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Dossiê EE C 2018

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EDUCAÇÃO ESPECIAL
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Graduação Pedagogia				 	 2018
	
	FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ
ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA OS DOSSIÊS
Curso de Pedagogia
MÓDULO:
EDUCAÇÃO ESPECIAL – 80h
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UNIDADE 1
EDUCAÇÃO ESPECIAL: DA SEGREGAÇÃO À INCLUSÃO
( Questões obrigatórias para o dossiê
1. A partir de seus estudos, apresente o percurso da Educação Especial destacando as mudanças significativas que ocorreram nessa trajetória, desde a segregação até o que conhecemos como inclusão.
R: A deficiência sempre foi marcada por forte rejeição, descriminação e preconceitos. Podemos identificar nas literaturas que, as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram mortas, muitas vezes pelos próprios pais. Mas ao longo dos anos com o surgimento das ciências começaram então a busca por respostas aos mais diversos tipos de deficiências.
Foi na França em 1620 que aconteceu as primeiras iniciativas de ensino e inclusão para as pessoas com deficiências, a partir daí que foi criado o sistema de Libras e Braile. No Brasil, as mudanças começaram a aparecer em 1854 com o surgimento de institutos escolas residenciais, com enfoque médico e clinico.
Depois em meados do século XX foram criadas as APAES destinadas a implantação de programas de reabilitação e educação especial. A partir da década de 80 a educação de crianças na escola comum ganhou forças com o movimento nacional de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, que pregava passagem do modelo educacional segregado ao de integração de pessoas com deficiência na escola, no trabalho e na sociedade, tendo em vista a igualdade e a justiça social.
Ainda hoje existem muitos preconceitos na inclusão, e esse é o grande desafio da educação inclusiva.
2. Em sua opinião as mudanças que ocorreram no tratamento atribuído à pessoa com deficiência foram significativas? Justifique.
R: As mudanças que ocorreram foram significativas de forma que vieram ajudar abrindo portas para as pessoas com deficiência ajudando no tratamento e na inclusão. Hoje as pessoas com deficiência têm direito ao trabalho, estudo, entre outros benefícios.
Desta forma as pessoas portadoras de deficiência hoje são vista de outra forma pela sociedade.
Embora ainda os portadores de necessidades especiais estão à margem da educação. E não é a instituição escolar em si a culpada, mas o próprio sistema, que no papel vem garantir algo e na realidade não cumpre.
São muitos os desafios e obstáculos a serem enfrentados, considerando-se avanços científicos, tecnológicos, mas principalmente material. É inaceitável que no século XXI ainda permanecemos com elevados índices de pessoas com necessidades especiais fora da escola convencional, tradicional ou mesmo em escolas especiais.
3. Distinga os conceitos de integração e inclusão, definindo integração física, social e funcional. 
R: A inclusão Social não é um processo que envolve somente um lado, mas abrange duas direções, envolvendo atuação junto a pessoa com necessidades educacionais especiais e atos junto à sociedade.
A educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
O conceito de integração se referia à necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de maneira que esta pudesse vir a se identificar, com os demais cidadãos, para então poder ser inserida, associada, a convivência igualitária em sociedade. Com o conceito de integração, o integrar constituía localizar no sujeito o foco na mudança, e as reais dificuldades encontradas no processo de busca de “normalização” da pessoa com deficiência. Isso era um conceito que não considerava que as diferenças, na realidade, não se aniquilam, mas devem ser administradas no convívio social. Como se ao ser diferente fosse razão para determinar sua inferioridade enquanto ser humano e ser social.
4. Como a escola pode contribuir para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais? Responda, analisando as políticas inclusivas e citando exemplos de propostas educacionais que favoreçam a inclusão.
R: A inclusão deve dizer respeito a todos os alunos, pois tem o mesmo direiro a uma educação de qualidade, portanto os sistemas educacionais têm de mudar para poder responder a essas necessidades.
A escola pode contribuir para inclusão oferecendo profissionais qualificados: professores, colaboradores e gestores. O projeto pedagógico deve estar aberto a mudanças e adaptações de acordo com as necessidades que possam enfrentar.
É na escola inclusiva que todos alunos devem participar das atividades, indiscrimidamente, onde o aprender será um desenvolvimento em conjunto e global, porém, o espaço inclusivo da escola ainda é bastante discutido. Conforme Cidade e Freitas (2002), a escola inclusiva depende de uma série de fatores como arquitetura, engenharia, transporte, acesso, experiências, conhecimentos, sentimentos, comportamentos, valores, entre outros. E muito desses fatores são planejados e construídos por pessoas sem compreensão das limitações que cada pessoa com deficiência possui, o que afeta o desenvolvimento de uma escola verdadeiramente inclusiva. A Declaração de Salamanca (1994), aborda que o princípio fundamental das escolas inclusivas, consiste na aprendizagem em conjunto de todos alunos, sempre que possível, independente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se a vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação a todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoio e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola.
5. Assista a um filme que tenha como temática a vida das pessoas com necessidades especiais (deficiências, superdotação, síndromes etc.) e elabore um comentário abordando uma das seguintes temáticas:
- Convivência com a diversidade
- Fragilidade/superficialidade dos relacionamentos
- Aceitação da diferença/ deficiência
- A família e o deficiente
- A sociedade e o deficiente
Sugestão de site: http://www.filmeseducativos.com/
R: Quando uma operação de risco não tem o resultado pretendido Arthur Jeffries (Bruce Willis), um agente do FBI, torna-se no bode expiatório e é deixado para segundo plano, sendo apenas chamado só para operações de rotina.
Mas a sua vida muda quando Simon Lynch (Miko Hughes), um rapaz autista de nove anos, consegue sem dificuldade desvendar um "elaborado" código do governo norte-americano que tinha custado dois bilhões de dólares.
Dessa maneira, o responsável pelo projeto manda matar a criança, mas o agente encarregado da missão mata os pais do rapaz (e simula que o marido matou a mulher e se suicidou), mas a criança não é encontrada no local dos acontecimentos.
Jeffries descobre Simon num local de difícil acesso e não aceita a versão do "suicídio". Ele não sabe quem matou os pais do garoto e nem o motivo, e decide protegê-lo, pois não sabe em quem confiar.
( Questões para saber mais e para os exames
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.
1. Assista ao filme “Meu nome é Rádio” e elabore um comentário abordando as seguintes temáticas:
a) Convivência com a diversidade; 
b) Fragilidade/superficialidade dos relacionamentos;
c) Aceitação da diferença/ deficiência;
d) A família e o deficiente;
e) A sociedade e o deficiente.
2. Escreva um texto sobre a inclusão de deficientes no mercado de trabalho. (No mínimo 15 linhas).
R: É indiscutível a importância das contratações de profissionais
com deficiência para a economia do Brasil. Além da geração de emprego, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho contribui para trazer dignidade a essas pessoas. Ao inclui-las, não estamos apenas ofertando um salário, mas também a oportunidade de se reabilitar socialmente e psicologicamente.
É sabido que o exercício profissional traz consigo a interação com outras pessoas, o sentimento de cidadão produtivo, a possibilidade de fazer amigos, de encontrar um amor, de pertencer a um grupo social. Até o status adquirido junto à própria família muda para melhor. Sem contar que a presença de pessoas com deficiência no mercado de trabalho contribui para humanizar mais a empresa e enriquecer o ambiente corporativo com visões e experiências diversificadas.
Ao incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, configura-se um novo grupo de consumidores, até então excluído da economia. Com a geração de renda, esse grupo passa a consumir avidamente, já que possui muitas carências, desde elementos essenciais, como o acesso a questões de saúde, até a concretização de desejos não tão de primeira ordem, como a compra de tablets e smartphones, por exemplo. Com a renda, as pessoas com deficiência passam a circular mais e isto enseja maior convivência com pessoas sem deficiência, o que desperta a atenção para oportunidades de se criar mais produtos, serviços e ambientes que atendam às necessidades específicas dessa parcela da população.
3. Apresente sugestões que contribuam com a inclusão social responsável.
R: É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos, de certa forma, ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.
4. Pesquise um artigo científico sobre educação especial e faça um resumo.
R: A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência, preferencialmente em escolas regulares, ou em ambientes especializados tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência intelectual. Dependendo do país, a educação especial é feita fora do sistema regular de ensino. Nessa abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas. Não é o caso do Brasil, que tem uma Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e que inclui outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências.
A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em educação especial desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.
Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em educação especial, estão educador físico, professor, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, psicopedagogo, entre outros.
UNIDADE 2
COMPROMISSO COM A CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS: DOCUMENTOS ORIENTADORES
( Questões obrigatórias para o dossiê
1. Leia os documentos abaixo e faça uma tabela apontando as principais ideias preconizadas em relação à Educação Especial: 
Declaração Universal dos direitos humanos (1948).
Declaração de Jomtien (1990).
Declaração de Salamanca (1994).
Convenção da Guatemala (1999).
LDB, capítulo V.
2. De acordo com o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, responda:
Como a Educação Especial é considerada na perspectiva da educação inclusiva?
R: Os objetivos da educação especial na perspectiva da educação inclusiva asseguram a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para:
•Garantir o acesso de todos os alunos ao ensino regular (com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino;
•Formar professores para o AEE e demais professores para a inclusão;
•Prover acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, comunicações e informação;
•Estimular a participação da família e da comunidade;
•Promover a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas educacionais;
• Oferecer o atendimento educacional especializado (AEE).
As diretrizes da Política de Educação Especial se fundamentam na diferenciação para incluir e são extensivas a todas as ações e serviços da educação especial, devendo
estar presentes transversalmente, em todas as modalidades e níveis de ensino.
A definição de um público-alvo da educação especial eliminou a possibilidade de um grande número de alunos serem encaminhados a seus serviços, por exclusão total ou parcial das turmas comuns. A diferenciação para excluir era ato comumente praticado, mesmo com base nas melhores intenções. Os serviços da educação especial permitiam que alunos com dificuldades de aprendizagem, por exemplo, fossem atendidos em salas de recursos, em classes especiais e até mesmo em escolas especiais. Os professores de educação especial se descaracterizavam ao atender a esses casos e tinham seus perfis desfigurados e suas competências subutilizadas. A exclusão se mantinha e se justificava por esses descaminhos.
Qual é o seu público alvo? 
R: asseguram a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação.
Qual é o objetivo deste documento?
R: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial
desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Qual o perfil do professor para atuar na Educação Especial? 
R: Um professor inclusivo tem que ter certas qualidades. A principal mudança na sua postura é que, a diversidade humana, nos obriga a nos despir de muitas de nossas crenças e valores. Temos que estar abertos, pois seremos invadidos. Entre estas qualidades estão:
Saber como motivar e despertar a curiosidade do aluno;
Ser o mediador na busca da sua autonomia;
Ter curiosidade intelectual, pois estes alunos não trazem um diagnóstico fechado, e sim, um kit de co-morbidades onde não existe uma receita pronta para lidarmos;
Que seja capaz de aumentar seu juízo crítico reconhecendo os pontos positivos de seu trabalho, mas analisando os seus erros, pois ninguém é perfeito;
Passe de solista a acompanhante estabelecendo novas relações com os alunos;
Que não deposite o seu amor na criança, mas sim, no seu trabalho. Quando amamos o que estamos fazendo estamos ajudando o aluno a crescer. Quando amamos o aluno a superproteção é inevitável. Isto não quer dizer que o afeto não é importante no processo de aprendizagem, mas ele deve ter uma dose certa;
Ajude o aluno a organizar-se, conhecer-se, a gerenciar seu conhecimento e guiar a sua mente.
A escolha do método docente deve levar em conta os seguintes fatores:
O professor deve determinar os objetivos cognitivos que pretende alcançar. Não adianta querer que um aluno faça atividades de classificação se ele ainda não sabe parear. Não adianta querer que alguém consiga se alfabetizar se ele não sabe parear, classificar e seriar;
Ao pensar no método de trabalho, temos que levar em conta se este vai proporcionar uma aprendizagem autônoma e continua. Escolher um único método e esperar que crianças autistas, disléxicas, com déficit cognitivo, surdos, cegos, paralisados cerebrais e portadoras de outros transtornos aprendem de forma igualitária é um equívoco. As peculiaridades de cada um devem ser levadas em conta;
Analisar qual o grau de controle sobre a aprendizagem é exercido pelos estudantes. A aprendizagem é autônoma, por transmissão, por recepção, significativa;
A preparação para o trabalho é importante, pois algumas crianças precisam receber os conteúdos previamente, outras necessitam de estímulos visuais extraclasse e outras de material adaptado.
3. Explique e exemplifique o que é Atendimento Educacional Especializado.
R: O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
Com base nas leituras realizadas, escreva um texto argumentativo sobre a contribuição dos documentos legais sobre a educação especial para a atuação docente (No máximo 15 linhas).
R: Nossas leis educacionais sempre dedicaram capítulos à educação de alunos com deficiência, como um caso particular do ensino regular.
A educação especial figura na política educacional brasileira desde o final da década de 50 e sua situação atual decorre de todo um percurso estabelecido por diversos planos nacionais de educação geral, que marcaram sensivelmente os rumos traçados para o atendimento escolar de alunos com deficiência.
A evolução dos serviços de educação especial caminhou de uma fase inicial, eminentemente assistencial, visando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiência para uma segunda, em que foram priorizados os aspectos médico e psicológico Em seguida, chegou às instituições de educação escolar e, depois, à integração da educação especial no sistema geral de ensino. Hoje, finalmente, choca-se com a proposta de inclusão total e incondicional desses alunos nas salas de aula do ensino regular.
Essas transformações têm alterado o significado da educação especial e deturpado o sentido dessa modalidade de ensino. Há muitos educadores, pais e profissionais interessados que a confundem como uma forma de assistência prestada por abnegados a crianças, jovens e adultos com deficiências. Mesmo quando concebida adequadamente, a educação especial no Brasil é entendida também como um conjunto de métodos, técnicas e recursos especiais de ensino e de formas de atendimento escolar de apoio que se destinam a alunos que não conseguem atender às expectativas e exigências da educação regular.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 4.024/61, garantiu o direito dos "alunos excepcionais" à educação, estabelecendo em seu Artigo 88 que para integrá-los na comunidade esses alunos deveriam enquadrar-se, dentro do possível, no sistema geral de educação. Entende-se que nesse sistema geral estariam incluídos tanto os serviços educacionais comuns como os especiais, mas pode-se também compreender que, quando a educação de deficientes não se enquadrasse no sistema geral, deveria constituir um especial, tornando-se um sub-sistema à margem.
Esta e outras imprecisões acentuaram o caráter dúbio da educação especial no sistema geral de educação. A questão que se punha na época era: Enfim, diante da lei, trata-se de um sistema comum ou especial de educação? O mesmo está acontecendo atualmente com relação à inserção de alunos com deficiência no ensino regular, mas este caso abordaremos posteriormente, no contexto da discussão em torno da educação inclusiva.
Em 1972, o então Conselho Federal de Educação em Parecer de 10/08/72 entendeu a "educação de excepcionais" como uma linha de escolarização, ou seja, como educação escolar.
Logo em seguida, Portarias ministeriais, envolvendo assuntos de assistência e de previdência social, quando definiram a clientela da educação especial, posicionaram-se segundo uma concepção diferente do Parecer, evidenciando uma visão terapêutica de prestação de serviços às pessoas com deficiência e elegeram os aspectos corretivos e preventivos dessas ações, não havendo nenhuma intenção de se promover a educação escolar.
Ainda hoje, fica patente a dificuldade de se distinguir o modelo médico/ pedagógico do modelo educacional/escolar da educação especial. Esse impasse faz retroceder os rumos da educação especial brasileira, impedindo-a de optar por posições inovadoras, como é o caso da inserção de alunos com deficiência em escolas inclusivas.
( Questões para saber mais e para os exames
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.
Cite os principais documentos norteadores da Educação Especial.
R: No Brasil, o primeiro março da educação especial ocorreu no período imperial. Em 1854, Dom Pedro II, influenciado pelo ministro do Império Couto Ferraz, admirado com o trabalho do jovem cego José Álvares de Azevedo que educou com sucesso a filha do médico da família imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891 a escola passou a se chamar Instituto Benjamin Constant - IBC.
Após a proclamação da República, a Deficiência Mental ganha destaque nas políticas públicas, mesmo porque acreditavam que esta deficiência pudesse implicar em problemas de saúde - uma vez que era vista como problema orgânico e a relacionavam com a criminalidade, além de temerem pelo fracasso escolar. Por volta de 1930 surgiram várias instituições para cuidar da deficiência mental, em número bem superior ao das instituições voltadas para as outras deficiências.
O surgimento das primeiras entidades privadas marca mais um fator preponderante na história de nosso país: a filantropia e o assistencialismo. Estes dois fatores colocam as instituições privadas em destaque no decorrer da história da educação especial brasileira, uma vez que o número de atendimentos realizados por elas era muito superior ao realizado pelas públicas, e, por essa razão tinham certo poder no momento de discutir as políticas públicas junto a instancias governamentais.
2. Apresente, em tópicos, as 15 principais ideias do documento: “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”.
O que significa Educação Inclusiva?
R: De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) sobre a educação inclusiva, realizado em março de 1998 em Agra, na Índia, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos:
Reconhece que todas as crianças podem aprender;
Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia ou qualquer outra condição);
Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
É um processo dinâmico que está em evolução constante;
Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.
4. Pesquise uma reportagem que apresente dados estatísticos sobre a inclusão no Brasil e evidencie seu posicionamento.
R: Nos últimos dez anos, o número de alunos com deficiência matriculados em turmas regulares de escolas públicas aumentou 493%
Nos últimos dez anos, o número de alunos com deficiência matriculados em turmas regulares de escolas públicas aumentou 493%. Em 2000, eram 81.695 estudantes. Já em 2010, o número de alunos que ingressaram em classes comuns era 484.332.
Os dados fazem parte do Censo Escolar, um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Segundo a secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), Cláudia Dutra, os dados positivos são resultado de uma política de inclusão que começou a ser discutida com a sociedade e sistemas de ensino em 2003. “Esta é uma conquista que representa um amplo processo de mobilização educacional”, observa.
A secretária explica que, a partir da implementação dessa política, o foco passa a ser a acessibilidade e não a deficiência do estudante. “Antes, acreditava-se que o estudante com deficiência não tinha condições de estudar e que esta falta de condição estaria nele, quando na verdade pouco havia sido feito para eliminar as barreiras de acesso ao aprendizado dessas pessoas”, afirma.
De acordo com Cláudia, outro marco para a educação especial ocorreu em 2008, quando foi dobrado o valor investido por aluno com deficiência no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em 2010, foram investidos R$ 317 milhões em ações que vão desde o incentivo à implementação de salas multifuncionais e obras de acessibilidade até formação de professores para atuar com alunos com deficiência. 
A secretária destaca que, a partir do projeto pedagógico, é importante que o aluno com deficiência frequente a classe comum, e no turno oposto tenha um atendimento na sala de recursos multifuncionais. Para estimular essa política nas redes estaduais e municipais de educação, o MEC financiou a implantação de 24.301 salas de recursos multifuncionais, em 83% dos municípios e 42% das escolas públicas, no período de 2005 a 2010.
As redes locais que queiram instalar as salas multifuncionais podem fazer o pedido no Plano de Ação Articulada (PAR). Já as escolas interessadas em melhorar a acessibilidade devem solicitar os recursos por meio do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola). Os recursos são repassados direto para a escola.
UNIDADE 3
EDUCAÇÃO ESPECIAL ENQUANTO MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ESCOLAR
( Questões obrigatórias para o dossiê
Porque a Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todas as outras modalidades? 
R: A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza recursos, serviços e o atendimento educacional especializado, de forma complementar ou suplementar à escolarização, aos estudantes público alvo da educação especial.
O Decreto n° 7.611/2011 não retoma o conceito anterior de educação especial substitutiva à escolarização no ensino regular, mantendo o caráter complementar, suplementar e transversal desta modalidade, ao situá-la no âmbito dos serviços de apoio à escolarização, em seu art.2º:
A Educação Especial deve garantir os serviços de apoio especializados voltados a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Nesse sentido, a modalidade de Educação Especial é parte integrante do ensino regular e não se constitui em sistema paralelo de educação.
O que são necessidades educacionais especiais? Esse termo engloba quais indivíduos? 
R: São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas.
A noção de necessidades educacionais especiais entrou em evidência a partir das discussões do chamado “movimento pela inclusão” e dos reflexos provocados pela Conferência Mundial sobre Educação Especial, realizada em Salamanca, na Espanha, em 1994. Nesse evento, foi elaborado um documento mundialmente significativo denominado “Declaração
de Salamanca” e na qual foram levantados aspectos inovadores para a reforma de políticas e sistemas educacionais.
3. Objetivando a uniformização terminológica e conceitual, a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação classifica as necessidades especiais dos alunos para efeito de prioridade quanto ao atendimento educacional especializado. Escolha três entre elas e explique-as.
R: Todavia, a própria organização e análise do documento, principalmente, a primeira parte que trata das necessidades educacionais especiais (p.23-27), tem o termo “deficiente” como palavra-chave, separando, inclusive, dos alunos superdotados – os primeiros a serem listados na proposta – e que, como sabemos, nunca foram efetivamente identificados como “deficientes”. Aponta, ainda, a classificação desses alunos4 para efeito de prioridade no atendimento educacional especializado ( preferencialmente na rede regular de ensino)(p.24) contradizendo, portanto, o afirmado no início do documento, que vê a política implicando na inserção de todos, sem distinção de condições linguísticas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, étnicas, socioeconômicas ou outras”(p.17) Ainda que se considere a hipótese de que o termo esteja sendo empregado apenas como um recurso heurístico, apesar da carga de representações históricas e sociais e das questões de ordem epistemológicas já discutidas anteriormente, as contradições em seu emprego são preocupantes.
Partindo para a organização propriamente dita do documento, observamos que as adaptações curriculares estão divididas em níveis: referentes ao projeto pedagógico; relativas ao currículo da classe; individualizadas no currículo; de acesso ao currículo; presentes nos elementos curriculares. Não nos propomos a fazer aqui uma análise elaborada de cada um desses tópicos e sim, pontuar as representações e recorrências acerca da “deficiência” que perpassam o documento, levando-nos a questioná-lo, tanto na ordem das representações, quanto ao seu próprio estatuto epistemológico.
4. O termo Necessidade Educacional Especial pode ser considerado como sinônimo de fracasso escolar? Justifique sua resposta com base nas discussões apresentadas nesta unidade.
R: A análise das conjecturas e perspectivas que buscam esclarecer o sucesso escolar e os problemas e/ou dificuldades de aprendizagem mostra a existência de diferentes concepções sobre os fatores associados ao rendimento escolar. (DELL PRETE, PAIVA e DELL PRETTE et al, 2005). Alguns atribuem o desempenho escolar à características biológicas, psicológicas e sociais do aluno e às variáveis do contexto de aprendizagem às características do professor. Outras focam os aspectos sócio-políticos da educação, atribuindo o desempenho do aluno às condições políticas, econômicas e culturais que influem na escola e no processo de ensino aprendizagem. Existem perspectivas que relacionam o sucesso e o fracasso escolar a fatores presentes no processo de ensino-aprendizagem e nas relações professor-aluno. A ênfase é na qualidade desse processo e/ou nas características de seus agentes. Isoladamente, essas abordagens oferecem explicações pertinentes, porém parciais sobre o processo caracterizado pela complexidade e multiplicidade de determinantes (DELL PRETE, PAIVA e DELL PRETTE et al, 2005), (BOSSA, 2002).
( Questões para saber mais e para os exames
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.
1. Argumente sobre a importância da educação especial para o desenvolvimento intelectual das pessoas com deficiência. 
2. As sociedades e os sistemas educacionais modificaram suas concepções e atitudes no tratamento dado aos alunos “com deficiência”? Explique. (No mínimo, 10 linhas).
Explique o caráter de interatividade e de relatividade na concepção de educação especial.
UNIDADE 4
CURRÍCULO, EDUCAÇÃO ESPECIAL E REDE DE APOIO À INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
( Questões obrigatórias para o dossiê
1. A proposta da educação inclusiva envolve inúmeras ações, serviços, recursos, e esferas de apoio. A partir de seus estudos defina Adaptação/flexibilização curricular, diferenciando adaptações curriculares de grande porte e de pequeno porte.
2. Qual a importância da Rede de Apoio para a Educação Especial? Responda, citando exemplos de serviços de apoio pedagógico especializados e a quem se destinam.
3. A partir das discussões realizadas em sala e dos estudos sobre a temática, apresente desafios (problemas) que podem dificultar e ações que podem favorecer o processo de inclusão educacional, nas seguintes instâncias:
a) Na esfera governamental (Governos Federal, Estaduais e Municipais);
b) Na esfera escolar (comunidade, equipe gestora da escola, professores, funcionários);
c) Na esfera familiar (comunidade, pais).
4. Apresente sugestões de recursos de acesso ao currículo para alunos com necessidades especiais, segundo necessidades específicas: (No mínimo 3 sugestões).
a) Para alunos com deficiência visual
b) Para alunos com deficiência auditiva
c) Para alunos com deficiência mental
d) Para alunos com deficiência física
e) Para alunos com superdotação
f) Para alunos com deficiências múltiplas e surdocegueira
g) Para alunos com condutas típicas de síndromes e quadros clínicos
( Questões para saber mais e para os exames
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.
1. Apresente 5 propostas que contribuam com a educação especial.
2. O princípio de sustentação da rede de apoio é que os diferentes segmentos envolvidos funcionem em rede, numa teia infinita de fios invisíveis em que cada elemento é interdependente do outro, influenciando-se mutuamente. Quais seriam esses diferentes segmentos envolvidos? Relacione-os.
3. O que é classe de educação bilíngue?
4. O que é Escola de Educação Especial para Surdos com Educação Básica?
5. Relacione os serviços e/ou apoios disponibilizados ao educando com deficiências.
6. Entreviste uma família que possua um parente com deficiência relatando suas principais dificuldades e conquistas.
UNIDADE 5
INCLUSÃO E DIVERSIDADE: REFLEXÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
( Questões obrigatórias para o dossiê
1. Quais pressupostos (ideias e/ou concepções) devem nortear a construção de um projeto político-pedagógico verdadeiramente inclusivo? 
2. A SEED considera a existência de três tendências sobre o modo de se pensar e praticar o processo de inclusão; elas diferem em natureza, princípios e formas de concretização, em sala de aula, são elas a Inclusão Condicional; Radical e Responsável. Defina cada uma delas.
3. Esclareça a visão do Estado do PR em relação ao processo inclusivo, abordando os tipos de atendimento/programas que são oferecidos na rede pública. 
4. Argumente sobre as ideias apresentadas no texto “Algumas considerações sobre a teoria histórico-cultural e a educação Especial”, evidenciando seu posicionamento.
( Questões para saber mais e para os exames
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.
1. Pesquise em outras fontes sobre Educação Especial e elabore um projeto de inclusão.
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR - PCC
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA DO CURSO DE PEDAGOGIA
A RESOLUÇÃO CNE/CP n. 2, DE 09 DE JUNHO DE 2015, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. No Art. 13, consta que os cursos terão carga horária mínima de 3.200 horas e duração mínima de 4 anos, compreendendo, entre outros aspectos, 400 horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo, além das 400h de estágio, 200h de atividades teórico-práticas (atividades integradoras) e, no mínimo, 2.200 horas de atividades
formativas (disciplinas/módulos do curso).
MÓDULO: Educação Especial
CARGA HORÁRIA: 20h
VALOR: 2,0 pontos (A nota da atividade prática será somada à nota do dossiê, que vale de 0,0 a 8,0 pontos).
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Estudo de caso. 
	A professora Sara recebeu em sua turma do 2º ano do Ensino Fundamental I uma aluna proveniente de outra instituição. Logo na primeira semana de aula a professora começou a perceber que a aluna apresentava comportamentos repetitivos, dislalia, dificuldades para se relacionar com os colegas e um pouco de dificuldade na leitura e escrita. 
	A aluna foi encaminhada ao neurologista que a diagnosticou com Autismo de grau leve.
Como você acredita que a professora deve conduzir suas aulas, sabendo que agora ela tem uma aluna de inclusão? Descreva detalhadamente os procedimentos adotados pela professora.
Após a elaboração da atividade, o aluno deverá socializá-la no fórum aberto pelo professor/tutor da sede ou dos polos, no respectivo módulo de EE. Sendo assim, o aluno deve compartilhar com os colegas a sugestão de atividade, inserindo o arquivo no fórum. 
IMPORTANTE: A atividade deve, ainda, ser anexada ao dossiê, o qual deve ser entregue ou postado, no moodle, até o dia do exame presencial. 
Bom trabalho a todos!
ATENÇÃO!
Este Dossiê é da forma de Avaliação a Distância “C”.
Todas as questões, obrigatórias e para saber mais, são objeto de estudo para os exames presenciais.
As respostas às questões, você encontrará com mais facilidade pesquisando em sites na internet, ou mesmo no fascículo do módulo, no Moodle, por meio das teclas “Ctrl+F”.
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