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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O SEU GRANDE DESAFIO

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O SEU GRANDE DESAFIO: O EDUCANDO COMO 
SUJEITO DE SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM 
ghj 
O ensino na modalidade a distância, sobretudo através de um ambiente virtual de 
aprendizagem, tem sido considerado como uma alternativa à expansão do ensino superior no 
Brasil. Entretanto, são muitos os obstáculos apresentados. Dentre eles, a formação de 
professores, a adequação do currículo, a infraestrutura tecnológica, a exclusão digital e a 
evasão. Este artigo aborda os fatores que influenciam a desistência dos estudantes, que vão 
desde dificuldades financeiras, perpassando por deficiência no processo de ensinagem até a 
ausência de autonomia no ato de aprender. Na aprendizagem autônoma, o estudante deve ser 
responsável pela sua própria aprendizagem, o que não descarta o papel do professor neste 
processo, enquanto facilitador. Este artigo discute sobre o papel do professor-educador, que é 
fundamental para o crescimento do outro, elenca os componentes para aprendizagem 
autônoma - o saber, o saber fazer e o querer, e propõe estratégias para uma melhor eficácia 
da modalidade. Acreditamos que há caminhos para a redução da evasão nos cursos oferecidos 
a distância, além de possibilitar maior garantia da sua qualidade, propondo a formação de um 
profissional autônomo, crítico e criativo. 
Introdução 
A Educação a Distância (EaD) tem sido apontada como uma das várias soluções para as 
carências educacionais no contexto brasileiro atual. Ensejando tal perspectiva, projetos de EaD 
são inseridos em políticas educacionais (FROES BURNHAM, 2002, p.119), que devem atentar 
para o contexto cultural em que estejam inseridas e para as condições reais que se 
desenvolvem, com o objetivo de proporcionar ao educando a autonomia do ato de aprender. 
Galeffi (2001, p.23) afirma que é preciso “potencializar a educação humana do sujeito social 
autônomo e inventivo” 
Embora a EaD tenha sido concebida com o propósito de promover a inclusão social, tem 
recebido muitas críticas no que diz respeito ao efetivo aprendizado do estudante. Percebe-se, 
neste contexto, a necessidade de mudança de mentalidade do modelo de educação 
predominante em alguns países de ensino tradicional, que na ótica de Paulo Freire (1985, 
p.38), é uma pedagogia da transmissão, na qual “o professor ainda é um ser superior que 
ensina a ignorantes. O educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um 
depósito do educador”. Pierre Lévy (1993) corrobora com Freire, quando afirma que a escola 
pouco mudou nos últimos cinco mil anos, ou seja, ainda se baseia quase unicamente no ditar 
do mestre 
Entretanto, não é a modalidade do ensino que determina a efetividade do aprendizado. A 
educação, seja ela presencial ou a distância, deve propiciar ao estudante, entre outras coisas, 
alguns aspectos fundamentais para sua formação como cidadão, tais como: consciência crítica, 
criativa e participativa; formação sólida que permita apreender conteúdos, que fundamente a 
análise e interpretação da realidade; e, vinculação da teoria e com a prática, contextualizada 
nos aspectos sócio, econômico, político e cultural. 
Dessa forma, a relação entre o professor, enquanto educador, e o estudante, enquanto 
educando, deveria ser de trocas e interações, tendo como objetivo o crescimento conjunto, 
não desconsiderando o aprendizado individual. Como diz Galeffi (2001), é preciso trazer para a 
aprendizagem autônoma uma tensão educativa que se funda na ação aprendente, e com essa 
ação, ser desenvolvida uma atitude aprendente radical. O educador nesta relação 
desempenha um papel fundamental. 
A questão-chave não reside em saber se a aprendizagem deve ou não conceder prioridade aos 
conteúdos, mas sim em assegurar que seja significativa 
Diante desta problemática, aborda-se, então, o desafio da Educação a Distância no 
entendimento do educando como sujeito de sua própria aprendizagem. 
Educação a Distância 
A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica 
nos processos de ensino-aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de 
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades 
educativas em lugares ou tempos diversos. 
O termo “Educação a Distância” nos condiciona à idéia imediata de ausência do professor e do 
estudante em um ambiente convencional denominado sala de aula. Fragale Filho (2003, p.27) 
salienta que muitos educadores têm esta modalidade como “sinônimo de ensino de baixa 
qualidade ou de oportunismo mercantilista”. Contudo, como dito anteriormente, não é a 
distância que faz com que a EaD não promova um aprendizado efetivo. É ausência de 
estratégia pedagógica consistente que pode trazer o insucesso tanto para a EaD quanto para o 
ensino presencial. Fragale Filho (2003, p.51) acrescenta que a qualidade da EaD não recai 
apenas sobre o educador, enquanto indivíduo, mas também para a instituição que promove o 
curso, pois a mesma é responsável pela infra-estrutura necessária à operacionalização de um 
curso. 
Moore (1990) afirma que educação a distância é uma relação de diálogo, estrutura e 
autonomia que requer meios técnicos para mediatizar esta comunicação. O autor ainda 
complementa dizendo que a educação a distância é um subconjunto de todos os programas 
educacionais caracterizados por: grande estrutura, baixo diálogo e grande distância 
transacional. A afirmação de Moore remete à idéia de uma proposta puramente mercantilista. 
Para que um curso na modalidade a distância cumpra o objetivo de desenvolver um 
aprendizado efetivo, é necessário ir um pouco mais além 
Apesar das críticas, a EaD tem avançado muito nos últimos anos, especialmente em razão do 
advento da Internet. A tecnologia, sem dúvidas, contribuiu sobremaneira para o 
desenvolvimento da EaD, pois grande parte das barreiras até então apontadas que 
dificultavam os processos de aprendizagem foram vencidas. As pesquisas sobre metodologias 
para o ensino a distância perpassa na maior autonomia do educando, 
Na Educação a Distância, educadores e educandos não estão juntos fisicamente, porém estão 
conectados. Saem do contato físico para o contato virtual, vencendo barreiras de espaço e 
tempo, e também de paradigmas. Talvez o paradigma mais difícil de transpor seja a mudança 
do controle do aprendizado, que antes era realizado pelo educador e, agora é pelo educando. 
Por isso, uma das estratégias fundamentais, e um grande desafio, desta modalidade de ensino 
é o alcance da autonomia do ato de aprender do sujeito, o qual precisa desenvolver ter a 
consciência da necessidade de desenvolver sua auto-aprendizagem. 
A demanda para o aperfeiçoamento profissional é um fato hoje (Gonzalez, 2005, p.29), e a 
Educação a Distância apresenta-se neste cenário como uma alternativa capaz de contribuir 
para este fim, para além dos limites de uma sala de aula convencional. Neste contexto, busca-
se, então, a construção dinâmica do conhecimento, na qual a interação ocorra entre educador 
e educando, entre colegas, e entre educadores, estabelecendo uma rede colaborativa de troca 
de saberes. 
Obstáculos do ensino a distância 
O ensino a distância é uma estratégia desenvolvida para oferecer educação para aqueles que 
têm dificuldade de acesso a cursos oferecidos na modalidade presencial. Fragalhe Filho (2003, 
p.32) acrescenta que: “a EaD é um possível instrumento para concretizar políticas de eqüidade 
que aumentem as oportunidades educativas de grupos tradicionalmente marginalizados e 
permitam a construção de uma sociedade em que todos os cidadãos compartilhem um 
patamar comum de conhecimentos e códigos culturais, atenuando a injusta exclusão social”. 
O acesso se democratiza ainda mais quando os cursos oferecidosestão estruturados em 
ambientes virtuais de aprendizagem, através da Internet. Contudo, apesar de todas as 
intenções de democratização do acesso à educação, a EaD enfrenta diversos obstáculos para 
atender àqueles que têm dificuldade de acesso ao ensino tradicional 
Fragale Filho (2003, p.53) afirma que entre os obstáculos para preponderantes da EaD é o 
velho preconceito de que não é possível garantir o aprendizado do educando estando este 
distante do educador. O autor ainda acrescenta que esta barreira ainda é maior por parte dos 
profissinais da educação. Mas, é possível identificar diversos outros problemas mais concretos 
que prejudicam o desenvolvimento de um curso na modalidade a distância. Entre eles, podem 
ser citados: 
a) Falta de planejamento adequado às características do ensino nesta 
modalidade; 
b) Mau dimensionamento dos custos envolvidos; 
c) Preparação inadequada dos profissionais que mediam o aprendizado, seja 
por falta de conhecimento técnico do ambiente virtual de aprendizagem, ou 
por falta de fundamentação teórica; 
d) Falta de critérios e estrutura de avaliação destes cursos, por parte das 
entidades governamentais. 
Além dos problemas supracitados, há ainda aqueles sob o ponto de vista pedagógico, os quais 
são abordados com maior ênfase por este artigo. Grande parte dos estudantes que 
abandonam cursos a distância reclamam da falta de contato com o professor. Mas, quando 
questionados se os encontros presenciais solucionariam o problema, são categóricos em negar 
tal hipótese. É a falta de atenção aos seus questionamentos, às suas contribuições e a falta de 
estímulo ao seu autodesenvolvimento como aprendiz que mais impulsiona a evasão. Com isso, 
pode-se concluir que este tipo de estudante busca mais que um tutor; busca sim um 
orientador, 
Aprendizagem autônoma 
No ensino a distância, o educador precisa perceber as potencialidades desta modalidade, sem 
tentar repetir as estratégias utilizadas no ensino presencial. Embora seja um pressuposto 
teórico que a aprendizagem é pessoal e intransferível, as instituições, na sua grande maioria, 
ignoram esses pressupostos e tiram as oportunidades dos estudantes de construírem os seus 
próprios conhecimentos, uma vez que a prática pedagógica comum caracteriza-se por conduzi-
los a uma aprendizagem mecânica, normalmente pautada em modelos passivos, receptivos, 
autoritários e competitivos. Pacheco (1996) afirma que os currículos precisam atentar-se para 
a valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao 
respeito pelas diferenças individuais e a procura de um desenvolvimento global e contínuo. 
Levy (1999, p.169) afirma que “é preciso superar-se a postura ainda existente do professor 
transmissor de conhecimentos. Passando, sim, a ser aquele que imprime a direção que leva à 
apropriação do conhecimento que se dá na interação. Interação entre aluno/professor e 
aluno/aluno, valorizando-se o trabalho de parceria cognitiva; 
Freire ainda complementa dizendo que autoritarismo na educação, “afoga a liberdade do 
educando, amesquinhando o seu direito de estar sendo curioso e inquieto” 
como diz Freire (1996), o educador precisa desenvolver habilidades de investigação, sair da 
idéia de senso comum, e permitir que o outro atue com a sua singularidade. Pacheco (1996) 
afirma que o aprender a aprender é o objetivo mais ambicioso e ao mesmo tempo 
irrenunciável da educação; equivale a ser capaz de realizar aprendizagens significativas por si 
mesmo numa ampla gama de situações e de circunstâncias. É preciso que o educador renuncie 
ao poder oferecido pelo status de “professor”, e passe a agir como mais generosidade, 
buscando reconhecer no educando um sujeito ativo, que formula idéias, desenvolve conceitos 
e constrói seu próprio conhecimento. 
Demo (2002, p.37) declara que “é possível pesquisar e elaborar a distância, mantendo com o 
professor ligação virtual efetiva e mesmo afetiva”. Como conseqüência, a aprendizagem 
ocorrerá não de forma dicotômica, distante e distorcida, mas pelo contrário, interligada e 
interdependente com todas as relações significativas mantidas com o sujeito aprendente. 
Percebe-se então, a necessidade de uma intervenção pedagógica construtivista, que retira o 
educador da posição de mero transmissor de conteúdos e propicia aos educandos condições 
adequadas para que os esquemas de conhecimento construídos por eles sejam os mais 
adequados. Na EaD, esse modelo se mostra ainda mais apropriado. Ramos (2002, p.139) diz 
que “ao proporcionarem ambientes de aprendizagem flexíveis mas, simultaneamente, 
exigentes, cujo grau de sucesso é muito dependente do trabalho individual que cada 
aprendente tem de desenvolver, os sistemas de eLearning apontam claramente para a adoção 
de abordagens que exploram intensivamente os conceitos construtivistas de aprendizagem, 
bem como as estratégias de tipo problem-based learning” 
O ensino, na maioria das vezes, tem sido autoritário: é o “professor” quem determina o que o 
“aluno” deve aprender, e como este deve responder às questões postas nas avaliações, sendo 
um mero reprodutor de idéias alheias. Este autotoritarismo educacional é um reflexo da 
educação e/ou orientação vinda da família e do meio social de sua convivência. Como as 
instituições de ensino costumam dar poucas oportunidades de escolha e de decisão, o 
indivíduo se torna dependente e com características marcantes de mero reprodutor. Na 
modalidade de ensino a distância, este aspecto precisa ser (re)pensado e imediatamente 
re(adequado). Para isso, exige-se do educando a capacidade de: a) estabelecer contatos, por si 
mesmo, com fatos e idéias, analisando-as; b) compreender fenômenos e conteúdos; c) 
planejar, por iniciativa própria, ações em busca de soluções de problemas; d) desenvolver 
atividades que possibilitem manejar as informações mentalmente, de forma independente. 
Na aprendizagem autônoma, identificam-se três componentes que desempenham importante 
papel em todo o processo: o componente do saber, o do saber fazer e o do querer. Silva (2004) 
elenca três componentes necessários para a aprendizagem autônoma, que são: o saber, o 
saber fazer e o querer. a) Componentes do saber: não se trata de um saber teórico aprendido, 
e sim de um saber relativo a si mesmo, saber sobre o seu próprio processo de aprendizagem, 
com suas facilidades e dificuldades, pois o aprendizado não ocorre pela razão e sim por 
inspirações. O saber envolve conhecimentos necessários à execução de uma prática. 
Entretanto, para poder ser capaz de executá-la, é preciso saber fazer. Portanto, fica claro que, 
ao conhecimento, alia-se a habilidade do indivíduo. b) Componentes do saber fazer: partindo 
do pressuposto de que todo conhecimento sobre o processo de aprendizagem está 
naturalmente à disposição de uma aplicação prática, o saber sobre o seu processo de 
aprendizagem, deve ser convertido em um saber fazer. Contudo o educando deve ser 
conscientizado de que se trata de um processo de construção e reconstrução, pois as 
modificações deverão ser efetuadas a partir da sua prática, que sempre está a exigir o saber 
fazer. c) Componente do querer: o desejo de aplicar algo é de fundamental importância para 
que se obtenha sucesso, ou seja, o educando precisa estar convencido das vantagens da 
aprendizagem autônoma. O educador é somente o gestor do processo didático. É preciso 
atentar que o desafio do educando e do educador em busca do aprender a aprender não é 
algo simples, e ainda mais quando na modalidade de ensino a distância. 
Independente dos recursos utilizados é imprescindível ao professor, na condição de orientador 
de estudos na modalidade a distância, algumas competências, tais como visto em Luz, Riccioe 
Silva (2005, p.103-104): a) Competências técnicas: - Domínio dos recursos tecnológicos 
utilizados no curso; - Capacidade de socialização desses saberes com os cursistas; - Domínio de 
procedimentos para confecção de relatórios técnicos sobre o desenvolvimento do curso. b) 
Competências gerenciais: - Habilidade de planejamento em curto e médio prazos; - Prontidão 
na formulação de estratégias para o redimensionamento de problemas; - Autonomia na 
tomada de decisões. c) Competências pedagógicas: - Domínio do conteúdo de gestão de 
sistemas e unidades escolares; - Habilidade para estimular a busca de resposta pelo 
participante; - Disposição para continuar aprendendo; - Domínio de técnicas motivacionais 
aplicáveis a EaD; - Domínio e conhecimento dos recursos didáticos disponíveis; - Domínio dos 
critérios e da perspectiva de avaliação embutidos no curso. 
é requerido ao professor que busque orientar o estudante na organização dos estudos, com o 
objetivo de dar-lhe autonomia no aprendizado. Gonzalez (2005, p.48-49) salienta algumas 
ações que possibilitam a busca desta autonomia, entre elas estão as citadas a seguir: a) 
Incentivar a distribuição do tempo disponível para as atividades propostas, distribuindo-o 
entre leituras, pesquisas e tarefas; b) Orientar o uso de técnicas de resumo e fichamento do 
material estudado; c) Estimular a discussão sobre os temas abordados com outros coletas de 
turma; d) Reforçar a busca de informações oriundas de outras fontes; e) Orientar o 
cumprimento de prazos para entrega de atividades; f) Incentivar a busca de ajuda com o 
professor; g) Comunicar-se habitualmente com os estudantes, sobretudo com aqueles que 
apresentam maiores dificuldades para prosseguir os estudos ou no uso do AVA. 
Considerações finais 
A aprendizagem autônoma facilita e engrandece o processo de aprendizagem, pois só 
aprendemos o que desejamos. O que é imposto, memorizamos e posteriormente 
desprezamos. No ensino a distância, essa é uma condição essencial para que tal modalidade 
possa progredir. Na aprendizagem autônoma, os erros são contribuições preciosas para 
agregar novos conhecimentos. Através de descobertas, os educandos identificam seus erros, 
sendo conduzidos de forma prazerosa aos acertos e ao desenvolvimento de novas 
aprendizagens. Esta perspectiva de aprendizagem proporciona a libertação do ato de 
aprender, independente de modalidade de ensino, conduzindo à formação de indivíduos 
autônomos, críticos e criativos. Em outras palavras, um cidadão que não pense de forma 
fragmentada, mas de forma sistêmica. Só assim serão sujeitos de sua própria aprendizagem.

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