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A PARTICIPAÇÃO E A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Ramona Rafaella 1707415 Paulista 7 A PARTICIPAÇÃO E A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Nas últimas décadas do século XX as mulheres tem tido um crescimento maior em sua inserção no mercado de trabalho, que antes era apenas de homens. Isso se dá ao fato de que barreiras de preconceito estão sendo quebradas, mas infelizmente ainda há pessoas que não concordam que mulheres trabalhem fora de casa. Antigamente mulheres serviam apenas para cuidar da casa e de sua família, enquanto os homens iam trabalhar para dar o sustento, até que isso foi ficando prostituído com o início das I e II Guerra Mundial e a Revolução Industrial, onde os homens iam batalhar e as mulheres tinham que assumir os negócios da família, e a posição dos mesmos no mercado de trabalho. Com tudo a Guerra acabou e também com a vida de alguns homens, nisso as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para começar a fazer o que seus maridos faziam. Com isso no século XIX com o sistema capitalista muitas mudanças ocorreram, boa parte da mão de obra feminina foi transferida para as fábricas. Assim as leis começaram a beneficiar as mulheres, ficando estabelecida a Constituição de 32, onde nela descreve os direitos e deveres de mulheres no ambiente de trabalho. Mesmo com essas grandes conquistas, algumas formas de exploração perduraram como jornadas de muitas horas e as diferenças salariais, isso se dava porque, achavam que o fato de os homens terem que trabalhar e sustentar sua família não havia a necessidade de a mulher ganhar um salário melhor ou maior do que ao do homem. A presença das mulheres no mercado de trabalho, as pesquisas apontam que há mais mulheres do que homens no Brasil e mostram também que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidade que seus concorrentes do sexo masculino, e que seus rendimentos crescem a um ritmo mais acelerado. No Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam apenas 24% dos cargos maiores nas empresas. O balanço anual da Gazeta Mercantil revelou que as mulheres nos cargos executivos das 300 maiores empresas brasileiras subiram de 8%, em 1990, para 13%, em 2000. Mas ainda as mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas. No topo, elas quase alcançam os homens. Os estudos mostram que no universo do trabalho as mulheres são ainda preferidas para as funções de rotina, como ser doméstica. De cada dez pessoas afetadas pelas lesões por esforço repetitivo (LER), oito são mulheres. Segundo uma pesquisa feita por um grupo de recrutamento e seleção de pessoas, as mulheres conquistam cargos de direção mais cedo. Tornam-se diretoras, em média, aos 36 anos de idade. Os homens chegam lá depois dos 40. No entanto, essas executivas ganham, em média, 22,8% menos que seus competidores de colarinho e gravata. A boa notícia é que essa diferença nos rendimentos vem caindo rapidamente. Por estar a menos tempo no mercado, é natural que elas tenham currículos menos robustos que os dos homens. A diferença nos ganhos tende a inexistir em futuro próximo. As mulheres sofrem mais do que os homens com o estresse de uma carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram, são mais cobradas que os homens, elas se dedicam tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, instintivamente dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico. Embora alguns homens ajudem em casa, não chegam nem perto da energia que a mulher tende a dar. No geral, as mulheres com o passar dos anos tem conseguido, com algumas dificuldades tem conseguido o seu lugar no mercado de trabalho, isso é uma quebra de paradigmas. As mulheres são tão capazes quanto os homens para exercer, tanto funções pequenas como serem presidentes de empresas.
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