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Resenha Farmacia hospitalar

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Nomes: Márcia de Paula Silva- 7149
 Natália Neiva Bezerra- 7006
Resenha do artigo
“O farmacêutico no âmbito hospitalar: assistência farmacêutica e clínica.”
 A evolução histórica da farmácia hospitalar no Brasil está vinculada à estruturação do complexo médico industrial. No século XX, o farmacêutico era o profissional de referência para a sociedade nos aspectos do medicamento. Atualmente, espera-se que a farmácia hospitalar desenvolva atividades clínicas e relacionadas à gestão, que devem ser organizadas de acordo com as características do hospital onde se insere o serviço, isto é, manter coerência com o tipo e o nível de complexidade do hospital.
 Farmácia hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção de hospitais e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
 A farmácia hospitalar pode ser dividida entre farmácia central e satélite. A farmácia central tem como objetivo receber, armazenar (estocar), controlar o estoque e distribuir os medicamentos e materiais para as farmácias do hospital. Em alguns hospitais cada andar tem uma farmácia satélite. Ela é interligada à central, porém com autonomia para separar e enviar medicamentos. As farmácias satélites atendem individualmente, possibilitando maior agilidade na dispensação de materiais e medicamentos hospitalares.
 Para garantir a segurança dos pacientes deve se fazer um planejamento na compra dos medicamentos e materiais hospitalares. Embora a maioria dos medicamentos possua uma margem terapêutica segura, alguns fármacos têm risco inerente de lesar o paciente quando existe falha no processo de utilização. Esses fármacos são chamados de high-alert medications ou medicamentos de alto risco, aqui denominados de medicamentos potencialmente perigosos (MPP). Os erros que acontecem com esses medicamentos não são os mais rotineiros, mas quando ocorrem, possuem severidade alta e podem levar a lesões permanentes ou serem fatais.
 Ainda, distinguir entre a atuação da farmácia hospitalar para com pacientes hospitalizados daquela para com pacientes assistidos ambulatorialmente. Essa diferenciação existe porque as estratégias e os alvos são distintos. Na dispensação ambulatorial, é fundamental orientar adequadamente o paciente com propósito de ampliar as possibilidades de adesão. Em contrapartida, o fornecimento de medicamentos a pacientes hospitalizados - distribuição - deve se centrar no contato com a equipe de saúde. Da efetividade deste contato depende, em grande parte, o sucesso da terapêutica medicamentosa e a resolutividade dos serviços da assistência farmacêutica hospitalar. 
 	Outra área em que o farmacêutico vem se destacando é na unidade de terapia intensiva (UTI), pois participa da visita multidisciplinar a beira do leito, colaborando com uma prescrição segura e adequada, da dispensação de medicamentos, traz informações técnicas à equipe, efetua sua atividade em protocolos clínicos e ajuda a reduzir custos associados à terapia medicamentosa. 
 Além disso, o farmacêutico é de grande importância na alta hospitalar, pois é o momento em que o paciente fica vulnerável a riscos, já que precisa dar continuidade ao tratamento iniciado no hospital e fica inseguro, nesse período de transição do hospital para casa. 
Referências
Artigos complementares 
Erros na prescrição hospitalar de medicamentos potencialmente perigosos.
Atividades da farmácia hospitalar brasileira para com pacientes hospitalizados: uma revisão da literatura.

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