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Desenvolvimento da Semente de Plantas

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Ilaíne Silveira Matos 
Janeiro 
2016 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Instituto de Biologia 
Departamento de Botânica 
Fisiologia Vegetal 
GERMINAÇÃO 
Ormosia arborea 
Ciclos de Vida 
O período compreendido entre a germinação da semente e o estabelecimento da plântula 
constitui a fase mais crítica no ciclo de vida das plantas. 
Ciclos de Vida 
Ciclo de Vida Diplonte 
Meiose gamética; 
Protistas e animais; 
Ciclo de Vida Haplonte 
Meiose zigótica; 
Algas e fungos; 
3 tipos básicos de ciclo de vida 
Ciclos de Vida 
Ciclo de Vida HaploDiplonte 
Meiose espórica; 
Alternância de gerações: 
Haplóide (gametófito), 
Diplóide (esporófito). 
Plantas e algas. 
esporângio 
gametângio 
Reprodução das Angiospermas 
Tendência evolutiva de 
redução da fase 
gametofítica! 
Reprodução das Angiospermas 
Microgametófito (masculino) 
Grão de pólen (germinado): 
Tubo polínico; 
2 gametas; 
1 núcleo da célula do tubo. 
antera 
sacos polínicos 
Reprodução das Angiospermas 
Megagametófito (feminino) 
Saco embrionário: 
3 antípodas; 
1 oosfera; 
2 sinérgides; 
1 célula central. 
 
Tubo polínico: 
2 gametas; 
1 núcleo da célula do tubo. 
pólo 
calazal 
pólo micropilar 
POLINIZAÇÃO 
INDIRETA 
 + 
FECUNDAÇÃO 
CRUZADA 
Reprodução das Angiospermas Polinização indireta 
ANEMOFILIA 
ENTOMOFILIA 
CANTAROFILIA 
PSICOFILIA 
ORNITOFILIA 
FALENOFILIA 
HIDROFILIA 
QUIROPTEROFILIA 
Reprodução das Angiospermas 
Dupla fecundação das 
angiospermas 
estilete 
micrópila 
O núcleo do tubo, 
as sinérgides e as 
antípodas 
degeneram 
Reprodução das Angiospermas 
Dupla fecundação das 
angiospermas 
célula 
espermática 
oosfera 
célula 
espermática célula central 
EMBRIÃO (2n) 
ENDOSPERMA (3n) 
Reprodução das Angiospermas 
Zigoto 
Fruto 
Embrião 
Endosperma 
Primina e 
secundina 
(óvulo) 
Testa 
Núcleo 1° do 
endosperma 
Parede do 
ovário 
Após a dupla fecundação iniciam-se vários processos que 
levam ao desenvolvimento da semente e do fruto: 
Desenvolvimento da Semente 
SEMENTE: 
 
o Vantagens adaptativas das plantas com sementes; 
o Conjunto formado pelo embrião e pelas estruturas que o envolvem; 
o Três estruturas básicas: 
EMBRIÃO 
TECIDOS DE RESERVA 
TEGUMENTO 
Perisperma 
Cotilédones 
Endosperma (3n) 
 
Outras estruturas: 
Hilo 
Micrópila 
oleaginoso 
córneo 
carnoso 
mucilaginoso 
amiláceo 
Desenvolvimento da Semente 
Tecidos de reserva 
nucelo 
perisperma 
Desenvolvimento da Semente 
Tegumento 
o Via de troca de gases, água e 
solutos; 
o Diferentes características = 
permeabilidade; 
o Importância na germinação. 
Desenvolvimento da Semente 
Tegumento 
o Tegumento suplementar: 
- Arilo (funículo ou hilo) 
- Arilóide (micrópila) 
- Carúncula (micrópila); 
Desenvolvimento da Semente 
Micrópila 
Hilo 
entrada 
de água 
Desenvolvimento da Semente 
Sequencia ordenada de eventos que envolve variações quantitativas (crescimento) e 
variações qualitativas (diferenciação). Após a fertilização, o desenvolvimento do embrião 
de uma angiosperma apresenta 3 FASES: 
 
1. Histodiferenciação ou embriogênese; 
2. Fase estacionária; 
3. Maturação ou dessecação. 
Desenvolvimento da Semente 
Histodiferenciação ou embriogênese; 
o Formação do embrião e do endosperma; 
o Mitoses; 
o Diferenciação celular. 
Primeira divisão zigótica assimétrica e transversal = polaridade! 
Desenvolvimento da Semente 
Histodiferenciação ou embriogênese; 
Primeira divisão zigótica assimétrica e transversal = polaridade axial! 
Pólo micropilar => 
célula basal => 
suspensor 
Pólo calazal => 
célula apical => 
embrião 
Desenvolvimento da Semente 
Divisões periclinais (paralela à superfície) = polaridade radial! 
protoderme 
procâmbio 
 
meristema 
fundamental 
POLARIDADE AXIAL POLARIDADE RADIAL 
3 camadas 
celulares 
concêntricas 
Desenvolvimento da Semente 
Histodiferenciação ou embriogênese; 
Estágios da embriogênese 
(variável, formato do embrião): 
 
o Globular; 
o Trapezoidal; 
o Cordiforme; 
o Torpedo; 
o Embrião maduro. 
 
Desenvolvimento da Semente 
Planta modelo nos 
estudos de 
desenvolvimento 
vegetal 
Desenvolvimento da Semente 
Estágios da Embriogênese em Arabidopsis thaliana: 
Desenvolvimento da Semente 
Desenvolvimento da Semente 
Suspensor: 
o Pedunculada; 
o Metabolicamente ativo; 
o Transferência de substâncias (nutrientes + hormônios); 
o Morte celular programada (torpedo) 
 
Desenvolvimento da Semente 
Embrião maduro de Pisum sativum: 
Eixo hipocótilo radicular 
Plúmula 
Tegumento 
Radícula 
Cotilédones 
 
Desenvolvimento da Semente 
Embrião maduro : 
Plúmula 
Tegumento Radícula 
Radícula + 
coleorriza Cotilédones 
Tegumento 
Plúmula 
 
Coleóptilo 
Endosperma 
MONOCOTILEDÔNEA EUDICOTILEDÔNEA 
Eixo hipocótilo-radicular 
Cotilédone (escutelo) 
Coleóptilo + coleorriza 
= bainhas protetoras 
Desenvolvimento da Semente 
Fase estacionária ou de transição; 
o Alterações metabólicas; 
o Mudanças na expressão gênica; 
o Fluxo de metabólitos para o crescimento x acúmulo de reservas. 
Desenvolvimento da Semente 
Maturação ou dessecação; 
o Crescimento do embrião (expansão celular, fim das mitoses); 
o Fim do acúmulo de reservas + ruptura das conexões tróficas entre semente e planta mãe 
(sistema nutricional fechado); 
o Desidratação (criptobiose = estado de latência). 
 
 CRIPTOBIOSE: 
Baixo consumo de água; 
Baixo grau de umidade; 
Redução da atividade enzimática; 
Redução da biossíntese de proteínas; 
Redução das atividades metabólicas. 
Desenvolvimento da Semente 
POR QUE AS SEMENTES ENTRAM EM ESTÁGIO DE CRIPTOBIOSE? 
o Do ponto de vista fisiológico a dessecação da 
semente madura é importante para o embrião 
tolerar níveis baixos de água no período pós-
dispersão e retomar o crescimento durante a 
germinação. 
Desenvolvimento da Semente 
Sem desidratação 
Sem latência 
VIVIPARIDADE 
Desidratação 
Latência 
DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE 
QUIESCÊNCIA 
QUIESCÊNCIA 
O desenvolvimento da semente é um evento bastante complexo com múltiplos sistemas de 
regulação e controle. 
GERMINAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE GERMINAÇÃO 
DORMÊNCIA 
Viviparidade 
Rizophora mangle 
CriptoViviparidade 
Epiphyllum phyllanthus 
Desenvolvimento da Semente 
Sem desidratação 
Sem latência 
VIVIPARIDADE 
Desidratação 
Latência 
DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE 
QUIESCÊNCIA 
QUIESCÊNCIA 
O desenvolvimento da semente é um evento bastante complexo com múltiplos sistemas de 
regulação e controle. 
GERMINAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE GERMINAÇÃO 
DORMÊNCIA 
Dormência & Quiescência 
DORMÊNCIA 
Condições 
favoráveis 
Germinação 
necessita de estímulos ambientais específicos para adquirir a 
capacidade de germinar. 
Condições 
favoráveis 
Não germina 
Quebra de 
dormência 
Condições 
favoráveis 
Germinação 
Semente capaz de germinar na maior amplitude possível de 
fatores do ambiente físico, considerando-se os limites 
impostos pelo seu genótipo. 
QUIESCÊNCIA 
Germinação 
É um conjunto de etapas e processos associados a fase inicial do 
desenvolvimento de uma estrutura reprodutiva. 
Esporos Gema caulinar Grão de pólen 
Germinação de sementes 
É uma sequência de eventos morfogenéticos que resultam no reinício do 
desenvolvimento do embrião, originando uma plântula. 
Início: 
o Embebição (reativação do metabolismo). 
Término: 
o Conceito botânico:quando uma parte do 
embrião (em geral a radícula) penetra e trespassa 
os tecidos que o envolvem. 
o Conceito tecnológico: com o desenvolvimento da 
estrutura embrionária e a formação de uma 
plântula em que sejam evidentes as suas partes 
constituintes (conceito tecnológico). 
A B C 
D 
E F G 
Germinação 
Etapas da germinação: 
 
EMBEBIÇÃO: reativação da respiração e 
das demais etapas do metabolismo; 
 
PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO: 
fase de repouso como preparo para o 
crescimento; 
 
EMERGÊNCIA: crescimento, protrusão da 
raiz primária. 
Germinação 
Embebição: 
 
o A maioria das sementes maduras é extremamente seca, contendo apenas 5 a 20% de 
seu peso total de água; 
o A germinação não ocorre até que a semente absorva a quantidade de água 
necessária para as atividades metabólicas. 
 
 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA GERMINAÇÃO: 
 
o Indução da síntese e da atividade de 
enzimas e hormônios; 
o Amolecimento do tegumento; 
o Favorecimento das trocas gasosas (ruptura); 
o Solubilização e transporte das reservas; 
↑ Embebição em Abarema 
filamentosa 
Germinação 
Embebição: 
 
o Tipo especial de difusão; 
o Governada pelas diferenças de potenciais hídricos entre a semente e o substrato. 
 
ᵠ - 0.1 MPa 
H2O 
ᵠ - 100 MPa 
Germinação 
Padrão trifásico de hidratação da semente 
FASE I 
Reativação metabólica; 
Ativação de enzimas 
Aumento da respiração; 
 
8 a 16h 
FASE II 
variável 
Estabilização do conteúdo de água; 
Início do crescimento do embrião; 
Dormência. 
 
FASE III 
variável 
Rápida hidratação; 
Ruptura do 
tegumento. 
 
Germinação 
Permeabilidade dos tecidos: 
TEGUMENTO: 
o Impermeáveis; 
o Parcialmente permeáveis; 
o Totalmente permeáveis. 
 
o O umedecimento da semente não é uniforme (diferenças na velocidade e 
quantidade); 
EMBRIÃO: 
o Entrada de água rápida e 
contínua. 
TECIDOS DE RESERVA: 
o Velocidade 
intermediária de 
hidratação. 
Germinação 
Permeabilidade dos tecidos: 
o A variação no grau de hidratação decorre da composição química (proteína> amido) e 
morfologia dos tecidos (coloração, suberização); 
o Hilo e micrópila = portas de entrada da água. 
Germinação 
Tolerância das sementes quanto ao grau de dessecação: 
Capacidade do sistema vivo de sobreviver à desidratação celular até concentrações de 
água da ordem de 0,1 g por grama de tecido ou menores, por um período relativamente 
prolongado. 
A maioria dos estudos tem indicado que a protrusão da raiz primária 
representa a fronteira limitante entre a tolerância e a intolerância a 
desidratação. 
FASE I FASE II FASE III 
tolerante tolerante intolerante 
Germinação 
Classificação das sementes quanto à tolerância ao dessecamento: 
INTERMEDIÁRIAS: algumas espécies exibem comportamentos intermediários, toleram a 
desidratação branda, mas são sensíveis ao resfriamento. 
Características ORTODOXA RECALCITRANTE 
Tolerância à dessecação Sim Não 
Desidratação na maturação Sim Não 
Potencial hídrico - 350 Mpa 1,5 a -50 Mpa 
Armazenamento Previsível Imprevisível 
Condições de 
armazenamento 
Baixa umidade e 
temperatura 
Sensíveis a dessecação e ao 
frio 
Longevidade Alta Baixa 
Exemplos Pioneiras e cultivos 
agrícolas 
Não pioneiras e tropicais 
Germinação 
Processo bioquímico preparatório: 
Respiração: 
A taxa respiratória das sementes durante a germinação é a mais elevada em comparação 
com quaisquer outros processos fisiológicos das plantas. 
 
Digestão de reservas: 
As mesmas células que inicialmente sintetizaram enormes quantidades de material de 
reserva agora revertem completamente seus processos metabólicos e digerem o material 
armazenado. 
 
Translocação e assimilação dos nutrientes 
As reservas simplificadas e translocadas para os pontos de crescimento do embrião 
devem ser reorganizadas em substâncias mais complexas para a formação do 
protoplasma e paredes celulares 
Germinação 
Emergência: 
Na maioria das espécies a primeira estrutura a emergir das sementes é a radícula, que 
possibilita o desenvolvimento da plântula servindo para ancorá-la no solo e para 
absorver água. 
Germinação 
o A protrusão da radícula está associada a síntese de enzimas que realizam a 
hidrólise parcial das paredes celulares do endosperma que cobre o ápice 
radicular. 
 
Germinação 
Gancho 
Germinação 
Controle da Germinação: 
Pesquisas com plantas modelo (tomate, tobaco, Arabidopsis); 
Ocorre por meio de interações entre o embrião e os tecidos que o envolvem 
(endosperma e tegumento), através de hormônios vegetais, principalmente as 
giberelinas, (AG), ácido abscíssico (ABA) e etileno. 
AG: 
Indução de genes que reduzem a 
resistência mecânica dos tegumentos 
Estimulam o crescimento do embrião 
Promotores Inibidores 
ABA: 
Inibição das enzimas envolvidas na 
hidrólise do endosperma; 
Inibição do crescimento do embrião; 
Etileno: 
Promove o crescimento do hipocótilo; 
Estimula a degradação do endosperma. 
Germinação 
Fatores que influenciam a germinação: 
A velocidade, a porcentagem e a uniformidade de germinação de uma população de 
sementes são influenciadas por uma série de condições internas (controle genética) e 
por fatores do ambiente. 
FATORES ENDÓGENOS: 
o Viabilidade; 
o Longevidade; 
o Maturidade; 
o Sanidade; 
o Genótipo. 
 
FATORES EXÓGENOS: 
o Água; 
o Temperatura; 
o Luz; 
o Substâncias químicas; 
o Interações bióticas. 
Germinação 
Fatores endógenos 
Germinação 
Fatores endógenos: 
VIABILIDADE: 
Semente que está viva, com estrutura completamente desenvolvida sob os pontos de 
vista morfológico e fisiológico, e sem a interferência de mecanismos de bloqueio a 
germinação (as sementes dormentes estão vivas, mas não viáveis). 
LONGEVIDADE: 
É o período de tempo em que uma semente se mantem viva quando armazenada sob 
condições ideais, É uma característica determinada pelo genótipo, e diretamente 
influenciada pelas condições do meio 
GRAU DE MATURIDADE: 
Os valores máximos de germinação ocorrem geralmente em época próxima ou 
coincidente com a de máximo acúmulo de matéria seca. 
SANIDADE: 
O transporte de patógenos e a transmissão de doenças pelas sementes são verificados 
em praticamente todas as espécies e vários desses patógenos são prejudiciais a 
germinação. 
GENÓTIPO: 
Os processos fisiológicos da semente inclusive a germinação são programados 
geneticamente e codificados durante o processo de sua formação. 
Germinação 
Fatores endógenos: 
Germinação 
Fatores exógenos 
Germinação 
Fatores exógenos: 
ÁGUA: 
A água é o principal fator para o início da germinação; 
A escassez ou o excesso de água são prejudiciais à germinação das sementes. 
Potencial 
hídrico do solo 
- 0.2 Mpa Redução da VELOCIADADE de germinação 
- 0.4 Mpa 
- 0.6 Mpa 
- 0.8 Mpa 
- 1.2 Mpa 
Redução da PORCENTAGEM de germinação 
INIBIÇÃO da germinação 
Germinação 
Fatores exógenos: 
TEMPERATURA: 
o Na ausência de outros fatores limitantes a germinação ocorre sob condições 
relativamente amplas de temperatura; 
o Uniformidade da germinação (rápidas x lentas). 
 
N
° 
se
m
en
te
s 
ge
rm
in
ad
as
 
 Dias 
Germinação 
uniforme 
Germinação 
não uniforme 
Germinação 
Fatores exógenos: 
TEMPERATURAS CARDEAIS: 
V
el
o
ci
d
ad
e 
d
e
 G
e
rm
in
aç
ão
 
Temperatura 
Ótima 
Temp. Mín. 
o Temperatura Ótima: é aquela que resulta no maior número de sementes 
germinadas no menor intervalo de tempo. 
o Velocidade mais sensível do que porcentagem; 
o Temp V > Temp %. 
Temp. Máx. 
15 20 30 40 
Germinação 
Fatores exógenos:LUZ: 
 
o Afotoblásticas ou neutras: germinam no 
escuro e na luz, independentemente da sua 
intensidade e qualidade; 
 
o Fotoblásticas positivas: apresentam maior 
porcentagem e/ou velocidade de germinação 
sob a luz do que no escuro (pioneiras); 
 
o Fotoblásticas negativas : germinam melhor 
no escuro do que sob a luz (climácicas). 
CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES QUANTO À RESPOSTA GERMINATIVA À LUZ: 
Germinação 
Fatores exógenos: 
LUZ: 
o A qualidade da luz incidente sobre os frutos e as sementes dispersas também pode 
influenciar a germinação; 
vermelho vermelho extremo 
Germinação 
Fatores exógenos: 
LUZ: 
o A percepção da luz pela semente ocorre através do pigmento fitocromo 
(citoplasma eixo embrionário). 
inativa ativa 
FV FVe 
Rápida conversão 
Lenta conversão 
Vermelho (660 nm) 
Escuro 
Vermelho extremo (730 nm) 
Germinação 
Fatores exógenos: 
LUZ: Diversos componentes do ambiente e da semente filtram a luz que atinge o 
embrião, alterando a irradiância e a proporção dos comprimentos de onda 
ATMOSFERA 
FOLHAS 
SERAPILHEIRA 
SOLO 
ENVOLTÓRIOS 
EMBRIÃO 
Germinação 
FOTOBLÁSTICAS POSITIVAS 
Altas concentrações de FVe 
FOTOBLÁSTICAS NEGATIVAS 
inativa ativa 
FV FVe 
Rápida conversão 
Lenta conversão 
Vermelho (660 nm) 
Escuro 
Vermelho extremo (730 nm) 
Baixas concentrações de FVe 
Germinação 
Fatores exógenos: 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS: 
Substâncias orgânicas (aleloquímicos) e inorgânicas (íons) podem influenciar a 
germinação de sementes no solo, inibindo ou estimulando a germinação. 
 
o Nutrientes (nitrato); 
o Aleloquímicos; 
o Fitormônios; 
o Oxigênio; 
o Herbicidas; 
o Pesticidas; 
o Fertilizantes. 
Germinação 
Fatores exógenos: 
INTERAÇÕES BIÓTICAS: No ambiente natural as sementes sofrem influencia de 
outras plantas e animais, que interagem continuamente 
com os fatores físicos modificando o microambiente onde 
se encontra a semente. 
 
o Depleção de água e íons pela ação do sistema 
radicular; 
o Liberação de substâncias voláteis por fungos; 
o Ação de larvas de insetos que podem penetrar 
na semente causando danos ao tegumento ou 
ao embrião; 
o Deslocamento de frutos e sementes por agentes 
dispersores que podem levar a semente para 
locais mais propícios ou impróprios a 
germinação. 
o Interação entre sementes de orquídeas e 
fungos. 
Interações entre as sementes e os fatores bióticos podem ser complexas: 
Germinação 
Fatores exógenos: 
INTERAÇÕES BIÓTICAS: Germinação em Dactylorhiza maculata (L.) 
Dormência 
É a ausência de germinação de uma semente intacta e viável sob condições favoráveis 
durante determinado período de tempo, devido a presença de mecanismos de boqueio 
causados por fatores internos; 
A dormência é uma imposição controlada endogeneticamente mediante a atuação de 
mecanismos localizados em tecidos da planta mãe; 
A dormência é um fenômeno induzido, preestabelecido durante a maturação em 
resposta a condições específicas do ambiente (estresse). 
MECANISMO DE BLOQUEIO: 
PRESENTE EM TECIDOS DA PRÓPRIA SEMENTE: 
INDUZIDO POR CONDIÇÕES AMBIENTAIS ESPECÍFICAS: 
Condições ambientais específicas podem induzir tanto o estabelecimento coma 
quebra da dormência por intermédio de reações mediadas por hormônios vegetais 
CONTROLADA POR HORMÔNIOS: 
Dormência 
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DA DORMÊNCIA: 
Maior capacidade de 
dispersão 
Quantidade adequada 
de água 
Incapacidade de locomoção 
Representa um recurso eficaz para a preservação da 
continuidade da espécie, constituindo mecanismo de 
resistência a condições desfavoráveis de ambiente e 
garantindo que a germinação ocorra apenas quando 
se tornam propícias à retomada do metabolismo. 
Quantidade adequada 
de luz 
Íntima relação entre mecanismos de 
dormência e condições ecológicas 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO À ORIGEM: 
DORMÊNCIA PRIMÁRIA 
DORMÊNCIA SECUNDÁRIA 
NÃO DORMENTE Germinação 
já se encontra nas 
sementes quando elas 
são liberadas da planta 
mãe 
se manifesta ou reinstala em 
sementes maduras após a 
dispersão em resposta a um 
estresse 
quebra da dormência 
estresse 
quebra da 
dormência 
condições favoráveis 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
Causas clássicas de dormência: a dormência tem sido atribuída em diversos relatos sobre o 
assunto à impermeabilidade do tegumento à água ou aos gases, a resistência mecânica da 
cobertura, a presença de um embrião rudimentar, a imaturidade fisiológica, a presença de 
substâncias inibidoras e a combinação entre duas ou mais destas causas. 
o MORFOLÓGICA; 
o FISIOLÓGICA; 
o MORFO-FISIOLÓGICA; 
o FÍSICA; 
o QUÍMICA. 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
DORMÊNCIA MORFOLÓGICA: 
Virola surinamensis Elaeis guineensis 
o Semente dispersa com o embrião não diferenciado (estágio de pré-embrião) ou 
não completamente desenvolvido (estágio torpedo ou linear); 
o O embrião precisa passar por um período de maturação na semente separada da 
planta mãe até adquirir a capacidade de germinar. 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
DORMÊNCIA FISIOLÓGICA: 
o As sementes se desligam da planta mãe com a sua estrutura morfológica completa 
mas com o embrião fisiologicamente imaturo; 
o Na dormência fisiológica não profunda ou de curta duração o isolamento do 
embrião do restante da semente permite a germinação de plântulas normais, na 
dormência profunda, o embrião não é capaz de se desenvolver mesmo após o 
isolamento; 
Cecropia glaziovii Miconia cinnamomifolia 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
DORMÊNCIA MORFOFISIOLÓGICA: 
Annona crassiflora 
o A semente apresenta ambas as classes de dormência; 
o O embrião deve alcançar um determinado tamanho crítico e a dormência 
fisiológica deve ser quebrada para que ocorra a germinação. 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
DORMÊNCIA FÍSICA: 
o Causada pela impermeabilidade dos envoltórios da semente e ou do fruto, que 
restringem total ou parcialmente a difusão de água e gases para o interior do 
embrião e /ou estabelecem uma resistência mecânica ao crescimento do embrião. 
o Várias causas isoladas ou combinadas podem determinar a produção de sementes 
impermeáveis: 
 
o Presença de cera, suberina, 
lignina e cutina; 
o Presença de ácidos graxos nos 
espaços intercelulares; 
o Oxidação de compostos 
fenólicos; 
o Bloqueio da fenda hilar; 
o Ausência ou baixa densidade de 
poros; 
o Presença de células 
mucilaginosas. 
Melilotus alba 
Dormência 
CLASSIFICAÇÃO DA DORMÊNCIA QUANTO AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS: 
DORMÊNCIA QUÍMICA: 
Presença de inibidores de crescimento produzidas no fruto ou na própria semente 
(autotoxinas) e que são translocados para o embrião; 
São conhecidos vários tipos de inibidores da germinação: 
 
o Ácidos aromáticos; 
o Lactonas; 
o Isotiocianatos; 
o Terpenóides; 
o Taninos; 
o Ácidos fenólicos; 
o Aldeídos; 
o Alcaloides. 
Bidens pilosa Amburana cearensis 
Dormência 
QUEBRA DE DORMÊNCIA: 
A dormência das sementes é inversamente proporcional a idade da semente; 
 
Na natureza diversos fatores bióticos e abióticos podem contribuir para a quebra de 
dormência das sementes: 
 
o Alterações na cobertura vegetal modificam 
a qualidade de luz; 
o Amplitude de flutuações térmicas; 
o Escarificação natural por insetos e 
microorganismos; 
o Passagem das sementes pelo trato digestivo 
de animais; 
o Lixiviação natural por ação da chuva; 
o Temperaturas altas resultantes de 
queimadas.Dormência 
QUEBRA DE DORMÊNCIA: 
o Diferentes procedimentos podem ser usados para interromper a dormência em ensaios de 
laboratório. 
o Cada espécie deve ter um protocolo específico baseado em suas características morfológicas e 
fisiológicas 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C 
D 
E 
F 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
FÍSICA 
o Abrasão mecânica 
o Alternância de temperatura 
o Ataque por microorganismos 
o Fogo 
o Passagem pelo trato digestivo 
de aves e mamíferos. 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
FÍSICA 
AMOLECIMENTO DO TEGUMENTO 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
QUÍMICA 
o Chuva. 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
QUÍMICA REMOÇÃO DOS INIBIDORES 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
MORFOFISIOLÓGICA 
o Banco de sementes; 
Dormência 
A. Estratificação; 
B. Alternância de temperatura; 
C. Pós maturação a seco; 
D. Tratamento químico; 
E. Escarificação (química ou mecânica); 
F. Lixiviação. 
A B C D E F 
MORFOFISIOLÓGICA 
ACELERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
Plântula 
É o resultado da germinação; 
A fase de plântula tem início com a protrusão da 
radícula, mas até quando um indivíduo pode ser 
considerado uma plântula ainda suscita 
discussões: 
 
o Conceito morfológico: o estágio de plântula 
termina com o surgimento do primeiro eófilo; 
 
o Conceito fisiológico: considera plântula 
enquanto essa depender 
predominantemente das próprias reservas 
seminais. 
 
eófilo 
Plântula 
Coleto= 
 região de transição 
entre raiz e caule. 
Hipocótilo= 
eixo embrionário 
que se estende 
dos cotilédones 
até a radícula. 
Epicótilo= 
eixo embrionário 
localizado acima dos 
cotilédones. 
Cotilédone= 
primeira(s) folha(s) do 
embrião. 
Protofilo ou Eófilo= 
primeiras folhas da plântula, 
após os cotilédones. 
Raiz primária 
Plântula 
CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL: 
Criptocotiledonar x Fanerocotiledonar 
Hipógeo x Epígeo 
Armazenador x Foliáceo 
Comprimento do hipocótilo 
Exposição dos cotilédones 
Natureza dos cotilédones 
Plântula 
CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL: 
Hipógeo 
Epígeo 
Criptocotiledonar 
Fanerocotiledonar 
Foliáceo 
Armazenador 
Foliáceo 
Armazenador 
Hipógeo 
Epígeo 
Foliáceo 
Armazenador 
Foliáceo 
Armazenador 
Fanero-epígeo-foliáceo 
Fanero-epígeo-armazenador 
Fanero-hipógeo-foliáceo 
Fanero-hipógeo-armazenador 
Cripto-epígeo-foliáceo 
Cripto-epígeo-armazenador 
Cripto-hipógeo-foliáceo 
Cripto-hipógeo-armazenador 
Porque não existem os 8 tipos? 
Plântula 
CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL: 
1. Fanero-epígeo-epígeo-foliácea (PEF); 
2. Fanero-epígeo-armazenadora (PER); 
3. Fanero-hipógeo-armazenadora (PHR); 
4. Cripto-hipógeo-armazenadora (CHR); 
5. Cripto-epígeo-armazenadora (CER). 
PEF PHR 
CHR 
CER 
Plântula 
CER 
Plântula 
CHR 
PHR 
PEF

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