Buscar

RESUMO P2 (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Terceiro Setor (ou entidade pública não estatal) 
[pública – presta atividade de interesse público/não estatal – não integra a 
estrutura da adm púb] 
Entidades privadas de finalidade pública sem fins lucrativos. 
 Entidades paraestatais (atuam ao lado do estado) 
 Sem fins lucrativos (o lucro é reinvestido na atividade fim) 
 Desempenham atividade privada de interesse público 
 Recebem fomento estatal 
 Não são criadas pelo Estado 
 
Di Pietro – quem são as parestatais? 
 Sistema S 
 Entidade de apoio 
 OS e OSCIP 
 
1. Entidades de Apoio 
 PJDirPriv sem fim lucrativo criada por servidores públicos 
 Têm forma de fundação ou associação 
 Vínculo jurídico com Adm Pub via convênio 
 Atuam no nicho ao qual estão vinculadas 
 Prestam atividade de apoio 
 Utilizam patrimônio público, servidores públicos e cobram pelo serviço 
prestado 
 Todo recurso obtido é regido pela regra do direito priv 
 
2. Organização Social OS 
 Entidade privada sem fins lucrativos 
 Criada por particular e qualificada em OS pela Adm Pub 
Qualificação é ato discricionário – Min/Sec afim ao tema 
 Tem tratamento jurídico diferenciado 
 Obtida por meio de contrato de gestão 
 Desempenha serviço público (substitui o Estado) 
 São fundações ou associações que se qualificam como OS (Gov. Federal 
almejou transferir atribuições suas para as OS’s) 
 Extinção de órgãos da Adm Ind – virar OS 
 Contrato de Gestão impõe metas/prazos/obrigações 
Descumprimento do contrato = perda da qualificação 
 Há supervisão dos resultados pelo órgão afim ao nicho de atuação 
 Recebe fomento do Estado ($, bens, servidores) 
Di Pietro diz se tratar de uma privatização disfarçada, pois, qualificar em OS, 
significa que o órgão/entidade foram extintos. Surge assim uma entidade 
privada fora da estrutura da Adm Pub para atuar em seu lugar. 
Crítica: terceiro setor deve complementar e não substituir a participação do 
Estado. 
Caso de saúde: imposição de metas abala o sistema do SUS/casos de desvio de 
dinheiro e sobrepreço/precarização do serviço. 
Nichos de atuação: ensino, cultura, saúde, pesquisa etc. 
Lei das OS’s é muito criticada. 
 É necessária obediência aos princípios da Adm Pub 
(moralidade/impessoalidade) 
 Firmar contrato com terceiro e contratar funcionário usando dinheiro pub – 
deve ser um procedimento objetivo e impessoal 
 Sofrem controle do TC 
 Qualificação não exige licitação, mas deve obedecer uma seleção pública, 
objetiva e impessoal. 
 
3. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP 
 PJDirPriv sem fins lucrativos criada por pessoas privadas qualificada como 
OSCIP 
 Obtida por meio de termo de parceria – metas/objetivos/obrigações 
Ministério da Justiça 
Ato vinculado – preencher requisitos legais (o que não significa que vai 
conseguir) 
 Supervisionada pelo setor responsável 
 Exerce atividade privada de interesse público 
 
Diferenças entre OS e OSCIP 
OS – contrato de gestão; ato discricionário; ministério afim; serviço público. 
OSCIP – termo de parceira; ato vinculado; ministério da justiça; atividade priv. 
Com int. pub. 
 
4. Organização da Sociedade Civil OSC 
“Lei Geral” do 3º setor – disciplinar as parcerias entre Adm Pub e organizações 
da sociedade civil. Aplicável aos 3 níveis de governo. 
(!) Rafael de Oliveira – regulação esparsa e lacunosa. 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
O poder adm. é uma prerrogativa especial de direito público exercida por agentes 
públicos, que devem perseguir sempre o interesse público. 
São um poder-dever. Seu “não exercício” configura uma ilegalidade. Tem que ser 
exercidos no limite da lei. 
 Abuso de poder 
- excesso de poder – quando o agente atua fora de suas competências. 
- desvio de finalidade – quando o agente se vale de suas prerrogativas para 
perseguir outro fim que não o interesse público. 
Ato adm acometido de abuso de poder vai ser controlado tanto por via adm 
(autotutela) quanto por via judicial. 
1. Normativo 
É a prerrogativa conferida à Adm Pub de editar atos gerais para complementar 
as leis e permitir a sua efetiva aplicação. 
Não pode alterar a lei, caso isso aconteça, estará agindo com abuso de poder 
regulamentar. 
Poder regulamentar é subordinado a lei; norma secundária. 
Nem toda lei precisa ser regulamentada, somente quando houver necessidade 
fática. A lei prevê situações abstratas e o decreto determina sua aplicação. 
Implementa os efeitos da lei. 
Classificação 
a) Secundum legem: complementa a lei; 
b) Preter legem: regulamentos independentes (suprem omissões legislativas) 
ou autônomos (retiram validade diretamente da CF); 
c) Contra legem: restringe a lei [admitidos no BR em momentos de crise 
constitucional, estado de defesa ou de sítio]. 
 
2. Poder Hierárquico e Disciplinar 
(!) Carvalhinho considera que são fatos adm e não poderes adm. 
2.1. Disciplinar 
Instauração de processo disciplinar por autoridade superior. 
Assegura a apuração de infrações e aplicação de sanções disciplinares. 
Poder interna corporis. Atinge somente seus agentes e não a terceiros. 
[quando o executivo pune terceiros: poder de polícia] 
2.2. Hierárquico 
Poder de comando de agentes superiores sobre outros hierarquicamente 
inferiores. Estes têm dever de obediência para com aqueles, cabendo-lhes 
executar as tarefas em conformidade com as determinações superiores. 
 Fiscalização das atividades desempenhadas por agentes de plano hierarquicp 
inferior. 
 Revisão de atos praticados por agentes de nível hierárquico mais baixo. 
 Podem aplicar sanções: punição disciplinar. 
 
Avocação/Delegação 
 A avocação é excepcional! Deve haver motivo substancial para que ocorra, 
pois excepciona as regras de competência. 
 A delegação abre questões genéricas (alguns não podem ser delegados por 
questões funcionais) 
(!) Aragão: hierarquia é o vínculo que coordena e subordina os órgãos da Adm 
Pub graduando a autoridade de cada um. 
3. Poder de Polícia 
Função do Estado que visa delimitar o exercício de direitos/liberdades em 
sociedade. Deve ser usado a fim de promover e proteger os direitos 
fundamentais. 
Quando o poder público interfere na órbita do interesse privado para 
salvaguardar o interesse público, restringindo direitos individuais, atua no 
exercício de poder de polícia. 
Faz cotejo entre interesse privado e interesse público, compatibilizando-os. 
Exercido a luz da razoabilidade/proporcionalidade. 
- preventiva: polícia adm – atuação da maquina adm 
- repressiva: polícia jud – punição/sanção 
Características 
1. Discricionariedade 
Exercido a partir de critérios de conveniência/oportunidade. 
(!) Excepcionalmente será vinculado, por exemplo, nos casos de licença para 
construir: preencheu os requisitos da lei, pode construir. 
2. Autoexecutoriedade 
A Adm pode tomar as providências que modifiquem imediatamente a ordem 
jurídica, impondo desde logo obrigações dos particulares, com vistas ao 
interesse coletivo. A prerrogativa de praticar atos e coloca-los em imediata 
execução, sem dependência de manifestação judicial ou qualquer outro poder, é 
que representa a auto-executoriedade. 
(!) Multa é desprovida de autoexecutoriedade - Ação de Execução Fiscal. 
3. Coercibilidade 
Imposição de condutas independente da vontade do particular [sanção]. 
É intrínseca a essa característica o poder que tem a ADM de usar a força, caso 
necessária para vencer eventual recalcitrância. 
Limitações 
Atentar a proporcionalidade e à legalidade. 
I. Competência: exercido pela autoridade competente; 
II. Forma: prevista em lei; 
III. Finalidade: interesse público; 
IV.Legalidades dos Meios Empregados: devem ser previstos em lei; 
V. Proporcionalidade: exercício deve ser razoável à situação enfrentada. 
Fases/Ciclos do Poder de Polícia 
1. Ordem 
Somente a lei cria obrigações e restringe direitos fundamentais. 
2. Consentimento 
Atividades que necessitam de consentimento prévio [licença, autorização] 
3. Fiscalização 
Aferição entre conduta do particular e norma abstrata. 
4. Sanção de polícia 
Atestando irregularidades, sanciona-se. 
Delegação do Poder de Polícia 
O Estado não age somente por seus agentes e órgãos internos. Várias 
atividades adm e serviços públicos são executados por pessoas adm vinculadas 
ao Estado. Para validade dessa atuação é necessário que a delegação seja feita 
por lei formal. 
- Correntes 
a. Vedada delegação – CABM, Gasparini, Marçal; 
b. Delegação possível – Diogo e Carvalho; 
c. STF: inconsistente – inexistência de vínculo com a estrutura da Adm Pub; 
d. STJ: possível delegação de fiscalização e consentimento. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
Manifestação de vontade unilateral da Adm Pub; prerrogativa do Executivo; 
basta a vontade da Adm. Pub. Para que seus atos produzam efeitos [produz 
efeito jurídico para persecução do interesse público]. 
(!) PJ e PL em funções atípicas realizam atos adm. 
 
O ato adm é infralegal [lei da competência e define o seu conteúdo] 
- Exaustivo: ato vinculado – não há liberdade de escolha. 
- Limitado: ato discricionário – liberdade de escolha do adm. 
 
Características [transformam um ato jurídico em adm] 
1. Presunção de legitimidade e legalidade 
Os atos são legítimos/válidos até que se prove o contrário. Em razão disso, 
seus efeitos são produzidos automaticamente. 
Ato adm tem que ter: presunção legal (de direito) e de legitimidade 
(democrática). 
Controle do ato: autotutela, tutela e sindicabilidade. 
- crítica: o controle deve ser posterior ao ato, pois do contrário, a harmonia 
dos poderes seria ferida. [TCE] 
Mandado de Segurança – preventivo [ato já foi feito] x repressivo [efeitos 
do ato] 
- controle concomitante – o procedimento é controlado ao longo do seu 
curso. 
2. Imperatividade 
Força coercitiva do ato. 
É revestido de imperatividade porque é dever do Estado perseguir o int. 
púb. 
O ato se impõe mesmo que seu destinatário não o aceite [ex: tombamento 
independe do aceite do proprietário] 
(!) Existem atos sem imperatividade: ato enunciativo/ato negocial. 
3. Autoexecutoriedade 
A adm pub age independente do aval do judiciário. 
(!) atos sem executoriedade: multa e decreto expropriatório. 
4. Exigibilidade (Gasparini) 
Induzir-se-á em vez de compelir/obrigar. 
Maior eficiência quando se induz ao cumprimento. 
5. Exigência (Diogo) 
Ato adm perfeito – possui todos os elementos – competência, objeto, 
finalidade, forma e motivo. 
6. Validade (Diogo) 
5 elementos + cumpridos de acordo com a lei. 
a. Di Pietro + CABM = eficácia 
b. Carvalho, Hely e Diogo = exequibilidade 
Existência + eficácia + validade. 
7. Efetividade (Diogo) 
Ato que atinge seus resultados. 
8. Relatividade/Tipicidade (Diogo e Di Pietro) 
Relação do ato com seu fundamento legal. 
 
Elementos do Ato Adm 
Meio pelo qual se verifica a validade do ato. 
A ausência de um deles gera sua invalidação. 
ComO ForMO Fin 
1. Competência 
Círculo de atribuições – feixes destinados aos agentes determinados por lei 
– agir de forma legítima. 
Competência é irrenunciável e exercida pelos órgãos, salvo nos casos de 
delegação/avocação legalmente admitidos. 
Carvalho [D/A precisa de lei] x DP [D/A inerente à estrutura da Adm Pub, 
salvo em casos vedados por lei] 
2. Objeto [híbrido: discricionário ou vinculado] 
É o conteúdo do ato, o que o ato produz no caso concreto. 
(!) Objeto tem que ser lícito, possível, determinado/determinável. 
(!) Carvalho: objeto pode ser plúrimo [dentro de um ato pode haver mais de 
um objeto] 
3. Forma 
Forma pelo qual o ato é exteriorizado. 
Exige solenidade a fim de viabilizar o registro e eventual controle. 
A forma tem que ser a escrita, em regra. 
Roupagem só é relevante quando exigida por lei. 
4. Motivo [híbrido: discricionário ou vinculado] [por que faço o ato?] 
Situação de fato [conjunto de circunstâncias] [escolha do adm] ou de direito 
[escolha do legislador] que justifica a edição de ato adm. 
O motivo antecede a prática do ato e justifica a sua realização. 
A lei prevê os motivos. 
(!) Motivo é diferente de motivação [exteriorização do motivo]. 
- Correntes sobre motivação 
CABM e DP: todo e qualquer ato adm tem que ser motivado [imposição 
constitucional pré 88]. 
Carvalho: todo e qualquer ato adm tem que ser motivado [imposição legal 
pós 88]. 
*Diogo: somente ato decisório* [os demais atos devem ser fundamentados 
devido aos fundamentos constitucionais] 
(!) exceção à motivação: exoneração ad nutum – cargos em comissão – de 
livre preenchimento e exoneração. 
5. Finalidade [para que estou fazendo esse ato?] 
Atender ao interesse público. 
(!) Finalidade é posterior ao ato. 
 
Ato Discricionário ou Vinculado 
Ato Vinculado 
Lei previu todos os elementos do ato que deverão ser fielmente observados 
pelo adm. 
Poder de decisão está na lei/legislador. 
Não tem juízo de valor. 
Ato-regra [controle de legalidade verifica se os elementos são compatíveis c/ 
o ordenamento] 
Ato Discricionário 
Lei deixa espaços para atuação do adm [juízo de valor]. 
Permite escolhas feitas com base na conveniência/oportunidade -> mérito 
adm. 
(!) PJ não faz controle de mérito. 
A lei prevê a existência de atos discricionários. 
(!) É possível acabar com a discricionariedade? 
a. Impossibilidade jurídica: afeta a tripartição de poderes [se fosse assim o 
executivo seguiria ordens do legislativo]. 
b. Impossibilidade material: o interesse público é dinâmico [lei demora 
mais a se adaptar às necessidades voláteis]. 
(!) Ato discricionário não propicia arbitrariedade: a forma busca balizar e 
evitar atos arbitrários. 
(!) O ato discricionário não é totalmente livre: recai somente sobre motivo e 
objeto. 
Controle do Ato Administrativo 
PJ controla o ato adm. 
O PJ controla para saber se o mérito foi usado corretamente, mas não pode 
entrar no mérito/substituí-lo [violação de poderes]. 
Controle de legalidade [juridicidade]. 
(!) mérito – conveniência e oportunidade. 
(!) Controle do mérito – Adm Pub – autotutela. Ato não é mais 
conveniente/oportuno? Revoga. 
a. Teoria do Desvio de Finalidade ou Desvio de Poder 
Controle indireto – se o ato não persegue int. pub. ele pode ser controlado 
pelo PJ. 
b. Teoria dos Motivos Determinantes 
A motivação tem que ser compatível com a realidade. 
c. Teoria dos Princípios [+atual] 
Princípios condicionam e limitam a atuação do adm. Deve ser 
razoável/proporcional. 
Extinção do Ato Adm 
O ato é extinto quando cumpre seus efeitos. 
(!) Revogação – reavaliação de mérito. 
(!) Anulação – vício de legalidade [ato vinculado]. 
Formas anômalas de extinção 
1. Natural: Ato cumpriu seus efeitos e se extinguiu. 
2. Subjetiva: quando o sujeito beneficiário do ato desaparece. 
3. Objetiva: quando o objeto do ato desaparece. 
4. Desfazimento volitivo: há manifestação de vontade para extinção do ato. 
4.1. Cassação: vício de legalidade praticado pelo cidadão. [se fosse pelo 
agente adm – anulação] 
4.2. Invalidação/anulação: extinção por vício de legalidade [5 
elementos] 
(!) CABM fala em invalidação e não em anulação. 
4.3. Revogação: extinção por motivo de interesse público. 
- Teoria da Nulidade [nulidade: não admite sanatória/anulabilidade: admite 
sanatória] 
a. Teoria Monista:não admite a dicotomia entre nulidade/anulabilidade. 
Ato viciado só pode ser nulo [Hely e Diogo] 
b. Teoria Dualista: admite a dicotomia entre nulidade/anulabilidade. 
Ato viciado pode ser nulo ou anulável, dependendo da gravidade do vício 
[CABM, DP, Carvalho] 
 
- Convalidação: admitido pela teoria dualista; ato convalidado tem efeito 
ex tunc [a correção retroage até sua edição para regularizar seus efeitos]. 
(!!!) Somente COMPETÊNCIA e FORMA admitem convalidação. 
(!) Diogo: voluntária [há atuação da adm pub]/involuntária [adm pub 
inerte;transcorrido o prazo decadencial]. 
(!) mexer no conteúdo do alto seria alterá-lo e não salvá-lo. 
(!) Carvalho e Diogo admitem sanatória em vício de objeto. 
(!) CABM/DP: convalidação é ato vinculado – se for possível, deve ser feita. 
 
I. Competência: inadequação entre a conduta do agente e suas 
atribuições. [admite convalidação – ratificação] 
II. Forma: o ato não observou o meio de exteriorização exigido para 
sua prática. [admite convalidação – reforma] 
III. Motivo: o ato não teve motivação ou há desconexão entre o motivo 
elencado e o motivo real [não admite convalidação] 
IV. Finalidade: não perseguiu o interesse público [não admite 
convalidação] 
V. Objeto: conteúdo ilícito, impossível ou indeterminável. 
Carvalho – admite se o objeto for plúrimo. 
- Quem pode invalidar: Adm Pub e PJ. Dever de agir. 
- Efeitos da invalidação: Ex tunc. Do ato ilegal não se origina direito. 
- Prazo Decadencial – 5 anos. [antes da lei: os atos praticados antes da lei 
podem ser anulados a qualquer tempo; segurança jurídica – prazo de 10 anos CC] 
Revogação 
Revogação 
Adm Pub retira ato válido do ordenamento jurídico por razões de 
conveniência/oportunidade [interesse público]. 
Apenas Adm Pub pode revogar [controle de mérito]. 
- Efeitos: atinge ato válido [5 elementos]; ex nunc. 
- Limites: 1. Ato que já exauriu efeito; 2. Ato vinculado. 
OBS: licença para construir – ato vinculado lícito inconveniente [não pode 
anular ou revogar] – irretratável – DIOGO – cassação expropriatória 
mediante indenização/LUCIA FIGUEIREDO – desapropriação do direito de 
construir.

Outros materiais