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7 RELAT+ôRIO DE PESQUISA

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RELATÓRIO DE PESQUISA
Prof. Ms. COSME LUIZ CHINAZZO
				Prof. Dr. OTÁVIO JOSÉ WEBER
				
Com este texto temos o objetivo de auxiliar os estudantes na elaboração de trabalhos acadêmicos e relatórios de pesquisa. A apresentação é simples e prática, remetendo a algumas referências, na intenção de estabelecer uma padronização e uniformização metodológica de qualidade, que possa orientar na produção acadêmica. No final destes estudos o estudante deverá estar apto a estruturar um trabalho acadêmico, segundo as normas técnicas oficiais.
1 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS CONFORME NORMAS TÉCNICAS 
	A experiência de professor há alguns anos vem indicando que há muita confusão na aplicação das normas técnicas nos trabalhos científicos. Normas técnicas constitui-se no conjunto de especificações técnicas em que estão contidas as linhas de orientação, regras ou características essenciais de um serviço ou produto�. O órgão responsável pela produção de normas técnicas no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Por trabalhos científicos entende-se toda produção de conhecimento que é resultante de um estudo que atenda os princípios e exigências do “conhecimento científico”, isto é, sistematizado e processado com método e rigor, para garantir a confiabilidade e cientificidade dos resultados. Tornando-se em uma contribuição de caráter original a um determinado setor das ciências. 
Por trabalhos acadêmicos entende-se qualquer estudo resultante da exigência de uma disciplina ou módulo, que tem por finalidade atender objetivos específicos para conclusão da referida disciplina ou módulo, por isso, podem assumir tipos bem variados, pois estão vinculados às exigências e orientações do professor da disciplina ou módulo. 
 
2 QUE É MONOGRAFIA
Buscando a etimologia da palavra monografia, vemos que ela deriva do termo: MONOS que designa UM e GRAPHEIN que designa ESCREVER. Então, em poucas palavras podemos dizer que monografia é um estudo realizado sobre um único tema.
	Dependendo do autor encontraremos maneiras diversificadas de conceituar o que uma monografia, por isso, passamos a apresentar alguns conceitos mais aceitos.
	Para definir monografia, Lakatos� apresenta a definição da American Library Association, que conceitua o termo como um “trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado no tratamento, mas não extenso no alcance”.
Complementando esta definição, Salomon� esclarece que monografia é o “tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação científica com escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência”.
Portanto, monografia é o resultado da investigação de um objeto de estudo bem delimitado, realizado através de métodos e procedimentos específicos e executados com profundidade e sistematização, para produção de conhecimento significativo em qualquer área das ciências.
2.1 PRINCIPAIS TIPOS DE MONOGRAFIAS
Para alguns autores, a expressão “monografia” é bastante genérica. Por isso, existe certa divergência no tocante à especificação em relacionar que tipos de trabalhos científicos se encaixam no conceito de “monografia”. 
Nós tomamos a liberdade de distinguir dois tipos: dissertação e tese. 
a) Dissertação refere-se a um trabalho científico em cursos de pós-graduação. Via de regra, a dissertação é exigida para obtenção do título de Mestre. Segundo Salvador�, “a dissertação resulta de um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias sobre um determinado tema. Exige, por isso, a capacidade de sistematização dos dados coletados, sua ordenação e interpretação”.
De acordo com Furasté�, a ABNT define dissertação como um 
documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor). 
b) Tese é um estudo exigido para obtenção de título de doutor. Ela implica em uma contribuição real e original para o conhecimento científico do tema escolhido, via de regar produz novos conceitos.
Conforme Furasté�, a ABNT define tese como um
documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade me questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor). 
Assim, conforme salienta, ainda, Severino, uma tese ou uma dissertação representam, ambas, dois tipos de monografia científica, uma vez que exploram temáticas únicas e delimitadas, bem como são elaboradas sob o rigor das diretrizes necessárias para a produção do conhecimento humano, “em que há lugar tanto para a argumentação puramente dedutiva, como para o raciocínio indutivo baseado na observação e na experimentação”�.
3 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO
O trabalho científico sempre depende dos objetivos do pesquisador, do tipo de problema que enfoca, podendo utilizar fontes primárias ou secundárias. Conforme estabelecido pela ABNT�, a estrutura monográfica deverá ter partes obrigatórias, bem como poderá incluir partes opcionais, como pode ser observado a seguir.
	ORDEM NA APRESENTAÇÃO DA PESQUISA
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:
Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório para monografias)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório para monografias)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório para monografias)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS (todas as partes são obrigatórias):
Introdução
Desenvolvimento (corpo do trabalho)
Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:
Obras consultadas (obrigatório)
Glosário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
 
A disposição do texto depende da natureza da pesquisa e da quantidade de informações a serem apresentadas. Portanto, nem sempre será necessário constar todos os elementos, mas por questão didática relacionamos todos, isso para que os alunos tomem conhecimento da ordem correta, para fazer uso, quando necessário.
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos elementos pré-textuais:
a) CAPA - A capa é um elemento obrigatório, e pode ser confeccionada com uma folha A-4, (igual aquelas usadas para fazer o trabalho), também pode-se ser usado outros materiais, tais como: capa plástica, brochura, capa dura. Algumas dessas dispensam gravação de dados, mas naquelas que é possível gravar, deve-se colocar os seguintes dados de identificação: Nome da Instituição, nome do autor(es), título do trabalho, local e data. 
b) FOLHA DE ROSTO - Esta é obrigatória de deve conter os seguintes elementos: Nome do autor(es), título do trabalho, tipo do trabalho, finalidade do trabalho, nome da instituição, nome da disciplina, nome do professor ou orientador, local e data.
c) ERRATA - A errata é adotada em trabalhos onde foram identificados erros — de digitação, ortográficos, termos trocados ou dados incorretos — posteriormente à publicação ou apresentação do trabalho, tornando-se necessário alertar o leitor sobre os mesmos.
Ela pode ser feita numa folha avulsa ou encartada, acrescida ao trabalho depois de impresso, com dimensões reduzidas ou não, colocada logo após a Folha de Rosto, contendo a indicação da página e da linha onde se encontra o problema, além da indicação: onde se lê, para o que está errado, e leia-se, para o que deve ser o correto.� 
Confira o exemplo:
Pág.		Linha			Ondese lê			Leia-se
10		17			cadeno			caderno	
12		05			ator				autor			18		23			métoudo			método
d) FOLHA DE APROVAÇÃO - Esta folha deve ser colocada logo após a folha de rosto, e é obrigatória em todos os trabalhos que serão submetidos a uma banca examinadora, tais como: Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutorado. 
Segundo Furasté�, a folha de aprovação deve conter:
a) nome do autor (ou autores do trabalho); b) título (por extensão) e subtítulo (se houver); c) natureza do trabalho; d) objetivo visado pelo trabalho; e) nome da instituição a que o trabalho é submetido; f) área de concentração; g) data da aprovação; h) nome e titulação dos componentes da banca examinadora e instituição a que pertencem; i) data de aprovação.
e) DEDICATÓRIA - É um elemento opcional utilizado quando se quer dedicar o trabalho ou fazer uma homenagem a alguém que participa de modo especial da nossa vida. Normalmente são expressados sentimentos de amor fraternal, paternal, maternal, filial, namorados, cônjuges. Recomendamos que se tenha bom senso, evitando-se exageros tal como sentimentalismos excessivos.
f) AGRADECIMENTOS - Também é um elemento opcional, mas seguindo os bons costumes de uma sociedade civilizada, a gratidão sempre é recomendada. Por isso, seria elegante e de bom grado agradecermos as pessoas ou entidades que de uma forma ou outra, contribuíram no processo de execução do trabalho. Portanto, só se agradece a quem efetivamente colaborou com alguma ação efetiva, ou apoio decisivo na realização do trabalho. Recomenda-se explicitar o motivo do agradecimento, mas de forma bem sucinta.
g) EPÍGRAFE - Este é outro elemento opcional. Recomenda-se que seja breve e provoque reflexão, motivo pela qual a epígrafe deve estar vinculada com a temática explorada no trabalho. Via de regra, é breve, sendo normalmente apresentada como uma pequena frase. Pode ser um pensamento, um pequeno poema, parte de um poema, parte da letra de uma música, uma estrofe, um versículo bíblico etc. A epígrafe também pode ser colocada como abertura de capítulos, neste caso, coloca-se sempre no início de cada capítulo�.
h) RESUMO – É uma apresentação breve e objetiva voltada aos aspectos mais significativos abordados no trabalho. Importante se ater às “idéias essenciais na mesma progressão e no mesmo encadeamento que aparecem no texto. Deve exprimir, em estilo objetivo, uma visão geral, ampla e, ao mesmo tempo, clara e objetiva do conteúdo do trabalho e das conclusões a que se chegou”�.
	Deve-se ter o cuidado para elaborar o resumo com até 500 palavras. E abaixo dele relacionar as idéias mais representativas do trabalho, em forma de palavras-chave.
i) RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA - Consiste na tradução do resumo e das palavras-chave, para um idioma internacionalmente reconhecido.
j) LISTAS – Quando um trabalho contém gráficos, tabelas, quadros, figuras, entre outros, pode-se relacionar os mesmos no início do trabalho de modo semelhante a um sumário, ou seja, contendo a identificação do elemento, seu título e o número da página em que se encontra no texto.
k) SUMÁRIO - A função do sumário é de facilitar a localização dos assuntos desenvolvidos no corpo do trabalho. “O Sumário deve conter o indicativo numérico de cada seção, o título da seção e a paginação, separados por uma linha pontilhada”�.
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
As explicações que seguem indicam o caminho que você poderá seguir, bem como os cuidados que deve tomar para redigir os elementos textuais de um trabalho acadêmico (introdução, desenvolvimento e conclusão).
3.2.1 A introdução do trabalho científico
	Introdução é uma explicação inicial do trabalho já elaborado, que leva o leitor à compreensão mais precisa do tema desenvolvido no trabalho. Apresente o trabalho pronto para o leitor.
Uma introdução para ser clara e precisa deve conter�:
a)	apresentação do assunto: deve iniciar a introdução apresentando o assunto, tendo o cuidado de usar uma linguagem clara e exata, evitando termos equívocos e inexpressivos;
b)	delimitação do assunto: após a apresentação do assunto, deve-se delimitá-lo, ou seja, indicar o ponto de vista que será enfocado no trabalho; qual é o tema desenvolvido. Pode ser feito em forma de pergunta, que será respondida no desenvolvimento do trabalho;
c) 	justificativa do tema: deve-se apresentar o porquê da escolhida do referido tema ou enfoque, o que motivou a escolher tal ou qual tópico;
d) 	localizar o assunto no tempo e no espaço: contextualizar o assunto em que contexto desenvolveu-se a pesquisa ou o estudo, ou seja, relacioná-lo com o que já foi escrito sobre a matéria, sem se perder em minúcias;
e) 	ressaltar a importância do tema: deve-se provar que o tema eleito é interessante e tem importância;
f) 	apresentar os objetivos do trabalho de pesquisa;
g) 	apresentar a estrutura do trabalho: apresente os capítulos, conforme o sumário, com a idéia geral que cada um discute;
h) 	explicar a metodologia adotada na realização da pesquisa. 
3.2.2 O desenvolvimento do trabalho científico
Uma vez apresentado o trabalho de pesquisa parte-se para a escrita do desenvolvimento, que corresponde ao texto propriamente dito. O desenvolvimento é a fundamentação lógica da pesquisa cuja finalidade é expor e demonstrar:
a)	Explicação: do que se pesquisou – o obscuro ficou claro, o ambíguo elucidado, analisado e compreendido;
b)	Discussão: é o exame, a discussão dos dados, explica, argumenta o trabalho;
c)	Demonstração: é a dedução lógica do trabalho, implica no exercício do raciocínio, correlação ou relação como tema, objetivos e hipóteses.
Para que a explicação, a discussão e a demonstração fiquem lógicas e organizadas, é importante observar que o corpo do trabalho deve ser organizado em partes. Quando isto não acontece, o trabalho transforma-se num amontoado de informações desconexas. Parafraseando Napoleão, que dizia “dividir para vencer”, podemos dizer “dividir para entender”. A maneira mais clara de organizar um texto consiste na distribuição do conteúdo em capítulos subdivididos em seções e subseções. Algumas dessas partes são comuns a todos os trabalhos, como a introdução e a conclusão. 
Todavia, a determinação das partes de um trabalho de pesquisa depende de seu conteúdo específico. É preciso notar que cada uma das partes do texto deve ser identificada a partir de títulos, os quais, por sua vez, devem ser informativos. Na medida do possível, os títulos devem propor ao leitor uma idéia do que está sendo tratado naquela parte do texto.
Além disso, os títulos devem ser numerados com algarismos arábicos, para que se perceba a sua posição na estrutura do trabalho. Para tanto adota-se o sistema de numeração progressiva, tal como ilustrado a seguir.
	
1 PRODUÇAO DO CONHECIMENTO
	1.1 CONCEITO DE CONHECIMENTO
		1.1.1 Conhecimento Científico
2 NORMAS TÉCNICAS
	2.1 PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS
		2.1.1 Capa
		2.1.2 Sumário
	2.2 PÁGINAS TEXTUAIS
		2.2.1 Introdução
		2.2.2 Capítulos
3.2.3 A conclusão
	Segundo Becker�, a conclusão de um trabalho científico pode ser definida como um resumo da argumentação utilizada no trabalho. É importante que esta possa fluir naturalmente, pois não é um capítulo à parte, mas sim um complemento necessário, que fará do trabalho um todo harmonioso. A conclusão também é o ponto de chegada das deduções e inferências lógicas apresentadas no desenvolvimento, devendo ainda derivar naturalmente da interpretação dos dados. Convém, na conclusão, indicar as questões que não puderam ser respondidas pela pesquisa, alertar para as questões novas que surgiram no decorrer da realização da pesquisa, apresentar sugestões de como futuros estudiosos do assunto poderão enfocá-lo em outras pesquisas e, indicar rumos que um futuro pesquisador poderá seguir.
Ao escrever um trabalho científico é importante seguir as orientações ora apresentadas e, para tanto, recomenda-se exercitar a escrita do texto. Sem dúvida,a apresentação final de um trabalho depende, ainda, da formatação e disposição dos elementos conforme as normas da ABNT — que considera aspectos como digitação, espaçamento, margens, numeração das páginas, citações, referências etc.
4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Depois de finalizado o desenvolvimento do trabalho, são apresentados, ainda, os elementos pós-textuais, conforme é dado a seguir:
a) REFERÊNCIAS – É um elemento obrigatório. Segundo a ABNT�, as referências representam o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual”. Nesta parte do trabalho é apresentada uma lista dos documentos realmente utilizados, isto é, citados no texto. Existindo, e geralmente existem, outros documentos que não são citados no decorrer do texto, deve-se fazer uma lista própria após a lista de referências, com o título “obras consultadas”�. 
b) GLOSSÁRIO – Este elemento é necessário quando, ao longo do texto, se faz uso de termos especializados ou expressões que são exclusivas do âmbito do assunto explorado ou, ainda, que possuam sentido obscuro ou sejam pouco usuais, quase desconhecidas. Neste caso, é recomendável definir cada um destes termos, apresentado-os em ordem alfabética na forma de um glossário�. 
c) APÊNDICE – Elemento opcional, conforme a ABNT é um “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar a sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”�. Furasté esclarece, ainda, que “não se trata de uma parte do trabalho em si, mas apenas de um elemento que vem ilustrar as idéias, acrescentar alguma nuance, algum aspecto interessante mas que não chega a interferir na unidade geral”�.
d) ANEXOS – Elemento opcional, conforme a ABNT é um “documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”�. Um anexo pode ser um documento, texto, artigo ou outro material qualquer e “devem ser destacados para evitar uma ruptura em sua seqüência e continuidade” �.
	Apresentamos este capítulo com o intuito de que sirva como instrumento que viabilize a qualificação no que se refere a apresentação estrutural e gráfica, na comunicação de trabalhos científicos e trabalhos acadêmicos. 
� Tanto a dedicatória, os agradecimentos ou a epígrafe devem ser apresentados em folhas exclusivas. Considerado isso, não há determinação por parte da ABNT sobre como dispor ou apresentar tais elementos na folha. O que é preciso observar é que existe uma preferência geral de posicioná-los na parte inferior-direita da respectiva folha.
� FURASTÉ, 1994, p. 7.
� LAKATOS, 2005, p. 237.
� SALOMON, 1973, p. 219.
� SALVADOR, 1986, p. 35.
� FURASTÉ, 2006, p. 57-58.
� Ibid., p. 57.
� SEVERINO, 2002. p. 152.
� ABNT, 2005, p. 3.
� FURASTÉ, 2006, p. 87.
� Ibid., p. 89.
� Ibid., p. 97.
� Ibid., p. 103
� BECKER, 1992.
� Id.
� ABNT, 2002, p. 2.
� FURASTÉ, 2006, p. 145.
� Ibid., p. 143.
� ABNT, 2002, p. 2.
� FURASTÉ, 2006, p. 141.
� ABNT, 2002, p. 1.
� FURASTÉ, 2006, p. 141. 
REFERÊNCIAS 
BECKER, Fernando et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. 12. ed. Porto Alegre: Multilivro, 1992.
CERVO, Amado Luiz; BREVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. p. 128-33
CHINAZZO, Cosme Luiz; SCHNEIDER, Laino Alberto. Metodologia Científica. Canoas: Editora da ULBRA, 2005. Caderno Universitário, N. 272.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 1994.
___. Normas Técnicas. 14. ed. (Totalmente reformulada). Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2006.
JOHANN, Jorge Renato (Coord.) Introdução ao Método Científico. 2. ed. Canoas: Ed. da ULBRA, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MAGALHÃES, Gildo. Introdução à monografia científica. São Paulo: Ática, 2005.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 11. ed. Porto Alegre: Sulina, 1986.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Diretrizes para o trabalho didático -	científico na universidade. 3. ed. São Paulo: Cortez e Moraes, 1978.
SILVA, Mary Aparecida Ferreira da. Métodos e técnicas de pesquisa. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005.
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade. Porto Alegre: Sulina : ULBRA, 2000.

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