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EDII - Bioquimica I

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Guilherme Caldas de Andrade
Cristiane Dinis Ano Bom
Capacitação Didática
(IQB-728)
Explique a importância da estrutura proteica da 
enzima e da sua tríade catalítica para interação 
com o substrato.
Jooyoung Park et al, 2015
Jooyoung Park et al, 2015
Comente a importância da plasticidade 
estrutural das enzimas para realização de sua 
função biológica. 
Jooyoung Park et al, 2015
Diferencie co-fator, grupo prostético e coenzima.
Cofator  pode ser um ou mais íons inorgânicos como Fe2+, Mg2+,
Mn2+ ou Zn2+
Coenzima  molécula orgânica ou metalorgânica complexa. As
coenzimas agem como carreadores transitórios de grupos funcionais
específicos.
A maioria deles é derivada das vitaminas, nutrientes orgânicos cuja
presença na dieta é necessária em pequenas quantidades.
Uma coenzima ou um íon metálico que se
ligue muito firmemente, ou mesmo
covalentemente, a uma enzima é
denominado grupo prostético.
Explique o estado de transição.
O topo da curva de energia é um ponto a partir do qual o decaimento para o
estado S ou para o estado P tem a mesma probabilidade de ocorrer (nos dois
casos a curva é descendente). Isso é denominado estado de transição.
O estado de transição não é uma forma química com alguma estabilidade
significativa e não deve ser confundido com os intermediários da reação (como ES
ou EP).
A energia de ativação funciona como uma
barreira energética. Qual é a sua
importância? Explique como essa energia é
importante para a reação.
- A diferença entre os níveis energéticos do estado basal e do
estado de transição é a energia de ativação, ΔG‡.
- A velocidade da reação reflete essa energia de ativação: uma
energia de ativação maior corresponde a uma reação mais
lenta.
- Diminuição de ΔG‡: elevação da temperatura e/ou da pressão
ou adição de catalisador, por exemplo
- A função das enzimas e dos outros catalisadores é diminuir
a energia de ativação, ΔG‡ da reação, aumentando, assim, a
velocidade das reações. O equilíbrio da reação não é afetado
pela enzima.
ΔG‡:
- Energia necessária para alinhar os grupos reagentes, para a
formação de cargas instáveis transitórias, rearranjos de
ligações e ainda outras transformações necessárias para que a
reação ocorra em qualquer direção.
Sem essas barreiras energéticas, as macromoléculas complexas
poderiam reverter espontaneamente para formas moleculares mais
simples, e as estruturas complexas e altamente ordenadas e os
processos metabólicos das células não poderiam existir. Durante o
curso da evolução, as enzimas desenvolveram-se para diminuir
seletivamente as energias de ativação das reações necessárias para
a sobrevivência celular.
Diferencie uma reação de primeira ordem de 
uma reação de segunda ordem
Nessa reação, a velocidade depende apenas da concentração de S,
sendo uma reação de primeira ordem.
S  P
Se a velocidade de reação depender da concentração de dois 
compostos diferentes, ou se a reação for entre duas moléculas de um 
mesmo composto, a reação será de segunda ordem, e k é a constante 
de velocidade de segunda ordem. 
k
2S  P
S1 + S2  P
k
O que é e o que determina uma etapa 
limitante?
Quando uma reação tem várias etapas, a velocidade 
final é determinada pela etapa (ou etapas) com a maior 
energia de ativação. Essa etapa é denominada etapa 
limitante da velocidade. Em um caso simples, a etapa 
limitante da velocidade é o ponto de maior energia no 
diagrama da interconversão entre S e P.
Quais são as fontes energéticas para diminuição 
da energia de ativação?
1) Rearranjo de ligações covalentes durante a reação
catalisada pela enzima.
Muitos tipos de reações químicas ocorrem entre
substratos e grupos funcionais da enzima (cadeias
específicas de aminoácidos, íons metálicos e
coenzimas). Grupos funcionais catalíticos na enzima
podem formar ligações covalentes transitórias com um
substrato e ativá-lo para areação, ou um grupo pode ser
transitoriamente transferido do substrato para a enzima.
2) Interações não covalentes entre enzima e substrato.
Essas interações são cruciais para a formação de complexos entre proteínas
e moléculas pequenas, incluindo os substratos de enzimas.
O que realmente distingue as enzimasde outros catalisadores é a formação 
de um complexo ESespecífico. A interação entre substrato e enzima nesse 
complexo é mediada pelas mesmas forças que estabilizam a estrutura
das proteínas, incluindo ligações de hidrogênio e interações
hidrofóbicas e iônicas. 
A energia de ligação é a principal fonte de energia livre utilizada pelas 
enzimas para a diminuição da energia de ativação das reações.
Interações fracas são
otimizadas no estado de
transição da reação.
Essa energia de ligação contribui 
tanto para a especificidade como 
também para a catálise.
Comente os mecanismos de catalise estudados 
em sala
1) Catalise geral acidobásica. 
2) Catalise covalente.
3) Catalise por ions metalicos.
1) Muitas reações bioquímicas envolvem a formação de intermediários 
carregados instáveis que tendem a quebrarem-se rapidamente nas espécies 
reagentes que os constituem, impossibilitando assim a reação.
O termo catálise geral acidobásica refere-se à transferência de prótons 
mediada por alguma outra molécula que não água.
No sítio ativo das enzimas, onde moléculas de água talvez não estejam 
disponíveis como doadoras ou aceptoras de prótons, a catálise acidobásica 
geral torna-se crucial. Algumas cadeias laterais de aminoácidos podem 
assumir o papel de agentes doadores e aceptores de prótons.
2) Na catálise covalente há a formação de uma ligação covalente 
transitória entre a enzima e o substrato. Várias cadeias laterais de 
aminoácidos e grupos funcionais de alguns cofatores de enzimas servem 
como agentes nucleofílicos na formação de ligações covalentes com 
substratos
3) Metais, tanto ligados firmemente à enzima quanto tomados da
solução juntamente com o substrato, podem participar na catálise
de várias maneiras. Interações iônicas entre metais ligados a
enzimas e substratos podem ajudar a orientar o substrato para a
reação ou estabilizar estados de transição carregados. Esse tipo de
uso de interações fracas entre metais e substratos é similar a alguns
dos usos da energia de ligação enzima-substrato descritos
anteriormente
Por que trabalhamos em altas concentrações de
substrato?
Aumentar o tempo de linearidade da curva de progresso
PINTO; MENEZES, 2009, p. 80
Numa reação típica, a enzima pode estar presente em quantidades
nanomolares, enquanto [S] pode estar em uma ordem de magnitude
cinco ou seis vezes maior. Se apenas o início da reação for
monitorado (frequentemente os primeiros 60 segundos, ou menos),
a mudança em [S] pode estar limitada a alguns poucos pontos
percentuais e [S] pode ser considerada constante.
Explique o Estado Estacionário.
Estado pré-estacionário  concentração de ES aumenta.
Normalmente, esse período é muito curto para ser observado com
facilidade, demora apenas microssegundos.
A reação rapidamente atinge o estado estacionário no qual [ES] (e
as concentrações de qualquer outro intermediário) permanece
constante ao longo do tempo. O conceito de estado estacionário foi
introduzido por G.E. Briggs e Haldane, em 1925.
A determinação de V0 geralmente reflete o estado estacionário.
Embora V0 limite-se à parte inicial da reação, a análise da
velocidade inicial é denominada cinética do estado estacionário.
Explique Km. Quando ele está relacionado a 
afinidade da enzima com substrato?
Hipótese do estado estacionário
Manipulação matemática
Numericamente, Km é a [S] em que Vo = Vmax/2
Unidadede medida de Km?
Afinidade ao substrato somente quando K2 é etapa limitante e K2<<K-1
Km= K-1/K1
O que é Kcat?
Se 2ª etapa é a limitante  Vmax de reação é k2.[Et]
Observando a reação:
A constante kcat é a constante de primeira ordem da
velocidade, tendo como unidade a recíproca do tempo.
Ela também é chamada de número de renovação
(“turnover”), sendo, quando a enzima estiver saturada
com o substrato, equivalente ao número de moléculas de
substrato convertidas em produto por unidade de tempo
por uma única molécula de enzima.
Unidade de medida de Kcat?
Comente reações com bisubstrato e suas 
possibilidades de ligação.
As reações enzimáticas com dois substratos geralmente
envolvem a transferência de um átomo de um grupo funcional
de um substrato para o outro. Essas reações ocorrem por
vários mecanismos diferentes.
Explique a importância do plot de Lineweaver-
Burk e descreva os seus eixos.
O que é inibição reversível? Comente os 
tipos de inibição reversível.
Substâncias podem ter ação moduladora da atividade enzimática.
Essa ação pode se realizar
 Nível de sítio ativo (interação com algum grupamento que participe
diretamente do processo catalítico).
 Nível de outro sítio que não o de atuação do substrato (sítio
alostérico)
Se interação enzima-substância é reversível: modulador
Modulador
 reduz da vel. da reação: inibidor reversível
 Aumenta vel. da reação: ativador
1) Inibidor competitivo compete com o substrato pelo sítio ativo
da enzima. À medida que o inibidor (I) ocupa o sítio ativo, ele
impede que o substrato se ligue à enzima. Muitos inibidores
competitivos têm estrutura similar à estrutura do substrato e se
combinam com a enzima formando um complexo EI, mas que
não leva à catálise.
2) Inibidor incompetitivo (acompetitiva)
Liga-se em um sítio distinto do sítio ativo do substrato e, ao 
contrário do inibidor competitivo, liga-se apenas ao complexo 
ES.
d) Inibição não competitiva
3) Inibidor não competitivo
Há ligação a um sítio distinto do sítio ativo, ao qual o substrato se liga. Nesse
caso, o inibidor pode ligar-se tanto à enzima quanto a ES com a mesma
afinidade.
4) Inibidor misto
Há ligação a um sítio distinto do sítio ativo, ao qual o substrato
se liga. Nesse caso, o inibidor pode ligar-se tanto à enzima
quanto a ES.
Desenhe os plots de Lineweaver-Bruk para as 
inibições competitiva, não competitiva, 
incompetitiva e mista.
α ≠ α’α = α’
Inibição não competitiva
Comente inibições irreversíveis.
Substâncias que alteram a atividade enzimática de forma irreversível, atuando através 
de ligações covalentes com a molécula da enzima.
Essas substâncias, em geral, atuam reduzindo a atividade enzimática e, como tal, são 
inibidores, mas são tratados como inibidores irreversíveis ou inativadores.
- Inativadores suicidas
- Análogos de estado de transição
Kobayashi e colaboradores (2012) descreveram 
em seu trabalho a atividade da enzima selvagem 
acetil esterase de Escherichia coli contra ρ-
nitrofenil butirato e de duas proteínas mutantes. 
Os dados obtidos foram descritos na tabela 
abaixo:
Sabendo-se que Wild-type corresponde a proteína selvagem e L97F e L209F 
correspondem a substituições as leucinas 97 e 209, respectivamente, por 
fenilalanina, responda:
a) Dentre os aminoácidos mutados, qual seria o mais importante no aumento de 
afinidade da enzima pelo substrato testado? Justifique
b) Qual mutação possuiria maior contribuição no aumento do número de 
turnover? Justifique
c) Para hidrólise de tal substrato, qual das quatro condições testadas apresentou 
melhora na função catalítica da enzima?
Cite as funções desempenhadas pelos 
carboidratos
- Alimentos Energéticos 
- Reservas energéticas
- Intermediários metabólicos
- Elementos estruturais das paredes celulares de 
bactérias, vegetais e tecidos conjuntivos de animais
- Arcabouço estrutural do DNA e RNA 
(Desoxirribose e Ribose) 
- Ligação à Proteínas e Lipídeos
Sinalizadores de localização intracelular ou destino 
metabólico destas moléculas
Diferencie monossacarídeos, oligossacarídeos e 
polissacarídeos.
Os monossacarídeos, ou açúcares simples, são constituídos por uma
única unidade poli-hidroxicetona ou poli-hidroxialdeído. O
monossacarídeo mais abundante na natureza é o açúcar de 6 carbonos D-
glicose, algumas vezes chamado de dextrose. Monossacarídeos de
quatro ou mais carbonos tendem a formar estruturas cíclicas.
- Se o grupo carbonil é um aldeído – açúcar é uma aldose.
- Se o grupo carbonil é uma cetona – açúcar é uma cetose
Os oligossacarídeos consistem em cadeias curtas de unidades de
monossacarídeos, ou resíduos, unidas por ligações características
chamadas de ligações glicosídicas. Os mais abundantes são os
dissacarídeos, com duas unidades de monossacarídeos.
Os polissacarídeos são polímeros de açúcar que contêm mais de 20
unidades de monossacarídeo; alguns têm centenas ou milhares de
unidades. Alguns polissacarídeos, como a celulose, têm cadeias lineares;
outros, como o glicogênio, são ramificados.
Explique a classificação dos monossacarídeos de 
acordo com seus carbonos quirais. Qual a forma 
mais comum em organismos vivos?
Todos os monossacarídeos possuem um ou mais centros assimétricos – exceto a
dihidroxiacetona
Para cada um dos comprimentos de cadeia carbônica, os estereoisômeros dos
monossacarídeos podem ser divididos em dois grupos, os quais diferem quanto à
configuração do centro quiral mais distante do carbono do carbonil.
Forma mais comum: D
Explique como se formam as estruturas cíclicas 
das aldoses e das cetoses e as suas 
nomenclaturas α e β
Solução aquosas  aldotetroses e todos os monossacarídeos com
mais átomos de carbono  estruturas cíclicas
Reação geral entre duas moléculas de álcoois e aldeídos ou cetonas, para Primeira 
adição  derivados chamados de hemiacetais (aldose) ou hemicetais (cetose). 
Se os grupos -OH e carbonil vierem da mesma molécula, o resultado será um anel com 
cinco ou seis membros 
Segunda molécula de álcool  acetal ou cetal completo  ligação glicosídica. 
Quando as duas moléculas reagentes forem monossacarídeos, o acetal ou cetal
formado será um dissacarídeo.
Átomo de carbono hemiacetal -
Carbono anomérico
Este carbono é assimétrico 
produzindo estereoisômeros a e b 
(anômeros)
Diferencie ligações O-glicosídicas de ligações N-
glicosídicas
Explique a reação de formação de dissacarídeos 
e a existência de uma extremidade redutora.
Os dissacarídeos (como maltose, lactose e sacarose) consistem em dois
monossacarídeos unidos covalentemente por uma ligação O-
glicosídica, a qual é formada quando um grupo hidroxila de uma
molécula de açúcar, normalmente cíclica, reage com o carbono
anomérico de outro
Extremidade com um carbono 
anomérico livre 
extremidade redutora
Ligações N-glicosídicas unem o carbono anomérico de um 
açúcar a um átomo de nitrogênio em glicoproteínas e 
nucleotídeos.
Comente as principais funções de 
polissacarídeos.
Polissacarídeos (glicanos) são polímeros de médio a alto peso molecular, que 
diferem com relação as unidades monossacarídicas, tamanho da cadeia, tipos de 
ligações glicosídicas e grau de ramificação.
Homopolissacarídeos:
Armazenamento de energia Amido e glicogênio
Componente estrutural de parede celular de vegetais e exoesqueleto 
Celulose e quitina
Heteropolissacarídeos:
Bactérias - Parede celular
Tecidos animais - Revestimento das células fornecendo proteção, forma e 
suporte a células, tecidos e órgãos
Comente as estruturas do amido e do glicogênio.
Amido
Glicogênio
Similar aoamido
Polímero formado por subunidades de glicose unidas através de ligações (α 1→4) com
ligações (α 1→6) nas ramificações
Estrutura tridimensional mais estável para o amido e o glicogênio
(a1→4) é a estrutura polimérica em hélice bem compacta (coiled-coil)
com estabilização interna por pontes de hidrogênio (intracadeia)
Explique a importância do glicogênio como fonte 
armazenadora de energia e de suas ramificações.
[glicogênio citosólico] = 0,01 mM – insolúvel e contribui muito pouco para a 
osmolaridade
0,4 M de glicose no citosol – levaria a entrada de água por osmolaridade podendo 
romper a célula
[glicose interna] = 0,4 M e a [glicose no sg] = 5 mM – o transporte de glicose para 
dentro da célula seria proibitivo
Ramificações do glicogênio:
Aumento da solubilidade do glicogênio
Tornam as unidades de oses mais mobilizáveis
Comente as estruturas da celulose e da quitina.
Celulose
Homopolissacarídeo linear não ramificado, composto por resíduos de D-glicose em 
ligações b 1-4
É uma substância fibrosa, resistente e insolúvel em água (proveniente de sua estrutura) –
parede celular de plantas (caules, troncos e porções amadeiradas)
A conformação mais estável é composta por cadeias paralelas de
celulose estabilizadas por pontes de hidrogênio (intercadeias)
gerando fibras supramoleculares retas, estáveis e resistentes à
tensão – as conformações em cadeira de cada glicose estão rotadas
a 180º em relação a glicose vizinha.
Todos os grupos -OH estão disponíveis para as interações de
hidrogênio com as cadeias vizinhas
Quitina
Homopolissacarídeo linear composto por resíduos de N-acetil-D-glicosamina em ligações b1-4
Explique as ações da lisozima e da penicilina.
Parede celular bacteriana:
Peptideoglicano  Heteropolímero rígido formado por ligações glicosídicas b 1-4
alternadas de resíduos de N-acetilglicosamina (NAG) e resíduos de ácido N-
acetilmurâmico (NAM)
Lisozima – hidrólise das ligações b 1-4 
Penicilina (antibiótico produzido por fungos) 
Liga especificamente e inativa as enzimas que 
fazem as ligações cruzadas das cadeias de 
peptideoglicanos das paredes celulares 
levando a lise celular
Quais são as principais funções dos lipídeos?
- Gorduras e óleos são as principais formas de armazenamento de energia em
muitos organismos. Além disso, podem funcionar como isolantes térmicos
- Os fosfolipídeos e os esteróis são os principais elementos estruturais das
membranas biológicas.
- Outros lipídeos, embora presentesem quantidades relativamente pequenas,
desempenham papéis cruciais como cofatores enzimáticos, transportadores
de elétrons, pigmentos fotossensíveis, âncoras hidrofóbicas para proteínas,
chaperonas para auxiliar no enovelamento de proteínas de membrana,
agentes emulsificantes no trato digestivo, hormônios e mensageiros
intracelulares
O que determina as propriedades físico-químicas 
dos ácidos graxos?
Tamanho da cadeia
Número de insaturações
Solubilidade
Ponto de fusão
Interações hidrofóbicas e
Van der Waals
O que são triacilgliceróis? Diferencie os 
“simples” e “mistos”.
Os lipídeos mais simples construídos a partir de ácidos
graxos são os triacilgliceróis, também chamados de
triglicerídeos, gorduras ou gorduras neutras. Os
triacilgliceróis são compostos por três ácidos graxos, cada
um em ligação éster com uma molécula de glicerol
Simples  1 tipo de ácido graxo Misto Mais de 1 tipo de ácido graxo
Qual a função dos triacilgliceróis?
Os triacilgliceróis formam uma fase separada de gotículas microscópicas de óleo no 
citosol aquoso, servindo como depósitos de combustível metabólico.
Adipócitos (células especializadas)  armazenam grandes quantidades de 
triacilgliceróis em gotículas de gordura que quase preenchem a célula 
Os triacilgliceróis também são armazenados como óleos nas sementes de vários tipos 
de plantas, fornecendo energia e precursores biossintéticos durante agerminação da 
semente
Em alguns animais, os triacilgliceróis
armazenados sob a pele servem tanto de
estoques de energia quanto de isolamento
contra baixas temperaturas.
Quais as vantagens e desvantagens de 
armazenamento de energia na forma de 
triacilglicerol?
Vantagens:
1) Oxidação de um grama de triacilgliceróis libera mais do que o dobro de energia 
do que a oxidação de um grama de carboidratos.
2) Triacilgliceróis são hidrofóbicos e, portanto, não hidratados, o organismo que 
carrega gordura como combustível não precisa carregar o peso extra da água da 
hidratação que está associada aos polissacarídeos armazenados
Desvantagem:
Díficil acessibilidade em comparação a glicose/glicogênio.
Explique a hidrogenação parcial feita, 
principalmente, em óleos vegetais.
Para aumentar o prazo de validade de óleos vegetais de cozinha e para
aumentar a sua estabilidade às altas temperaturas utilizadas na fritura, os óleos
vegetais são preparados por hidrogenação parcial.
Esse processo converte muitas das ligações duplas cis dos ácidos graxos em
ligações simples  aumenta o ponto de fusão dos óleos, de forma que eles
ficam mais próximos do estado sólido à temperatura ambiente.
Efeito indesejado: algumas ligações duplas cis são convertidas em ligações
duplas trans.
Qual a função das ceras?
As ceras biológicas são ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia
longa (C14 a C36) com alcoóis de cadeia longa (C16 a C30). Seus pontos de fusão( 60 a
100°C) geralmente são mais altos do que os dos triacilgliceróis.
 No plâncton, microrganismos de vida livre na base da cadeia alimentar dos
animais marinhos, as ceras são a principal forma de armazenamento de
combustível metabólico.
 Certas glândulas da pele de vertebrados secretam ceras para proteger os pelos e a 
pele e mantê-los flexíveis, lubrificados e impermeáveis.
 As aves, particularmente as aquáticas, secretam ceras por suas glândulas 
uropigiais para manter suas penas impermeáveis à água. 
 As folhas lustrosas do azevinho, do rododendro, da hera venenosa e de muitas 
outras plantas tropicais são cobertas por uma camada grossa de ceras, que 
impede a evaporação excessiva de água e as protege contra parasitas.
Descreva, resumidamente, os cinco tipos gerais 
de lipídeos de membrana.
Os lipídeos de membrana são anfipáticos: uma extremidade da molécula é
hidrofóbica e a outra é hidrofílica. Suas interações hidrofóbicas entre si e suas
interações hidrofílicas com a água direcionam o seu empacotamento em
camadas, chamadas de
bicamadas de membrana.
Glicerofosfolipídeos: dois ácidos graxos unidos por ligação éster ao 
primeiro e ao segundo carbono do glicerol e um grupo fortemente 
polar ou carregado está unido por ligação fosfodiéster ao terceiro 
carbono.
Galactolipídeos: um ou dois resíduos de galactose estão conectados por uma 
ligação glicosídica ao C-3 de um 1,2-diacilglicerol membranas dos tilacóides dos 
cloroplastos
Sulfolipídeos: um resíduo de glicose sulfonado está unido a um diacilglicerol em 
ligação glicosídica.
Lipídeos tetraéter em arqueia: Arqueias extremófilas têm lipídeos de membrana que 
contêm hidrocarbonetos de cadeia longa (32 carbonos) ramificada, ligados em cada 
extremidade ao glicerol por meio de ligações éter mais estáveis à hidrólise em pH 
baixo e à alta temperatura do que as ligações éster encontradas nos lipídeos das 
bactérias e dos eucariotos.
Esfingolipídeos: grupo cabeça polar e duas caudas apolares; contudo, ao contrário dos
glicerofosfolipídeos e galactolipídeos, não contêm glicerol.
Os esfingolipídeos são compostos por uma molécula de aminoálcool, esfingosina, de
cadeia longa (também chamada de 4-esfingenina) ou um de seus derivados, uma
molécula de um ácido graxo de cadeia longa e um grupo polar unido por uma ligação
glicosídica,em alguns casos, e uma ligação fosfodiéster em outros.
Esteróis são lipídeos estruturais presentes nas membranas da maioria das
células eucarióticas. A estrutura característica desse quinto grupo de lipídeos
de membrana é o núcleo esteroide, que consiste em quatro anéis
fusionados, três com seis carbonos e um com cinco.
O que são lipídeos éter?
Alguns tecidos animais e organismos unicelulares são ricos em lipídeos éter,
nos quais uma das duas cadeias de acila está unida ao glicerol em ligação éter
em vez de éster. A cadeia com ligação éter pode ser saturada ou conter uma
ligação dupla
Tecido cardíaco de vertebrados  rico em lipídeos éter 
talvez sua resistência às fosfolipases que clivam ácidos 
graxos com ligação éster de lipídeos de membrana seja 
importante em alguns casos
Fator ativador de plaquetas 
 potente sinalizador 
molecular
Quais são as funções dos lipídeos encontrados 
em menor quantidade no organismo?
Papel ativo no tráfego metabólico como metabólitos e mensageiros. 
- sinalizadores potentes – como hormônios, carregados no sangue de um tecido a outro, 
ou como mensageiros intracelulares gerados em resposta a uma sinalização
extracelular (hormônio ou fator de crescimento). 
- cofatores enzimáticos em reações de transferência de elétrons nos cloroplastos e nas 
mitocôndrias, ou na transferência de porções de açúcar em várias reações de 
glicosilação. 
- lipídeos com um sistema de ligações duplas conjugadas: moléculas de pigmento que 
absorvem a luz visível. Alguns deles atuam como pigmentos fotossensíveis na visão e 
na fotossíntese; outros produzem colorações naturais, como o alaranjado das abóboras 
e cenouras e o amarelo das penasdos canários. 
- Lipídeos voláteis produzidos nas plantas serve de sinalizador que é transportado pelo 
ar, permitindo às plantas comunicarem-se umas com as outras, atraírem animais 
amigos edissuadirem inimigos. 
Qual a importância da degradação dos 
fosfolipídeos e esfingolipídeos?
Para cada ligação hidrolisável em um glicerofosfolipídeo, há uma enzima hidrolítica
específica no lisossomo As fosfolipases do tipo A removem um dos dois ácidos 
graxos, produzindo um lisofosfolipídeo. (Essas esterases não atacam a ligação éter 
dos plasmalogênios.) As lisofosfolipases removem o ácido graxo restante.
Os gangliosídeos são degradados por um conjunto de enzimas lisossomais que 
catalisam a remoção gradual das unidades de açúcar, produzindo finalmente uma 
ceramida. Um defeito genético em qualquer uma dessas enzimas hidrolíticas leva 
ao acúmulo de gangliosídeos na célula, com
graves consequências médicas.
O que são esteróides? Cite suas funções 
principais.
Os esteroides são derivados oxidados dos esteróis; eles têm o núcleo
esterol, mas não a cadeia alquila ligada ao anel D do colesterol.
Os hormônios esteroides circulam pela corrente sanguínea (em
carreadores proteicos) do local onde foram produzidos até os tecidos-
alvo, onde entram nas células, ligam-se a receptores proteicos
altamente específicos no núcleo e causam mudanças na expressão
gênica e, portanto, no metabolismo.
Os principais grupos de hormônios esteroides são os 
hormônios sexuais masculinos e femininos e os hormônios 
produzidos pelo córtex suprarrenal, cortisol e aldosterona. 
A prednisona e a prednisolona são fármacos esteroides 
com atividades anti-inflamatórias potentes,
Plantas vasculares: brassinolídeo  caule
Quais são as funções dos eicosanoides 
(hormônios parácrinos)?
Substâncias que atuam somente em células próximas ao ponto de síntese
dos hormônios, em vez de serem transportadas no sangue para atuar em
células de outros tecidos ou órgãos.
Esses derivados de ácidos graxos têm vários efeitos significativos nos tecidos
dos vertebrados.
- função reprodutiva,
- inflamação, na febre e na dor associadas aos ferimentos ou à doenças,
- formação de coágulos sanguíneos
- regulação da pressão sanguínea,
- secreção de ácido gástrico e em vários outros processos importantes na
saúde ou na doença de humanos.
Prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos
As vitaminas podem ser divididas em dois 
grupos. Quais são e descreva suas 
características.
- solúveis em solventes orgânicos apolares (vitaminas lipossolúveis)
- extraídos dos alimentos com solventes aquosos (vitaminas hidrossolúveis).
As vitaminas D, A, E e K são compostos lipossolúveis
constituídos por unidades de isopreno. Todos desempenham
papéis essenciais no metabolismo ou na fisiologia dos animais.
- vitamina D é precursora de um hormônio que regula o
metabolismo do cálcio.
- vitamina A fornece o pigmento fotossensível do olho dos
vertebrados e é um regulador da expressão gênica durante o
crescimento das células epiteliais.
- vitamina E funciona na proteção dos lipídeos de membrana
contra o dano oxidativo.
- vitamina K é essencial no processo de coagulação sanguínea.

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