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Economia e Mercado Material de Estudo II

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Para a macroeconomia, existem quatro mercados fundamentais a serem analisados: o mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho, o mercado monetário e de títulos e o mercado cambial.
No mercado de bens e serviços, efetua-se a agregação de todos os bens produzidos pela economia durante certo período de tempo e se define o chamado produto nacional, o qual representa exatamente essa agregação. A demanda agregada representa a demanda de quatro grandes agentes econômicos: consumidores, empresas, governo e setor externo.
No mercado de trabalho, realiza-se a compra e a venda de mão de obra e analisa-se como se estabelecem salários e o nível de emprego
No mercado monetário, procura-se avaliar o comportamento da moeda e sua influência na determinação do nível geral de preços e nas quantidades produzidas, e também seu papel no desempenho da economia geral.
No mercado cambial, procura-se analisar os fluxos de moeda estrangeira no país, o que esses fluxos representam como intercâmbio econômico com o resto do mundo e qual o impacto dessa interação nas variáveis relevantes da economia (em vermelho caiu em minha prova)
Macroeconomia é a parte da economia que estuda o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutas. Fazem parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego.
O que é Copom? O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996 com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária. Ele define e analisa o relatório de inflação. O Copom se reúne para decidir se altera ou não os juros básicos da economia. No primeiro dia, técnicos do Banco Central (BC) expõem o comportamento dos principais indicadores econômicos. No segundo, a diretoria fixa a Selic. A Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias. Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia. COPOM – Comitê de Política Monetária – Formado pelo presidente do BC e por sua diretoria
Lembrete A macroeconomia, por preocupar-se com grandes questões, baseia-se em quatro grandes mercados: o mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho, o mercado monetário e de títulos e o mercado cambial.
Metas da política macroeconômica Resumidamente, os principais objetivos da análise macroeconômica concentram-se na determinação do comportamento das seguintes variáveis: nível geral de preços, nível de produto, taxa de salários, nível de emprego, taxa de juros, quantidade de moeda, preço e quantidade de títulos, taxa de câmbio e quantidade de divisas.
A política macroeconômica possui os seguintes objetivos: • Elevação do nível de emprego. • Controle dos processos inflacionários. • Distribuição de renda mais equitativa. • Crescimento econômico
Até a década de 1930, a maioria dos economistas não tinha uma preocupação com o desemprego, porque predominava a visão liberal de que os mercados seriam levados ao equilíbrio com pleno emprego de recursos pela simples interação entre oferta e demanda, sem a interferência dos governos. Segundo esse pensamento, não haveria entraves significativos no mercado de trabalho. Para os economistas da época, o desemprego não refletia falta de vagas no mercado de trabalho, existindo tão somente o desemprego friccional (resultante do funcionamento normal da economia) ou o desemprego sazonal ou cíclico (resultante dos altos e baixos da atividade econômica) Caiu em prova
O desemprego friccional resulta da mobilidade da mão de obra. Ocorre quando um ou mais indivíduos se desempregam de um trabalho para procurar outro. Também poderá ocorrer quando se atravessa um período de transição, de um trabalho para outro, na mesma área. O desemprego sazonal resulta, basicamente, da variação do ritmo da atividade econômica ao longo do ano. É uma forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores da agricultura.
Lembrete John Maynard Keynes (1883-1946), economista inglês, rompeu com os pilares da teoria clássica ao abordar o tema do desemprego como involuntário e não voluntário, como definiam os seus antecessores Caiu em prova
O desemprego ocorre quando a pessoa não desenvolve uma atividade produtiva, mas está procurando uma oportunidade de trabalho. Ele é caracterizado por duas formas básicas: desemprego aberto e desemprego oculto. Nas sociedades em que o desemprego é protegido pelo sistema social, caracterizado por programas abrangentes de intermediação de mão de obra, requalificação profissional e seguro-desemprego, entende-se que somente aquelas pessoas que efetivamente não realizaram qualquer atividade produtiva e mantiveram uma pressão permanente sobre o mercado de trabalho por uma nova ocupação devem ser consideradas desempregadas. Essa situação é denominada de “desemprego aberto”.
Nas sociedades em que o desemprego é protegido pelo sistema social, caracterizado por programas abrangentes de intermediação de mão de obra, requalificação profissional e seguro-desemprego, entende-se que somente aquelas pessoas que efetivamente não realizaram qualquer atividade produtiva e mantiveram uma pressão permanente sobre o mercado de trabalho por uma nova ocupação devem ser consideradas desempregadas. Essa situação é denominada de “desemprego aberto”. É preciso cuidado na classificação da condição de desemprego nos países onde o sistema de proteção social ao desemprego é inexistente ou limitado. Nessas economias, o desempregado, em geral, deve financiar a procura de trabalho, resolver a renda decorrente da perda do emprego anterior e definir, de maneira autônoma, uma estratégia para a busca de uma nova ocupação. Nesse sentido, a procura de trabalho pode associar-se a alguma atividade remunerada realizada de maneira irregular e descontínua, impedindo que o desempregado utilize completamente o tempo existente para buscar oportunidade de trabalho. Denomina-se essa situação de “desemprego oculto por trabalho precário”. As conjunturas econômicas muito desfavoráveis podem desestimular a procura de trabalho, criando uma desocupação mais prolongada, que induz o desempregado a perder suas esperanças de obter, em curto prazo, um novo trabalho. Esse é o “desemprego oculto por desalento”.
Por definição, a inflação é um fenômeno monetário e, à medida que o nível geral de preços se eleva, há uma depreciação no valor real da moeda. No Brasil, são estimados basicamente dois tipos de índice de preços, os Índices Gerais de Preços, IGPs, e os Índices de Preço ao Consumidor, (IPCs).
Índices Gerais de Preços são número-índices que medem a evolução dos preços de todos os bens e serviços representativos de uma economia (IGPs). Índice de Preços ao Consumidor são número-índices que pesquisam os aumentos de preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias (IPCs).
Para a teoria econômica existem duas correntes básicas que explicam as causas da inflação: uma acredita que a inflação é provocada pelo excesso de demanda agregada (inflação de demanda), e a outra acredita que a inflação é causada por elevações de custos e redução da oferta agregada (inflação de custos).
É preciso ter em mente que as causas da inflação diferem entre os países, dependendo do estágio de desenvolvimento e da estrutura de mercado
Inércia inflacionária: é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causas primárias da inflação. Conflito distributivo: é a disputa entre trabalhadores e empresários por uma participação maior na renda. Os trabalhadores lutam por aumentos de salários e quando os obtêm, os empresários os repassam para os preços de seus bens e serviços. Como resultado, a inflação não diminui, mesmo se eliminadas suas causas primárias.
Crescimento econômicoCrescimento econômico implica colocar à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. É interessante que se faça a diferenciação entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico: • Crescimento econômico: expansão do produto real da economia durante certo tempo, sem implicar mudanças estruturais e distribuição de renda. • Desenvolvimento econômico: aumento do produto real per capita associado à melhoria dos indicadores sociais, melhoria da distribuição de renda e crescimento do produto industrial no produto total.
Para medir o crescimento econômico, podem ser empregadas duas medidas: • A taxa de crescimento do PIB em termos reais. • O PIB real por habitante, ou PIB per capita.
PIB é o produto interno bruto e representa a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país.
Crescimento econômico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico.
Já o desenvolvimento econômico, podemos conceituá-lo como sendo o crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica.
O setor público intervém na economia, desempenhando quatro funções básicas: assegurar uma melhor alocação de recursos produtivos, melhorar a distribuição de renda, proporcionar a estabilidade econômica e promover o crescimento econômico.
Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem bens, é uma unidade representativa de valor e um instrumento de troca, com aceitação generalizada em determinada comunidade. O comércio sem moeda é denominado de escambo, no qual é necessária uma dupla coincidência de valores. Nos tempos primitivos, o homem produzia tudo de que necessitava para si e sua família, mas, com o convívio social, outras necessidades foram surgindo e, portanto, foi necessário criar um sistema de trocas. Nessa época, utilizava-se o escambo, isto é, a troca de mercadorias por mercadorias. As trocas eram raras, pois as pessoas tendiam a produzir o necessário a uma vida rudimentar. Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca num sistema econômico. Ela surgiu na antiguidade e os mais estranhos objetos e até mesmo animais eram utilizados, como: • O sal, na Roma Antiga. • O bambu, na China. • Os fios de seda, na Arábia. À medida que a civilização se desenvolveu, os metais preciosos (ouro e prata) tornaram-se o meio de troca mais comum, por uma série de razões: • São reconhecíveis. • Têm pouco peso. • São divisíveis. • São escassos. A moeda-mercadoria podia ser guardada e usada só depois, no momento em que se necessitava obter certos bens e serviços, havendo, então, a separação entre os atos de vender e comprar
Por segurança, muitos indivíduos guardavam seus metais preciosos em casas especializadas e as pessoas que ficavam responsáveis pelo ouro e prata emitiam certificados de depósitos dos metais.
O ourives gradativamente passou a exercer a função de banqueiro, porque as pessoas passaram a procurá-lo não apenas para guardar seu ouro e prata, mas também para fazer empréstimos. O surgimento da moeda-papel proporcionou maior divisão do trabalho e a especialização resultante estimulou o crescimento econômico.
Tipos de moeda • Moedas metálicas: são emitidas pelo Banco Central e constituem uma pequena parcela da oferta monetária. Objetivam facilitar as operações de menor valor. • Papel-moeda: é também emitido pelo Banco Central e representa uma parcela significativa do volume de dinheiro em poder do público. • Moeda escritural: é a moeda contábil, representada pelos depósitos à vista nos bancos comerciais. • Moeda manual: moedas metálicas e moedas em poder do público (famílias e empresas).

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