correspondente: As coisas estão começando a mudar por aqui, graças a liderança e devoção de uma certa Florence Nightingale.
Narrador: Então o jornalista publicou sua noticia sendo a primeira pagina do jornal, com o tema: “Índice de mortes melhora em hospital turco”, o jornalista faz um breve resumo da vida de Florence mostrando para seus leitores seu dia a dia.
Correspondende: Ela trabalha 24 horas por dia distribuindo o máximo de alivio, os soldados são tão devotados a ela que beijam sua sombra onde ela passa, ela ficou conhecida como a dama da luz. Posso até me atrever a dizer que ela é a maior heroína que pisou na terra desde Joana D’arc.
Narrador: Então o coronel vê o jornal com a publicação sobre Florence.
Coronel: Bobagem romântica, até parece que ela e a chefe de todo o corpo de médicos.
Narrador: Então entra na sala do coronel o seu discipulo.
Discipulo: Você não vai acreditar a senhorita Nightingale vai partir por uns tempo, ela quer pegar algumas enfermeiras e o doutor Santana e visitar os hospitais do fronte.
Narrador: Mostrando cada vez mais sua dedidação Florence decide ir ara uma das áreas mais perigosas durante a batalha para oferecer cuidado e conforto aos necessitados. Antes de ir Florence se despede dos pacientes.
Paciente: Não vai senhorita. 
Florence: Você está em boas mãos.
Paciente: Não é comigo que estou preocupado, eu já estive naqueles hospitais. Cuidado senhorita! Deus te abençoe!
Narrador: E Florence parte para cuidar dos pacientes na zona de ataque e acaba adoecendo, e fica acamada com a companhia do Doutor Santana.
Doutor Santana: Florence você recebeu uma carta de seus pais vou ler para você. “Querida Florence só podemos dizer que sentimos orgulho de você. Você não poderia ter feito nada na vida que pude trazer mais admiração para você, seus pais e seu país. Esperamos ansiosos pela sua volta. Que Deus lhe abençoe.””
Narrador: Florence conquista o respeito de seus pais e de boa parte do mundo. Até sua morte em 1910 Florence Nightingale se dedicou a melhorar as condições dos pobres da Inglaterra, sua terra natal e no mundo todo, graças ao seu amor e seu sacrifício pessoal, os títulos de mulher e enfermeira mudaram para sempre.

Outros materiais