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Avenida Nossa Senhora da Penha, 1495, 
Ed. Corporate Center, TB, sala 202, 
Santa Lúcia, Vitória, ES - CEP: 29.056-905 
 
 ATUALIDADES 
 Prfº Renner Marques 
1-MAIORES POLUIDORES: Os maiores emissores de dióxido de carbono são em 
ordem decrescente: China, EUA, Rússia, Índia, Japão, Alemanha, Canadá, Grã-
Bretanha, Coreia do Sul e Irã. O Brasil ocupa a 17ª posição no ranking. 
2- COP 17: A COP 17 fixou um roteiro para um pacto global de corte de emissões, 
salvou as delegações dos 194 países reunidos de um vexame, mas adiou as medidas 
determinantes contra o aquecimento do planeta. 
O acordo foi estabelecido após longas e árduas negociações, que prolongaram o 
evento em 36 horas, e foi recebido com alívio depois que as diferenças entre União 
Européia (UE), Estados Unidos, China e Índia estiveram a ponto de levar o processo 
ao fracasso. 
A Europa, respaldada em número pela coalizão dos Países Menos Desenvolvidos e da 
Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis), conseguiu impor suas diretrizes às 
potências emergentes e aos EUA para alcançar um acordo global que inclui os 
principais emissores de gases do efeito estufa. 
Este acordo, que deve ser adotado em 2015 e entrar em vigor em 2020, era a 
condição imposta pela UE para se somar a um segundo período do Protocolo de 
Kyoto, que expira em 2012 e que agora se prolongará até 2017 ou 2020. 
Rússia, Japão e Canadá, como já haviam antecipado, decidiram não fazer parte do 
segundo período de compromisso do único tratado vigente sobre redução de 
emissões, que obriga somente as nações industrializadas, exceto os EUA. 
Mas a UE não conseguiu seu objetivo de obter um marco legal sólido para obrigar os 
grandes emissores a cumprirem seus compromissos e deixou para a próxima cúpula - 
que será realizada no Catar em novembro de 2013 - a discussão sobre cortes de 
emissões mais ambiciosos. 
A ONG ambiental Oxfam fez advertências à comunidade internacional. "A falta de um 
acordo ambicioso terá dolorosas conseqüências para os pobres do mundo inteiro. Um 
aumento de 4 graus centígrados nas temperaturas pode significar a destruição total 
para os pobres agricultores, que sofrerão mais fome e pobreza". 
Segundo os cientistas, os atuais cortes de emissões não impedirão que a Terra 
esquente mais de 2 graus centígrados até o final de século, nível considerado 
perigoso. Eles alertam que seria necessário cortar em 50% os gases do efeito estufa 
até 2050. 
 
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Santa Lúcia, Vitória, ES - CEP: 29.056-905 
 
O acordo de Durban também deixa para o Catar a responsabilidade de captar dinheiro 
necessário para nutrir o Fundo Verde para o Clima, cujo mecanismo de funcionamento 
recebeu os últimos detalhes. 
A partir de 2020, o Fundo deve proporcionar aos países mais desfavorecidos US$ 100 
bilhões anuais para enfrentar os estragos da mudança climática. 
A UE e os demais países desenvolvidos foram alvo das críticas de nações como 
Egito, Venezuela, Colômbia e Bolívia durante o tenso plenário que precedeu à 
aprovação do acordo. Todos eles expressaram decepção pela falta de metas do 
projeto e deixaram à Presidência da COP-17 a responsabilidade de levar para frente o 
acordo. 
A representante venezuelana na cúpula, Claudia Salerno, protagonista de outros 
célebres discursos em cúpulas passadas, acusou a UE de apoiar uma segunda fase 
de compromissos do Protocolo de Kyoto "vazia de compromissos" . 
A presidente da COP-17, a ministra sul-africana Maite Nkoana-Mashabane, disse em 
discurso ao plenário que a minuta de acordo "cumpre todos os requisitos de um 
pacote de compromisso" para conseguir um resultado importante em Durban. "Não é 
perfeito, porque o perfeito é inimigo do bom", reconheceu. EFE 
3-RIO+20: A cidade do Rio de Janeiro será a sede da Conferência das Nações Unidas 
sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012. O encontro recebeu o nome de Rio+20 
e visa a renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento 
sustentável do planeta, vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). Serão debatidos a contribuição da “economia 
verde” para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza, com foco sobre 
a questão da estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento 
sustentável. A Rio+20 insere-se, assim, na longa tradição de reuniões anteriores da 
ONU sobre o tema, entre as quais as Conferências de 1972 em Estocolmo, Suécia, e 
de 2002, em Joanesburgo, África do Sul. 
3- IDH BRASIL: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil avançou de 
0,715 em 2010 para 0,718 em 2011, e fez o país subir uma posição no ranking global 
do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) deste ano. Com isso, o Brasil saiu 
da 85ª para a 84ª posição, permanecendo no grupo dos países de alto 
desenvolvimento humano. O documento foi lançado em 02/10/2011 pelo Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Copenhague, na Dinamarca. 
O Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 apresenta valores e classificações do 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para um número recorde de 187 países e 
territórios reconhecidos pela ONU. Um aumento significativo em relação aos 169 
 
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países incluídos no Índice de 2010, quando os indicadores-chave de muitos dos novos 
países analisados este ano ainda estavam indisponíveis. 
No ranking global do IDH 2010, o Brasil obteve a classificação 73, entre os 169 países. 
No entanto, é enganoso comparar valores e classificações do RDH 2011 com os 
de relatórios publicados anteriormente. Isto porque, além da inclusão de 18 novos 
países e territórios (veja a lista ao final), os dados e métodos sofreram ajustes e 
algumas mudanças. 
 O Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 mostra que o Brasil faz parte do seleto 
grupo de apenas 36 dos 187 países que subiram no ranking entre 2010 e 2011, 
seguindo os dados recalculados para a nova base deste ano. Os outros 151 
permaneceram na mesma posição ou caíram. No caso brasileiro, esta evolução do 
IDH do ano passado para este ano contou com um impulso maior da dimensão saúde 
– medida pela expectativa de vida –, responsável por 40% da alta. As outras duas 
dimensões que compõem o IDH, educação e renda, responderam cada uma, por 
cerca de 30% desta evolução. 
O IDH varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano) e 
mede as realizações em três dimensões básicas do desenvolvimento humano – uma 
vida longa e saudável, o conhecimento e um padrão de vida digno. As três variáveis 
analisadas, dessa forma, são relacionadas à saúde, educação e renda. 
Desde o ano passado o Relatório de Desenvolvimento Humano deixou de classificar o 
nível de desenvolvimento de acordo com valores fixos e passou a utilizar uma 
classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 
25% com maior IDH são os de desenvolvimento humano muito alto, o quartil seguinte 
representa os de alto desenvolvimento (do qual o Brasil faz parte), o terceiro grupo é o 
de médio e os 25% piores, os de baixo desenvolvimento humano. 
4- FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO: é um termo de origem do islamismo ocidental 
utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente 
sustenta que o islamismo, pragmaticamente de origem midiática, este termo definido 
no ocidente pelo senso comum, definindo o Islão como não apenas uma religião mas 
um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e 
sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do 
planeta.Umobjetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo ocidente é a 
tomada de controle do Estado por forma a implementar o sistema islamista, ou seja, 
 
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que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia 
islâmica. 
O conceito de fundamentalismo islâmico designa a aspiração da instauração de um 
estado islâmico, a introdução da charia, ou a própria aplicação dela, do direito islâmico 
e ao seguimento das normas de Maomé e dos primeiros quatro Califas Sunitas, sem 
no entanto renunciar aos benefícios da técnica moderna. Inicialmente, o termo 
ocidental "fundamentalismo" foi rejeitado mas hoje eles defendem-se a si próprios 
como fundamentalistas. 
5- CRISE NO MUNDO ÁRABE:Os protestos no mundo árabe em 2010-2011 são 
uma série de grandes manifestações e protestos em países do Norte da África e do 
Oriente Médio, que compõe o chamado "Mundo Árabe". Os protestos ocorrem na 
Tunísia, Egito, Iêmen, Barein, Argélia, Líbia e Jordânia, com pequenos incidentes 
ocorridos na Mauritânia, Arábia Saudita, Omã e Sudão. As manifestações populares 
começaram em 18 de dezembro de 2010 com o levante na Tunísia, que foi seguido 
por protestos no Egito, na Argélia, na Líbia, no Iêmen e Jordânia. No dia 17 de janeiro 
de 2011, cerca de 200 manifestantes marcharam em Omã exigindo um aumento dos 
salários e a redução dos custos de vida. 
O primeiros dos movimentos foi na Tunísia (a Revolução de Jasmim), quando o ex-
presidente Zine El Abidine Ben Ali fugiu para a Arábia Saudita. Mais tarde, a atenção 
do mundo focou-se no Egito, onde ocorreram protestos maciços desde 25 de janeiro 
de 2011. Após quatro dias de protestos, o presidente Hosni Mubarak propôs reformas, 
mas ainda não renunciava, o que levou a mais protestos que continuaram por 18 dias, 
com a pressão internacional e a pressão interna, Mubarak desiste e cede o Governo à 
SFME - Suprema Força Militar Egípcia. Os protestos no Egito ganharam bastante 
atenção e preocupação de todo o mundo, o motivo era uma aliança que existia entre 
Mubarak e o Ocidente, visto que Mubarak era um importante aliado na Guerra ao 
Terror. Além disso, devido às semelhanças político-econômicas e culturais, o 
movimento foi de grande influência nos outros países árabes a iniciarem uma guinada 
democrática. 
Esta série de protestos a favor da democracia contrasta com um silêncio pasmoso da 
União Europeia e com um apoio relativamente grande dos Estados Unidos às 
manifestações. 
A revolução democrática árabe é considerada a primeira grande onda de protestos 
laicistas e democráticos do mundo árabe no século XXI. Os protestos, de índole social 
e, no caso de Túnis, apoiada pelo exército, foram causados por condições de vida 
duras promovidas pelo desemprego, ao que se aderem os regimes corruptos e 
autoritários revelados pelo vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos 
divulgados pelo Wikileaks. Estes regimes, nascidos dos nacionalismos árabes dentre 
as décadas de 1950 e 1970, foram se convertendo em governos repressores que 
impediam a oposição política credível que deu lugar a um vazio preenchido por 
movimientos islamistas de diversas índoles.Outras causas das más condições de vida, 
além do desemprego e da injustiça política e social de seus governos, estão na falta 
de liberdades, na alta militarização dos países e na falta de infraestruturas em lugares 
 
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onde todo o beneficio de economias em crescimento fica nas mãos de poucos e 
corruptos. 
Estas revoluções não puderam ocorrer antes, pois, até a Guerra Fria, os países 
árabes submetiam seus interesses nacionais aos do capitalismo estadunidense e do 
comunismo russo. Com poucas exceções, até a Guerra Fria, maiores liberdades 
políticas não eram permitidas nesses países. Diferentemente da atualidade, a 
coincidência com o amplo processo da globalização, que difundiu as ideias do 
Ocidente e que, no final da primeira década do terceiro milênio, terminaram tendo 
grande presença as redes sociais, que em 2008 se impuseram na internet. Esta, por 
sua vez, se fez presente na década de 2000, devido aos planos de desenvolvimento 
da União Europeia. A maioria dos protestantes são jovens (não em vão, os protestos 
no Egito receberam o nome "Revolução da Juventude"), com acesso a Internet e, ao 
contrário das gerações antecessoras, possuem estudos básicos e, até mesmo, 
graduação superior. O mais curioso dos eventos com início na Tunísia foi sua rápida 
difusão por outras partes do mundo árabe. 
Por último, a profunda crise do subprime de 2008 na qual foi muito sentida pelos 
países norte-africanos, piorando os níveis de pobreza, foi um detonador para a 
elevação do preço dos alimentos e outros produtos básicos. 
A estas causas compartilhadas pelos países da região se somam outras particulares. 
No caso da Tunísia, a quantidade de turistas internacionais e, em especial, os 
europeus que recebiam promoveu maior penetração das ideias ocidentais; ademais, O 
governo da Tunísia é o menos restritivo. 
 
6-OMC: A Organização Mundial do Comércio (OMC) é a organização internacional 
que supervisiona um grande número de acordos sobre as "regras do comércio" entre 
os seus Estados-membros. Foi criada em 1995 sob a forma de um secretariado para 
administrar o Acordo Geral de Tarifas e Comércio - (GATT) - Sigla em Inglês. Baseado 
num tratado comercial, que estabelecia e estabelece regras mundial para o Comércio 
Internacional. 
 
Actualmente inclui 151 países, sendo que Tonga é o mais novo membro, que aderiu a 
27 de Julho de 2007. A sua sede localiza-se em Genebra, Suíça. E seu director-geral 
actual, eleito em 2005, é Pascal Lamy. 
 
Os membros da OMC são obrigados a conceder-se entre si o estatuto de nação mais 
favorecida. 
 
No final dos anos 90, a OMC transformou-se no alvo principal dos protestos do 
movimento anti-globalização. 
OBS: MAIORES PIB: 1º EUA / 2º CHINA / 3º JAPÃO / 4º ALEMANHA / 5º FRANÇA / 
6º REINO UNIDO / 7º BRASIL / 8º ITÁLIA / 9º CANADÁ / 10º RÙSSIA. 
 
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7-GRUPO DOS 20 (industrializados): é um grupo de países criado em 1999, após as 
sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa a favorecer a conservação 
internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta o peso 
econômico crescente de alguns países. O grupo reúne as 19 maiores economias do 
mundo mais a União Europeia, que juntos compreendem 85% do produto nacional 
bruto mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois terços 
da população mundial. 
 
O G-20 é um fórum de cooperação e de consulta sobre assuntos relativos ao sistema 
financeiro internacional. Trata sobre estudos, opiniões, e promove a discussão entre 
os principais países emergentes no mercado industrial e de questões de política 
relacionadas com a promoção da estabilidade financeira internacional, e pretende 
abordar questões que vão além das responsabilidades de qualquer organização. 
 
 
O Grupo dos 20 foi proposto como um novo fórum para cooperação e consulta nas 
matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a 
discussão entre os principais países industriais e emergentes. É integrado pelos 
ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais do G7 e de outros 12 países 
chaves, além do Banco Central Europeu. 
 
O objetivo primário do G20 é discutir e desenvolver políticas de promoção do 
crescimento sustentado da economia global. Ele faz isto em parte pela promoção de 
política compatívelcom o Acordo de Crescimento Segurado do G20 aprovado em 
2004. 
Países membros:- África do Sul- Alemanha- Arábia Saudita- Argentina- 
Austrália- Brasil- Canadá- China- Coreia do Sul- Estados Unidos- França- 
Índia- Indonésia- Itália- Japão- México- Reino Unido- Rússia- Turquia- Países 
membros da União Européia 
Reunião de G20-Cannes-10/2011 
Segundo o comunicado final da reunião do G20 (que reúne em Cannes as vinte 
maiores economias do mundo), os líderes dos países presentes aprovaram o aumento 
dos aportes financeiros voluntários do Fundo Monetário Internacional (FMI). A medida 
significa que países emergentes como o Brasil, a China e a Rússia poderão direcionar 
mais recursos ao fundo, em troca de maior participação nas decisões tomadas, 
segundo informações do jornal Le Figaro. "Há um acordo entre todos os membros do 
G20 para aumentar os fundos do FMI. E há um segundo acordo para estudar, até o 
mês de fevereiro, várias modalidades de colaboração entre o Fundo e o fundo europeu 
de estabilidade, para também aumentar a capacidade deste último", afirmou o 
presidente Nicolas Sarkozy, em coletiva de imprensa em Cannes. 
O Brasil já havia demonstrado interesse em direcionar mais recursos ao fundo, 
sobretudo após confirmar que irá ajudar a Europa por meio do FMI. No entanto, 
durante o G20, a presidente Dilma Rousseff não sinalizou qual será a quantia que 
 
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caberá ao Brasil, pois esse tipo de detalhamento ainda não foi definido durante o 
encontro. "Os BRICS entraram em acordo sobre o fato de que toda a ajuda financeira 
à zona do euro será efetuada via FMI", afirmou a presidente, em coletiva nesta tarde, 
após a conclusão do encontro. Dilma ressaltou que o Brasil não fará investimentos 
diretos na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). 
O aumento dos recursos será feito de três formas. Primeiro, por meio de uma nova 
linha de liquidez e precaução - que irá beneficiar países que precisem de liquidez no 
curto prazo, como forma de prevenção a uma possível derrocada econômica. O G20 
também propôs a criação de um novo veículo de empréstimo emergencial para nações 
vítimas de catástrofes naturais ou reconstrução pós-conflitos políticos, como no caso 
da Primavera Árabe. 
Por fim, os países do G20 entraram em um acordo sobre o aumento dos aportes para 
empréstimos de médio prazo. "Para enfrentar as dificuldades atuais na economia 
mundial, o G20 se compromete a manter os recursos suficientes no FMI para 
assegurar suas missões com credibilidade, beneficiando todos os seus membros", 
explica o documento final do encontro. Para isso, duas opções estão sobre a mesa: a 
mobilização de empréstimos bilaterais adicionais ou a criação de uma estrutura 
especial junto ao fundo para permitir o financiamento de acordos regionais. No 
entanto, os líderes ainda não avançaram quais são os números dessa ampliação da 
capacidade do fundo. 
 
Segundo a chanceler alemã, Angela Merkel, os líderes do G20 concordaram, em 
princípio, que o FMI e a EFSF poderiam trabalhar juntos no auxílio à Europa, mas 
como isso será feito ainda é uma incógnita. "No próximo período nós vamos trabalhar 
nas orientações para a EFSF e todos os membros do FMI estão convidados a 
participar voluntariamente (na EFSF) de uma forma que seja apropriada para eles", 
disse Merkel. "Acho que nós temos um processo interessante adiante e a discussão 
ainda não foi concluída", acrescentou. 
8- BRICS:Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros 
fundadores (Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos foram um grupo 
político de cooperação. Em 13 de abril de 2011, o "S" foi oficialmente adicionado à 
sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South 
Africa) ao grupo. Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio 
similar de mercado emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. É 
geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS" ou, alternativamente, como 
os "Cinco Grandes". 
Apesar do grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio 
formal, como no caso da União Europeia, existem fortes indicadores de que "os quatro 
países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim 
converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica." 
Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais. 
A sigla (originalmente "BRIC") foi cunhada por Jim O'Neill em um estudo de 2001 
intitulado "Building Better Global Economic BRICs". Desde então, a sigla passou a ser 
 
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amplamente usada como um símbolo da mudança no poder econômico global, 
distanciando-se das economias desenvolvidas do G7 em relação ao mundo em 
desenvolvimento. 
De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coreia do Sul seriam os 
únicos outros países comparáveis aos BRICS, mas suas economias foram 
inicialmente excluídas por serem considerados mais desenvolvidas, uma vez que já 
eram membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 
9-COMMODITIES: são produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que 
podem ser produzidos e negociados por uma ampla gama de empresas. Podem ser 
produtos agropecuários, como boi gordo, soja, café; minerais, como ouro, prata, 
petróleo e platina; industriais, como tecido 100% algodão, poliéster, ferro gusa e 
açúcar; e até mesmo financeiros, como as moedas mais requisitadas (dólar e euro), 
ações de grandes empresas, títulos de governos nacionais, etc. São negociadas em 
duas formas: mercado à vista e futuro (fecha-se já um contrato para 
entrega/pagamento futuro), e nas Bolsas de Mercadorias, são negociadas em 
quantidades padrões: por exemplo, na BM&F o dólar é negociado em contratos de 
US$ 10.000 e o café em contratos de 100 sacas de 60 Kgs. 
 
10-RODADA DE DOHA: A rodada de Doha das negociações da OMC visa diminuir 
as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países 
em desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países 
ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento (representados pelo 
G20). Os subsídios agrícolas são o principal tema de controvérsia nas negociações. 
 
A rodada de Doha começou em Doha (Qatar), e negociações subseqüentes tiveram 
lugar em: Cancún (México), Genebra (Suíça), Paris (França), Hong Kong (China) e 
Potsdam (Alemanha). 
 
A rodada de Doha das negociações da OMC começou em novembro de 2001. O 
objetivo era a adesão à Agenda de Desenvolvimento de Doha, e a partir daí negociar a 
abertura dos mercados agrícolas e industriais. A intenção declarada da rodada era 
tornar as regras de comércio mais livres para os países em desenvolvimento. 
11- CRISE DO EURO:A Crise da dívida pública da Zona Euro é uma série de 
acontecimentos que, nos primeiros meses de 2010, afetaram os 16 países que têm o 
euro como moeda única. Durante esse período os países da zona euro padeceram de 
uma crise de confiança sem precedentes, com ataques especulativos aos títulos 
públicos de alguns países, turbulência nos mercados financeiros e nas bolsas e queda 
do euro, em um contexto de incerteza e dificuldade para chegar a um consenso. 
Tornou-se público que durante anos o governo grego assumiu profundas dívidas, 
gastando descontroladamente, o que contrariava os acordos económicos europeus. 
Quando chegou a crise financeira global, o deficit orçamental subiu e os investidores 
exigiram taxas muito mais altas para emprestar dinheiro à Grécia. 
 
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A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia e 
o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. A crise da dívida grega teria 
sido iniciada no final de 2009 mas só se tornou pública em 2010. Resultou tanto da 
crise econômica mundial como de fatores internos ao próprio país - forte 
endividamento (cerca de 120% do PIB) e défice orçamentário superior a 13% do PIB. 
A situação foi agravada pela falta de transparência por parte do país na divulgação 
dos números da sua dívida e do seu défice. Segundo o economista Jean Pisani-Ferry, 
nos últimos dez anos, a diferença média entre o défice orçamentário real e a cifra 
notificada à Comissão europeia foi de 2.2% do PIB. 
Diante das sérias dificuldades econômicas da Grécia, a União Europeia adotou um 
plano de ajuda , incluindo empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu. O 
Conselho Europeu também declarou que a UE realizaria uma operação de bailout do 
país, se fosse necessário. 
A ameaça de extensão da crise a outros países, nomeadamente Portugal e Espanha, 
levou-os a tomar medidas de austeridade. Segundo alguns analistas, em última 
instância, essa crise poderia significar rebaixamento das dívidas de todos os países da 
Europa.. Os ataques especulativos à Grécia foram considerados por alguns, inclusive 
pelo governo grego, como ataques à Zona Euro - através do seu elo mais fraco, a 
Grécia. 
Todos os países da zona euro foram afectados pelo impacto que teve a crise sobre a 
moeda comum europeia. Houve receios de que os problemas gregos nos mercados 
financeiros internacionais despoletassem um efeito de contágio que fizesse tremer os 
países com economias menos estáveis da zona euro, como Portugal, República da 
Irlanda, Itália e Espanha que, tal como a Grécia, tiveram que tomar medidas para 
reajustar as suas contas. 
A partir de março de 2010, a zona euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) 
debateram conjuntamente um pacote de medidas destinadas a resgatar a economia 
grega, bloqueado durante semanas devido em particular a divergências entre a 
Alemanha, economia líder da zona, e os outros países membros. Durante essas 
negociações e perante a incapacidade da zona euro de chegar a um acordo, a 
desconfiança aumentou nos mercados financeiros, enquanto o euro teve uma queda 
regular e as praças bolsistas apresentavam fortes quedas. 
Finalmente, em 2 de maio de 2010 a União Europeia (UE) e o FMI acordaram um 
plano de resgate de 750 000 milhões de euros para evitar que a crise se estendesse 
por toda a zona euro. A esta medida adicionou-se a criação, anunciada a 10 de maio, 
de um fundo de estabilização coletivo para a zona euro. Ao mesmo tempo todos os 
maiores países europeus tiveram que adotar os seus próprios planos de ajuste das 
finanças publicas, inaugurando uma era de austeridade. 
A crise provocou nova discussão sobre a coordenação econômica e integração fiscal 
da Zona, sendo apontadas a falta de um tesouro e de um orçamento consolidado da 
Zona Euro como problemas mais importantes. 
 
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Empréstimo à Grécia 
Em 2 de maio, os países da Zona Euro, o FMI e a Grécia chegaram a um acordo, 
envolvendo empréstimos no valor de €110 bilhões ao país e condicionado à execução 
de um programa de ajuste estrutural da economia grega.. 
Em 8 de maio, o presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela 
Merkel anunciaram que os 16 países da Zona Euro iriam elaborar um plano de defesa 
da moeda europeia, até a abertura dos mercados, no dia 10, para evitar novos 
ataques especulativos à moeda europeia. A base jurídica para tal plano repousa no 
artigo 122-2 do tratado europeu, que estipula que "quando um Estado membro 
experimentar dificuldades, ou uma séria ameaça de graves dificuldades, em razão de 
catástrofes naturais ou de acontecimentos excepcionais que escapem ao seu controle, 
o Conselho, a partir de proposta da Comissão, pode conceder, sob certas condições, 
assistência financeira da União ao Estado membro em questão." A chanceler Merkel 
ressaltou a determinação dos líderes europeus em blindar o euro contra a 
especulação. Merkel disse também que os líderes europeus estão indo além do plano 
de resgate para a Grécia, pois avaliam que "a estabilidade da zona do euro como um 
todo ainda não está assegurada apenas com o programa grego". Segundo ela, todos 
os membros da zona do euro devem "de forma segura e rápida" reduzir seus deficits 
orçamentais. Merkel ressaltou a necessidade de uma regulação mais forte para o 
mercado financeiro. Já o presidente Sarkozy declarou que "o euro é um elemento 
essencial da Europa. Nós não podemos deixá-lo na mão de especuladores". 
Empréstimo a Portugal 
Em 16 de maio de 2011 os ministros das finanças da zona Euro aprovaram 
oficialmente o empréstimo de 78 000 milhões de euros a Portugal. O empréstimo será 
dividido igualmente pelo Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, pelo Fundo 
Europeu de Estabilidade Financeira e pelo Fundo Monetário Internacional. De acordo 
com o ministro das finanças português, Teixeira dos Santos, a taxa de juro média do 
empréstimo deverá rondar os 5,1% Portugal torna-se assim no terceiro país da zona 
Euro, após a Irlanda e a Grécia, a receber apoio financeiro internacional para suplantar 
dificuldades financeiras. 
Protestos nas ruas 
Ao longo do ano de 2010 foram sendo feitos muitos protestos populares contra as 
medidas de austeridade adotadas na zona euro — na Grécia e, em menor escala, na 
Irlanda, na Itália e na Espanha. Nesse período, segundo a análise do filósofo político 
Slavoj Žižek, construíram-se duas perspectivas acerca da crise. A visão dominante 
propõe uma naturalização despolitizada da crise: medidas regulatórias são 
apresentadas não como decisões baseadas em escolhas políticas mas como 
imperativos de uma lógica financeira neutra, isto é, se queremos estabilizar nossas 
economias, simplesmente temos que engolir a pílula amarga. Já segundo a visão dos 
trabalhadores, pensionistas e estudantes - aqueles que protestam nas ruas - as 
medidas de austeridade constituem uma nova tentativa do capital financeiro 
internacional de desmantelar o que resta do estado social. 
 
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De acordo com a primeira perspectiva, o Fundo Monetário Internacional aparece como 
um agente neutro da disciplina e da ordem; na segunda perspectiva, aparece como 
agente opressivo do capital global. 
12-GRAU DE INVESTIMENTO DOS EUA: Standard and Poor's rebaixa nota dos EUA 
pela 1ª vez na história. Nota passou de 'AAA' para 'AA+’. Esta foi à primeira vez na 
história que os EUA tiveram sua nota rebaixada. 
A agência de avaliação de risco financeiro Standard and Poor's (S&P) reduziu a nota 
da dívida pública dos Estados Unidos, algo inédito na história. A qualificação do 
crédito americano de longo prazo passou da nota máxima "AAA" para "AA+", diante da 
crescente dívida e do pesado déficit no orçamento. 
A S&P também assinalou a "perspectiva negativa" da nova classificação, afirmou a 
S&P em comunicado, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos 
próximos 12 a 18 meses. 
A decisão veio depois de uma batalha amarga no Congresso sobre o corte de gastos e 
o aumento de impostos para reduzir a dívida norte-americana e permitir que o limite de 
endividamento legal fosse elevado. 
Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei designada a 
reduzir o déficit fiscal em US$ 2,1 trilhões ao longo de dez anos. 
Os títulos do Tesouro dos EUA - conhecidos com Treasuries, uma vez vistos como o 
investimento mais seguro do mundo, estão classificados agoraabaixo de títulos 
emitidos por países como Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Canadá. 
A S&P atribui aos Estados Unidos a classificação "AAA" desde 1941. 
No dia em que o presidente Barack Obama sancionou o acordo que elevava o teto da 
dívida americana, as outras agências de risco - Moody's e Fitch - mantiveram a 
classificação máxima para a nota de crédito dos EUA. A Moody's, porém, acrescentou 
uma "perspectiva negativa" para a nota. 
13- GRAU DE INVESTIMENTO DO BRASIL: Agência eleva perspectiva de nota do 
Brasil para positiva. A Nota em moeda local foi mantida em BBB+, segundo a 
Standard & Poor's .A Revisão da perspectiva se deve a uma mudança na metodologia. 
A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou nesta quinta-feira 
(25) que revisou a perspectiva para a nota (rating) do Brasil em moeda local de estável 
para positiva. A perspectiva em moeda estrangeira foi mantida em positiva. 
 
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O rating de longo prazo em moeda estrangeira foi reafirmado em BBB-, e de curto 
prazo em A-3. A nota de longo prazo em moeda local foi mantido em BBB+, e de curto 
prazo em A-2. A avaliação de transferência e conversibilidade foi mantida em BBB+ e 
o rating em escala nacional foi reafirmado em brAAA. 
Segundo a S&P, a revisão da perspectiva se deve a uma mudança na metodologia. A 
agência lembra que revisou a perspectiva em moeda estrangeira de estável para 
positiva em maio, quando manteve a perspectiva estável em moeda local. As agências 
de classificação de risco dão notas diferentes aos papeis da dívida emitidos em moeda 
local (reais) e em moeda estrangeira (dólares). 
Conforme a agência, de acordo com a nova metodologia para ratings soberanos, a 
diferença de dois graus entre os ratings em moeda local e estrangeira reflete o nível 
de independência operacional da política monetária, a amplitude do mercado de 
capital em moeda local e o regime de taxa de câmbio flutuante do banco central. 
"Na nossa visão, esses fatores dão suporte a hipótese que um default (não 
pagamento) nas dívidas em moeda local do Brasil permanece menos provável do que 
um default nas dívidas em moeda estrangeira", diz o comunicado divulgado pela 
agência. 
14-CRISE COMERCIAL BRASIL- ARGENTINA: Brasil e Argentina discutem meios de 
superar a crise comercial que eclodiu devido a medidas protecionistas aplicadas 
mutuamente, embora a tensão tenha diminuído após a autorização concedida para a 
passagem de mercadorias de ambos os lados da fronteira. 
 
Os secretários da Indústria do Brasil, Alessandro Teixeira, e da Argentina, Eduardo 
Biacnhi, tiveram um encontro buscando a resolução do problema. 
 
Os dois enviados pelos governos para buscar soluções técnicas ao conflito 
ressaltaram a "vontade das delegações de solucionar os pontos presentes na agenda 
de negociações bilaterais", segundo um comunicado divulgado pela secretaria de 
Indústria argentina. 
 
"Os dois governos têm afirmado suas preocupações e estamos trabalhando em prol de 
uma solução para cada ponto de tensão surgido da relação comercial", disse o 
representante argentino. 
 
A crise foi desencadeada quando a presidente brasileira, Dilma Rousseff, endureceu 
as normas para a entrada de cerca de 3.000 veículos argentinos ao aplicar a estes o 
sistema de licenças não-automáticas, depois de ter pedido em vão que os argentinos 
retirassem as barreiras às vendas de autopeças, calçados e eletrodomésticos, entre 
outros. 
 
 
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A medida atingiu a Argentina em seu ponto fraco, devido ao fato de sua indústria 
automotora ser uma das locomotivas do crescimento de sua economia e de 80% das 
exportações de veículos serem destinadas ao Brasil, registrando uma receita em 2010 
de 7 bilhões de dólares, incluindo as autopeças. 
 
A presidente argentina Cristina Kirchner reiterou que a prioridade de seu governo é a 
proteção dos postos de trabalho e a reindustrialização do país. 
 
A ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, ressaltou que as licenças não-
automáticas impostas pela Argentina "respeitam as normas da Organização Mundial 
do Comércio (OMC)" e disse também que o comércio bilateral é superavitário em favor 
do Brasil. 
 
O saldo negativo para a Argentina superou 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre do 
ano, segundo a consultoria Abeceb.com. 
 
"Houve uma mini-retaliação, mas não tem nenhum alcance estratégico. 
Evidentemente, não estávamos gostando que esse mecanismo de licenças não-
automáticas estivesse incidindo sobre produtos brasileiros", disse à imprensa paulista 
Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Rousseff. 
 
A Argentina é o terceiro sócio comercial do Brasil, atrás de China e Estados Unidos, e 
o volume bilateral de transações atingiu os 33 bilhões de dólares em 2010, com um 
superávit para o Brasil de pouco mais de 4 bilhões. 
 
"Nunca antes a represália comercial do Brasil foi tão severa. Embora a medida afete a 
todos os países fornecedores, a Argentina é a mais atingida", indicou em um relatório 
a consultoria privada Ecolatina. 
 
O ministro brasileiro da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, havia assegurado 
que a decisão de aumentar as restrições aos produtos argentinos vinha sendo 
estudada "há algum tempo", mas negou que tenha se originado em uma irritação de 
Rousseff. 
 
Fontes da indústria argentina ressaltaram, no entanto, que nas últimas horas seus 
veículos começaram a entrar no Brasil, da mesma forma que pneus e baterias 
brasileiras começavam a atravessar a fronteira em um gesto mútuo de distensão. 
 
"A Argentina já não pode competir com o Brasil. Não agüenta uma taxa de câmbio do 
real alta. A grande maioria das grandes empresas estabeleceram suas maiores 
fábricas no Brasil", considerou o economista e consultor de empresas Orlando 
Ferreres. 
 
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15-CENSO 2010: O resultado preliminar do Censo 2010, divulgado hoje pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprova que o Brasil é um país que 
caminha rapidamente para o envelhecimento populacional. Em relação a 2000, 
diminuiu a representatividade dos grupos etários para todas as faixas com idade até 
25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na 
última década. 
 
Os resultados apontam que o Brasil tem 190.755.799 habitantes e que a população 
brasileira cresceu durante a última década 12,3%, a uma taxa média de 1,17% ao 
ano. 
Essa população inclui 13,8 milhões de crianças de até quatro anos (3,6%) e 14 
milhões de pessoas com mais de 65 (7,4%), o que "significa que há menos crianças 
do que há dez anos e também que o número de idosos aumentou", explicou o gerente 
de projetos da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Fernando 
Albuquerque. 
O censo de 1990 apontava que as crianças de até 4 anos representavam 5,7% da 
população e os idosos eram 4,8%. 
A sinopse do Censo mostra que há uma explosão de crescimento da população das 
Regiões Norte e Centro-Oeste, onde ficam biomas importantes, como a Amazônia e o 
Cerrado. Segundo o instituto, os 10 Estados que mais cresceram de 2000 a 2010 
estão nas duas regiões, que ainda têm, porém, a menor proporção de moradores do 
País. O levantamento também aponta redução no número de moradores em 25% das 
cidades brasileiras e o crescimento mais acentuado dos municípios médios. 
Os resultados também revelam que no Brasil há 96 homens para cada 100 mulheres, 
o que o IBGE atribui a uma maior taxa de mortalidade entre o sexo masculino. 
Segundo o censo,105 em cada 205 pessoas nascidas no país são homens, que são 
menos longevos do que as mulheres. 
O IBGE também constatou que no Brasil existem 60.002 casais de homossexuais, e 
37.487.115 pessoas que têm cônjuges do sexo oposto. 
O censo também atualizou alguns indicadores sociais e estabeleceu que o número de 
casas cresceu 28% entre 2000 e 2010 e chegou a 57,3 milhões, mas também que 730 
mil pessoas continuam sem acesso a eletricidade e que quatro milhões de domicílios 
não dispõem de água potável. 
 
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O IBGE registrou ainda que na década de 2000 o analfabetismo caiu de 12% para 
9,6%, o que significa que o governo não cumpriu sua meta de reduzi-la para menos de 
6,5% em 2010. 
O resultado preliminar do Censo 2010, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), comprova que o Brasil é um País que caminha 
rapidamente para o envelhecimento populacional. Em relação a 2000, diminuiu a 
representatividade dos grupos etários para todas as faixas com idade até 25 anos, ao 
passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última 
década. 
O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, 
representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 
5,5%. Em 2000, estes porcentuais caíram para 4,9% e 4,7%, e continuaram em 
declínio em 2010, chegando a 3,7% e 3,6%. Simultaneamente, o alargamento do topo 
da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da 
população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 
2000 e chegando a 7,4% em 2010. 
Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no 
seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez 
anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com 
destaque também para o aumento da participação da população idosa. 
A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas 
décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de 
fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, 
que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. 
Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000 
para 4,6% em 2010. A Região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma 
população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da 
população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8% em 2010. Já a 
proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010. 
Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se 
como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da 
população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de 
crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%. 
A Região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes 
às do conjunto da população do Brasil. O porcentual de crianças menores de 5 anos 
 
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em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A 
população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 
2000 e 5,8% em 2010. 
O presidente do IBGE, Eduardo Nunes, disse hoje que o Brasil deverá chegar ao 
máximo de seu número de habitantes entre 2040 e 2060. A partir daí, passará a ter 
uma queda em termos absolutos, se mantido o padrão demográfico atual. Segundo 
ele, o pico populacional ficaria em torno de 250 milhões de pessoas, cerca de 60 
milhões a mais do que o apurado no censo de 2010. 
"Mas, tudo isso, parte de alguns pressupostos: se a taxa de fecundidade mantiver o 
seu ritmo; se a taxa de mortalidade ficar no mesmo padrão, e se o padrão de 
migração também não se alterar, tanto de brasileiros saindo do País quanto de 
estrangeiros chegando ao Brasil", disse Nunes. O Censo 2010 revela que o Brasil 
cresce em ritmo mais lento do que nas décadas anteriores. O levantamento já 
evidencia uma redução clara de população em municípios da Região Sul, 
especialmente no Rio Grande do Sul, pelo envelhecimento e pela emigração 
 
16-UNIÃO HOMOAFETIVA: Os casais homossexuais têm os mesmos direitos e 
deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. A 
partir da decisão de hoje do Supremo Tribunal Federal (STF), o casamento civil entre 
pessoas do mesmo sexo será permitido e as uniões homoafetivas passam a ser 
tratadas como um novo tipo de família. 
O julgamento do Supremo, que aprovou por unanimidade o reconhecimento legal da 
união homoafetiva, torna praticamente automático os direitos que hoje são obtidos 
com dificuldades na Justiça e põe fim à discriminação legal dos homossexuais. "O 
reconhecimento, portanto, pelo tribunal, hoje, desses direitos, responde a um grupo de 
pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, 
cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi 
oprimida", afirmou a ministra Ellen Gracie. 
Pela decisão do Supremo, os homossexuais passam a ter reconhecido o direito de 
receber pensão alimentícia, ter acesso à herança de seu companheiro em caso de 
morte, podem ser incluídos como dependentes nos planos de saúde, poderão adotar 
filhos e registrá-los em seus nomes, dentre outros direitos. 
As uniões homoafetivas serão colocadas com a decisão do tribunal ao lado dos três 
tipos de família já reconhecidos pela Constituição: a família convencional formada com 
o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, 
 
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pela mãe solteira e seus filhos. E como entidade familiar, as uniões de pessoas do 
mesmo sexo passam a merecer a mesma proteção do Estado. 
 A decisão do STF deve simplificar a extensão desses direitos. Por ser uma decisão 
em duas ações diretas de inconstitucionalidade - uma de autoria do governador do Rio 
de Janeiro, Sérgio Cabral, e outra pela vice-procuradora-geral da República, Deborah 
Duprat -, o entendimento do STF deve ser seguido por todos os tribunais do país. 
Os casais homossexuais estarão submetidos às mesmas obrigações e cautelas 
impostas para os casais heterossexuais. Por exemplo: para ter direito à pensão por 
morte, terá de comprovar que mantinha com o companheiro que morreu uma união em 
regime estável. 
Pela legislação atual e por decisões de alguns tribunais, as uniões de pessoas de 
mesmo sexo eram tratadas como uma sociedade de fato, como se fosse um negócio. 
Assim, em caso de separação, não havia direito a pensão, por exemplo. E a partilha 
de bens era feita medindo-se o esforço de cada um para a formação do patrimônio 
adquirido. 
17- REDUÇÃO DO PIB: O Ministério da Fazenda deve reduzir sua projeção para o 
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano para algo entre 3,5% e 4% por 
cento. 
A estimativa oficial da equipe do ministro Guido Mantega, usada na programação 
orçamentária do governo, está atualmente em 4,5% ,bem acima do crescimento de 
3,5% esperado pelo mercado e pelo Banco Central (BC). 
O próximo decreto (orçamentário), que sai em novembro, deve trazer essa revisão, 
para entre 3,5% e 4%. 
 Para 2012, o governo ainda trabalha com a previsão de expansão de 5%, mas o 
prognóstico será sujeito a reavaliações durante a tramitação do Orçamento do ano que 
vem no Congresso. 
O relator do projeto do Orçamento no Congresso, senadorAcir Gurgacz (PDT-RO), 
informou que, em sua proposta, a estimativa de expansão do PIB foi revisada de 5% 
para 4,5% no próximo ano. 
 Durante audiência na comissão especial da Câmara que discute proposta de 
renovação do mecanismo da Desvinculação de Receitas da União (DRU), avaliou-se 
que a manutenção de uma política de equilíbrio fiscal pode contribuir para reduções 
adicionais do juro básico da economia ao longo dos próximos meses. 
 
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O BC reduziu a taxa básica de juros em 0,5 pontos no final de agosto, para 12% ao 
ano, após cinco altas sucessivas. A expectativa do mercado é que haja uma nova 
redução, e na mesma proporção, da Selic na próxima reunião do Comitê de Política 
Monetária em 18 e 19 de outubro de 2011. 
DESVINCULAÇÃO DO ORÇAMENTO 
A DRU é um mecanismo que libera parte das receitas orçamentárias das vinculações 
previstas em lei, dando ao governo federal o direito de aplicar livremente 20 por cento 
dos recursos. A desvinculação vence no final deste ano e o Congresso examina uma 
Proposta de Emenda Constitucional que prorroga o mecanismo até o final de 2015. 
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa defendeu que a 
manutenção da desvinculação é essencial para manter o país na trajetória de 
equilíbrio fiscal que tem sido, segundo ele, essencial para diferenciar o Brasil dos 
demais países em momento de crise internacional. 
"Para viabilizar a queda da taxa de juros, o controle da inflação e a efetivação dessas 
taxas de crescimento também é crucial a flexibilidade na política fiscal para que a 
gente possa lidar com as demandas da economia brasileira e choques que vem do 
exterior", disse Barbosa. 
Na mesma linha, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que também participou 
da audiência, afirmou que as vinculações orçamentárias emperram gastos em 
investimento e seguridade social e "são camisa de força para ações necessárias para 
o país continuar crescendo." 
Questionados sobre temores de que o Congresso não aprove a renovação da DRU a 
tempo, Belchior e Barbosa disseram não trabalhar com essa hipótese. 
Depois de passar pela Câmara, a renovação da DRU ainda terá de ser submetida à 
aprovação do Senado. 
18-OCCUPY WALL STREET: é um protesto contra a influencia empresarial na 
sociedade e governo estadunidense, estabelecido devido à falta de repercussões 
legais contra os responsáveis e beneficiários da crise financeira nos Estados Unidos, 
Europa e outras partes do mundo. O protesto foi inicialmente chamado pela revista 
canadense Adbusters e foi inspirado pelos movimentos árabes pela democracia, 
especialmente os protestos na Praça de Tahrir no Cairo que resultaram na Revolução 
Egípcia de 2011. 
As mobilizações começaram no dia 17 de setembro de 2011 e ainda continuam. No 1 
de outubro, o protesto inclui entre cinco e dez mil pessoas, e uma onda de protestos 
semelhantes estão em organização em diversas outras cidades nos Estados Unidos 
 
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(Boston, Chicago, Los Angeles, Portland, São Francisco, entre outras) além de outros 
países na Europa e outras partes do mundo. 
O objetivo do protesto é iniciar uma ocupação constante de Wall Street, o setor 
financeiro da cidade de Nova Iorque, demonstrando contra desigualdade social, 
ganancia empresarial e o sistema capitalista como um todo. As pessoas se organizam 
por modo de assembleias gerais, nas quais todas podem falar e participar das 
decisões coletivas. Protestantes indicaram que manterão a ocupação “o tempo que for 
necessário para atingir nossas demandas.” 
19- IBAS: Ocorreu no dia 18/10/2011 a 5ª Cúpula do Fórum de Diálogo do IBAS (bloco 
formado pela Índia, pelo Brasil e a África do Sul). Os três países chamados 
emergentes destacam-se pelo crescimento da economia e assumem papel relevante 
na comunidade internacional. Com isso, pretendem apresentar na Cúpula do G20 (as 
20 maiores economias do mundo) uma posição comum sobre a crise econômica 
internacional. 
Os líderes dos três países defendem ainda a reforma do Conselho de Segurança das 
Nações Unidas e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Indianos, brasileiros e sul-
africanos querem ter direito a ocupar um espaço fixo nesses órgãos. Também são 
contrários às soluções militares para encerrar impasses como o da Líbia, no qual os 
Estados Unidos e a União Européia aprovaram a adoção da área de exclusão aérea 
na região, sob comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 
Um dos temas propostos na cúpula é a decisão de firmar uma posição comum sobre a 
crise econômica internacional a ser apresentada na Cúpula do G20, em Cannes- 
França (2 e 3 novembro de 2010) 
O fluxo de comércio entre os países do IBAS quadruplicou entre 2003 e 2010, 
passando de US$ 4,38 bilhões para US$ 16,1 bilhões. Indianos, brasileiros e sul-
africanos desenvolvem ainda parcerias, por meio do Fundo IBAS, para combater a 
fome e a pobreza em seis países. Juntos, apoiam projetos de coleta de resíduos 
sólidos no Haiti e em mais oito países e de melhoramento agropecuário. 
Outro tema discutido foi o desenvolvimento sustentável, principal tema da Conferência 
Rio+20 – que ocorrerá de maio a junho de 2012 no Rio de Janeiro. Havendo ainda 
reuniões técnicas setoriais nas áreas de defesa, energia e ciência e tecnologia. 
Para a Índia, o Brasil e a África do Sul, a prioridade deve ser a chamada cooperação 
Sul-Sul, com o objetivo de gerar contribuições efetivas no combate à desigualdade e à 
exclusão social. O Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza, criado em 2004, é 
o principal instrumento para a execução das metas. 
 
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20-GARGALOS DO CRESCIMENTO: O presidente do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que a 
presidente Dilma Rousseff determinou como diretriz de governo que o Poder Executivo 
ataque os gargalos logísticos nos próximos meses, como os relativos a ferrovias, 
portos e rodovias. 
"Os investimentos em infraestrutura e logística são muito importantes para a 
continuidade do desenvolvimento do Brasil", disse Coutinho, no segundo seminário 
FEBRABAN/BNDES sobre financiamento de longo prazo. "Não há nenhuma razão 
para que os investimentos nestes setores não alcancem uma expansão expressiva 
nos próximos anos", afirmou. 
Coutinho também disse que o Brasil, na margem, está registrando um patamar de 
expansão abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) potencial. Ele destacou, contudo, que 
o País tem perspectivas muito favoráveis de crescimento em 2012 e nos anos 
seguintes, pois conta com saudável incremento da concessão de crédito, aumento da 
renda das famílias, níveis relevantes de investimentos das empresas e níveis muito 
bons de geração de empregos. 
21-ACORDO INPE/NASA: A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a agência espacial 
americana, NASA, assinaram dois acordos de cooperação para pesquisas espaciais e 
do ambiente terrestre que podem ajudar a entender melhor sobre o clima, chuvas, 
desastres naturais e a camada de ozônio 
Um dos acordos prevê que o Brasil terá acesso a dados sobre precipitação (chuva) 
gerados pela constelação de satélites do Programa de Medição de Precipitação Global 
(GPM), quando ele estiver operante. O GPM é uma iniciativa dos Estados Unidos e do 
Japão e prevê o funcionamento de satélites que permitirão entender melhor as 
mudanças do clima e meteorológicas, melhorar a previsão do tempo e da ocorrência 
de desastres ambientais, como tempestades. 
O governo brasileiro tem planos de construir um satélitepara integrar a constelação do 
GPM, mas ainda não tem um parceiro para a tarefa, informou o INPE. O documento 
assinado pela AEB (órgão ao qual o INPE é subordinado) e a NASA prevê apenas o 
"estudo da viabilidade do desenvolvimento conjunto de um satélite para constelação 
GPM" e não prevê a criação de "invenções conjuntas". Os Estados Unidos alegam 
dificuldades orçamentárias para a parceria. O mesmo problema - falta de recursos - 
fez com que a possibilidade de o Brasil construir o satélite com a França não fosse 
adiante. 
O outro acordo assinado prevê que o INPE lance sondas de ozônio conectadas a 
balões atmosféricos em território brasileiro, que vão permitir uma compreensão melhor 
 
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sobre o funcionamento da camada de ozônio da Terra. Os balões e as sondas serão 
fornecidos pela NASA, que também treinará profissionais para a tarefa no Brasil e nos 
Estados Unidos. Os dados gerados pelas sondas estarão disponíveis aos dois países. 
Não se sabe, no entanto, onde e quando os balões serão lançados. 
22-MODERNIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: Pelos valores até agora públicos, a 
modernização operacional e tecnológica das Forças Armadas está custando o 
equivalente a 38 Maracanãs reformados. Na Marinha, o gasto com cinco submarinos 
(um deles, de propulsão nuclear), mais um estaleiro e uma base naval será de R$ 18,7 
bilhões até 2024. Na Aeronáutica, a compra de 36 aviões de combate (adiada pela 
presidente Dilma) é calculada em R$ 10 bilhões. Agora é o Exército que apresenta a 
conta de seu upgrade: US$ 6 bilhões (algo em torno de R$ 9,6 bilhões) para a 
implantação, em 10 anos, do Sisfron, um projeto para resolver (com tecnologia de 
ponta) um velho problema do país, a vulnerabilidade de seus 16,8 mil quilômetros de 
fronteira seca, sobretudo na Região Amazônica - que agora voltou a estar em 
evidência por conta dos crimes ambientais. 
Na verdade, a conta já passa dos R$ 38 bilhões, cifra que recentemente incorporou os 
US$ 6 bilhões do Sisfron. A sigla que engordou a conta do salto das Forças Armadas 
para a modernidade é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, cujo 
conteúdo o Exército vem tornando público aos poucos. Até porque o projeto em si 
ainda está em desenvolvimento. 
 Podemos dizer que já temos 60% dele prontos - disse ao GLOBO o comandante do 
Exército, general Enzo Martins Peri. Em setembro, a Atech Negócios em Tecnologia, 
empresa brasileira que o desenvolve, apresentará o projeto final ao Ministro da 
Defesa, Nelson Jobim. A partir disso, será possível definir os primeiros passos do 
Sisfron, que nasceu alinhado e inspirado pela Estratégia Nacional de Defesa 
(estabelecida em 2008), na qual a proteção da Amazônia é listada como prioridade. 
Os principais pontos da entrevista do General Enzo Peri sobre o Sisfron: 
23-PACTO DO DESMATAMENTO: Em mais de 20 anos de monitoramento, o Pará 
sempre esteve entre os campeões do desmatamento na Amazônia. E a pecuária 
respondia por 90% das áreas de floresta derrubadas. Mas há dois anos, a história 
começou a mudar. 
O Ministério Público Federal propôs um acordo aos dez maiores frigoríficos brasileiros. 
Eles só poderiam comprar carne de produtores que não desmatassem. Os fazendeiros 
deveriam ter o cadastro ambiental rural, uma espécie de ''CPF'' da propriedade. E as 
fazendas não poderiam estar embargadas por desmatamento, trabalho escravo e 
grilagem de terra. 
 
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O trabalho do Ministério Público deu origem a um projeto maior. Este ano, todos os 
144 municípios paraenses foram convidados a assinar um pacto para reduzir o 
desmatamento. A prefeitura que aderir ao programa recebe dados de satélite que 
identificam em tempo real novas áreas desmatadas, facilitando a fiscalização. Nas 
cidades que cumprem as metas, os produtores têm licença pra vender carne e acesso 
a crédito. Já fazem parte do programa 89 municípios. 
As fazendas cadastradas pularam de 600 (em 2009) para mais de 40 mil este ano. Por 
causa de seu tamanho, o Pará ainda responde sozinho por mais de metade de todo o 
desmatamento da Amazônia. Mas o projeto já levou a uma redução na devastação. 
Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia, o Imazon, que faz o 
monitoramento da floresta por satélites, desde 2009, o desmatamento no Pará caiu 
40%. Foram mil quilômetros quadrados a menos de floresta desmatada - o que 
equivale ao tamanho de Belém. 
“O único fato que explica essa queda é o comportamento da parceria entre setor 
público, governo, ONGs, produtores rurais, Ministério Público, compradores, ter um 
comércio de utilidades, de várias matizes, inclusive uma vigiando outra, isso é 
importante, e isso está forçando a redução do desmatamento” diz o pesquisador do 
Imazon Adalberto Verissimo. 
25- TAXA SELIC: Na primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária do 
Banco Central cortou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual. Agora, a Selic 
está em 10,5% ao ano. 
O comunicado emitido pelo Banco Central diz que o corte de juros é uma forma de 
reduzir os efeitos da crise internacional no Brasil. O texto é exatamente igual ao 
divulgado na reunião passada, quando o Copom também reduziu a taxa. 
A Selic está em queda desde agosto de 2011, quando a taxa caiu de 12,5% para 12%. 
Foram quatro reduções seguidas, e os economistas dizem que há espaço para mais 
cortes. 
“Está em curso o processo de redução da taxa de juros. O Banco Central deu mais um 
passo nessa redução e está absolutamente dentro do previsto e razoável para chegar 
à meta que tem que chegar, de 4,5% de inflação neste ano”, diz o economista da 
Mauá investimentos, Luiz Fernando Figueiredo. 
O Banco Central calibra a taxa de juros para conseguir atingir a meta de inflação, mas 
o economista Luís Otávio Leal lembra que a queda na taxa também traz outros efeitos: 
reduz o custo do crédito, estimula o consumo e dá um impulso na economia. “O 
 
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grosso desses cortes vão impactar a economia exatamente no segundo semestre. A 
gente espera um segundo semestre com crescimento bastante robusto”, diz. 
 
26-TAXA DE DESEMPREGO: O ano de 2011 entrará para a história como o que 
registrou a menor taxa de desemprego desde 2002, quando teve início a série do 
IBGE. O instituto divulgou há pouco que a desocupação ficou em 6% no ano passado, 
0,7 ponto percentual abaixo da taxa de 2010, como mostra o gráfico abaixo. 
Outra boa notícia que tem de ser comemorada é que o desemprego, que estava em 
5,2% em novembro, caiu para 4,7% em dezembro - a menor taxa já registrada pelo 
IBGE, ficando abaixo das previsões da maioria dos analistas. 
No último mês do ano, a desocupação, tradicionalmente, costuma cair, atingindo o 
menor patamar do ano, por conta das vagas abertas pelo comércio para as vendas de 
Natal. 
Essa pesquisa do IBGE, feita em seis regiões (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio 
de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) leva em conta o mercado de trabalho informal 
também. É diferente, portanto, da pesquisa do Caged, que considera somente as 
vagas com carteira assinada. Nesta semana, o Caged mostrou, como 
publicamos aqui, que o país perdeu 408.172 vagas em dezembro. 
Ainda assim, os analistas dizem que o mercado de trabalho brasileiro continua forte. 
No começo do ano, no entanto, a taxa de desemprego tende a subir um pouco, por 
conta da dispensa dos trabalhadores temporários. 
Em nota, o IBGE explicou que, em 2011, o número de desempregados ficou em 1,4 
milhão de pessoas, 10,4% a menos do que em 2010 (1,6 milhão). Já a população de 
empregadossomou 22,5 milhões de pessoas, 2,1% mais do que no ano anterior. 
Segundo o instituto, o número de trabalhadores com carteira assinada, na média de 
2011, foi de 10,9 milhões, representando o melhor resultado em relação ao total de 
ocupados já registrado (48,5%). 
O rendimento médio real, em 2011, ficou em R$ 1.625,46, o que representa um 
crescimento de 2,7% em relação ao dado de 2010. 
27- ACORDO FISCAL DA UE: Países da zona do euro chegaram a um acordo para 
reforçar as regras fiscais. Mas, não houve adesão dos 27 estados-membros da União 
Européia. Apenas 23 confirmaram a intenção de participar da união fiscal. O Reino 
Unido se negou a revisar o tratado da União Européia. 
 
Além disso, Hungria não quis participar e a Suécia e República Tcheca pediram para 
consultar seus parlamentos sobre uma adesão. 
 
O acordo inclui obrigar os Estados-membros a passar para a esfera jurídica - ou para 
suas Constituições, se for o caso - uma regra em que se comprometem a manter seus 
orçamentos em equilíbrio. Isso significa que não será aceito um déficit estrutural de 
mais de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O Tribunal Europeu de Justiça terá 
autoridade para julgar se um país pôs em prática uma lei adequada. 
 
 
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Os países-membros que farão parte do novo tratado decidiram sobre três 
componentes principais: a união fiscal, a aceleração da implementação do Mecanismo 
Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês) e a adição de US$ 270 bilhões às 
reservas do FMI a ser confirmado posteriormente. 
Além disso, um Estado-membro terá de enfrentar sanções automáticas caso tenha um 
déficit orçamentário superior a 3% do PIB, a menos que as sanções sejam derrubadas 
pela maioria dos países da zona do euro. 
 
Como esperado, a dívida para o PIB será limitada a 60%, e os países terão de lavrar 
em lei que eles se comprometerão a reduzir constantemente a dívida caso ela esteja 
acima do permitido. 
 
Os líderes da zona do euro também disseram que têm projetos para mais reformas 
fiscais. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da 
Comissão Européia, José Manuel Barroso, ficarão incumbidos de apresentar um 
relatório com possíveis medidas relacionadas a essas reformas fiscais até março de 
2012. 
 
Além disso, os líderes da zona do euro vão "reavaliar" em março de 2012 o limite para 
os recursos combinados da zona do euro que poderão ter fundos de resgate 
temporários e permanentes. A questão sobre o teto de € 500 bilhões, e se ele deveria 
ou não ser elevado, foi um dos pontos de discórdia surgidos durante o evento. 
 
Alguns países queriam fundos de resgate temporários e permanentes para as 
operações paralelas (side by side), com a elevação do limite do teto acima de € 500 
bilhões. Outros países, liderados pela Alemanha, resistiam a isso. 
 
No final, enquanto se confirmava que os dois fundos deverão correr lado a lado, ficou 
acertado que esse limite será reavaliado em março do ano que vem. 
 
O fato de o Reino Unido ter rejeitado mudanças no acordo e a Hungria possivelmente 
fazer o mesmo, além de algumas abstenções, demonstra que as novas regras fiscais 
terão de funcionar como um acordo intergovernamental, e não se constituirá em 
mudança do tratado da União Européia. 
28-MILÍCIAS CARIOCAS: Recentemente, no Rio de Janeiro, o termo Milícia foi 
associado a práticas ilegais, geralmente são grupos formados em comunidades 
urbanas de baixa renda como conjuntos habitacionais e favelas sob a alegação de 
combater o crime narcotráfico porém mantendo-se com os recursos financeiros 
provenientes da venda de proteção da população carente e cobrança de pirataria na 
rede de informação,são ainda consideradas milícias todas as organizações da 
administração pública tercerizada e que possuam estatuto militar, não pertençam às 
Forças Armadas de um país, isto é, ao Exército, Marinha de Guerra ou à Força Aérea. 
As milícias da cidade do Rio de Janeiro são grupos que controlam várias favelas. São 
formadas por policiais, bombeiros, vigilantes, agentes penitenciários e militares, fora 
 
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de serviço ou na ativa. Muitos milicianos são moradores das comunidades e contam 
com respaldo de políticos e lideranças comunitárias locais. 
A princípio com a intenção de garantir a segurança contra traficantes, os milicianos 
passaram a intimidar e extorquir moradores e comerciantes, cobrando taxa de 
proteção. Através do controle armado, esses grupos também controlam o 
fornecimento de muitos serviços aos moradores. São atividades como o transporte 
alternativo (que serve aos bairros da periferia), a distribuição de gás, a instalação de 
ligações clandestinas de TV a cabo. 
Segundo o Núcleo de Pesquisas das Violências da Uerj, até a operação no Complexo 
do Alemão e na Vila Cruzeiro, no final de novembro de 2010, as milícias dominavam 
41,5% das 1.006 favelas do Rio de Janeiro (contra 55,9% por traficantes, e 2,6% pelas 
Unidades de Polícia Pacificadora). 
 
29- INVESTIMENTOS EM ANGOLA: Segundo estimativas da Associação de 
Empresários e Executivos Brasileiros em Angola, o estoque de investimentos do Brasil 
no país soma US$ 4 bilhões (R$ 7 bilhões). É o país que recebe o maior volume de 
investimentos brasileiros na África. 
 
Apesar de os investimentos brasileiros serem majoritariamente privados, grande parte 
das oportunidades do negócio estão concentradas no governo de Angola. 
 
As empresas brasileiras mais atuantes no país africano são a Petrobrás, a Vale e as 
construtoras Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. 
 
Atualmente, a Odebrecht é a maior empregadora privada de Angola, com 17 mil 
funcionários. Além da construção civil, a empresa também opera em áreas que vão de 
coleta de lixo a plantações para bicombustíveis. 
 
 Estima-se que mais de 2 mil empresários brasileiros trabalham no país em diversos 
ramos, como restaurantes, hotéis e outros médios e pequenos negócios. 
 
A Camargo Corrêa, um dos maiores conglomerados privados do Brasil, está 
instalando uma fábrica de cimento, com valor estimado em US$ 200 milhões. A 
empresa também manifestou o interesse em explorar o potencial hidrelétrico do rio 
Cunene. 
 
A Petrobras é outra empresa com grande interesse em Angola, cuja economia é 
baseada na riqueza em petróleo. Em 2009, petróleo representou 58% do PIB 
 
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angolano. 
 
A empresa brasileira atua como sócia não-operadora, mas em 2008, fez um acordo 
com o governo de Angola para assumir a operação de três blocos de extração - o 
primeiro deles previsto para entrar em funcionamento ainda neste ano. 
 
Apesar do alto volume de investimentos do Brasil em Angola, a relação recíproca 
ainda é tímida. O país africano investe cerca de US$ 98 milhões no Brasil. 
30-INVESTIMENTO EXTERNO: O Investimento Estrangeiro Direto (IED) no 
acumulado de janeiro a setembro de 2011 é de US$ 50,4 bilhões, o maior valor da 
série iniciada em 1947 para o período. O resultado equivale a 2,79% do PIB, superior 
ao registrado nos nove primeiros meses de 2010, quando o IED somou US$ 22,557 
bilhões ou 1,45% do PIB. Em todo o ano passado, o IED somou US$ 48,4 bilhões. 
Em setembro, o IED alcançou US$ 6,326 bilhões em setembro, segundo dados 
divulgados pelo Banco Central, o maior resultado para o mês desde 2004. O valor do 
ingresso no mês ficou acima do teto das expectativas de analistas 
O montante de IED registrado em setembro foi também superior ao observado em 
igual mês do ano passado, quando oinvestimento somou US$ 5,404 bilhões. 
Nos 12 meses encerrados em setembro, o IED acumula entrada de US$ 76,332 
bilhões, o correspondente a 3,26% do PIB. Em relação ao tamanho da economia, o 
investimento produtivo cobre com folga o déficit em transações correntes, que soma o 
equivalente a 2,05% do PIB no mesmo período. 
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, ressaltou que o 
déficit em transações correntes segue sendo completamente financiado pelo ingresso 
de IED. "Em setembro, o IED veio acima da nossa previsão e isso reflete a confiança 
dos investidores estrangeiro com o País". 
Maciel observou que o IED é menos influenciado por movimentos de curto prazo. "O 
ingresso é determinado por uma análise econômica de horizonte de tempo mais 
amplo, dada a maturidade que esses investimentos exigem", disse. 
O chefe do Departamento Econômico do BC observa que esses investimentos são 
determinados conforme "os fundamentos e as perspectivas de crescimento da 
economia". "A perspectiva é de que esses fluxos continuem entrando no País", disse, 
ao lembrar dos investimentos para a exploração do petróleo do pré-sal e os eventos 
esportivos de 2014 e 2016. 
 
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Maciel que o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em outubro, até o último 
dia 21, está positivo em US$ 3,400 bilhões. Ele espera que esta conta encerre o mês 
com ingresso líquido de US$ 4 bilhões. 
No acumulado dos últimos 12 meses, o IED (de US$ 76,332 bilhões) tem o maior 
saldo da série em valores nominais e o resultado mais elevado desde dezembro de 
2002 quando se analisa o dado em porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB). 
31-SETE BILHÕES DE HABITANTES: A população mundial chega a 7 bilhões de 
pessoas, segundo estimativas da ONU, em meio a necessidades urgentes de 
redistribuição da riqueza para o combate a crescentes desigualdades. 
Cada país celebrará à própria moda este novo recorde de explosão demográfica: 
alguns vão até eleger um bebê como símbolo e outros vão organizar competições 
esportivas e festividades. 
No entanto, para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o dia que marca a 
existência de sete bilhões de seres humanos (31/10/2011) não é motivo de alegria. Os 
recém-nascidos chegam a um mundo contraditório, com muita comida para uns e com 
a falta de alimentos para um bilhão de pessoas que vão dormir com fome todas as 
noites. 
O recorde demográfico deveria ser visto como "um chamado à ação", insistiu. 
A nova cifra demográfica representa um incremento de 1 bilhão de pessoas em 
relação ao número anunciado à meia-noite de 12 de outubro de 1999, quando a ONU 
nomeou um recém-nascido bósnio, como o terráqueo de número 6 bilhões. 
O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, foi fotografado num hospital de 
Sarajevo, segurando a criança em seus braços. 
A família da criança vive, hoje, mergulhada na pobreza, o que explica, em parte, o fato 
de este ano não haver foto simbólica com o chefe da ONU para imortalizar o novo 
recorde demográfico. 
"Não se trata de números. Trata-se de pessoas", disse Ban numa escola de Nova York 
semana passada. 
"Serão sete bilhões de pessoas que vão precisar de alimentos em quantidade 
suficiente, assim como de energia, além de boas oportunidades na vida de emprego e 
educação; direitos e a própria liberdade de criar seus próprios filhos em paz e 
segurança", acrescentou. 
Dirigindo-se aos estudantes, o chefe das Nações Unidas acrescentou: "Tudo o que 
quiserem para vocês mesmos deverá ser multiplicado por sete bilhões". 
 
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Ban levará esta mensagem ao G20, que reunirá as economias desenvolvidas e as 
emergentes mais importantes, na próxima semana no sul da França. 
Segundo estimativas da ONU, cerca de dois bebês nascem a cada segundo, pelo que 
a cifra de sete bilhões continuará aumentando na próxima década, até chegar a 10 
bilhões em 2100. 
As Nações Unidas prevêem que a Índia se converta no país mais povoado do mundo 
em 2025, quando seus habitantes somarem 1,5 bilhão, superando a China. 
Enquanto isto, um relatório do Fundo de População da ONU (UNFPA) destaca que o 
mundo enfrentará crescentes obstáculos para criar empregos para as novas gerações, 
especialmente nos países pobres, e que a mudança climática e a explosão 
demográfica vão agravar as crises de fome e de seca. 
Ao mesmo tempo, o envelhecimento da população se tornará um problema para o 
Japão e os países europeus, com suas repercussões afetando as políticas de 
migração, saúde e emprego, adverte o documento. 
32-COMISSÃO DA VERDADE: A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que 
permite aos cidadãos ter acesso a informações públicas e a lei que cria a Comissão da 
Verdade. Dilma destacou que essas duas leis "representam um grande avanço 
nacional e um passo decisivo na consolidação da democracia brasileira". "A 
informação torna-se aberta em todas as suas instâncias. O Poder Público torna-se 
mais transparente", completou a presidente. 
Para a presidente, as duas leis são uma forma de evitar que atos ou documento que 
atentem aos direitos humanos fiquem sob sigilo. "O sigilo não oferecerá nunca mais 
guarida ao desrespeito aos direitos humanos no Brasil", disse Dilma. 
A Lei de Acesso à Informação, de autoria do Executivo e que foi encaminhada em 
maio de 2009 ao Congresso Nacional, entra em vigor em seis meses. Ela garante o 
acesso a documentos públicos de órgãos federais, estaduais, distritais e municipais 
dos três Poderes. "Todos os brasileiros sem exceção poderão consultar documentos 
produzidos pela Administração Pública", explicou a presidente, acrescentando que 
todos os órgãos públicos terão que publicar informações na internet sobre sua 
atuação, gestão e disponibilidade orçamentária. 
O sigilo de documentos só será justificável em casos de proteção da segurança do 
Estado e de informações de caráter pessoal. Caso o acesso à informação pública seja 
negado, caberá recurso. O tempo para manter sob sigilo documentos ultrassecretos 
será de 25 anos; secretos, 15 anos; e reservados, cinco. Somente o sigilo de 
documentos ultrassecretos poderá ser prorrogado, uma única vez e por igual período. 
O tempo máximo de sigilo será de 50 anos. 
 
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A Comissão da Verdade foi criada para investigar, em dois anos, violações de direitos 
humanos ocorridas entre 1946 e 1988. A comissão será composta por sete membros, 
nomeados pela Presidência da República. "A Comissão da Verdade tem grande 
significado para o Brasil, e o Congresso Nacional demonstrou isso, pois o projeto 
recebeu apoio de todos os partidos", disse a presidente. "O silêncio e o esquecimento 
são sempre uma grande ameaça (...) Não podemos deixar que no Brasil a verdade se 
corrompa com o silêncio", concluiu. 
 33- CELAC: A Comunidade de Estados Latino-Americanos e o Caribe (Celac) 
nasceu com um acordo de todos os países da América, salvo Estados Unidos e 
Canadá, em uma Cúpula em Caracas(02/11/2011), os 33 países da região se uniram 
para dispor de um mecanismo próprio "sem tutelas externas" e se juramentaram a 
fazer deste o veículo para conseguir a unidade e integração desejada pelos 
Libertadores. 
A Celac foi fundada sob a convicção que "transcorreram 185 anos desde que foi 
ensaiado o grande projeto dos Libertadores para que a região se encontre hoje em 
condições de abordar, pela experiência e maturidade adquiridas, o desafio da unidade 
e integração", diz a Declaração de Caracas. 
Muito longe das aspirações de países como o Equador, de transformar

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