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Procedimento
forma como os atos do processo vão se realizar	
Lugar dos atos do procedimento: em regra cumprem-se na sede do juízo, salvo quando, por sua natureza ou por disposição legal, devam efetuar-se em outro lugar	
Tempo dos atos do procedimento: 	
Prazo é o intervalo de tempo dentro do qual precisa-se realizar o ato processual. 
Os atos precisam ser realizados em dias uteis (dia em que há expediente forense). Dias não úteis: sábado, domingo, feriado e dias em que não há expediente forense. O dia não útil pode acontecer no meio da contagem, só não pode começar nem terminar nele, mas sendo no meio serão computados. 	
Modo do procedimento e dos seus atos: pode ser analisado em:	
Linguagem: língua portuguesa e o modo de expressão que pode ser oral, escrito ou misto (adotado no Brasil)	
 Atividade: impulso no procedimento. Pode ser:	
- impulso oficial: quem vai dar andamento no processo é o juiz. Objetivo de garantir a continuidade do processo. Não fere a característica da inércia da jurisdição, pois essa refere-se ao inicio do processo.	
- impulso das partes: as partes provocam o acontecimento dos atos. 	
Rito: vai se desenvolver de acordo com a RELAÇÃO E NATUREZA JURÍDICA, importância do procedimento/ gravidade do crime no caso de processo penal.
Comum: crimes previstos no CP (penal) e CC (civil).
Ordinário: crimes + graves (penal); causas de valor + 60 sál. mín.(civil).
Sumário: crimes – graves (penal); causas de valor – 60 sál. mín. 275,CPC.(civil).
Especial: crimes previstos em legislação especial, Ex.: rito do Júri (só penal).
Sumaríssimo: Lei 9.099/95, Art. 3º (Juizados Especiais criminais ou cíveis): crimes de menor potencial ofensivo (penal); causas de valor – 40 sál. mín. (civil).
Preclusão: 
em relação ao processo: fato impeditivo que garante o prosseguimento da relação processual e impede o seu recuo para fases anteriores do processo.	
em relação as pessoas: perda da faculdade ou de um poder, ou de um direito processual.
Ação
É o direito ao exercício da atividade jurisdicional.	
É autônomo do direito material (não importa se há direito, mesmo assim posso exercer o direito de ação).	
Teoria concretista: autônomo e concreto – só posso provocar o judiciário se eu tiver o direito.
Teoria abstrata: a pessoa mesmo não sendo titular do direito material pode exercer o direito de ação, exigindo uma prestação jurisdicional como resposta	
tutela jurisdicional ≠ prestação jurisdicional	
prestação: processo do qual resulta a resposta jurisdicional, favorável ou não. Sempre tem direito a prestação.	
tutela: só será prestada a quem detenha o direito subjetivo invocado.	
Condições da ação: são as condições necessárias para o exercício do direito de ação. 
São elas:	
* Possibilidade jurídica do pedido 	
* Legitimidade para a ação (autor e réu devem ser partes legitimas na ação)	
* Interesse processual de agir (tenho que mostrar que não posso resolver a lide sem o poder jurisdicional)
Carência da ação: ocorre na ausência das condições da ação. Nesse caso o juiz não resolverá a lide, resultando na extinção do processo. 	
Classificação das ações
Ação de conhecimento: é aquela em que se pede uma sentença que declare quem tem razão e quem não tem mediante aplicação da lei ao caso concreto. Fazem parte dela:
Ação constitutiva: além da declaração direito material, cria, modifica ou extingue um estado ou relação jurídica material anterior
Ação condenatória: é aquela que busca a declaração do direito material, mas também a condenação do réu, tende à formação do título executivo judicial.
Ação meramente declaratória: destina-se somente a declarar a certeza da existência ou inexistência de relação jurídica ou de autenticidade ou falsidade de documento
Ação de execução: destina-se a obter uma prestação jurisdicional que equivalha a adimplência da obrigação pelo devedor
Ação cautelar: visa garantir a possibilidade de uma futura discussão da lide, ou seja, um futuro provimento jurisdicional.
Elementos da ação	
Partes
Pedido
Causa de pedir
Competência: forma ou critério de distribuição do exercício da jurisdição entre os órgãos do poder judiciário.	
A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência. Por meio da conexão e da continência as ações são reunidas excluindo-se, assim, incertezas que podem ser causadas no caso de sentenças diversas, tratando do mesmo fato.
Competência Absoluta: em função da matéria, das pessoas e do critério funcional (competência dos tribunais e juízes de primeiro grau). Essa competência é inderrogável (não pode ser modificada) e embora seja, em regra, alegada na contestação, pode ser alegada e conhecida de oficio em qualquer momento ou instância. Com o reconhecimento da incompetência absoluta os atos decisórios serão nulos.
Competência Relativa: em razão do valor ou do critério territorial. Essa competência é derrogável e só pode ser alegada pelo réu, por meio de exceção, no prazo da contestação.	
Competência originária: é a competência para conhecer e julgar a causa pela primeira vez, originariamente, aquela que faz o primeiro exame da causa. A competência originária costuma ser dos juízos de primeiro grau, dos juízos singulares, ou seja, perante o juiz singular. Mas, há casos de ações de competência originária dos Tribunais	
Competência recursal: pertence, em regra, aos tribunais e não aos juízes de primeiro grau. Quando a parte vencida, inconformada, pede manifestação do órgão jurisdicional mais elevado ( e aí reside o funcionamento do princípio do duplo grau de jurisdição).	
Competência interna: distribui o exercício da jurisdição dentre todos os juízes ou órgão jurisdicional dentro do território brasileiro.		
Competência de juízo: resulta sempre da distribuição dos processos entre órgãos do mesmo foro.	
Prorrogação da competência: ampliação da esfera de competência de um órgão jurisdicional, o qual recebe um processo para o qual não seria normalmente competente	
Ato processual	
Toda ação humana que vai ter consequências/efeito dentro do processo. 	
Quem pratica o ato processual?	
Partes
Agentes da jurisdição Ex. juiz e auxiliares de justiça; escrivão; perito.	
Eventualmente terceiros estranhos ao processo Ex. testemunhas.
Classificação do ato processual	
Atos do juiz
Provimentos: respostas do juiz, pronunciamentos.
Finais: são pronunciamentos do juiz em que ele põe fim no processo, resolvendo a lide ou não. EX: sentença.
Interlocutórios: em latim falado no meio. Através deste o juiz resolve situações, mas não põe fim ao processo..
 Atos reais (ou materiais): são condutas. O juiz não vai verbalizar, apenas agir.
Atos instrutórios: colhe as provas, instrui o processo.
Atos de documentação: documentar. A partir de sua ass.
Atos das partes
Atos postulatórios: atos de pedir. Ex: denúncia, petição inicial
Atos dispositivos: abrir mão de algum direito ou de alguma faculdade processual, em prejuízo próprio. Ex: renuncia de testemunha; desistência de recurso.
 Atos instrutórios: visam o convencimento do juiz, através do fornecimento de provas.
Atos reais: como os atos do juiz, são condutas que as partes realizam durante o processo. Pagamento de custas; comparecimento em audiência; prestar depoimento.
Atos simples: são atos que se realizam ou se perfazem através de uma só conduta. PI; denuncia; citação.
Atos complexos: são aqueles que se realizam através de um conjunto de vários atos unidos pela contemporaneidade e finalidade. Audiência; penhora; 
Vícios dos atos processuais	
Sistema de legalidade das formas: a sequência dos atos processuais e sua forma é determinada em lei, para garantia das partes em face do Estado.
A inobservância das formas legais tem como consequência a privação dos efeitos do ato (ineficácia)
Os atos imperfeitos possuem efeitos até a nulidade do juíz
Princípio da causalidade: os atos dependentes dos atos nulos serão nulos
Princípio da instrumentalidade das formas: solução intermediáriaentre a liberdade absoluta das formas e o excesso de rigor. Somente serão anulados os atos imperfeitos que não atingirem seu objetivo e que causarem prejuízo para as partes e o processo.
Princípio do interesse: a parte que deu causa à nulidade não pode pedir sua declaração
Princípio da economia processual: justiça barata e rápida
Nulidade absoluta	 
Visa tutelar interesse público	
Deverá ser reconhecida de ofício	
Nulidade relativa	
Tutela interesse das partes	
Decretada após provocação das partes, NUNCA DE OFÍCIO	
Deverá alegar na primeira oportunidade que falar nos autos sob pena de convalidação
Inexistência do ato: ausência dos elementos essenciais à formação do ato. O ato não existe para o direito. Ex: petição inicial sem assinatura do advogado
O que é convalidação do ato processual?	
A convalidação do ato processual é a impossibilidade do ato imperfeito ser anulado, pois a parte interessada não pediu a anulação no momento oportuno.	
Lembrar:
Processo: conjunto de atos 
Fato jurídico: todo acontecimento em sentido amplo,ao qual o ordenamento jurídico atribui uma consequência, efeito, importância. 
Ato jurídico: toda ação humana a qual o ordenamento jurídico prevê uma consequência/efeito.
Fato jurídico processual: todo acontecimento que vai ter efeito dentro do processo
Ato jurídico processual: toda ação humana que vai ter consequências/efeito dentro do processo. criar modificar ou extinguir.
* não há atos processuais praticados fora do processo.
Foro: é o limite territorial aonde o juiz pode exercer a jurisdição.
Foro comum: é o local indicado pela lei (comarca, sessão judiciário) onde se localiza o órgão competente para julgar determinado processo, só utiliza ela na falta de regra especifica usa o foro comum.
Foro especial: é o local indicado pela lei em situações especificas. Exemplo: foro do idoso.

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