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INSTALAÇÕES PREDIAIS (HIDRÁULICA) ERICO FENTANES BARROS Engenheiro Civil ericofb@hotmail.com ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO 10 Passo–Dimensionamento dos SUB-RAMAIS Através da tabela abaixo são obtido os diâmetros mínimos dos sub-ramais. DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO 2o Passo - Dimensionamento dos RAMAIS Para se garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se determinar a vazão em cada trecho da tubulação corretamente. Isso pode ser feito através de dois critérios: pelo consumo máximo possível pelo consumo máximo provável Dimensionamento dos Ramais Critério Consumo Máximo Possível Este critério se baseia na Hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente. O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência, como por exemplo, em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas etc. onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários. Macintyre recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. O Dimensionamento é feito através do Método da Seção Equivalentes que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação em função da vazão equivalente obtida com diâmetro de 15 mm (1/2”). Tabela 1.4 apresentar esta correspondência. Dimensionamento dos Ramais Diâmetro nominal mm Diâmetro de Referência polegadas Número de Diâmetro de 15mm para a mesma vazão 15 ½ 1,0 20 ¾ 2,9 25 1 6,2 32 1 ¼ 10,9 40 1 ½ 17,4 50 2 37,8 60 2 ½ 65,5 75 3 110,5 100 4 189 150 6 527 200 8 1200 Dimensionamento dos Ramais Exercício. Dimensionar, através do critério do consumo máximo possível, os trechos do ramal de alimentação do banheiro feminino de uma escola conforme abaixo representado. J I A B C D E F G H CHUV CHUV CHUV VSCD VSCD VS CD PIA PIA PIA Dimensionamento dos Ramais TRECHO IJ HI GH FG EF DE CD BC AB Diâmetro mínimo do sub-ramal 1/2 1/2 1/2 11/4 11/4 11/4 1/2 1/2 1/2 Equivalência com diâmetro de ½” 1 1 1 10,9 10,9 10,9 1 1 1 Soma das equivalências 38,7 37,7 36,7 35,7 24,8 13,9 3 2 1 Diâmetro do trecho 21/2 2 2 2 2 11/2 1 3/4 1/2 Dimensionamento dos Ramais Critério do consumo máximo provável Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos. Este critério conduz a diâmetro menores do que o dimensionamento adotado pelo critério anterior. Existem diferentes métodos que poderiam ser utilizados para a determinação dos diâmetros das tubulações através desse critério. O método recomendado pela NBR 5626:1998, e que atende ao critério do consumo máximo provável, é o Método da Soma dos Pesos. Dimensionamento dos Ramais O Método da Soma dos Pesos é de fácil aplicação para o dimensionamento de ramais, colunas de alimentação e barrilete, é baseado na probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos e peças. O método da soma dos pesos consiste nas seguintes etapas: 1º Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário conforme indicado na Tabela. 2º Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação. 3º Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação 1.1. Q= 0,3 √ P A vazão também pode ser obtida do ábaco mostrado na Figura. Dimensionamento dos Ramais 4º Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação através do ábaco mostrado na Figura. ou 40 ou 0,5 ou 0,5 ou 1,0 ÁBACO EXERCICIO Dimensionar, através do critério do consumo máximo provável, o ramal de alimentação do banheiro da suíte de um apartamento, coluna 1, sabendo-se que o prédio tem 14 pavimentos tipo, conforme representado: LAV BI VSCD CH RP COL 1 RESPOSTA 1. Verificar o peso de cada aparelho: LAV - BI - VSCD - CH 0,3 - 0,1 - 0,3 - 0,1 2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados pelo ramal: P = 0,3 + 0,1 + 0,3 + 0,1 = 0,8 3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação: Q= 0,3 √ P Q = 0,3 √ 0,8 = 0,27 l/s 4. A partir dos valores do somatório dos pesos ou da vazão determinar o diâmetro da tubulação através do ábaco mostrado na Figura . 0,8 ou 0,27 l/s ábaco Diâmetro do Ramal – ¾” ou 20 mm DIMENSIONAMENTO DA COLUNA C D A B 1 3 2 DIMENSIONAMENTO DA COLUNA Procedimento de cálculo de Coluna após dimensionamento dos sub-ramais e ramais: Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada; Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado; Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro; Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima; DIMENSIONAMENTO DA COLUNA Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão correspondente de cada trecho através da equação: Q = 0,3 √ P ou do ábaco da Figura; Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o diâmetro correspondente através do ábaco da Figura; Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade correspondente através dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto); DIMENSIONAMENTO DA COLUNA Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das Tabelas respectivas); Coluna (10): É a soma das colunas 9 e 10; Coluna (11): Obter a Pressão Disponível que corresponde a altura que parte do fundo do reservatório superior até a 1ª derivação (entrada do 1 ramal) Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de carga unitária correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; DIMENSIONAMENTO DA COLUNA Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT; Coluna (14): A Pressão Final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H) Obs: a Pressão Disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito Aula até do dia 28-10-15 Golpe de Ariete É um fenômeno que ocorre nas instalações hidráulica quando a água, ao descer com velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, ficando os equipamentos da instalação sujeitos a golpes de grande intensidade (elevada pressão). Se um líquido, ao passar por uma calha, tiver sua corrente bruscamente interrompida, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer pelos lados. Se tal fenômeno for observado dentro do tubo, o liquido, não tendo por onde sair, provocará um aumento de pressão contra as paredes do tubo, causando sérias conseqüências na instalação. Nas instalações prediais, alguns tipos de válvulas de descarga e registro de fechamento rápido provocam o efeito do golpe de ariete, que tem como principal conseqüência, danos nos equipamentos da instalação = prejuízo. Golpe de Ariete Já existem algumas válvulas de descarga que possuem dispositivos anti-golpe de ariete, os quais fazem com que o fechamento da válvula se torne mais suave. Golpe de Ariete Perda de Carga A Perda de Carga Total de cada trecho é obtida através da fórmula Abaixo: H = J X LT Onde: H = Perda de Carga Total (mca) J = Perda de Carga Unitária maca /m – ou seja por metro de tubulação LT = Comprimento Total da tubulação (também chamado comprimento virtual – LVIRTUAL) Sendo LT = LVIRTUAL = Lequi + LR Lequi. = comprimento equivalente (devido as conexões) LR = comprimento real (medido em planta) Perda de Carga comprimento equivalente em metro de canalização – Aço Galvanizado Perda de Carga comprimento equivalente em metro de canalização – Aço Galvanizado Dimensionamento da Coluna Pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização identificados em função do parelho sanitário e da peça de utilização. Obs: 5 kPa = 0,5 mca Aparelho Sanitário Peça de utilização Pressão Dinâmica Mínima (kPa ou mpa) Bacia sanitária Caixa de descarga 5 - 0,5 Bacia sanitária Válvula de descarga 15 – 1,5 Banheira Misturador 10 – 1,0 Bebedouro Registro de Pressão 10 – 1,0 Bidê Misturador de Água 10 – 1,0 Chuveiros ou duchas Misturador de Água 10 – 1,0 Chuveiros Elétrico Registro de Pressão 10 – 1,0 Lavadoras Registro de Pressão 10 – 1,0 Lavatórios Torneiras ou misturador 10 – 1,0 Mictórios Cer. c/ sifão integrado Válvula de descarga 10 – 1,0 Mictórios tipo calha Caixa de descarga ou Registro de Pressão 10 – 1,0 Pia Torneiras ou misturador 10 – 1,0 Tanque Torneiras 10 – 1,0 Torneira de Jardim ou Geral Torneiras 10 – 1,0 Dimensionar, segundo a NBR 5626, os ramais e a coluna de alimentação de uma área de serviço, para um edifício multifamiliar com 2 pavimentos tipo, conforme e figura abaixo: EXERCICIO Obs: As tubulações dos ramais e da coluna serão de PVC. Dimensionar as tubulações dos ramais pelo método do consumo máximo provável (NBR 5626) Fórmulas: Q = 0.3 P; Lvirtual = Leq + Lr; H = LT x J; PF = Pdisps – H EXERCICIO EXERCICIO Procedimento de cálculo de Coluna após dimensionamento dos sub-ramais e ramais: Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada; Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado; Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro; Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima; Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão correspondente de cada trecho através da equação Q = 0,3 P ou do ábaco da Figura 1.5; EXERCICIO Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o diâmetro correspondente através do ábaco da Figura 1.5; Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade correspondente através dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto); Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das Tabelas respectivas); Coluna (10): É a soma das colunas 9 e 10; Coluna (11): Obter a Pressão Disponível que corresponde a altura que parte do fundo do reservatório superior até a 1ª derivação (entrada do 1 ramal) Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de carga unitária correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT; Coluna (14): A Pressão Final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H) Obs: a Pressão Disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito Sub–ramais T - MLR ¾” ¾” Ramais T - MLR P = 0,7 + 1,0 Q = 0,3 1,7 = 0,39 l/s EXERCICIO EXERCICIO Comprimentos Trechos AB LR = 1+ 6+1,5 = 8,5 Lequiv = RG 25 mm = 0,3 2 J 90 25 mm = 2 x 1,5 = 3 1 TPD 25mm = 0,9 4,2 LT = 8,5 + 4,2 = 12,7 Trechos BC LR = 2,8 Lequiv = 1 J 90 20 mm = 1,2 LT = 2,8 + 1,2 = 4 4º Passo - Barrilete Método de Hunter - Fixamos a perda de carga em 8% = J = 0,08 - a Vazão Total no último pavimento – QB QB = 0,3 P sendo P = ao somatório dos pesos acumulados de todas as colunas no último pavimento Então entramos no ábaco de Fair-Whipple-Hsiao, determina-se o diâmetro do barrilete. 4º Passo - Barrilete Dimensionar um barrilete, segundo a NBR 5626, que alimenta as 4 colunas de distribuição, conforme desenho: 4º Passo - Barrilete 4º Passo - Barrilete Qb = 0.3 P e J = 8% P = (2 X 5,6) + (2X3,9) = 19 QB = 0,3 √19 = 1,31 l/s tubulação em PVC – ábaco 1.6 – 1 ½ ” J = 0,08 EXEMPLOS ALGUNS EXEMPLOS EXEMPLOS EXEMPLOS Ventilação na Instalação Hidráulica Por que ventilar ? Caso não haja ventilação, podem ocorrer dois problemas: A primeira seria a possibilidade de contaminação devida ao fenômeno da RETROSSIFONAGEM (pressões negativas na rede, que causam a entrada (refluxo) de água com germes, através do sub-ramal do vaso sanitário, bidê ou banheira). Pode ocorre quando se fecha o registro no início de uma coluna e se dá descarga a um ou mais vasos, a água, ao esvaziar o trecho superior da coluna, provoca uma rarefação (vácuo), de modo que, se não houver válvula adequada, a água poderá sair do vaso e seguir para a coluna de alimentação, onde se formou o vácuo Ventilação na Instalação Hidráulica NBR – 92/80 Os aparelhos sanitários, bem como, sua instalações e canais internos, devem ser de tal forma que não provoquem retrossifonagem. Nos casos de instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada conforme última solução descrita a seguir. Fenômeno da Retrossifonagem - Solução Solução: - Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório independentes, previstos com a finalidade exclusiva de abastecê-los. -Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador de vácuo. Fenômeno da Retrossifonagem - Solução Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou peças, desde que a coluna logo abaixo do registro correspondente em sua parte superior seja dotada de tubulação de ventilação, executada com as seguintes características: - ter diâmetro igual ou superior ao da coluna de onde deriva; - ser ligada à coluna, a jusante (após) do registro de passagem (gaveta) que a serve; - ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior; Obs: instrução da norma Fenômeno da Retrossifonagem - Solução Ventilação na Instalação Hidráulica 2. O outro problema, é que, nas tubulações, sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de água, causando a diminuição das vazões das tubulações. Se existir o tubo ventilador (suspiro), essas bolhas serão expulsas, melhorando o desempenho final das peças de utilização. Também, em caso de esvaziamento da rede por falta de água, pode ocorrer acúmulo de ar e, quando voltar a mesma a encher, o ar fica “preso”, dificultando a passagem da água. Nesse caso, a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado. O recalque é a tubulação que vai da bomba ao reservatório superior e a tubulação de sucção vai da válvula de pé no reservatório inferior até a bomba. Segundo a NBR 5626 a capacidade horária mínima da bomba é de 15% do Consumo Diário, ou seja no máximo 6,66 h/24 horas de funcionamento da bomba. 5ºPasso - Dimensionamento da tubulação de Recalque e Sucção 5ºPasso - Dimensionamento da tubulação de Recalque e Sucção Na prática adota-se para a capacidade horária da bomba 50% do Consumo Diário, o que obriga a bomba funcionar apenas durante 2 horas para recalcar o consumo diário. 1 h - 50% Cd X - 100% Cd X = 100 ÷ 50 = 2 h/24 h Adota-se para a tulação de sucção um diâmetro imediatamente superior ao da tubulação de recalque. D SUC > D RECAL Ou através do ÁBACO da Fig. 1.16 abaixo Recalque e Sucção O dimensionamento das tubulações de recalque e sucção ficará sujeito a confirmação, após dimensionamento da bomba recalque. O diâmetro do EXTRAVASSOR é no mínimo 2 bitolas comerciais acima da tubulação de recalque. Recalque e Sucção Dimensionar as tubulações de recalque e sucção para um prédio multifamiliar de 06 pavimentos com 4 apartamentos por andar com 1 sala, 2 quartos, cozinha e dependência de empregada. Considerar vazão horária da bomba igual a 50% do consumo diário (ou seja 2 horas de funcionamento da bomba) e o consumo diário “per capita” de 200l/dia . Uso Corrente Cd 10 Exercício 24.000l Vazão Bomba para 2 h - 24000 / 2 = 12.000 l/h = 12 m3 = 12.000 / 3600 = 3,33 l/s Ábaco – dR = 1 ½” e dS = 2” Pela NBR Cd 10 Exercício 24.000l Vazão Bomba para 6,66 h - 24.000 / 6,66 = 3.603,6 l/h = 3,61 m3 = 3.603,6 / 3600 = 1,0 l/s Ábaco – dR = 1 ¼ ” e dS = 1 ½ ” Recalque e Sucção Pela NBR Cd 10 Exercício 24.000l Vazão Bomba para 6,66 h - 24.000 / 6,66 = 3.603,6 l/h = 3,61 m3 = 3.603,6 / 3600 = 1,0 l/s Ábaco – dR = 1 ¼ ” e dS = 1 ½ ” - 6º Passo Bomba Recalque Potência da moto-bomba P= Q.Hman 75.R Onde: P é a potência necessária para a moto-bomba (CV); Q é a vazão de recalque (litros/s); Hman é a altura manométrica dinâmica (m); R é o rendimento da moto-bomba (adimensional) – 60%. Bomba Recalque O rendimento da moto-bomba é dado pela equação. R=Pa Pm Onde: Pa é a potência aproveitável; Pm é a potência nominal. Exercício Especificar uma bomba recalque para um edifício residencial com os dados abaixo e conforme Fig.1.58. Cd – 70.600 l Vazão – Q = 35,3 m3/ h ou 9,84 l/s Diâmetro recalque = 2 ½” Diâmetro sucção = 3” Tubulação de Aço Galvanizado Exercício Exercício ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO Altura estática de sucção: HSUC = 2,3 mca (retirada da fig. 1.58) Altura devida as perdas na SUCÇÃO Comprimento Real do encanamento com diâmetro de 3” LR = 2,4+ 1,6+ 1,2=5,2 m b) Comprimento Equivalente (LEQ) 01 válvula de pé com crivo de 3” - 20,00 m 01 joelho de 900 de 3” - 2,82 m 02 registro de gaveta (RG) de 3” – (2 x 0,50) = 1,0 m 02 Tês de saída lateral de 3” – (2 x 4,99) = 9,98 m 33,80 m Exercício c) Comprimento Total ( LT) LT = LR + LEQ = 5,2 + 33,8 = 39 m d) Perdas de Carga Unitária (J) Ø = 3” e Q = 9,81 l/s Ábaco fig. 1.8 J = 0,095 e V = 2,2 m/s e) Altura manométrica devido as perdas (∆ HSUC) ∆ HSUC = 39 x 0,095 = 3,71 mca f) ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO H SUCMAN = HSUC + ∆ HSUC = 2,3 + 3,71 = 6,01 mca Exercício II) ALTURA MANOMÉTRICA DE RECALQUE a) Altura Estática de Recalque: HREC = 43,60 mca b) Comprimento Real da Tubulação de Recalque (LR)- Ø = 2 ½” LR = 0,5+1,4+1,1+5,5+1,3+39,4+10,8+3,75+1,6+0,4 = 65,75 m Exercício c) Comprimento Equivalente (LEQ) 01 Registro de Gaveta (RG) 2 ½” - 0,4 m 01 Válvula de Retenção pesada 2 ½” - 8,1 m 01 Joelho de 45 2 ½ ” - 1,08 m 07 Joelho de 90 2 ½ “ – 7 x 2,35 = 16,45 m 01 Tê de 45 de saída lateral 2 ½ “ - 2,19 m 28,22 m Exercício d) Comprimento Total (LT ) LT = LR + LEQ = 65,75 + 28,22 = 93,97m e) Perda de Carga UNITÁRIA (J) Ø = 2 ½ “ e Q= 9,81 l/s Ábaco Fig. 1.8 J = 0,24 e V = 3,0 m/s f) Altura devida as perdas no Recalque (∆ HREC) ∆HREC = L x J = 93,97 x 0,24 = 22,55 mca g) ALTURA MANOMÉTRICA NO RECALQUE (HRECMAN) HRECMAN = HREC + ∆ HREC = 43,60 + 22,55= 66,15 mca Exercício III) ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (HMAN) HMAN = HSUCMAN + HRECMAN = 6,01 + 66,15 = 72,16 mca IV) ESCOLHA DA BOMBA P= Q.Hman 75.R Onde: P = potência – CV Q = 9,81 l/s HMAN = 72, 16 mca R = rendimento bomba = 50% = 0,5 Exercício P = 72,16 x 9,81 75 x 0,5 P = 18,88 ~ 20 cv EXERCÍCIOS DIMENSIONAMENTO 3 – TUBULAÇÕES As primeiras informações que precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são: Quantas e quais são as peças de utilização que esta tubulação atende. A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. ( esta quantidade de água está relacionada com o numero chamado de “peso relativo das peças de utilização”, segundo tabela). SOMA DOS PESOS EXERCICIO 01 EXERCICIO EXERCICIO 02 BANHEIRO EXERCICIO 03 COZINHA / ÁREA DE SERVIÇO ESQUEMA VERTICAL AGUA FRIA PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS Terminologia Principais Terminologias Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria no 36 do Ministério da Saúde; Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente; Ramal Predial ou ramal externo: é a tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento (distribuidor público) e a instalação predial caracterizada pelo medidor público (hidrômetro) ou limitador de consumo, o qual é considerado como parte integrante do ramal externo. Alimentador predial ou Ramal interno: é a tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico; Torneira de bóia: válvula com bóia destinada a interromper a entrada de água nos reservatórios e caixas de descargas quando se atinge o nível operacional máximo previsto. Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória. Principais Terminologias Reservatório superior: reservatório ligado a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição. Instalação elevatória: conjunto de tubulação, equipamentos e dispositivos destinado a levar a água para o reservatório superior; Tubulação de Recalque: tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior (de distribuição); Tubulação de Sucção: tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba. Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório superior e do qual se derivam as colunas de distribuição; Principais Terminologias Colunas de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais; Sub-ramais: tubulação que liga ramal à peça de utilização; Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub- ramais; Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor; Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas; Principais Terminologias Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina; Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização; Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Inclui-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes; Principais Terminologias Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Inclui-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras etc; Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto; Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento; Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral, construídos de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente entendido como um duto vertical; Principais Terminologias Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade à jusante do ramal predial; ; Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira; Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente empregam-se registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado; Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais; Principais Terminologias Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica; Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização; Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização; Tubulação de extravasão ou extravasor: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento, sendo popularmente denominado de ladrão; Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir sua limpeza e manutenção. FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS FOTOS
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