Buscar

BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO 
 
O que é o som? 
O som é uma onda mecânica e por ser uma onda mecânica, ele precisa de 
matéria para se propagar – motivo pelo qual ele não se propaga no vácuo – e 
essa matéria precisa se comprimir e descomprimir em uma frequência 
conhecida ou determinada. 
As ondas sonoras têm características interessante que nós aprendemos a usar 
ao longo do tempo, como por exemplo usá-las de uma maneira que o som 
consiga ser refletido e amplificado, como em uma concha acústica que era 
muito observada em anfiteatros antigos. Isso se deve ao fato do som ter uma 
propriedade de onda que quando a onda é rebatida, ela é rebatida no mesmo 
ângulo de incidência, ou seja, essas ondas que antes seriam emitidas pra cima 
e não atingiriam ninguém, agora serão rebatidas pela presença do anteparo (a 
concha) e conseguem chegar a receptores mais distantes. 
Interferência de Ondas 
Quando temos duas ou mais ondas, viajando no mesmo meio 
independentemente, podemos ter situações onde elas passam uma através da 
outra. Temos a soma das ondas, que pode resultar numa interferência 
construtiva, as amplitudes das ondas somam-se, como na figura abaixo. 
Outra situação de interferência entre ondas é a destrutiva, o máximo de uma 
onda coincide com o mínimo de outra onda, igual em amplitude, mas com 
sinais diferentes, no local do encontro teremos amplitude zero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um exemplo real de interferência de ondas é o Templo de Kukulcán e sua 
escadaria, em que se uma pessoa bate palmas em frente a ela, a interferência 
que cada grau provoca nessa onda que está sendo propagada pela escadaria 
cria um som semelhante ao barulho que a ave símbolo desse templo fazia. 
Através do nosso sistema auditivo, nós conseguimos perceber a intensidade 
das ondas, o timbre do som e a altura do som (grave e agudo). 
Em relação a intensidade, o que nós 
percebemos está diretamente ligado a 
uma característica da onda. Ela 
corresponde ao nível de energia sonora e 
no movimento ondulatório, é medida 
pela amplitude. 
 
Já o timbre também se denomina qualidade e corresponde ao somatório de 
frequências harmônicas. Nós temos essa percepção por termos a capacidade 
de separar essas ondas harmônicas independentemente. O timbre é uma 
marca causada pela sobreposição de vários tons. 
 
Materiais mais densos propagam melhor o som e por isso nós possuímos 
ossículos dentro do ouvido, para a passagem do som ser melhor. Além disso, o 
som também se propaga melhor no calor, porque como as moléculas estão 
vibrando em uma temperatura mais quente, é mais fácil desloca-las de uma 
forma mais harmônica do que se todas elas estivessem paradas, o que 
oferecia mais resistência a passagem do som. 
O Sistema Auditivo 
 
A cóclea é repleta de células ciliadas que são responsáveis por perceber a 
vibração que é gerada no liquido depois que a cóclea recebe o estimula 
externo pela janela oval. São esses cílios que transformam esse estimulo em 
impulso elétrico (potencial de ação), pois essas células ciliadas são ligadas a 
canais iônicos e o liquido presente na cóclea é carregado de sais. O movimento 
dos cílios pelo liquido carregado de íons promove a despolarização e 
consequentemente um potencial de ação, conduzido por nervos e interpretado 
pelo cérebro. 
Outra característica importante da cóclea é o seu formato em forma de concha, 
que permite um refinamento melhor de todas as vibrações que chegam nela e 
por isso conseguimos diferenciar e ter uma acurácia muito boa de todos os 
sons que ouvimos, como uma análise qualitativa do som. 
Além disso, os cílios presentes nas células da cóclea têm tamanhos irregulares 
para que mesmo que tenhamos estímulos sonoros muito baixos, eles possam 
ser captados – nesse caso pelo cílio maior, que vibra com mais facilidade, pois 
se só existissem cílios pequenos, talvez um som muito baixo não fosse 
estimulo suficiente para gerar um potencial de ação. Os cílios maiores são os 
primeiros a perder a capacidade de funcionar com sons mais intensos, já que 
eles vibram muito. 
Existem dois tipos de surdez: a surdez condutiva e a surdez sensorioneural. 
A surdez condutiva corresponde a incapacidade do estimulo transmitido pelo ar 
chegar na cóclea para ser transformado em estimulo elétrico, como por 
exemplo desgaste dos ossículos do ouvido interno. Já a surdez sensorioneural 
é a surdez correspondente a problemas do nervo coclear em diante. 
 
O ouvido também é responsável pelo equilíbrio graças a presença do sistema 
vestibular, que te diz a posição e o movimento da cabeça em relação ao resto 
do corpo e ao meio a sua volta. O sistema vestibular é constituído por uma 
estrutura óssea dentro da qual se encontra um sistema de 
tubos membranosos cheios de líquido, cujo movimento – provocado por 
movimentos da cabeça – estimula células ciliadas que enviam 
impulsos nervosos ao cérebro ou diretamente a centros que controlam o 
movimento dos olhos ou os músculos que mantêm o corpo numa posição de 
equilíbrio. 
O reflexo vestíbulo ocular é um movimento ocular de reflexo que estabiliza as 
imagens na retina durante o movimento da cabeça ao produzir um movimento 
ocular na direção oposta ao movimento da cabeça, desta maneira preservando 
a imagem no centro do campo visual. Por exemplo, quando a cabeça se move 
para a direita, os olhos se movem para a esquerda, e vice-versa.

Outros materiais