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Termogênese Biológica e suas Formas de Produção de Calor

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TERMOGÊNESE 
A temperatura varia ao longo do dia e ao longo dos ciclos circadianos que nós 
temos, então a termogênese biológica é a termogênese produzida pelos 
organismos biológicos e os organismos homeotérmicos tendem a aumentar a 
produção de calor quando expostos a uma situação de frio. 
O calor é produzido basicamente de duas formas: através da termogênese 
mecânica e na termogênese química. Existem reações químicas que são 
exotérmicas, ou seja, liberam calor e nós fazemos uso desse calor liberado em 
reações no nosso corpo. 
A termogênese mecânica é o calafrio, por exemplo, quando somos submetidos 
a temperaturas muito baixas e essa contração muscular esquenta o corpo de 
maneira mais rápida do que aumentar o metabolismo através de reações 
químicas. Essa resposta muscular é involuntária. 
 
Alguns animais não possuem essa resposta para conservação de calor, como 
por exemplo os coelhos, mas eles possuem outras formas de responder a 
manutenção corporal, como o aprisionamento do ar nos pelos – o que também 
ocorre nos seres humanos quando nos arrepiamos – e esse ar aprisionado 
funciona como um isolante térmico que mantem o ar quente próximo a pele, 
esquentando-o. 
 
A termogênese química pode ser exemplificada como a transformação da 
energia proveniente de um alimento que ingerimos e parte dessa energia 
transformada é dissipada na forma de calor. Essa forma de termogênese é 
mais relevante na exposição a um resfriamento lento. (Por exemplo se nós 
passarmos muito tempo expostos a uma situação de frio, acabamos nos 
acostumando aquele frio porque o nosso metabolismo muda e se regula). 
Além desses mecanismos de manutenção da temperatura corporal, o nosso 
organismo ainda pode acelerar esse processo de manutenção queimando 
gorduras, carboidratos e proteínas. Um tecido adiposo especifico, o tecido 
adiposo marrom, que está presente nos mamíferos, provê a melhor relação 
de quantidade de calor x a queima dele. Esse tecido é o primeiro tecido 
queimado em situações de frio. Já os órgãos que mais produzem calor são o 
fígado, o cérebro, o coração e os músculos esqueléticos. 
No caso do fígado e dos músculos, essa alta produção de calor se deve ao 
armazenamento de glicose sob a forma de glicogênio, que é usado nos 
períodos entre refeições. A reação de queima de glicogênio produz alta 
quantidade de calor. (?) 
Vários fatores afetam a termogênese: 
• Privação de sono: se o sono está desregulado, o sistema endócrino 
acaba se desregulando também e o corpo controla a termogênese 
química através dos hormônios, que serão produzidos através do 
sistema endócrino. 
• Alimentação: causa desregulação do sistema endócrino e baixo 
armazenamento de energia 
• Exercício: muda o metabolismo, levando ao suor. 
 
Termólise biológica 
Acontece principalmente de quatro formas: vaporização, radiação, condução 
e convecção, ou seja, o calor é dissipado principalmente através dessas 
quatro formas. 
Vaporização: passagem do estado liquido para o estado gasoso e o que 
acontece no corpo é principalmente a evaporação, que é um processo lento de 
vaporização, pois não precisa atingir a temperatura de ebulição daquele liquido 
para que ocorra. A evaporação no organismo ocorre com a evaporação da 
agua – suor – na nossa pele e nos pulmões. 
Pessoas com queimaduras graves tem problemas de hipertermia, ou seja, alta 
temperatura corporal pois elas não conseguem fazer a evaporação com 
eficiência, por causa de um liquido viscoso que elas produzem rico em 
proteínas – principalmente albumina – que impede a troca de calor por suor. 
Radiação: caracterizada por ondas eletromagnéticas que se dissipam em 
energia térmica sob a forma de calor e a perda de calor corporal por radiação 
equivale a 60% da perda total. Essa dissipação obedece a 2ª Lei da 
Termodinâmica, ou seja, a perda de calor ocorre do ambiente mais quente para 
o mais frio e dificilmente o ambiente está mais quente que o nosso corpo mas 
pode acontecer, como por exemplo, em uma sauna, e nessas situações, nós 
ganhamos calor do ambiente e a sudorese aumenta, já que o corpo estaria 
tentando se livrar dessa temperatura que está recebendo. Então em 
temperaturas elevadas o corpo ganha calor e em temperaturas baixas o corpo 
perde calor para o meio. 
A pele é a principal fonte de emissão do calor corpóreo, principalmente pelo 
suprimento de sangue abundante na superfície corporal e principalmente nas 
extremidades. 
 
 
 
Convecção: transferência de calor de um sistema para o outro através da 
movimentação de fluidos. 
 
 
 
 
Condução: transferencia de calor quando há contato entre um corpo frio e um 
corpo quente. Ela é especialmente relevante quando se está imerso em água e 
contato com a neve, pois são situações que vão fazer com que o calor seja 
dissipado mais rapido do que quando em contato somente com o ar. 
 
O corpo controla a temperatura corporal atraves dessas formas de produção de 
calor e dissipação de calor. O balanço entre esses processos é controlado 
pelo hipotalamo – uma região do cerebro que está muito associada ao 
sistema endócrino. 
Estudos em casos de pacientes que sofreram lesões na região anterior do 
hipotalamo, mostraram que essas pessoas tinham dificuldade em perder calor 
para o ambiente e apresentavam casos de hipertemia com uma facilidade 
muito grande. Já pessoas que possuiam lesoes na região posterior do 
hipotalamo, tinham facilidade de entrar em quadros de hipotermia, pois tinham 
dificuldade em regular a produção de calor, uma vez que ocorresse a mudança 
de temperatura. 
Hoje se sabe que as regiões mais anteriores controlam a termólise, enquanto 
que as mais posteriores controlam a termogênese. 
A termólise então é controlada basicamente pela vasodilatação periférica - 
para perder mais calor por radiação do sistema circular da pele para o 
ambiente – e sudorese e a termogenese é controlada pelos calafrios e 
liberação de hormonio que aumentam a taxa metabólica. 
 
Variações circadianas são variações que ocorrem ao longo de um dia. 
 
O controle da temperatura depende também da superfície corporal e do 
gradiente de calor corpo-ambiente. Quanto maior for a superfície corporal, 
mais área de troca do corpo com o ambiente existe e quanto maior for o 
gradiente de temperatura do corpo para o ambiente externo, mais intensa será 
a troca. 
A regulação se dá mais pela modulação da termólise – dissipação de calor do 
organismo – do que pela produção de calor, que é relativamente constante. A 
troca de calor do corpo para o meio é influenciada pela temperatura, 
velocidade, umidade do ar, vestuário, etc. 
Fatores que afetam a temperatura da pele: 
• Roupa 
• Temperatura e umidade do ar 
• Movimento do ar 
• Característica física da pele (como a cor da pele) 
• Circulação sanguínea 
• Ingestão de alimentos 
 
Quando o calor corpóreo aumenta e quando a homeostase é quebrada, 
acontece o estresse térmico, que pode ser por calor ou por frio. 
A princípio isso pode levar só a uma alteração da temperatura corporal e não 
levar a nenhum sintoma clinico ou podem ocorrer sintomas clínicos, como 
brotoejas, cãibras, entre outros e um dos mais graves é a sincope – 
caracterizada por pressão baixa, turvação da visão, náuseas, sudorese intensa 
e desmaio. – no caso de elevações da temperatura. 
Fatores Externos 
Fatores Internos 
 No caso de lesões por frio, as mais comuns são: 
• Urticária 
• Lesões bolhosas 
• Congelamento 
• Gangrena isquêmica 
• Hipotermia

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