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REGULADORES INTERNOS DO CRESCIMENTO VEGETAL ILAÍNE SILVEIRA MATOS Janeiro 2016 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Biologia Departamento de Botânica Fisiologia Vegetal VIVIPERIDADE QUIESCÊNCIA DORMÊNCIA DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE POLINIZAÇÃO INDIRETA DUPLA FECUNDAÇÃO REVISÃO GERMINAÇÃO PLÂNTULA REVISÃO ADULTO CRESCIMENTO Divisão Expansão Diferenciação CRESCIMENTO Luz Temperatura Comprimento do dia Força da gravidade Hormônios vegetais Fitoormônios Fitorreguladores O crescimento do vegetal depende da interação de fatores externos e internos FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS & natural sintético CRESCIMENTO VEGETAL são pequenas moléculas orgânicas que funcionam como sinais químicos altamente específicos dentro das células. HORMÔNIOS HORMÔNIO HORMAN = ESTÍMULO Grego Formas de atuação: - efeito indutivo (estimulante ou inibidor); - efeito quantitativo (velocidade); - efeito formativo (morfogênese e tropismos). Gravitropismo + Gravitropismo - o número de hormônios vegetais descobertos continua aumentando... HORMÔNIOS QUANTOS HORMÔNIOS VEGETAIS EXISTEM? AUXINAS GIBERELINAS CITOCININAS ETILENO ÁCIDO ABSCÍSICO BRASSINOESTERÓIDES ÁCIDO SALICÍLICO ÁCIDO JASMÔNICO POLIAMINAS os cinco hormônios “clássicos” derivados dos esteróides moléculas com ação hormonal (patógenos e herbívoros) HORMÔNIOS Os hormônios vegetais: 1. Não são produzidos em tipos celulares específicos (dif. animais); 2. Podem agir localmente ou serem transportados a longas distâncias (xilema e floema); 3. Atuam em pequenas quantidades; 4. Podem promover diferentes respostas fisiológicas (concentração, tipo de célula, fase de desenvolvimento ...); 5. Atuam de forma cruzada; 1 agulha 20 toneladas de feno HORMÔNIOS Os hormônios vegetais: 4. Podem promover diferentes respostas fisiológicas (concentração, tipo de célula, fase de desenvolvimento ...); 5. Atuam de forma cruzada (balanço entre dois ou mais hormônios); AG: Indução de genes que reduzem a resistência mecânica dos tegumentos Estimulam o crescimento do embrião Promotores Inibidores ABA: Inibição das enzimas envolvidas na hidrólise do endosperma; Inibição do crescimento do embrião; Etileno: Promove o crescimento do hipocótilo; Estimula a degradação do endosperma. HORMÔNIOS MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL A ação hormonal envolve as etapas de recepção do sinal, transdução do sinal e inativação ou destruição do sinalizador. hormônio parede membrana receptor Ca+2 canal núcleo DNA RECEPÇÃO DO SINAL TRANSDUÇÃO DO SINAL Mensageiros secundários (amplificação) RESPOSTA FISIOLÓGICA Expressão gênica Divisão, expansão, diferenciação... INATIVAÇÃO/ DESTRUIÇÃO Degradação (luz, ácido, UV); Inativação (conjugação) Ca+2 HORMÔNIOS OS HORMÔNIOS VEGETAIS AUXINAS CITOCININAS GIBERELINAS ÁCIDO ABSCÍSICO ETILENO BRASSINOESTERÓIDES ÁCIDO SALICÍLICO ÁCIDO JASMÔNICO POLIAMINAS primeiros hormônios vegetais descobertos influenciam diversos processos fisiológicos nenhum mutante verdadeiro AUXINA Primeiro hormônio vegetal a ser descoberto; Experimentos de Charles e Francis Darwin (1881); Curvatura de coleóptilos de alpiste em direção à luz Charles Darwin Francis Darwin AUXINA DESCOBERTA Experimentos de Charles e Francis Darwin (1881): observações sistemáticas da curvatura de plântulas de aveia (Avena sativa) e alpiste (Phalaris canariensis) em direção a luz Tegumento Radícula + coleorriza Plúmula Coleóptilo Endosperma MONOCOTILEDÔNEA Cotilédone (escutelo) Coleóptilo + coleorriza = bainhas protetoras Coleóptilo Plântula de aveia AUXINA DESCOBERTA Luz (azul) os coleóptilos são muito sensíveis à luz (azul), quando iluminados unilateralmente tendem a se curvar em direção à fonte de luz em cerca de uma hora Curvatura do coleóptilo em direção à luz Coleóptilo decapitado Ápice do coleóptilo recoberto com estrutura opaca Ápice do coleóptilo recoberto com estrutura transparente Base do coleóptilo recoberto AUXINA DESCOBERTA Experimentos de Charles e Francis Darwin (1881): ápice base CONCLUSÃO: deve haver algum fator produzido no ápice que em resposta à luz é deslocado até a zona de crescimento, sendo responsável pela curvatura do coleóptilo. a curvatura do coleóptilo ocorre alguns milímetros abaixo do ápice AUXINA DESCOBERTA Experimento de Frits Went (1926): Coleóptilo Ágar O fator difunde- se para o ágar crescimento Curvatura do coleóptilo para o lado oposto ao da presença do ágar AUXINA DESCOBERTA Experimento de Frits Went (1926): CONCLUSÃO: o fator pode se difundir dos coleóptilos para os blocos de ágar e promover o crescimento dos coleóptilos na ausência de estímulo luminoso. AUXINA DESCOBERTA O QUE É ESSE FATOR? Isolado em 1946 a partir de grãos de milho imaturos ácido indolil-3-acético (AIA) AUXINA em grego significa crescer ou aumentar AUXINA COMPOSIÇÃO Por ter uma estrutura bioquímica relativamente simples é possível produzir uma grande variedade de auxinas sintéticas com ampla aplicação comercial. Anel indólico Cadeia lateral ácida Ácido indol-3- acético (AIA) Ácido 2,4- diclorofenoxiacético (2,4-D) Ácido 1- naftalenoacético (ANA) NATURAL SINTÉTICAS Herbicida Indução de raízes adventícias Porções aéreas com rápida divisão (gema apical, primórdios foliares, folhas jovens e sementes em desenvolvimento); AUXINA BIOSSÍNTESE Local de síntese AUXINA BIOSSÍNTESE Aminoácido triptofano Auxina Diversas rotas dependentes de triptofano + Vias independentes de triptofano Vias de síntese AUXINA TRANSPORTE • Polar (unidirecional): do ápice para a base da planta; • Lento: 2 a 20 cm/h (célula a célula); • Requer energia (ausência de oxigênio ou inibidores metabólicos); • Independe da gravidade. AUXINA TRANSPORTE modelo quimiosmótico do transporte polar da AIA ápice base AIAH INFLUXO AIAH (protonada – lipofílica) = difusão AIA- (aniônica – lipofóbica) = simporte ALTERAÇÃO DO pH EFLUXO Proteínas PIN (somente na base) AIAH AIA- AIA- 2H+ 2H+ ATP pH 7,0 pH 5,0 AIA- AIA- AIA- APOLAR (folhas maduras) xilema e floema = mais rápido!!! AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS AUXINA CRESCIMENTO TROPISMOS DOMINÂNCIA APICAL DIFERENCIAÇÃO VASCULAR FORMAÇÃO DE RAÍZES CRESCIMENTO DE FRUTOS FORMAÇÃO DO GANCHO INIBIÇÃO DA ABSCISÃO AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS PROMOVE O CRESCIMENTO CELULAR Aumento no número de células (divisões) = CITOCININAS Aumento no tamanho das células (alongamento) = AUXINAS Altas concentrações de AIA inibem o crescimento!!! Efeito hormonal depende do tipo de tecido alvo e da concentração do hormônio AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS PROMOVE O CRESCIMENTO CELULAR Parede celular rígida impede o alongamento celular celulose hemicelulose pontes de H A auxina promove o afrouxamento da parede celular (aumento da extensibilidade) AUXINA HIPÓTESE DO CRESCIMENTO ÁCIDO O pH ácido ativa expansinas que rompem as pontes de hidrogênio entre celulose e hemiceluloses, bem como ativa hemicelulases que quebramas pontes cruzadas de hemicelulose. HEMICELULASES EXPANSINAS AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS TROPISMOS resposta de crescimento envolvendo a curvatura de uma parte da planta em direção a um estimulo externo (positivo) ou contrário (negativo) a ele. crescimento das partes aéreas da planta em direção a luz garantindo que as folhas receberão luz solar suficiente para realizar a fotossíntese crescimento em resposta a gravidade, possibilita que as raízes cresçam em direção ao solo e as partes aéreas em direção oposta crescimento em resposta ao toque, permite que as raízes cresçam ao redor de rochas, e as plantas trepadeiras enrolem-se sobre estruturas de suporte FOTOTROPISMO GRAVITROPISMO TIGMOTROPISMO AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS FOTOTROPISMO FOTOTROPINA vermelho vermelho extremo azul FITOCROMO AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS FOTOTROPISMO Auxina fototropina Maiores taxas de crescimento no lado sombreado = curvatura em direção a luz Fototropinas absorvem os comprimentos de onda da faixa azul Conversão do sinal luminoso em químico Movimentação da auxina para o lado sombreado AUXINA Como os vegetais percebem a gravidade? coifa Zona de alongamento Zona pilífera Zona de maturação COIFA columela estatócito estatólitos (amiloplastos) vertical horizontal a gravidade pode ser percebida é pelo movimento de um corpo em queda ou em sedimentação PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS GRAVITROPISMO AUXINA VERTICAL HORIZONTAL auxina estatólito coifa + auxina - cresce - auxina + cresce coifa estatólito As raízes exibem alta sensibilidade a AIA, o crescimento tende a ser inibido sob altas concentrações de AIA. PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS DOMINÂNCIA APICAL AUXINA a presença da gema apical inibe o desenvolvimento das gemas laterais gema apical gema apical gema lateral PAPEL DAS CITOCININAS! auxina gema lateral gema lateral Demonstração experimental do papel da auxina PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS DIFERENCIAÇÃO VASCULAR AUXINA FOLHAS: Mudança gradual no centro de produção da auxina: Ápice – Base (nervura central) Centro - Margens (nervuras secundárias) PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS DIFERENCIAÇÃO VASCULAR AUXINA CAULE: Estimula as células cambiais a sofrer divisão, formando o tecido vascular secundário. Alta concentração = xilema + floema, Baixa concentração = floema AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS FORMAÇÃO DAS RAÍZES LATERAIS E ADVENTÍCEAS periciclo Raiz lateral Raiz adventícia A auxina estimula a divisão celular das células fundadoras das raízes laterais A auxina estimula a desdiferenciação de células maduras do caule ou folhas que se diferenciam em raízes adventícias AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS CRESCIMENTO DE FRUTOS Após a fertilização o crescimento do fruto depende da auxina produzida nas sementes em desenvolvimento; A aplicação de auxina em flores não polinizadas pode produzir frutos partenocárpicos. Remoção de todos os aquênios = atrofia do fruto Remoção de um anel de aquênios Sem remoção de aquênios PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS FORMAÇÃO DO GANCHO AUXINA Esse efeito é inibido na presença de luz = Caule cresce reto Distribuição desigual de AIA AUXINA PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS INIBIÇÃO DA ABSCISÃO Aplicação de AIA: Estágios iniciais = retardo (impede a formação da camada de abscisão) Estágios finais = acelera (etileno) Em folhas e frutos jovens os níveis de auxina são elevados e vão progressivamente diminuindo o que favorece a abscisão de folhas velhas e frutos maduros. AUXINA APLICAÇÕES COMERCIAIS • Indução de frutos paternocárpicos; • Raleio de frutos; • Prevenção da abscisão de frutos e folhas; • Enraizamento de estacas para propagação vegetal; • Quebra da dominância apical; • Herbicidas (mono x dicotiledôneas, inibição do crescimento). RALEIO ESTAQUIA FRUTOS PATERNOCÁRPICOS CITOCININA DESCOBERTA Um grande número de substâncias foi testado na tentativa de iniciar e manter a proliferação de tecidos vegetais em meio de cultura. 1941 - Van Overbeek: o endosperma líquido do coco, a água de coco, possui uma substância que estimula a citocinese 1957 - Miller e Skoog: isolaram o fator de crescimento da água de coco (cinetina = indutor da citocinese) 1973 David Letham: identificou a zeatina, primeira citocinina natural, a partir de sementes de milho verde (Zea mays) COMPOSIÇÃO CITOCININA Classificação baseada em no efeito fisiológico e não em critérios químicos (composição química diversa). Qualquer composto químico natural ou sintético que seja capaz de promover o crescimento em um pedaço de tecido vegetal cultivado num meio otimizado contendo auxina. NATURAIS SINTÉTICAS ZEATINA: trans-6-(4-hidroxi-3metibut- 2-enilamino)purina BIOSSÍNTESE Local de síntese CITOCININA São sintetizadas principalmente nas raízes e tecidos meristemáticos (alta atividade de divisão celular), como os ápices caulinares. Zeatina: derivado da adenina por modificações no anel purínico ou na cadeia lateral Base nitrogenada adenina Zeatina Floema e xilema (raiz para partes aéreas); Ação local ou transporte a longas distâncias. TRANSPORTE CITOCININA xilema floema Síntese síntese PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS CITOCININA DIVISÃO CELULAR INIBE DOMINÂNCIA APICAL FORMAÇÃO DE DRENOS FOTOMORFOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DE RAÍZES RETARDA SENESCÊNCIA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS CITOCININA CITOCININA DIVISÃO CELULAR CICLO CELULAR FASE M FASE G1 FASE G2 duplicação do DNA e proteínas associadas FASE S Mitose (divisão núcleo) Citocinese (divisão citoplasma) Condensação dos cromossomos Aumento do tamanho celular e síntese de compostos Repouso x divisão celular; Passagem entre as fases do ciclo celular. CITOCININA DIVISÃO CELULAR CICLO CELULAR FASE M FASE G1 FASE G2 FASE S Mitose (divisão núcleo) Citocinese (divisão citoplasma) Ativam as cinases dependentes de ciclina (CDKs) as quais fosforilam outras proteínas promovendo a passagem entre as fases do ciclo celular. ciclina cinase dependente de ciclina P CITOCININA INIBIÇÃO DA DOMINÂNCIA APICAL gema apical gema apical gema lateral PAPEL DAS CITOCININAS! auxina gema lateral gema lateral CITOCININA INIBIÇÃO DA DOMINÂNCIA APICAL a dominância apical depende do balanço auxina: citocinina auxina citocinina citocinina auxina Quebra da dominância citocinina auxina Dominância apical CITOCININA auxina citocinina citocinina auxina Quebra da dominância INIBIÇÃO DA DOMINÂNCIA APICAL CITOCININA auxina citocinina INIBIÇÃO DA DOMINÂNCIA APICAL citocinina citocinina auxina Quebra da dominância CITOCININA auxina citocinina INIBIÇÃO DA DOMINÂNCIA APICAL auxina citocinina auxina Dominância apical CITOCININA FORMAÇÃO DE DRENOS Os nutrientes são preferencialmente transportados e acumulados para tecidos com altas concentrações de citocininas. xilema floema Fonte Dreno Fonte Dreno citocinina citocinina CITOCININA FOTOMORFOGÊNESE Diferenciação de pró-plastídeos em cloroplastos e biossíntese de clorofila.Estatócito CITOCININA DIFERENCIAÇÃO DE RAÍZES Eleva a taxa na qual as células se diferenciam em tecido vascular reduzindo a divisão e o crescimento. Zona de alongamento Células meristemáticas divisão alongamento diferenciação AUXINA AUXINA CITOCININA O aumento na concentração da citocinina eleva a taxa na qual as células se diferenciam em tecido vascular e o resultado é menos células meristemáticas e assim menos crescimento. CITOCININA RETARDA SENESCÊNCIA Amarelecimento da folha, devido a degradação da clorofila + redução dos teores de proteínas e RNAs CITOCININA RETARDA SENESCÊNCIA A presença de citocininas pode retardar o processo de senescência foliar ao atrasar a decomposição de proteínas, lipídios, RNA e a perda da clorofila. CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS organismos associados às plantas produzem e secretam citocininas e/ou induzem as células vegetais a sintetizarem citocininas. MICORRIZA = FUNGO + PLANTA (raiz) CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS organismos associados às plantas produzem e secretam citocininas e/ou induzem as células vegetais a sintetizarem citocininas. FIXAÇÃO DE N2 = BACTÉRIA (Rhizobium) + PLANTA (leguminosas) CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS organismos associados às plantas produzem e secretam citocininas e/ou induzem as células vegetais a sintetizarem citocininas. PLANTA + MICROORGANISMOS PATOGÊNICOS (fungos e bactérias) Fasciação Galha CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS organismos associados às plantas produzem e secretam citocininas e/ou induzem as células vegetais a sintetizarem citocininas. GALHAS = PLANTA + INSETOS CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS organismos associados às plantas produzem e secretam citocininas e/ou induzem as células vegetais a sintetizarem citocininas. PLANTA + NEMATÓDEOS (células gigantes) CITOCININA INTERAÇÕES COM ORGANISMOS Agrobacterium tumefaciens = patôgenica (galha da coroa) para mais de 140 espécies Engenharia genética! APLICAÇÕES COMERCIAIS CITOCININA Citocininas são utilizadas comercialmente no retardo da senecência de folhas, flores e frutos, aumentando a vida útil de diversos produtos agrícolas. APLICAÇÕES COMERCIAIS CITOCININA • Obtenção de homozigotos (haplóides); • Hibridização (fusão de protoplastos); • Micropropagação; • Cultura de tecidos in vitro; • Transgenia. Ampla aplicação na biotecnologia vegetal (divisões celulares). APLICAÇÕES COMERCIAIS CITOCININA Cultura de tecidos: a razão entre os hormônios auxina: citocinina é responsável por regular a morfogênese de tecidos. AIA: CIT Explante Calo Raízes Parte aérea S/ crescimento massa de células com crescimento desordenado CALO Não há propriamente uma classe hormonal responsável pela formação de cada tipo de órgão, e sim um controle da formação destes através das proporções relativas entre diferentes classes hormonais, CITOCININA O balanço AIA/ CIT promove o crescimento integrado e equilibrado entre caules e raízes de modo a suprir a planta com os recursos mais limitantes ao seu crescimento imediato In vitro In vivo - nutrientes - citocinina + auxina + raiz + nutrientes + citocinina - auxina + folhas auxina citocinina
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