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HORMÔNIOS VEGETAIS (Giberelina e ABA)

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REGULADORES 
INTERNOS DO 
CRESCIMENTO 
VEGETAL 
ILAÍNE SILVEIRA MATOS 
Janeiro 
2016 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Instituto de Biologia 
Departamento de Botânica 
Fisiologia Vegetal 
REVISÃO 
OS HORMÔNIOS 
VEGETAIS 
AUXINAS 
CITOCININAS 
 
GIBERELINAS 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
 
ETILENO 
BRASSINOESTERÓIDES 
ÁCIDO SALICÍLICO 
ÁCIDO JASMÔNICO 
POLIAMINAS 
 
Composição química 
Biossíntese 
Transporte 
Efeitos biológicos 
Aplicações comerciais 
Primeiro hormônio a ser 
descoberto 
(Charles e Francis Darwin) 
Estrutura química simples 
(ác. Indolil-3-acético AIA) 
Biossíntese 
principalmente 
na parte aérea 
 
 
 
 
Transporte polar 
lento 
(modelo 
quimiosmótico) 
 
 
 
 
 
AUXINA 
AUXINA 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
AUXINA 
CRESCIMENTO 
TROPISMOS 
DOMINÂNCIA 
APICAL 
DIFERENCIAÇÃO 
VASCULAR 
FORMAÇÃO DE 
RAÍZES 
CRESCIMENTO 
DE FRUTOS 
FORMAÇÃO DO 
GANCHO 
INIBIÇÃO DA 
ABSCISÃO 
caule e folhas 
laterais e adventícias 
partenocárpicos 
Capacidade de promover 
divisões celulares 
(água de coco) 
Composição química 
diversa 
(zeatina) 
Biossíntese 
principalmente 
na raiz 
 
 
 
 
Transporte 
bidirecional 
(xilema e floema) 
 
 
 
 
 
CITOCININA 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
CITOCININA 
DIVISÃO 
CELULAR 
INIBE 
DOMINÂNCIA 
APICAL 
FORMAÇÃO DE 
DRENOS 
FOTOMORFOGÊNESE 
DIFERENCIAÇÃO 
DE RAÍZES 
RETARDA 
SENESCÊNCIA 
INTERAÇÕES COM ORGANISMOS 
CITOCININA 
Fungos 
Bactérias 
Nematódeos 
Insetos 
Ativação das CDKs 
Formação dos cloroplastos 
Biossíntese de clorofila 
benéficos ou patogênicos 
REVISÃO 
tipo de hormônio 
concentração absoluta ou relativa 
tipo de tecido alvo 
sensibilidade do tecido alvo 
fase de desenvolvimento 
O resultado da ação 
hormonal depende CRESCIMENTO 
DIFERENCIAÇÃO 
Divisão celular 
Alongamento 
Expressão gênica 
Célula 
meristemática 
indiferenciada 
REVISÃO 
Senescência e abscisão foliar 
Zona de 
abscisão 
SENESCÊNCIA ABSCISÃO 
promotores 
inibidor 
ABA 
ETILENO 
CITOCININA 
promotores 
ABA (?) 
ETILENO 
inibidor AUXINA 
REVISÃO 
OS HORMÔNIOS 
VEGETAIS 
AUXINAS 
CITOCININAS 
 
GIBERELINAS 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
 
ETILENO 
BRASSINOESTERÓIDES 
ÁCIDO SALICÍLICO 
ÁCIDO JASMÔNICO 
POLIAMINAS 
 
GIBERELINA 
DESCOBERTA 
1926 - Kurosawa = crescimento de plântulas 
de arroz “doença-da-plântula boba” causada 
por uma substância liberada pelo fungo 
Gibberella fujikuroi. 
1934 - Yabuta e Sumiki = isolaram a substância 
produzida pelo fungo e chamaram de 
giberelina. 
SERÁ QUE AS PLANTAS PRODUZEM SUAS 
PRÓPRIAS GIBERELINAS? 
Plantas infectadas: 
longas 
delgadas 
pálidas 
acamamento 
Fungo 
Gibberella 
fujikuroi. 
 
GIBERELINA 
DESCOBERTA 
1958 – Foi identificada a primeira giberelina 
de origem vegetal, extraída a partir da planta 
Phaeseolus coccineus. 
GIBERELINA 
COMPOSIÇÃO 
• Mais de 136 tipos de giberelinas isoladas e identificadas; 
• O ácido giberélico é a principal giberelina de ocorrência natural; 
• Diterpernóides tetracíclicos; 
• Presença de um anel ent-caureno. 
Ácido giberélico (GA3) 
GIBERELINA 
COMPOSIÇÃO 
TERPENOS 
São substâncias de origem vegetal e animal que apresentam fórmula química geral (C5H8)n 
Mais de 15 mil diferentes tipos de terpenos identificados em plantas: 
- Giberelinas; 
- Ácido Abscísico; 
- Brassinoesteróides; 
- Carotenóides (carotenos e xantofilas); 
- Látex; 
- Óleos essenciais; 
A citocinina e a clorofila contém terpenos na sua cadeia química. 
BIOSSÍNTESE 
GIBERELINA 
Local de síntese 
sementes e frutos 
ápice caulinar 
folhas jovens 
meristemas 
intercalares 
ápice radicular 
Giberelinas podem ser 
encontradas em pequenas 
concentrações em quase 
todos os tecidos vegetais. 
GIBERELINA 
BIOSSÍNTESE 
Etapas da síntese 
A biossíntese de giberelinas envolve a 
participação de três diferentes 
compartimentos celulares: 
 
1- Plastídeos (precursores terpenoides); 
 
2- Retículo endoplasmático; 
 
3- Citosol. 
Biossíntese regulada por fatores ambientais 
como fotoperíodo e temperatura 
1 
2 
3 
1 
2 
3 
GIBERELINA 
BIOSSÍNTESE 
Intacta Decapitada + AIA 
C
o
n
ce
n
tr
aç
ão
 h
o
rm
o
n
al
 
1 2 3 
Auxina 
 
Giberelina 
CONCLUSÃO: 
 a auxina pode 
induzir a síntese de 
giberelina Auxina 
TRANSPORTE 
xilema 
floema Síntese 
 
 
síntese 
GIBERELINA 
Bidirecional; 
Xilema e Floema. 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO 
DO CAULE 
QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
DAS SEMENTES 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DA 
SEMENTE 
ESTIMULA 
FLORAÇÃO 
ESTIMULA 
FRUTIFICAÇÃO 
DETERMINAÇÃO 
DO SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
Gema apical 
radicular 
Gema apical 
caulinar 
Gema lateral 
Meristema intercalar 
localizados entre 
tecidos diferenciados Nós 
Entrenós 
Zona de 
crescimento 
GIBERELINAS 
divisão + alongamento 
Plantas em roseta 
Plantas anãs mutantes 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
PLANTAS EM ROSETA 
Entrenós do caule não se alongam, de modo que 
as folhas ficam próximas umas das outras. 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE Formato em roseta é determinado 
geneticamente e influenciado por fatores 
ambientais (fotoperíodo e temperatura) 
Entrenós não alongados 
Entrenós 
alongados 
PLANTAS EM ROSETA 
Escapo 
floral 
GIBERELINA 
PLANTAS EM ROSETA 
Sem giberelina Com giberelina 
A aplicação de pequenas concentrações 
de giberelinas em plantas do tipo roseta 
tende a estimular o alongamento dos 
entrenós provocando um crescimento 
notável em altura. 
CRESCIMENTO DO CAULE 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
PLANTAS MUTANTES ANÃS 
NORMAL MUTANTE 1 MUTANTE 2 
GA GA 
? DOIS TIPOS DE 
MUTAÇÕES 
GA 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
PLANTAS MUTANTES ANÃS 
MUTANTE 1 
Mutante incapaz de 
sintetizar a giberelina 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
PLANTAS MUTANTES ANÃS 
MUTANTE 2 
GA 
Mutante insensível a 
giberelina 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO DO CAULE 
DIVISÃO CELULAR 
CICLO CELULAR 
FASE M 
FASE G1 
FASE G2 
FASE S 
Mitose 
(divisão 
núcleo) Citocinese 
(divisão 
citoplasma) 
Agem de modo similar as citocininas, ativam as 
cinases dependentes de ciclina (CDKs) 
ciclina 
cinase dependente 
de ciclina 
P 
Auxinas: HIPÓTESE DO CRESCIMENTO ÁCIDO 
HEMICELULASES 
EXPANSINAS 
GIBERELINA 
Giberelina não induz extrusão de prótons nem acidificação da parede celular = 
mecanismo diferente das auxinas 
GIBERELINA 
celulose 
hemicelulose 
pontes de H 
AIA 
hemicelulase 
expansina 
GA 
 XET 
CRESCIMENTO DO CAULE 
ALONGAMENTO 
XET = xiloglucano endotransglicosilase 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO 
DO CAULE 
QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
DAS SEMENTES 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DA 
SEMENTE 
ESTIMULA 
FLORAÇÃO 
ESTIMULA 
FRUTIFICAÇÃO 
DETERMINAÇÃO 
DO SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
VIVIPARIDADE DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE GERMINAÇÃO 
DORMÊNCIA 
QUIESCÊNCIA 
GIBERELINA 
QUEBRA DE DORMÊNCIA 
As giberelinas podem induzir a quebra de 
dormência, ativando o crescimento vegetativo 
do embrião e/ou enfraquecendo a camada de 
endosperma que envolve o embrião. 
GIBERELINA 
QUEBRA DE DORMÊNCIA 
TIPOS DE DORMÊNCIA: 
 
o MORFOLÓGICA; 
o FISIOLÓGICA; 
o MORFO-FISIOLÓGICA; 
o FÍSICA; 
o QUÍMICA. 
Quando submetidasaos estímulos corretos para a 
quebra de dormência as sementes começam a 
sintetizar giberelinas; 
A aplicação externa de giberelina pode substituir os 
estímulos promovendo também a quebra da 
dormência. 
GIBERELINA 
FOTOBLÁSTICAS POSITIVAS 
Altas concentrações de FVe 
FOTOBLÁSTICAS NEGATIVAS 
inativa ativa 
FV FVe 
Rápida conversão 
Lenta conversão 
Vermelho (660 nm) 
Escuro 
Vermelho extremo (730 nm) 
Baixas concentrações de FVe 
GIBERELINA 
GIBERELINA 
EMBRIÃO 
TECIDOS DE RESERVA 
TEGUMENTO 
Perisperma 
Cotilédones 
Endosperma (3n) 
 
Outras estruturas: 
Hilo 
Micrópila 
oleaginoso 
córneo 
carnoso 
mucilaginoso 
amiláceo 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS As giberelinas estimulam a mobilização das 
substâncias nutritivas dos tecidos de reserva 
para o embrião em crescimento 
GIBERELINA 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS 
Camada de aleurona 
Endosperma 
amiláceo 
células vivas 
paredes espessas 
corpos proteicos 
apoptose 
células mortas 
paredes celulares finas 
grãos de amido 
Células da camada de aleurona 
escutelo 
único 
membranáceo 
transporte 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS 
GIBERELINA 
Amido = insolúvel 
Células da camada de 
aleurona degeneram 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS 
GIBERELINA 
amido 
alfa- amilase 
oligossacarídeos maltose 
 glicose 
beta- amilase 
maltase 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO 
DO CAULE 
QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
DAS SEMENTES 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DA 
SEMENTE 
ESTIMULA 
FLORAÇÃO 
ESTIMULA 
FRUTIFICAÇÃO 
DETERMINAÇÃO 
DO SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
GIBERELINA 
FLORAÇÃO As giberelinas podem induzir a 
floração e frutificação 
(principalmente em rosetas) 
Dias longos 
Baixas 
temperaturas 
escapo floral 
GA 
GIBERELINA 
FRUTIFICAÇÃO 
As giberelinas podem promover o desenvolvimento de frutos partenocárpicos; 
Plantas sensíveis as auxinas são insensíveis as giberelinas e vice versa. 
AUXINAS 
CITOCININAS: 
maçãs, groselhas, pepinos, berinjelas e uvas 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO 
DO CAULE 
QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
DAS SEMENTES 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DA 
SEMENTE 
ESTIMULA 
FLORAÇÃO 
ESTIMULA 
FRUTIFICAÇÃO 
DETERMINAÇÃO 
DO SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
GIBERELINA 
SEXO FLORAL O sexo floral é determinado geneticamente, mas pode ser 
influenciado por fatores ambientais como o fotoperíodo e 
condições nutricionais, podendo esses efeitos serem mediados 
pela giberelina. 
HERMAFRODITA 
UNISSEXUADA 
MASCULINA 
UNISSEXUADA 
FEMININA 
SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
flores masculinas no pendão flores femininas na espiga milho 
SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
Dias curtos + noites frias 
Síntese de Giberelina 
Flores femininas 
A giberelina suprime o 
desenvolvimento dos estames, 
promovendo a feminização das 
flores masculinas. 
GA 
SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
No pepino , espinafre e outras dicotiledôneas a giberelina tem 
um efeito oposto, promovendo a formação de flores 
masculinas. 
APLICAÇÕES COMERCIAIS 
GIBERELINA 
• Produção de frutos partenocárpicos; 
• Quebra de dormência de sementes (uniformidade da germinação); 
• Aumento na produção de açúcar (incremento de até 20 toneladas por acre); 
• Redução do crescimento (inibitores : ancimidol e paclobutrazol) = colheita e 
acamamento. 
 
Crescimento do pedúnculo 
Menor compactação 
Frutos maiores e sem sementes 
Alongamento das células parenquimáticas 
dos entrenós, nas quais a sacarose é 
armazenada (vacúolos) 
APLICAÇÕES COMERCIAIS 
GIBERELINA 
As sementes germinadas são secas e 
pulverizadas para produzir o malte (enzimas + 
amido parcialmente digerido) 
O ácido giberélico é usado na primeira etapa de 
fabricação da cerveja (malteação) para acelerar a 
germinação das sementes de cevada; 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
DESCOBERTA 
1953 - Bennet-Clark e Kefford = 
coleóptilos de aveia continham 
uma substância capaz de inibir o 
crescimento 
1964 - Wareing = tubérculos de 
batata continham uma substância 
promotora de dormência 
Déc 60 - Addicott = folhas 
senescentes de feijão e algodão 
continham uma substância que 
acelerava a abscisão 
INIBIDOR BETA 
ABSCISINA II 
DORMINA 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
(ABA) 
É um terpeno, composto de 15 carbonos semelhante a 
porção terminal de algumas moléculas de carotenóide. 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
COMPOSIÇÃO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
(ABA) 
PLASTÍDEO = via dos terpenoides = clivagem de um precursor 
carotenoide de 40 carbonos ; 
CITOSOL = síntese de ABA no citosol. 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
BIOSSÍNTESE 
Em plantas de LuPinus submetidas a estresse salino 
55% do total de ABA presente no xilema é 
proveniente da síntese na raiz, enquanto, nas plantas 
não-estressadas, esse órgão contribui apenas com 
28% do teor desse hormônio. 
Presente na maioria dos tecidos vivos (coifa 
a gema apical); 
Maiores concentrações em gemas 
dormentes e em plantas submetidas a 
estresse (síntese na raiz). 
ESTRESSE!!! 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
TRANSPORTE Células parenquimáticas, xilema e floema (mais abundante); 
Transporte fácil e rápido ( 15 minutos.); 
xilema 
floema 
parênquima 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
SENESCÊNCIA E ABSCISÃO Promove a abscisão em poucas espécies (etileno); 
Acelera a senescência foliar. 
Zona de 
abscisão 
SENESCÊNCIA ABSCISÃO 
promotores 
inibidor 
ABA 
ETILENO 
CITOCININA 
promotores 
ABA (?) 
ETILENO 
inibidor AUXINA 
O ABA estimula a 
produção de etileno 
ou inibe a citocinina? 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
DORMÊNCIA DE GEMAS Na s zonas temperadas a dormência das gemas 
de espécies lenhosas é iniciada e mantida por 
ação do ABA 
GEMA DORMENTE GEMA ATIVA 
VERÃO 
Dias curtos e frios Dias longos e quentes 
ABA ABA 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
balanço entre giberelina e ácido abscísico 
determina a quebra ou a manutenção da 
dormência de sementes. 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
NÃO DORMENTE Germinação 
quebra da dormência 
condições favoráveis 
DORMENTE 
estímulo 
estresse 
DORMENTE 
manuntenção da 
dormência 
ABA GA 
ABA GA 
Impede que a semente germine 
sob condições desfavoráveis para o 
desenvolvimento da plântula 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ACUMULAÇÃO DE RESERVAS 
HISTODIFERENCIAÇÃO INTERMEDIÁRIA MATURAÇÃO 
formação do embrião e do 
tecido de reserva 
(endosperma) 
acumulação de substâncias 
nutritivas nos tecidos de 
reserva 
ruptura trófica e 
desidratação 
C
o
n
ce
n
tr
aç
ão
 d
e
 A
B
A
 
ABA regula o acúmulo 
de substâncias de 
reserva 
ABA promove tolerância à 
dessecação e impede a 
germinação prematura 
desenvolvimentoda semente 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
PROTEÇÃO CONTRA DESSECAÇÃO 
O ABA estimula a expressão de 
genes que codificam proteínas 
envolvidas na proteção contra a 
dessecação (proteínas LEA) 
desidratação ABA 
parede 
membrana 
receptor 
núcleo DNA 
Proteínas LEA 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
INIBIÇÃO DA GERMINAÇÃO 
GA 
Crescimento do embrião 
Digestão das reservas 
(síntese de enzimas 
hidrolíticas) 
Enfraquecimento dos tecidos 
próximos a radícula 
ABA 
Inibe o crescimento do 
embrião 
Inibe a digestão das reservas 
(síntese de enzimas 
hidrolíticas) 
Impede o 
enfraquecimento dos 
tecidos próximos a 
radícula 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
INIBIÇÃO DA GERMINAÇÃO Embriões mutantes que apresentam 
deficiência na produção de ABA tendem a 
exibir uma germinação precoce das 
sementes (viviparidade). 
Mutantes de 
milho deficientes 
em ABA 
= 
VIVIPARIDADE 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
INIBIÇÃO DA GERMINAÇÃO A viviparidade é uma característica 
comum em várias sementes deficientes 
em ABA 
VIVIPARIDADE 
HISTODIFERENCIAÇÃO GERMINAÇÃO 
DORMÊNCIA 
QUIESCÊNCIA 
ÁCIDO ABSCÍSICO GIBERELINA 
INTERMEDIÁRIA MATURAÇÃO 
Desenvolvimento da semente 
ABA 
GA 
Acúmulo 
de reservas 
ABA 
Tolerância à 
dessecação 
ABA 
GA ABA 
GA ABA 
GA ABA 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
TOLERÂNCIA AO ESTRESSE Devido ao seu hábito séssil, as plantas não podem 
se deslocar para um ambiente mais favorável, elas 
tiveram que desenvolver uma série de mecanismos 
para lidar com o estresse ambiental. 
SECA 
SALINIDADE 
RADIAÇÃO 
VENTO 
TEMPERATURA 
ANOXIA 
Mais ABA, por favor! 
O ABA sintetizado em resposta ao 
estresse estimula a expressão de 
genes que codificam proteínas de 
tolerância ou reparo 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
TOLERÂNCIA AO ESTRESSE 
ESTRESSE 
Aumento na 
síntese de ABA 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ABA 
parede 
membrana 
receptor 
núcleo DNA 
Proteínas LEA 
Proteínas LEA 
Chaperonas 
Enzimas que destoem ROS 
Osmorreguladores 
TOLERÂNCIA AO ESTRESSE 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ESTRESSE HÍDRICO FECHAMENTO ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁGUA 
Transpiração 
À medida que o solo se torna seco, a planta 
deve fechar seus estômatos para reduzir a 
perda de água por transpiração, a despeito do 
prejuízo na captação de gás carbônico e 
consequentemente na fotossíntese 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ÁGUA 
Transpiração 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
FECHAMENTO ESTOMÁTICO 
ABA 
ABA 
Xilema 
Plantas mutantes incapazes de 
sintetizar o ABA não fecham os 
estômatos e morrem por 
desidratação 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
FECHAMENTO ESTOMÁTICO 
• Presentes na epiderme foliar; 
• Células guarda (reniforme ou halter) + subsidiárias; 
• Câmara estomática; 
• Clorofiladas (diferente das demais células epidérmicas); 
• Sem plasmodesmas. 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
FECHAMENTO ESTOMÁTICO 
TÚRGIDAS 
aberto 
FLÁCIDAS 
fechado 
• Mudanças no grau de turgor (entrada e saída de íons) 
das células guarda; 
• Disposição radial das microfibrilas de celulose; 
• Paredes internas espessadas; 
citoplasma 
cloroplasto amido 
Luz azul 
fototropina 
CÉLULA GUARDA 
H+ 
+ + + + + + + + + + ácido 
- - - - - - - - - - - -- básico 
K+ Cl - 
Malato - água 
Malato - 
vacúolo 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
ABERTURA 
Luz 
Água 
 
citoplasma 
cloroplasto amido 
ABA 
receptor 
CÉLULA GUARDA 
Ca+2 
+ + + + + + + + + + ácido 
- - - - - - - - - - - -- básico 
K+ Cl - 
Malato - água 
Malato - 
vacúolo 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
FECHAMENTO 
Estresse hídrico 
+ + + + + + + + 
- - - - - - - - - - - 
Luz azul 
citoplasma 
cloroplasto amido 
Luz azul 
fototropina 
CÉLULA GUARDA 
H+ 
+ + + + + + + + + + ácido 
- - - - - - - - - - - -- básico 
K+ 
Cl - 
Malato - 
Malato - 
vacúolo 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
K+ 
A alta concentração 
de cálcio no citosol 
e o aumento do pH 
intracelular inativa 
as bombas de 
prótons. 
O ABA inibe os 
canais de influxo do 
potássio. 
MANUTENÇÃO 
DO 
FECHAMENTO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
APLICAÇÕES COMERCIAIS 
• Promoção de dormência de sementes (armazenamento); 
• Redução da transpiração de cultivos de trigo (reduz murchamento); 
• Manipulação genética para o desenvolvimento de culturas mais 
resistentes ao estresse. 
Dificuldade em se produzir ABA sintéticos; 
Rápida degradação (fotodestruição); 
O 8'metileno-ABA (sintético) = tempo de vida 
mais longo. 
Doença da plântula boba 
(arroz), fungo Gibberella 
Ácido giberélico (GA) 
Diterpenóide (anel ent-
caureno) 
Sementes 
(síntese) 
3 etapas 
(plastídeo, RE e 
citosol) 
 
 
Transporte 
bidirecional 
(xilema e 
floema) 
 
 
 
 
GIBERELINA 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
GIBERELINA 
CRESCIMENTO 
DO CAULE 
QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
DAS SEMENTES 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DA 
SEMENTE 
ESTIMULA 
FLORAÇÃO 
ESTIMULA 
FRUTIFICAÇÃO 
DETERMINAÇÃO 
DO SEXO FLORAL 
GIBERELINA 
divisão 
alongamento 
síntese de enzimas na camada 
de aleurona 
escapo floral 
em rosetas 
frutos 
partenocárpicos 
femininas (milho)/ 
masculinas (pepino) 
Dormina, abscisina II, 
inibidor beta 
Derivado do carotenoide 
(ABA) 
Raízes (estresse) 
Plastídeo + 
citosol 
 
 
 
 
Transporte 
bidirecional 
(xilema, floema 
e parênquima) 
Rápido e fácil 
 
 
 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
PRINCIPAIS FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
ABA 
PROMOVE 
SENESCÊNCIA/ 
ABSCISÃO (?) 
DORMÊNCIA DE 
GEMAS 
DORMÊNCIA DE SEMENTES 
ACUMULAÇÃO 
DE RESERVAS NA 
SEMENTE 
TOLERÂNCIA AO 
ESTRESSE 
FECHAMENTO 
ESTOMÁTICO 
ÁCIDO ABSCÍSICO 
estimula ET ou 
inibe CIT(?) 
dias curtos e frios 
balanço GA:ABA 
impede viviparidade 
fase intermediária 
 
expressão gênica 
em resposta a 
déficit hídrico no 
solo

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