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noções de gestão pública

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NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA 
 
Prof. Marcelo Adriano 
Resolução de exercícios 
EDITAL 
1. Planejamento estratégico no Judiciário Brasileiro: 
Resolução nº 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 
2. Orçamento Público: Conceito. Princípios orçamentários. 
Receitas e despesas extraorçamentárias. 
3. Orçamento-programa: conceitos e objetivos. 
4. Orçamento na Constituição Federal. 
5. Competência interpessoal. 
6. Administração de Recursos Materiais. 
7. Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir. 
 
Planejamento estratégico no Judiciário Brasileiro: Resolução nº 
70/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 
PLANEJAMENTO 
O que é planejar? 
• Definir objetivos ou resultados a serem alcançados (Art. 1º, 
IV). 
• Definir meios para possibilitar a realização de resultados 
(Art. 2º, 3º As propostas orçamentárias ...). 
• Definir qual a melhor forma, o melhor caminho, para o 
atingir os objetivos ou resultados definidos (CAPÍTULO II DO 
PRAZO E DA FORMA DE IMPLANTAÇÃO). 
• Tomar no presente decisões que afetem o futuro, para reduzir sua 
incerteza 
 
TIPOS DE PLANEJAMENTO 
 
• Planejamento Estratégico 
• Planejamento Tático 
• Planejamento Operacional 
Gestão Estratégica 
Conjunto de compromissos, decisões e ações 
necessários para que a prganização obtenha 
vantagem competitiva e retorno acima da média 
 
Planejamento Estratégico 
Processo gerencial que tem como fim a formulação de 
objetivos para a seleção de programas de ação e para 
sua execução, levando em conta as condições internas 
e externas à organização, sua evolução esperada e a 
disponibilidade de meios disponíveis para acançar os 
objetivos propostos. 
 
Planejamento Estratégico 
Elaborado no mais alto nível da organização. 
Procura responder perguntas como: 
•Por que a organização existe? 
•O que ela faz? 
•Como faz? 
Planejamento Estratégico 
Prazo: 
Longo: 5 (cinco). 
Parâmetros fundamentais: 
• Visão de futuro. 
• Abrangência Organizacional (toda organização) 
• Fatores ambientais (oportunidades e ameaças). 
• Fatores organizacionais (pontos fortes e pontos 
fracos). 
 
Planejamento Estratégico 
CARACTERÍSTICAS 
• É projetado no longo prazo. 
• É definido pela cúpula da organização. 
• Subordina a todos. 
• Está relacionado a adaptação da organização a um 
ambiente mutável. 
• Preocupa-se com fatores interno e externo. 
• É compreensivo. 
 
Planejamento Estratégico 
CARACTERÍSTICAS 
• Construção de consenso. 
(Art. 2º, § 4º Os tribunais garantirão a participação efetiva de 
serventuários e de magistrados de primeiro e segundo graus, indicados 
pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de 
suas propostas orçamentárias e planejamentos estratégicos.) 
• Aprendizagem organizacional. 
• Macroorientado: aborda a organização como uma 
totalidade. 
• Genérico e sintético. 
Planejamento 
Estratégico 
Planejamento 
Financeiro 
Planejamento 
da Produção 
Planejamento 
de Marketing 
Planejamento 
de RH 
Fluxo de Caixa 
Alcance dos 
Objetivos 
Planos 
Táticos 
Planos 
Operacionais 
Investimentos 
Aplicações 
Produção 
Manutenção 
Abastecimento 
Vendas 
Propaganda 
Treinamento 
Fonte: Chiavenato; Sapiro – 2003 
Planejamento 
Estratégia 
Organizacional 
Processos 
Organizacionais 
Operações 
Organizacional 
Planejamento Estratégico 
Planejamento Tático 
Planejamento 
Operacional 
Estratégia 
 
•Definição dos planos de longo prazo. 
 
•Explorar as oportunidades. 
 
•Monitorar as ameaças . 
 
•Proteger as vantagens competitivas. 
 
•Eliminação as debilidades. 
Durante a formulação da estratégia devem 
ficar claramente definidos: 
 
Definição da missão; 
 
•Razão de ser da organização 
 
•Pode ser mais ou menos abrangente: 
 
Art. 1° Fica instituído o Planejamento 
Estratégico do Poder Judiciário, consolidado 
no Plano Estratégico Nacional consoante do 
Anexo: 
 
I - Missão: realizar justiça. 
 
Definir a visão: é a projeção do 
queremos ser, com bases reais no 
diagnóstico realizado na análise dos 
ambientes. 
EXEMPLOS VISÃO 
 
“ser reconhecido pela Sociedade como 
instrumento efetivo de justiça, equidade e paz 
social.” 
Definir os valores: são os parâmetros que 
nortearão todas as ações que conduzirão a 
organização na assunção dos objetivos 
estratégicos, sendo levados em 
consideração em todos os níveis. 
 
Valores segundo a Resolução Nº 70, DE 18 
de março de 2009 
 
Art. 1°, III - Atributos de Valor Judiciário para a 
Sociedade: 
a) credibilidade; 
b) acessibilidade; 
c) celeridade; 
d) ética; 
• e) imparcialidade; 
• f) modernidade; 
• g) probidade: 
• h) responsabilidade Social e Ambiental; 
• i) transparência. 
Os objetivos: clarificam e especificam com 
mais detalhe a missão da empresa ou 
organização. Os objetivos são concretos, quer 
quanto à sua dimensão quer quanto aos 
timings em que se pretendem atingir. 
 
Definem o quê e quando e como. 
 
Para cada objetivo deve haver pelo menos um 
indicador de resultado com metas de curto, 
médio e longo prazos, associadas aos 
indicadores de resultado; 
 
• Art. 1°, IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, 
distribuídos em 8 (oito) temas: 
a) Eficiência Operacional: 
Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais 
e administrativos; 
Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos 
operacionais; 
b) Acesso ao Sistema de Justiça: 
Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça; 
Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento 
das decisões; 
c) Responsabilidade Social: 
Objetivo 5. Promover a cidadania; 
 
d) Alinhamento e Integração: 
Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em 
todas as unidades do Judiciário; 
Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de 
experiências entre Tribunais nos planos nacional e 
internacional; 
e) Atuação Institucional: 
Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre 
os Poderes, setores e instituições; 
Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por 
meio de atuação institucional efetiva; 
Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos 
externos; 
 
f) Gestão de Pessoas: 
Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades 
e atitudes dos magistrados e servidores; (competências) 
Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e 
servidores com a execução da Estratégia; (motivação) 
g) Infraestrutura e Tecnologia: 
Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às 
atividades administrativas e judiciais; 
Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas 
essenciais de tecnologia de informação; 
h) Orçamento: 
Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários 
necessários à execução da estratégia; 
 
 
As estratégias são os planos que indicam 
como vamos atingir os objetivos e ambições. 
Como vamos tirar partido das vantagens 
competitivas e como vamos ultrapassar as 
desvantagens. 
 
Art. 2º O Conselho Nacional de Justiça e os 
tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 
92 da Constituição Federal elaborarão os seus 
respectivos planejamentos estratégicos, 
alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com 
abrangência mínima de 5 (cinco) anos, bem 
como os aprovarão nos seus órgãos plenários 
ou especiais até 31 de dezembro de 2009. 
 
 
As políticas são as orientações que 
permitirão a organização implementar as 
estratégias globais, definindo para cada 
área da organização os respectivos 
objetivos e estratégias de acordo com a 
política global. 
MAPA ESTRATÉGICO 
(OU MAPA ESTRATÉGICO) 
• Representação visual da estratégia de uma 
organização. 
• Descrição gráfica do modelo de funcionamento do 
negócio de uma organização
(também se podem 
desenhar mapas da estratégia para organizações 
sem fins lucrativos). 
 
Possuem as seguintes funções: 
• Definem objetivos de crescimento da receita; 
• Os mercados-alvo em que ocorrerá o crescimento 
lucrativo; 
• As proposições de valor que levarão os clientes a 
fazer mais negócios, com margens mais elevadas; 
• O papel crítico da inovação e da excelência em 
produtos, serviços e processo; 
• Os investimentos necessários em pessoas e 
sistemas para gerar e sustentar o crescimento 
projetado. 
Herrero (2005, p. 202) tem os seguintes sentidos: 
1. Mostrar o destino estratégico: 
2. Destacar o valor do capital intelectual: 
3. Representar visualmente a estratégia: 
4. Ligar o trabalho individual à estratégia: 
5. Demonstrar o fluxo de valor: 
6. Reforçar a importância do conhecimento: 
66. (Técnico Judiciário - Administrativa 2010 TRE/AC ) No Mapa Estratégico do 
TRE-AC, em seus processos internos, dentre outras, 
uma das finalidades da eficiência operacional é 
(A) fomentar a interação e a troca de experiências 
entre Tribunais. 
(B) aprimorar continuamente a segurança do 
processo eleitoral 
(C) promover a cidadania. 
(D) fortalecer e harmonizar as relações entre os 
Poderes, setores e instituições. 
(E) melhorar a relação com o meio ambiente. 
 
 
1. (FCC - Analista Judiciário - Administrativa 2010 TRT 
9ª) 58. A análise estratégica da organização envolve 
I. a análise do ambiente externo, que amplia a 
sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando-as 
aptas a implementar estratégias antecipatórias 
alinhadas com as principais tendências e demandas 
II. a análise do ambiente externo, que possibilita a 
alavancagem de oportunidades, pontos fortes e fracos 
e a prevenção contra as ameaças emergentes. 
III. a análise do ambiente interno, baseado na 
avaliação do desempenho da organização frente à sua 
missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas 
governamentais e concorrência. 
IV. a análise das características internas da 
organização, identificando e hierarquizando os seus 
pontos fortes e fracos 
V. a análise do ambiente interno segundo uma 
avaliação de caráter organizacional, baseando-se nos 
conceitos de desempenho da instituição em relação 
ao cumprimento da missão, efetividade, eficácia, 
eficiência e humanização 
 
É correto o que consta APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I, II e III. 
(C) III, IV e V. 
(D) III e IV. 
(E) I, IV e V 
 
 
 
2. (FCC - Analista de Processos Organizacionais - Administração 2010 
Bahia Gás) 39. O processo de administração estratégica 
(A) implementa uma estratégia que os concorrentes 
não conseguem copiar ou consideram custosa demais 
para imitar. 
(B) formula e implanta com sucesso uma estratégia de 
criação de valor. 
(C) é o conjunto de compromissos, decisões e ações 
necessários para que a empresa obtenha vantagem 
competitiva e retorno acima da média 
(D) é um conjunto integrado de ações tomadas para 
produzir bens e serviços com características aceitáveis 
pelos clientes ao menor custo em comparação com o 
dos concorrentes. 
(E) é um conjunto integrado de ações tomadas para 
produzir bens ou serviços (a um custo aceitável) que 
os clientes percebem como diferentes, de maneira 
que sejam importantes para eles. 
 
3. (FCC - Analista de Regulação - Administrador 2006 
ARCE) 74. Planos que se aplicam à organização como 
um todo, estabelecendo seus objetivos globais e 
posicionando-a em termos do ambiente são 
(A) táticos. 
(B) estratégicos 
(C) operacionais. 
(D) entrantes. 
(E) concorrenciais. 
4. (FCC - Analista Judiciário - Administrativa 2009 TRT 3ª) 50. 
Com relação ao planejamento estratégico, considere: 
I. Toda organização deve estar envolvida, inclusive 
recursos, potencialidades e habilidades, com o objetivo 
de se alcançar o efeito holístico e a sinergia resultantes 
da interação de todos esses fatores 
II. Como instrumento de tipo genérico, o planejamento 
estratégico não pode ser desdobrado em planos táticos 
e operacionais. 
III. É orientado para a relação entre a empresa e seu 
ambiente de tarefa, ficando exposto às incertezas e à 
imprevisibilidade dos eventos ambientais 
IV. O planejamento estratégico de uma organização 
não pode incluir o desejo de assegurar a 
continuidade, pois este é adequado apenas ao 
objetivo de expansão de atividades ou aumento de 
produtividade. 
V. Quando o objetivo estratégico é organizacional e 
global, os retornos positivos devem beneficiar todos 
os shareholders da organização, mas não os 
stakeholders. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II, III e V. 
(B) I e III 
(C) II, III, IV e V. 
(D) II, III e V. 
(E) II e IV. 
Orçamento Público: Conceito. 
Princípios orçamentários. Receitas e 
despesas extraorçamentárias. 
Conceito de Orçamento Público 
• A palavra orçamento é de origem italiana: "orzare", 
que significa "fazer cálculos“. 
• Instrumento do Governo para: 
 Elaborar seu plano de trabalho; 
 Anunciar à sociedade as ações que serão 
realizadas; 
 Controlar a execução dessas ações; 
 Avaliar o grau de sucesso nas suas operações. 
• Conceito de Orçamento Público 
• Com o fim de cumprir as funções: 
Alocativa 
Distributiva 
Estabilizadora 
• O orçamento público apóia-se no seguinte tripé: 
• A Receita Pública; 
• A Despesa Pública; 
• A Dívida Pública. 
 
• Equação fundamental no âmbito da Gestão Fiscal 
• Resultado = Receita – Despesa 
• Três situações possíveis: 
• Receita < Despesa - Déficit Fiscal. 
• Receita = Despesa - Equilíbrio Fiscal 
• Receita > Despesa - Superávit Fiscal. 
 
• Conceito de Orçamento Público 
 Forma objetiva de se conhecer as necessidades 
sociais de uma população sua capacidade de 
geração de renda e de se auto-sustentar. 
 Análise da economia local, configurando-se em 
uma ferramenta importante de planejamento e 
elaboração de políticas públicas. 
 Instrumento pelo qual o Governo elabora, 
expressa, executa e avalia o cumprimento de suas 
atividades em cada período de gestão 
considerado. 
• Conceito de Orçamento Público 
• Segundo CELSO RIBEIRO BASTOS a finalidade última 
do orçamento "é de se tornar um instrumento de 
exercício da democracia pelo qual os particulares 
exercem o direito, por intermédio de seus 
mandatários, de só verem efetivadas as despesas e 
permitidas as arrecadações tributárias que 
estiverem autorizadas na lei orçamentária" (in 
"Curso de Direito Financeiro e de Direito 
Tributário", 2ª edição, Saraiva/1992, pg. 74). 
• O orçamento é: 
• É um documento que contém propostas. 
• Para um certo período de tempo. 
• Produzido pelo Poder Executivo. 
• Apreciado pelo Poder Legislativo, que pode alterá-lo 
em alguns aspectos. 
 
• Definições consagradas: 
• “É uma lei de iniciativa do poder executivo, e 
aprovada pelo poder legislativo, que estima a 
receita e fixa a despesa da administração 
governamental. Essa lei deve ser elaborada por 
todas as esferas de governo em um exercício 
para, depois de devidamente aprovada, vigorar 
no exercício seguinte” 
• (ABOP – Associação Brasileira de Orçamento 
Público, Glossário de termos orçamentários e 
afins). 
 
• Definições consagradas: 
• “É o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder 
Legislativo lhe autoriza, por certo período, e em 
pormenor, a execução das despesas destinadas ao 
funcionamento dos serviços públicos e outros fins 
adotados pela política econômica ou geral do país, 
assim como a arrecadação das receitas já criadas 
em lei”. 
• (Aliomar Baleeiro) 
• Características fundamentais do orçamento público: 
• Documento legal. 
• Elaborado pelo Poder
Executivo. 
• Autorizado pelo Poder Legislativo. 
• Compreende um determinado período. 
• Constitui-se num plano de trabalho. 
• Contém uma previsão das diversas receitas. 
• Contém uma autorização despesas a serem 
realizadas. 
Segundo Lino Martins da Silva, orçamento é estudado 
sob os seguintes aspectos: 
Aspecto Político 
Aspecto Jurídico 
Aspecto Econômico (evolução das características 
políticas). 
Aspecto Financeiro (fluxo monetário). 
 
• No Brasil o Orçamento Público está previsto na 
Constituição Federal da República, de 1988, no seu 
artigo 165: 
• Art 165 - Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
• I - o plano plurianual; 
• II - as diretrizes orçamentárias; 
• III - os orçamentos anuais. 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
1. Natureza jurídica do orçamento 
• Para o Supremo Tribunal Federal- STF o orçamento 
é uma lei formal. 
• As leis orçamentárias apenas tratam de receitas e 
despesas públicas conforme os planejamentos 
realizados. 
• São atos administrativos em sua essência e não 
criam direitos subjetivos. 
 
 
 
Características: 
É uma lei formal 
Não obriga o Poder Público a realizar a despesa. 
É uma lei temporária. 
É uma lei ordinária. 
É uma lei especial. 
• Denominada “lei de meios” 
• Possui processo legislativo diferenciado. 
 
 
1. (FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário - Área 
Administrativa) Nos termos da Constituição Federal, 
compõe a lei de diretrizes orçamentárias: 
a) metas e prioridades para os 4 (quatro) anos do 
mandato e orientações para elaboração do 
orçamento anual. 
b) orçamento fiscal; orçamento de investimento das 
estatais; orçamento da seguridade social. 
 
C) metas e prioridades para o exercício subseqüente; 
alterações na legislação tributária; política de 
aplicação das agências oficiais de fomento 
D) programas de duração continuada; diretrizes e 
objetivos para as despesas de capital; critérios para 
limitação de empenho. 
E) todos os investimentos cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro. 
 
 
CF, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
 II - as diretrizes orçamentárias; 
 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá 
as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subseqüente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre 
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais 
de fomento. 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
• Compreende as metas e prioridades (MP) da 
Administração, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subseqüente. 
• Orienta a elaboração da lei orçamentária anual. 
• Disporá sobre as alterações na legislação tributária. 
• Estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
• Ligação (transição) entre o PPA e a LOA. 
• Estabelece parâmetros à alocação dos recursos no 
orçamento para realização das DOM do PPA. 
• Ajusta o PPA à realidade caixa atual. 
• Ex: autorização para a concessão de vantagens ou 
aumentos de remuneração de servidores públicos. 
2. (FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Área 
Administrativa) Quanto ao orçamento público, dispõe 
a Constituição Federal que: 
a) compete ao Senado Federal apreciar os projetos de 
lei relativos ao plano plurianual e às diretrizes 
orçamentárias e à Câmara Federal a apreciação dos 
projetos relativos ao orçamento anual e aos créditos 
adicionais. 
b) o Poder Executivo publicará, até quarenta e cinco 
dias após o encerramento de cada trimestre, relatório 
detalhado da execução orçamentária. 
c) os planos e programas nacionais, regionais e 
setoriais serão elaborados em consonância com as 
diretrizes orçamentárias e apreciados pelo Senado 
Federal. 
d) nenhum investimento cuja execução ultrapasse o 
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia 
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize 
a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade 
e) os créditos especiais e extraordinários terão 
vigência no exercício financeiro subseqüente ao da 
autorização, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos três meses daquele exercício. 
 
Art. 167. São vedados: 
 
 § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia 
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize 
a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
 
3. (FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judiciário - Área Administrativa) No que diz 
respeito ao orçamento público, a formulação de objetivos e o 
estudo das alternativas da ação futura para alcançar os fins da 
atividade governamental; assim como a redução dessas 
alternativas de um número muito amplo a um pequeno e, 
finalmente, a prossecução do curso da ação adotada, 
referem-se ao princípio da: 
a) programação 
b) unidade. 
c) universalidade. 
d) estabilidade orçamentária. 
e) exclusividade. 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
1. Princípio da legalidade 
Art 165 - Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
2. Princípio da unidade 
3. Princípio da universalidade 
4. Princípio da anualidade ou periodicidade 
Art. 2º da Lei nº. 4.320/64. “A Lei de Orçamento conterá a 
discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a 
política econômico-financeira e o programa de trabalho do 
Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e 
anualidade”. 
5. Princípio da exclusividade 
6. Princípio da publicidade 
7. Princípio da não-afetação ou não-vinculação da 
receita 
8. Princípio do orçamento bruto 
9. Princípio do equilíbrio orçamentário 
10. Princípio da especificação ou especialização 
(discriminação da despesa) 
• Veda a inclusão no orçamento de: 
 Valores globais. 
De forma genérica. 
 Ilimitados. 
 Sem discriminação. 
Exceções: A reserva de contingência; Os investimentos em 
regime de execução especial, 
 
 
 
11. Princípio da programação ou planejamento 
12. Princípio da clareza 
13. Princípio da continuidade dos serviços públicos 
14. Princípio da entidade 
15. Princípio da impessoalidade 
16. Princípio da unidade de caixa 
Princípio da programação ou planejamento 
• Consiste na determinação de que todos os 
projetos de gastos devem estar programados 
na LOA e outros instrumentos de 
planejamentos. 
Princípio da programação ou planejamento 
• Segundo a LRF: 
• A Responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação 
planejada e transparente. 
• Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, o 
Poder Executivo estabelecerá a programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de 
desembolso (art, 1º, § 1º e art. 8º da LRF). 
Princípio da programação ou planejamento 
• Os instrumentos da LRF são os mesmos previstos na 
CF: 
• PPA. 
• LDO. 
• LOA. 
• Exemplos: reserva de contingência. 
4. (FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Considere as seguintes afirmativas: 
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o 
orçamento fiscal, o orçamento de investimento das 
empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto 
e o orçamento da seguridade social 
2. Princípio da unidade 
Princípio da unidade e os orçamentos previstos na CF: 
A Lei Orçamentária compreenderá (O § 5º do art. 165 da CF ): 
• O orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, 
seus fundos, órgãos e entidades da administração 
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; 
2. Princípio da unidade 
• O orçamento de investimento das empresas em 
que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto; 
• O orçamento da seguridade social, abrangendo 
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. 
Modernamente o princípio da unidade vem sendo 
denominado de princípio da totalidade. 
 
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade 
de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de 
forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública, estabelecidos no plano 
plurianual 
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, por 
meio do qual procura-se ordenar as ações do governo 
que levem à realização dos objetivos e metas fixadas 
para um período de dez anos. 
IV. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento 
utilizado para a consequente materialização do 
conjunto de ações e objetivos que foram planejados 
visando ao atendimento e bem-estar da coletividade 
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as 
metas e prioridades da administração pública 
 
 
Sobre o Orçamento Público no Brasil está correto o 
que se afirma SOMENTE em: 
a) II e IV. 
b) IV e V. 
c) I, II e V. 
d) I, III e V. 
e) I, II, IV e V 
 
5. (FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judiciário - Área Administrativa) 11.A 
lei anual que compreende as metas e prioridades da 
Administração Pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subseqüente, 
sendo que, dentre outras situações, dispõe sobre as 
alterações na legislação tributária, diz respeito à: 
a) lei de diretrizes orçamentárias. 
b) mensagem do plano plurianual. 
c) proposta orçamentária anual. 
d) norma específica de natureza tributária. 
e) aplicação dos créditos adicionais. 
 
6. (FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) 13.A 
classificação funcional-programática representou um grande 
avanço na técnica de apresentação orçamentária. A partir do 
orçamento do ano 2000, diversas modificações foram 
introduzidas nesta classificação. O objetivo principal dessas 
mudanças foi: 
a) distinguir o Planejamento (Plano Plurianual - PPA) do 
Orçamento, por intermédio da definição de novas Funções 
para as ações de governo, avaliadas pelo Ministério 
Público. 
b) articular o Planejamento (Plano Plurianual - PPA) e o 
Orçamento, por intermédio da criação de Programas para 
todas as ações de governo, com um gerente responsável 
por metas 
 
c) transformar o Orçamento (LDO e LOA) em elemento 
subsidiário para o Planejamento (Plano Plurianual - 
PPA), por meio da definição de novas Funções para as 
ações de governo e com a criação de um órgão 
responsável por avaliação de resultados. 
d) fundir o Planejamento (Plano Plurianual - PPA) e o 
Orçamento, por meio de novos critérios de classificação 
funcional-programática, ficando a Comissão Mista do 
Orçamento responsável pela avaliação dos resultados. 
e) centralizar o Planejamento ( Plano Plurianual - PPA) e o 
Orçamento no Ministério do Planejamento, Orçamento 
e Gestão, por meio da elaboração de planos 
quadrienais, controlados por órgãos setoriais de 
planejamento. 
 
A classificação funcional-programática: 
• Adotada A partir do orçamento do ano 2000. 
• A despesa se encontra dentro de uma função de 
governo. 
 FUNÇÃO, o mais alto nível de programação 
orçamentária, em que se identificamos 
objetivos gerais da Administração Pública; (Portaria 
MOG nº 42, de 14 de abril de 1999) 
• Para cada despesa existe um programa de 
trabalho. 
 PROGRAMA, instrumento de programação 
orçamentária, de segundo nível, em que se 
identificam objetivos concretos a serem 
alcançados. Diferente da Função, o Programa é 
susceptível de ser mensurado fisicamente, além 
de o ser monetariamente; 
• Está intimamente ligado ao sistema de 
planejamento (PPA) e aos objetivos que o Governo 
pretende alcançar durante um determinado 
período de tempo. 
 
 
• A classificação funcional-programática: 
• Representou um grande avanço na técnica de 
apresentação orçamentária. 
• O objetivo principal dessas mudanças foi articular o 
Planejamento (PPA) e o Orçamento, por intermédio 
da criação de Programas para todas as ações de 
governo, com um gerente responsável por metas. 
7. (FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) 14.O 
orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio da Lei 
no 4.320/64 e do Decreto-Lei no 200/67. A Constituição 
Federal de 1988 consolidou definitivamente o orçamento-
programa no Brasil, ao vincular o processo orçamentário ao 
PPA, à LDO e à LOA. Orçamento-programa é um: 
a) documento que prevê apenas a fixação da despesa e a 
previsão da receita, constituindo a principal peça contábil-
financeira para a orientação da ação governamental. 
b) programa que compreende as metas e prioridades da 
Administração Pública Federal, orienta a elaboração da Lei 
Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelece a política de aplicação 
das agências financeiras oficiais de fomento. 
c) documento que se preocupa com a efetividade e a 
eficiência dos gastos públicos das estatais. 
d) plano de trabalho, um instrumento de 
planejamento da ação do governo, por meio da 
identificação dos seus programas de trabalho, 
projetos e atividades, além do estabelecimento de 
objetivos e metas a serem implementados, bem 
como a previsão dos custos relacionados 
e) plano de trabalho que tem por finalidade 
estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal, de forma 
regionalizada, orientando a ação governamental 
apenas dos governos subnacionais. 
 
 
Orçamento-programa 
• Plano de trabalho expresso por um conjunto de 
ações a realizar e pela identificação dos recursos 
necessários à sua execução. 
• Plano de trabalho do governo no qual são 
especificadas as proposições concretas que se 
pretende realizar durante um exercício financeiro. 
 
Orçamento-programa 
• Difundido pela Organização das Nações Unidas - 
ONU a partir do final da década de 50. 
• Inspirado na experiência do orçamento de 
desempenho nos Estados Unidos da América. 
• Utilizado atualmente no Brasil, obrigatório para 
todas as unidades da federação. 
 
• Características: 
• Considerado uma concepção gerencial de 
orçamento público. 
• Entendido como um elo entre o planejamento (PPA) 
e as ações executivas da Administração Pública. 
• São considerados os custos dos programas de ação 
e classificados a partir do ponto de vista funcional-
programático. 
• O orçamento-programa possibilita, entre 
outros: 
• A integração do planejamento com o orçamento; 
• A quantificação de objetivos e a fixação de metas; 
• Informações relativas a cada atividade ou projeto, 
quanto e para que vai gastar; 
• O orçamento-programa possibilita, entre outros: 
• Identificação dos programas de trabalho, objetivos 
e metas compatibilizados com o PPA, LDO e LRF; 
• Elaboração através de processo técnico e baseado 
em diretrizes e prioridades, estimativas reais de 
recursos e de diagnóstico das necessidades; 
• As relações insumo-produto, ou seja, a composição 
dos custos dos produtos ofertados; 
• Regras estabelecidas no Decreto Federal nº. 
2.829/98: 
• Art. 1º Para elaboração e execução do Plano 
Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a 
partir do exercício financeiro do ano 2000, toda 
ação finalística
do Governo Federal deverá ser 
estruturada em Programas orientados para a 
consecução dos objetivos estratégicos definidos 
para o período do Plano. 
8. (FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) Considere 
o texto abaixo: 
De acordo com os conceitos contábeis e 
orçamentários estabelecidos, receita______________ 
é aquela em que os ingressos de disponibilidades de 
recursos não foram precedidos de registro de 
reconhecimento do direito e não constituem 
obrigações correspondentes e por isto alteram a 
situação líquida patrimonial; enquanto 
receita_____________ é aquela em que os ingressos 
de disponibilidades de recursos foram precedidos de 
registro do reconhecimento do direito e por isto não 
alteram a situação líquida patrimonial. 
Para completá-lo corretamente as lacunas devem ser 
preenchidas, respectivamente, por: 
a) efetiva - não-efetiva 
b) nominal - real. 
c) prevista - não-prevista. 
d) antecipada - postergada. 
e) estimada - incorporada. 
9. (FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Administração) 20. Na elaboração 
do Orçamento, o papel da LDO é 
a) submeter aos representantes eleitos a definição de 
prioridades para a aplicação dos recursos públicos 
por meio da LOA 
b) estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, 
objetivos e metas da Administração Pública Federal 
para as despesas de capital e outras decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
c) discriminar os recursos orçamentários e financeiros 
necessários para se alcançar as metas e prioridades 
estabelecidas pelo PPA. 
d) compatibilizar as diretrizes da LOA com os pisos e 
tetos de gastos definidos pela LRF. 
e) fixar as metas de Receita, Despesa, Resultado 
Primário e Nominal e montante anual da dívida 
pública, além de sinalizar com metas fiscais para os 
dois exercícios seguintes. 
 
10. (FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário – Administração) 21. O Orçamento de 
Investimento compreende: 
a) os órgãos e entidades da administração direta, bem como fundos e 
fundações instituídos pelo Poder Público, responsáveis por 
investimentos. 
b) os órgãos e entidades da administração indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
c) todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
empresas e fundações nos quais a União detenha uma parte do 
capital social. 
d) as empresas em que a União detenha diretamente a maioria do 
capital social. 
e) as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto 
11. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador) 23. Em relação 
ao estatuto legal da LOA ? Lei Orçamentária Anual 
no Brasil é correto afirmar: 
a) O orçamento é uma lei formal, que apenas prevê as 
receitas públicas e autoriza os gastos, não criando 
direitos subjetivos nem modificando as leis tributárias e 
financeiras 
b) A LOA é uma lei temporária com vigência limitada a 
quatro anos, assim como o PPA e a LDO. 
c) Sendo uma lei formal, a mera previsão de despesa na 
lei orçamentária anual cria direito subjetivo, sendo 
possível se exigir, por via judicial, que uma despesa 
específica prevista no orçamento seja realizada. 
d) Por ser uma lei ordinária, a LOA não pode ser 
considerada uma lei especial, isto é, não possui 
processo legislativo diferenciado nem trata de 
matéria específica. 
e) Como todas as demais leis orçamentárias, a LOA é 
uma lei complementar. 
 
Lei orçamentária anual – LOA 
• Tem por finalidade concretização dos objetivos e 
metas estabelecidos no Plano Plurianual. 
• Chamado de orçamento por excelência ou 
orçamento propriamente dito. 
• Realiza ano a ano o que foi planejado para ser 
executado em quatro anos. 
Objetivo e finalidade da lei de orçamento 
• Prever a arrecadação de receitas. 
• Fixar a realização de despesas destinadas ao 
funcionamento da “máquina administrativa”. 
 
Lei orçamentária anual – LOA 
 
• A LOA é também doutrinariamente reconhecida 
como planejamento operacional da administração 
pública. 
Aprovação 
Normas 
• Tem tramitação diferente das demais leis ordinárias 
(LOA, LDO e PPA) e a normas referente a aprovação 
e tramitação aplicam-se nesta ordem: 
Primeiro, as normas específicas estabelecidas na 
Constituição para estes tipos de lei (LOA, LDO e 
PPA); 
Em segundo lugar aplicam-se as demais normas 
do processo legislativo (desde que não contrariem as normas 
específicas) 
Tramitação 
• Será apreciado pela Comissão Mista Permanente de 
Orçamento composta de 63 deputados e 21 
senadores. 
• Tem a função de examinar e emitir parecer sobre o 
projeto, bem como acompanhar e fiscalizar o 
orçamento. 
Tramitação 
Após parecer da comissão mista permanente a 
proposta e suas emendas serão apreciadas pelo 
plenário das duas casas do Congresso Nacional. Nos 
termos da Constituição Federal: 
Tramitação 
• “Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano 
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao 
orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso 
Nacional, na forma do regimento comum. 
• § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de 
Senadores e Deputados: 
• I - Examinar e emitir parecer sobre os projetos 
referidos neste artigo e sobre as contas 
apresentadas anualmente pelo Presidente da 
República; 
Tramitação 
II - Examinar e emitir parecer sobre os planos e 
programas nacionais, regionais e setoriais previstos 
nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a 
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação 
das demais comissões do Congresso Nacional e de 
suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.” 
Tramitação 
Aprovação o projeto pelo plenário do Congresso 
Nacional, será devolvido ao Presidente da República 
que poderá sancioná-lo ou propor vetos. Havendo a 
sanção o projeto deverá ser encaminhado para 
publicação. 
Se todas as etapas ocorrerem dentro dos prazos legais 
previstos, a lei orçamentária começará a ser 
executada no início do exercício financeiro, após o 
detalhamento da despesa, feito por meio do QDD 
(quadro de detalhamento da despesa). 
Emendas 
A proposta orçamentária poderá receber emendas. 
São apresentadas na Comissão Mista onde serão 
votadas. 
Se aprovadas serão, dentro do orçamento, 
submetidas ao Congresso Nacional na forma do 
Regimento Comum. 
Emendas 
Modificações propostas pelo presidente 
serão por mensagem ao Congresso 
Nacional e só serão aceitas enquanto não 
iniciada a votação, na Comissão Mista, da 
parte cuja alteração é proposta. 
PRAZOS 
Apresentação: Até 4 meses antes do encerramento do 
exercício financeiro do mandato do chefe do PE – 31 
de agosto. 
Devolução: Até o término da sessão legislativa – 22 de 
dezembro (EC nº 50/06). 
12. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador) 24. Segundo 
especialistas, o ciclo orçamentário compreende um 
conjunto de oito grandes fases, cuja materialização se 
estende por um período de vários anos. A terceira fase 
compreende a: 
a) execução dos orçamentos aprovados. 
b) elaboração da proposta de orçamento pelo Executivo. 
c) formulação do Plano Plurianual pelo Executivo. 
d) apreciação e adequação do Plano Plurianual pelo 
Legislativo. 
e) proposição de metas e prioridades para a administração e a 
política de alocação de recursos pelo Executivo 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
Para Osvaldo Maldonado Sanches o ciclo 
orçamentário desdobra-se em oito fases 
1. Formulação do planejamento plurianual, pelo 
Executivo; 
2. Apreciação e adequação do plano, pelo 
Legislativo; 
3. Proposição de metas e prioridades para a 
administração
e da política de alocação de 
recursos pelo Executivo; 
4. Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; 
5. Elaboração da proposta de orçamento, pelo 
Executivo; 
6. Apreciação, adequação e autorização legislativa; 
7. Execução dos orçamentos aprovados; 
8. Avaliação da execução e julgamento das contas. 
13 (Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador) 28. O tipo de 
orçamento adotado pelos governos no Brasil, cujo 
principal objetivo é a articulação com o 
planejamento, denomina-se: 
a) orçamento-programa 
b) orçamento participativo. 
c) orçamento por desempenho. 
d) orçamento clássico. 
e) orçamento de base zero. 
14. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador)29. Sobre os modelos 
de Orçamento Público: 
I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para 
a confecção do orçamento-programa, consistindo 
basicamente em uma análise crítica de todos os 
recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no 
questionamento acerca das reais necessidades de cada 
área, não havendo compromisso com qualquer 
montante inicial de dotação 
II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que 
constam apenas a fixação da despesa e a previsão da 
receita, sem nenhuma espécie de planejamento das 
ações do governo 
III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser 
entendido como um plano de trabalho, um instrumento de 
planejamento da ação do governo, por meio da 
identificação dos seus programas de trabalho, projetos e 
atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a 
serem implementados, bem como a previsão dos custos 
relacionados. 
IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamento-
programa ainda se encontra desvinculado de um 
planejamento central das ações do governo. 
V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor 
se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com 
o gasto em si, ou seja, preocupa-se em saber o que o 
governo faz e não o que governo compra 
 
 
a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. 
b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. 
c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V 
d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. 
e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 
 
 
 
15. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador) 30. Com relação aos 
componentes do Ciclo Orçamentário estabelecido pela 
Constituição Federal de 1988: 
I. A proposta da LOA compreende os três tipos distintos de 
orçamentos da União, a saber: Orçamento Fiscal, Orçamento de 
Investimento das Empresas Estatais e Orçamento Plurianual. 
II. Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a 
finalidade de atingir objetivos e metas por meio do PPA, um 
plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato 
do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. 
O PPA é instituído por lei, estabelecendo, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração 
Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes e 
para aquelas referentes a programas de duração continuada 
III. A LDO tem a finalidade precípua de orientar a 
elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade 
social e de investimento das empresas estatais, 
compreendendo as metas e prioridades da 
administração pública, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequente 
IV. O Orçamento Fiscal compreende os poderes da 
União, os Fundos, os Órgãos, as Autarquias, 
inclusive as especiais, e as Fundações instituídas e 
mantidas pela União; abrangendo, também, as 
empresas públicas e sociedades de economia mista 
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto 
V. O Orçamento de Seguridade Social é parte integrante 
da Lei de Diretrizes Orçamentárias e compreende todos 
os órgãos e entidades a quem compete executar ações 
nas áreas de saúde, previdência e assistência social, 
quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem 
como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público. 
a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. 
b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. 
c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. 
d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV 
e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 
 
 
 
16. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador) 31. Com 
relação à chamada "regra de ouro" da LRF (Lei 
Complementar no 101, de 4/5/2000): 
I. Segundo a CF (art. 167, inciso III), o Poder 
Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e 
finalidade precisa, a realização de operações de 
créditos (empréstimos) de valor superior ao das 
despesas de capital fixadas na Lei Orçamentária 
Anual - LOA, mas a LRF não prevê essa exceção 
II. A aplicabilidade da "regra de ouro" ainda é 
obrigatória, pois essa previsão encontra-se também 
inserida na Constituição Federal 
III. A "regra de ouro", atualmente em vigência, inserida no § 
2o do art. 12 da LRF, dispõe que o montante previsto para 
as receitas de operações de crédito não poderá ser superior 
ao das despesas de capital constantes do projeto de lei 
orçamentária. 
IV. A aplicação do parágrafo 2o do art. 12 da LRF foi 
questionada por meio de uma Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, mas esta não foi aceita pelo STF. 
V. A "regra de ouro" da LRF, atualmente suspensa pelo STF, 
inserida no § 2º do art. 12, dispõe que o montante previsto 
para as receitas de operações de crédito não poderá ser 
superior ao das despesas de capital constantes do projeto 
de lei orçamentária, ressalvadas as autorizadas mediante 
créditos especiais com finalidade precisa, aprovados pelo 
Poder Legislativo por maioria absoluta. 
 
 
a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. 
b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II 
c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. 
d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. 
e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 
 
 
17. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministério Público – Especialidade Administração) 32. 
A legislação brasileira referente ao orçamento 
público define determinados princípios que devem 
ser respeitados no processo orçamentário. Um 
deles é o princípio da exclusividade, significando 
que a lei orçamentária: 
 a) não consignará dotações globais destinadas a 
atender indiferentemente a qualquer elemento de 
despesa, exceções feitas aos programas especiais de 
trabalho. 
b) discriminará os valores de receitas e despesas para 
um período anual, inclusive para as despesas de 
capital. 
c) não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização 
para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito 
d) compreenderá o orçamento fiscal, das entidades e 
órgãos da seguridade social e dos investimentos das 
empresas em que a União detenha, direta ou 
indiretamente, a maioria do capital votante. 
e) discriminará as receitas e despesas pelos seus 
totais, vedadas quaisquer deduções, inclusive 
aquelas referentes às transferências 
intergovernamentais. 
 
 
18. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministério Público – Especialidade 
Administração) 33. No processo de reforma da 
administração pública brasileira, têm sido 
apresentadas mudanças de impacto no processo de 
planejamento e orçamento, baseando-se na busca 
de uma administração menos burocrática e mais 
gerencial, com efetiva orientação para resultados. 
Neste sentido, há um esforço para integrar planos e 
orçamentos por meio de um instrumento de 
organização das ações governamentais, visando à 
concretização dos objetivos pretendidos pela gestão 
pública, denominado
de: 
 
a) plano de governo. 
b) projeto. 
c) atividade. 
d) programa 
e) operações especiais. 
 
 
PROGRAMA 
• Instrumento de programação orçamentária, de 
segundo nível, em que se identificam objetivos 
concretos a serem alcançados, visando à 
concretização dos objetivos pretendidos pela gestão 
pública; 
 
19. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministério Público – Especialidade Administração) 34. 
Sobre as disposições constitucionais e aquelas contidas 
na Lei Complementar no 101/2000 relativas ao Plano 
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
e Lei Orçamentária Anual (LOA) é INCORRETO afirmar 
que: 
a) o projeto de LOA conterá reserva de contingência, cuja 
forma de utilização e montante, definido com base na 
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO. 
b) o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública 
federal para a totalidade das despesas de capital e 
outras delas decorrentes. 
 
 
c) a LDO compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, e orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual. 
d) a LDO disporá sobre normas relativas ao controle 
de custos e à avaliação dos resultados dos 
programas financiados com recursos dos 
orçamentos. 
e) a LOA conterá Anexo de Riscos Fiscais, com 
avaliação dos passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas 
20. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministério Público – Especialidade Administração)38. 
Os valores monetários recebidos de operações de 
crédito com a finalidade de atender insuficiência de 
caixa durante o exercício financeiro, cuja liquidação 
deve ocorrer, com juros e outros encargos incidentes, 
até o dia dez de dezembro de cada ano, constitui 
uma: 
a) Receita extra-orçamentária 
b) Despesa extra-orçamentária. 
c) Aumento de dívida ativa. 
d) Receita orçamentária. 
e) Redução de dívida fundada. 
 
Quanto à inclusão no orçamento 
Orçamentárias 
• São aquelas previstas no orçamento. 
• Compreendem os impostos, taxas e contribuições 
que o Poder Público espera arrecadar no próximo 
ano. 
• Mesmo a previsão tendo sido feita a menor o 
excesso de arrecadação é contabilizado como 
orçamentário. 
Orçamentárias 
• São os recursos arrecadados pelo poder público e 
que geralmente não possuem correspondência no 
passivo. 
Extra-orçamentárias 
• São as receitas não previstas no orçamento. 
• Imprevisíveis. 
• Recurso transitoriamente disponível. 
• Pode vir à integrar-se definitivamente ao 
patrimônio público. 
Extra-orçamentárias 
• São exemplos de receitas extra-orçamentárias: 
• Depósitos diversos; 
• Restos a pagar do exercício; 
• Valores arrecadados de forma transitória – cauções, 
depósitos judiciais, provisões para cheques não 
resgatados no exercício. 
• Serviço da dívida a pagar; 
• Operações de crédito por antecipação da receita – 
ARO (débitos de tesouraria) etc. 
Extra-orçamentárias 
• Depósitos diversos: São os valores depositados 
esporadicamente, a exemplo de um depósito de 
garantia para participação em um procedimento 
licitatório. 
• Restos a pagar do exercício: São classificados do lado 
das receitas no balanço financeiro, para compensar a 
sua inclusão na despesa. 
• Serviço da dívida a pagar: O procedimento é igual ao 
dos restos a pagar. Essa conta é segregada para fins de 
controle contábil do quanto deverá ser pago, no 
exercício seguinte, de juros, encargos e amortização da 
dívida. 
21. (FCC – Auditor TCM – CE 2006) São princípios 
orçamentários: 
a) Unidade, transparência e irretroatividade. 
b) anualidade, exclusividade e universalidade 
c) Anterioridade, legalidade e irretroatividade. 
d) Universidade, anterioridade e isonomia. 
e) Publicidade, moralidade e anterioridade 
nonagesimal. 
22. (FCC – Auditor TCM – CE 2006) O princípio que 
estabelece que todas as receitas e despesas do ente 
público devem constar na elaboração do orçamento 
é denominado princípio da 
a) Não afetação. 
b) Especificação. 
c) Unidade. 
d) Exclusividade. 
e) Universalidade 
 
23. (FCC – Analista de Orçamento/MPU – 2007) O princípio da não 
afetação das receitas implica no fato de que 
(A) todas as receitas devem estar previstas no orçamento. 
(B) As receitas devem estar equilibradas com as despesas. 
(C) As receitas devem constar do orçamento pelos seus 
valores brutos. 
(D) As receitas de capital devem ser superiores, em valor 
absoluto, ás despesas de capital. 
(E) As despesas não podem estar vinculadas ás receitas, 
salva exceções previstas em lei 
 
24. (FCC – Analista Administrativo/MPU – 2007) O 
princípio orçamentário que estabelece que todas as 
receitas e despesas do ente público devem compor 
o orçamento público é o princípio da 
(A) Não afetação. 
(B) Unidade. 
(C) Exclusividade. 
(D) Especificação. 
(E) Universalidade 
 
25.(FCC – Técnico de Orçamento/MPU – 2007) A Lei 
nº 4.320/64, em seu art. 6º, dispões que todas as 
receitas e despesas constarão da lei orçamentária 
anual pelos seus totais, sem quaisquer deduções. 
Esse dispositivo legal consagra que o orçamento no 
Brasil atende ao princípio 
(A) da publicidade. 
(B) da exclusividade. 
(C) da unidade do caixa. 
(D) do orçamento bruto 
(E) do equilíbrio. 
 
26. (FCC – Técnico de Orçamento/MPU – 2007) O 
princípio orçamentário que determina que as 
despesas e receitas devam aparecer de forma 
detalhada no orçamento, para que se possa conhecer, 
pormenorizadamente, as origens e aplicações dos 
recursos levantados junto á sociedade é o princípio 
(A) do equilíbrio. 
(B) da clareza. 
(C) da discriminação 
(D) da não-afetação. 
(E) da unidade orçamentária. 
27. (FCC – Analista de Orçamento/MPU – 2007) É 
característica da técnica de elaboração orçamentária 
denominada orçamento base zero: 
(A) dissociação dos processos de planejamento e 
programação. 
(B) Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade 
orçamentária 
(C) Ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle 
externo dos gastos. 
(D) Avaliação da integridade dos agentes governamentais e 
legalidade no cumprimento do orçamento. 
(E) Direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias 
anteriormente outorgadas. 
 
28. (FCC – Técnico de Orçamento/MPU – 2007) O 
objetivo da classificação funcional no orçamento 
programa é indicar 
(A) a unidade orçamentária beneficiária do recurso. 
(B) a natureza do gasto, se despesa corrente ou de 
capital. 
(C) as pessoas encarregadas de gerir os projetos. 
(D) o tipo de receita que financiará o gasto. 
(E) a ação do governo que se pretende implantar com 
recurso 
29. (FCC – AUDITOR TCE-PI/2005) A multa imposta em 
contrato não cumprido por parte de licitante 
vencedor é: 
a) Movimento de caixa. 
b) Receita derivada não tributária 
c) Receita de cunho tributário. 
d) Receita originária. 
e) Contribuição. 
30. (FCC – Técnico de Orçamento/MPU – 2007) É um 
exemplo de receita extra-orçamentária: 
(A) aluguéis recebidos pelo ente público. 
(B) foros e laudêmios. 
(C) recebimento de depósitos judiciais 
(D) receita de alienação de imóveis. 
(E) juros e multas sobre a dívida ativa. 
 
LAUDÊMIO 
• Laudêmio é uma taxa a ser paga à União quando de 
uma transação com escritura definitiva de compra e 
venda, em terrenos de marinha. 
FORO 
• Taxas de ocupação pagas anualmente, divididas em 
cotas. 
 
31. (FCC – Técnico Judiciária Área administrativa TER-AL – 2010) Importante 
instrumento de complementação da democracia 
representativa, que estimula
o exercício da 
cidadania,o compromisso da população com o bem 
público e a corresponsabilização entre governo e 
sociedade sobre a gestão municipal: 
(A) Orçamento Social. 
(B) Orçamento Participativo 
(C) Orçamento Democrático. 
(D) Orçamento Fiscal. 
(E) Orçamento Deliberativo. 
 
32. ( FCC - 2008 - MPE-RS - Assessor - Área Administração) Assinale 
a alternativa que define corretamente uma das 
mudanças introduzidas no processo orçamentário 
pela Constituição Federal de 1988. 
a) Recuperou a figura do planejamento na 
administração pública brasileira, mediante a 
integração entre plano e orçamento por meio da 
criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
b) Concluiu o processo de modernização 
orçamentária, criando, além do Orçamento 
Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da 
Seguridade Social. 
 
c) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de 
iniciativa de proposição de lei em matéria 
orçamentária ao longo de todo o ciclo 
orçamentário. 
d) Unificou o processo orçamentário, desde a 
definição de diretrizes para o exercício financeiro 
subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei 
Orçamentária Anual (LOA). 
e) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, 
unificando-as no Orçamento Fiscal. 
 
33. (FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras Públicas) 
Conforme a Constituição Federal, cabe à lei 
complementar dispor sobre vigência, prazos, 
elaboração e organização do plano plurianual, lei de 
diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual. 
Sobre esta norma constitucional, é correto afirmar 
que 
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal fixa os prazos para 
apresentação das propostas das leis orçamentárias. 
b) uma regra constitucional transitória dispõe sobre 
os prazos para apresentação das propostas das leis 
orçamentárias, diante da falta de lei complementar 
neste sentido 
c) a Lei nº 4.320/64 dispõe sobre os prazos para 
apresentação de propostas das leis orçamentárias, 
já que foi recepcionada como lei complementar. 
d) a própria Constituição Federal fixa o prazo limite 
para apresentação de proposta única das três leis 
orçamentárias, podendo a lei complementar 
disciplinar de forma diferente. 
e) cada ente federado deverá editar uma lei 
complementar estabelecendo os prazos para 
apresentação das propostas das leis orçamentárias. 
Art. 35 ADCT. 
§ 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a 
que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas 
as seguintes normas: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o 
final do primeiro exercício financeiro do mandato 
presidencial subseqüente, será encaminhado até 
quatro meses antes do encerramento do primeiro 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa; 
 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será 
encaminhado até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido 
para sanção até o encerramento do primeiro período 
da sessão legislativa; 
III - o projeto de lei orçamentária da União será 
encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido 
para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
34. (FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras Públicas) 
O Plano Plurianual 
a) está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. 
b) só é exigido para a União, devendo ser encaminhada a 
proposta até quatro meses antes do encerramento do 
último exercício financeiro do mandato presidencial. 
c) compreende as metas e prioridades da administração 
pública, incluindo despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente. 
d) está inserido na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
e) tem vigência até o final do primeiro exercício financeiro 
do mandato presidencial subsequente 
 
35. (FCC - Analista de Controle Externo - Contabilidade 2009 TCE/GO) 62. O 
orçamento-programa se diferencia do orçamento 
tradicional. 
(A) pela alocação de recursos visar à consecução de objetivos 
e metas 
(B) pela ênfase na legalidade no cumprimento do orçamento. 
(C) por estar dissociado dos processos de planejamento e 
programação das ações públicas. 
(D) pela inexistência de sistemas de acompanhamento e 
medição do trabalho. 
(E) por adotar como principais critérios de classificação: 
unidades administrativas e elementos de despesa. 
 
• Elaboração do PPA 
 
36. (FCC - Analista de Controle Externo - Contabilidade 2009 TCE/GO) 64. O art. 
5o da Lei no 4.320/64 ao determinar que a Lei de 
Orçamento não consignará dotações globais destinadas a 
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, 
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, 
ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único, 
incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da 
(A) exclusividade. 
(B) unidade. 
(C) universalidade. 
(D) anualidade. 
(E) especificação 
 
37. (FCC - Analista de Controle Externo - Contabilidade 2009 TCE/GO) 65. Sobre 
as disposições constitucionais e legais referentes à Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considere: 
I. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de 
custos dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos 
II. A LDO disporá sobre as orientações para elaboração 
da Lei do Plano Plurianual, assim como sobre as 
alterações na legislação tributária. 
III. A LDO compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente 
IV. As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual 
somente podem ser aprovadas caso sejam 
compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) III e IV. 
(D) I, III e IV 
(E) II, III e IV. 
 
 
38. (FCC - Analista de Controle Externo - Contabilidade 2009 TCE/GO) 66. O 
prefeito do município de Queluz pretende realizar a 
construção de um hospital nos dois próximos 
exercícios financeiros, mas verificou que o 
investimento não está incluído no Plano Plurianual 
(PPA). Neste caso, o prefeito poderá iniciar a obra: 
(A) desde que exista uma lei que autorize a inclusão 
da despesa no PPA, sob pena de crime de 
responsabilidade 
(B) desde que seja uma prioridade definida na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias dos dois próximos 
exercícios, mesmo não havendo alteração no PPA. 
(C) desde que a despesa seja fixada na Lei 
Orçamentária Anual dos dois próximos exercícios, 
não necessitando alterar o PPA. 
(D) pois trata-se de uma despesa decorrente de 
despesa de capital, não precisando estar incluída no 
PPA. 
(E) haja vista tratar-se de um programa de duração 
continuada, não precisando estar incluída no PPA. 
 
39. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 61. São 
princípios orçamentários gerais substanciais que 
regem o orçamento, além do da exclusividade, os 
de 
(A) unidade, universalidade, anualidade e equilíbrio 
(B) unidade, universalidade, competência e equilíbrio. 
(C) universalidade, anualidade, transparência e 
publicidade. 
(D) universalidade, anualidade, competência e 
publicidade. 
(E) anualidade, competência, transparência e publicidade. 
 
http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=
51&sub=128&sec=8 
HISTÓRICO DAS ATIVIDADES ORÇAMENTÁRIAS 
• A Lei 4.320 estabelece pela primeira vez os 
princípios da transparência orçamentária no seu 
art. 2º: 
• "A Lei do Orçamento conterá a discriminação da 
receita e despesa, de forma a evidenciar a política 
econômico-financeira e o programa de trabalho do 
governo, obedecidos os princípios
da unidade, 
universalidade e anualidade" 
 
40. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 62. A 
elaboração do Plano Plurianual, previsto pela 
Constituição Federal de 1988, é de competência do 
Poder Executivo. É correto afirmar que a Lei que o 
instituir estabelecerá de forma 
(A) regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de 
capital e despesas correntes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
(B) regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de 
custeio e outras dela decorrentes e para as relativas 
aos programas de duração continuada. 
(C) regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada 
(D) centralizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
despesas correntes e para as relativas aos programas 
definidos como emergenciais pelo Poder Executivo. 
(E) centralizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas com 
pessoal até o limite fiscal previsto na Lei de 
Responsabilidade Fiscal e para as relativas aos programas 
definidos como emergenciais pelo Poder Executivo. 
 
41. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 64. A 
Lei Orçamentária Anual visa concretizar os objetivos 
e metas propostas no Plano Plurianual, segundo as 
diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e compreenderá o orçamento fiscal, 
o orçamento 
(A) da seguridade social e a política de aplicação das 
agências financeiras de fomento. 
(B) de investimentos das empresas estatais e as metas 
e prioridades da administração pública. 
(C) da seguridade social e as alterações na legislação 
tributária visando a arrecadação de tributos. 
(D) de investimentos das empresas estatais e o 
orçamento da seguridade social 
(E) da seguridade social e as metas e prioridades da 
administração pública. 
 
42. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 75. O 
Sr. Beltrano, prefeito da cidade de Piracema do Norte, obteve a 
aprovação do Plano Plurianual de sua gestão no primeiro ano de seu 
mandato. No mês de julho do segundo ano de seu mandato, verificou a 
existência de disponibilidade financeira no caixa da prefeitura, tendo em 
vista o crescimento da arrecadação e o corte de despesas previstas no 
orçamento do município. Após uma reunião com o Secretário da 
Fazenda e o Secretário de Esportes, decidiram iniciar a construção de 
um parque municipal, cuja obra não constava dos Instrumentos de 
Planejamento e Orçamento do município (Plano Plurianual - PPA, Lei de 
Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA), visando 
propiciar aos munícipes uma área para o lazer e a prática de esportes. A 
previsão é que as obras demorariam 24 meses para serem concluídas. 
Ao ser consultado, o procurador jurídico do município informou que o 
Edital para Licitação da obra não pode ser publicado, tendo em vista que 
antes de iniciar o processo licitatório, o prefeito deve 
(A) emitir um decreto autorizando a inclusão de 
gastos com a construção do parque municipal, com 
recursos advindos de sobras de recursos e 
cancelamento de despesas autorizadas. 
(B) propor uma Lei que autorize a inclusão da despesa 
no PPA, na LDO e na LOA e encaminhar à Câmara 
dos Vereadores para discussão e aprovação 
(C) propor uma Lei que autorize a inclusão da despesa 
na LOA do município e encaminhar à Câmara dos 
Vereadores para discussão e aprovação, sem a 
necessidade de alterar o PPA e a LDO. 
 
 
(D) emitir um decreto autorizando a inclusão de 
gastos com a construção do parque municipal, com 
recursos advindos de sobras de recursos e 
cancelamento de despesas autorizadas, e dar 
ciência à Câmara dos Vereadores. 
(E) propor uma Lei que autorize a inclusão da despesa 
na LDO e na LOA e encaminhar à Câmara dos 
Vereadores para discussão e aprovação, não 
necessitando alterar o PPA. 
43. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 76. 
Durante uma greve dos funcionários em junho de 
20x0, cuja pauta envolvia a exigência de reposição 
salarial para variação inflacionária acumulada nos 
últimos 5 anos, o prefeito do município de Cruzeiro 
do Leste resolveu conceder um reajuste dos salários 
para os funcionários na ordem de 20%. Em consulta 
ao Secretário da Fazenda, verificou que o reajuste 
não comprometeria o limite legal previsto para 
despesas com pessoal para o período. Ao ser 
consultado sobre os procedimentos legais a serem 
tomados, o Procurador Jurídico informou que o Sr. 
Prefeito deveria elaborar um 
(A) Decreto concedendo o reajuste de 20% aos servidores, 
indicando as fontes de recursos para fazer frente ao 
acréscimo das despesas, efetuando sua publicação no 
Diário Oficial do Município, para conhecimento dos 
munícipes. 
(B) Decreto concedendo o reajuste de 20% aos servidores, 
indicando as fontes de recursos para fazer frente ao 
acréscimo das despesas e enviá-lo à Câmara dos 
Vereadores, para conhecimento. 
(C) Projeto de Lei visando a alterar a Lei Orçamentária do 
exercício, concedendo o reajuste de 20% aos servidores, 
com indicação das fontes de recursos para o corrente ano 
e enviá-lo à Câmara dos Vereadores para discussão e 
aprovação. 
 
(D) Projeto de Lei visando a alterar a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e a Lei Orçamentária do exercício, 
concedendo o reajuste de 20% aos servidores, com 
indicação das fontes de recursos para o corrente 
ano e exercícios posteriores e enviá-lo à Câmara dos 
Vereadores para discussão e aprovação 
(E) Projeto de Lei visando a alterar o Plano Plurianual, 
a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei 
Orçamentária do exercício, concedendo o reajuste 
de 20% aos servidores, com indicação das fontes de 
recursos para o corrente ano e exercícios 
posteriores e enviá-lo à Câmara dos Vereadores 
para discussão e aprovação. 
 
CF, Art. 169, § 1º A concessão de qualquer vantagem 
ou aumento de remuneração, a criação de cargos, 
empregos e funções ou alteração de estrutura de 
carreiras, bem como a admissão ou contratação de 
pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades 
da administração direta ou indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, 
só poderão ser feitas: 
II - se houver autorização específica na lei de 
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista. 
 
44. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 77. Em relação 
aos créditos adicionais, é correto afirmar que os 
créditos 
(A) especiais e suplementares serão autorizados por 
lei e abertos por decreto executivo 
(B) especiais e suplementares serão abertos por 
decreto executivo que deles dará conhecimento 
imediato ao Poder Legislativo. 
(C) especiais e suplementares serão autorizados por 
lei independentemente da existência de recursos 
disponíveis para incorrer a despesa. 
 
(D) extraordinários serão abertos por decreto do 
Poder Executivo, que deverá dar conhecimento ao 
Poder Legislativo no prazo máximo de 90 dias. 
(E) suplementares terão vigência máxima de 24 meses 
a contar da data de sua abertura. 
• CRÉDITOS ADICIONAIS 
a. São autorizações de despesas não computadas 
ou insuficientemente dotadas ou programadas na 
lei orçamentária. 
b. São considerados instrumentos de ajustes 
orçamentários. 
c. Dividem em três espécies/tipos: suplementares, 
especiais e extraordinários. 
 
• Créditos Suplementares 
• Finalidade: 
• Reforçar
o orçamento em função de previsão em 
montante inferior ao necessário. 
• Autorização do legislativo: 
Na LOA, até determinado valor (genérico, exceção 
ao princípio da exclusividade). 
Em lei específica (específico). 
• Período de vigência: 
• Adstrito ao exercício financeiro em que forem 
abertos. 
• Forma de abertura: 
• Decreto 
• Indicação dos recursos disponíveis: 
• Obrigatória. 
 
 
 
• Créditos Especiais: 
• Finalidade: 
• Despesas para as quais não haja dotação ou 
categoria na LOA (despesas novas). 
• Autorização do legislativo: 
• Em lei específica. 
 
• Período de vigência: 
• Poderá ser reaberto no exercício subseqüente se: 
a lei for promulgada nos últimos quatro meses; 
no final do exercício ainda houver saldo não 
utilizado. 
• Obs.: este valor será incorporado ao orçamento em 
que for reaberto como recurso extra-orçamentário. 
 
• Forma de abertura: 
• Decreto 
• Indicação dos recursos disponíveis: 
• Obrigatória. 
 
• Créditos extraordinários: 
• Finalidade: 
• atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como: 
Guerra; 
Comoção Interna; ou 
Calamidade pública. 
 
• Autorização do legislativo: 
• Não necessita. 
• Forma de abertura: 
• Medida Provisória 
45. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 79. 
Em agosto de 200x, o Prefeito do Município de 
Passargada decretou estado de calamidade pública 
em função de um vendaval que assolou o 
município, destruindo casas, repartições públicas e 
escolas. Para fazer frente a construção de obras de 
caráter emergencial necessitou efetuar a 
contratação de empréstimos com instituições 
financeiras, com vencimento nos dois próximos 
exercícios. O contador do município deverá registrar 
os valores recebidos das operações de crédito como 
 
(A) despesa extraorçamentária. 
(B) despesa orçamentária. 
(C) receita extraorçamentária. 
(D) redução de dívida fundada. 
(E) receita orçamentária 
 
 
46. (FCC Analista de Controle Externo - Orçamento e Finanças 2009 TCE/GO) 82. 
No mês de abril de 20x0, o Secretário da Fazenda 
do município de Cruz Azul identificou e comunicou 
ao prefeito a insuficiência de caixa para fazer frente 
às despesas orçamentárias do primeiro semestre. 
Visando dotar a prefeitura de recursos suficientes 
para o pagamento das despesas, o prefeito efetuou 
um empréstimo bancário, com previsão de 
liquidação, com juros e encargos incidentes, até o 
dia 10 de dezembro do mesmo ano. A transação de 
recebimento dos valores monetários deverá ser 
registrada como 
 
(A) despesa extraorçamentária. 
(B) despesa orçamentária. 
(C) receita orçamentária. 
(D) redução de dívida fundada. 
(E) receita extraorçamentária 
 
Contratação de operações de crédito por antecipação 
da receita orçamentária – ARO: 
• É uma espécie do gênero “operações de crédito”. 
• É um adiantamento de receitas. 
• Realizam-se quando o governo não possui dinheiro 
em caixa. 
• Objetiva cobrir insuficiência de caixa durante o 
exercício financeiro. 
Contratação de operações de crédito por antecipação 
da receita orçamentária – ARO: 
Estará proibida: 
• Enquanto existir operação anterior da mesma 
natureza não integralmente resgatada; 
• No último ano de mandato. 
O Banco Central do Brasil deverá: 
• Manter sistema de acompanhamento e controle 
do saldo do crédito aberto. 
• Aplicar sanções à instituição credora 
47. (FCC - Analista Judiciário - Administrativa 2010 TRT 9ª) 50. O 
princípio orçamentário que define que nenhuma 
parcela da receita de impostos poderá ser posta em 
reserva para cobrir certos e específicos dispêndios, 
salvo as exceções previstas em lei, é denominado 
Princípio da 
(A) Reserva Legal. 
(B) Universalidade e Unidade Orçamentária. 
(C) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos 
Orçamentários 
(D) Legalidade. 
(E) Vinculação dos Créditos Orçamentários. 
 
48. (FCC - Analista Judiciário - Administrativa 2010 TRT 9ª) 51. A LOA - 
Lei Orçamentária Anual compreende os orçamentos 
(A) de metas e riscos fiscais, de investimentos das 
empresas e da seguridade social. 
(B) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais. 
(C) de riscos fiscais, de investimento sociais e de 
investimentos das empresas. 
(D) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade 
social 
(E) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social. 
49. (FCC - Analista Judiciário - Administrativa 2010 TRT 9ª) 52. A Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
I. estabelece os parâmetros necessários à alocação dos 
recursos no orçamento anual, de forma a garantir a 
realização das metas e objetivos contemplados no PPA -
Plano Plurianual 
II. norteia apenas a elaboração do orçamento fiscal e do 
orçamento de investimento das empresas. 
III. compreende as metas e prioridades da administração 
pública e dispõe sobre as normas relativas ao controle 
de custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos do orçamento 
IV. tem como parte integrante as metas fiscais que 
estabelecem as metas anuais, em valores correntes 
e constantes, relativos a receitas e despesas para o 
exercício a que se referirem e para os dois seguintes 
V. contém o anexo de riscos fiscais, que avalia os 
ativos contingentes e outros riscos capazes de 
afetar as contas públicas. 
É correto o que consta APENAS em 
 
 
 
 
(A) II e V. 
(B) I, III e IV 
(C) I, II e III. 
(D) IV e V. 
(E) III, IV e V. 
50. (FCC - Analista Judiciário Área Administrativa – 2010 - TRE/AM) 57. O art. 
165 da Constituição Federal de 1988 estabelece os 
três instrumentos de planejamento e orçamento 
das ações governamentais: Plano Plurianual (PPA), 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei 
Orçamentária Anual (LOA). 
Sobre as disposições constitucionais e aquelas 
contidas na Lei Complementar no 101/2000 relativas 
a tais instrumentos, considere: 
I. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para a totalidade das despesas 
correntes e de capital. 
II. A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, cuja finalidade é 
avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes 
de afetar as contas públicas. 
III. A LOA da União apresentará as receitas tributárias 
líquidas dos valores transferidos para municípios 
estados por determinação constitucional. 
IV. A LDO e a LOA poderão conter autorização para que os 
municípios contribuam para o custeio de despesas de 
competência de outros entes da federação 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. (B) I e III. (C) II. (D) III e IV. (E) IV 
 
 
51. (FCC - Analista Judiciário Área contabilidade – TRE/AM) 32. Sobre o processo de 
planejamento e orçamento e de execução 
orçamentária, considere: 
I. A Lei Orçamentária Anual discriminará as receitas e 
despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer 
deduções, com exceção daquelas referentes às 
transferências intergovernamentais. 
II. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as 
metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente 
III. A realização de operações de créditos que excedam o 
montante das despesas de capital é vedada, ressalvadas as 
autorizadas mediante créditos especiais com finalidade 
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria 
absoluta 
IV. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica 
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de 
sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em 
que ocorrer o ingresso 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II e IV. (B) I e

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