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86 Unidade IV Unidade IV 4 INDICADORES DE DESEMPENHO Neste capítulo, vamos reunir e apresentar medidas preventivas no que se refere à área financeira das organizações. Este capítulo dimensionará situações reais de empreendimentos de sucesso e de aparente fracasso, apresentando exemplos elucidativo de “como não fazer” e de “como fazer melhor”. Iremos demonstrar quais os padrões (parâmetros do setor ou indústria) existentes no mercado financeiro brasileiro para efeito de comparações, no intuito de que tais indicadores possam balizar as ações gerenciais de forma direta e eficiente. Dessa forma, nosso estudo será baseado em um tripé extremamente importante nas finanças: o risco, o retorno e o hedge (proteção). 4.1 Risco Todos os empreendimentos estão sujeitos a algum tipo de risco. Sendo assim, é um bom conselho que todas as projeções devam conter sua relação de risco, que é o perigo a que estão sujeitas nossas atitudes, especialmente aquelas tomadas no campo financeiro mais específico, ou gerencial, no campo mais abrangente. Estudiosos no assunto definiram dois tipos de riscos: o risco sistemático ou comum, inerente a qualquer negócio, cujo melhor exemplo é o das condições econômicas do país, que tanto afetam as decisões empresariais; o outro tipo é o risco 5 10 15 20 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 87 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA específico ou próprio, cujo melhor exemplo é o do setor de serviços, quando se vê afetado por reclamações trabalhistas inerentes aos defeitos ou por situações próprias na relação com seus empregados. O risco pode e deve ser gerenciado; pode ser previsto; pode ser quantificado e pode, portanto, ser minimizado. Na gestão do risco, devemos separar os riscos de característica operacional, e aqueles com característica financeira. Os riscos operacionais são aqueles típicos de cada operação. Por exemplo, se uma empresa só consegue sobreviver em suas vendas, se praticar o prazo, correrá o risco de ter problemas ou não, dependendo de suas políticas próprias de crédito. A propósito, comecemos por delinear os riscos inerentes à conta “duplicatas a receber”, ou “clientes”, nas empresas que vendem a prazo. Os riscos variam de acordo com as características de cada cliente ou tomador do crédito. Os mais conhecidos e pertinentes são: 1. Risco do negócio Está ligado à incerteza que uma empresa tem de obter determinado resultado em seu negócio, uma vez que o ponto de equilíbrio operacional deve ser meta constante a ser alcançada e a margem de contribuição deve ser suficiente para cobrir os custos e as despesas operacionais fixas. Há uma variedade quase infinita de empresas e de situações competitivas que deverão ser enfrentadas, nas quais se evidenciam os controles dos custos fixos, a harmonização de um faturamento ideal, e a obtenção de um lucro que satisfaça as necessidades dos investidores e também da própria empresa. Assim, o administrador que desejar quantificar seus riscos terá de analisar sistematicamente a força e a fraqueza de sua 5 10 15 20 25 30 88 Unidade IV empresa, procurando antecipar os futuros problemas. Em se tratando de crédito, terá que fazê-lo também junto a seus clientes. Dentre os diversos tipos de riscos do negócio, destacamos: • risco inicial: o risco que envolve o início das atividades, por meio de um dimensionamento ideal do capital social necessário ao negócio e os próprios limites relativos ao talento dos gestores ou administradores; • risco de caixa: o que se traduz na falta de dinheiro, ou dimensionamento inadequado ao pagamento dos compromissos assumidos, sejam eles internos ou externos; • risco de autoridade: ocorre quando os limites pessoais de delegação de autoridade não são aceitos ou inexistem, criando confusões administrativas e desobediência generalizada a ordens; • risco de liderança: ocorre quando a empresa não tem comando ou quando este comando não é percebido pelos participantes do processo organizacional; • risco da sucessão: ocorre quando o fundador da empresa não sabe a quem “passar o bastão” em termos familiares e, ao mesmo tempo, quando estes fazem parte da administração. 2. Risco financeiro É ressaltado pela utilização excessiva de empréstimos, seja a curto prazo, para a manutenção das atividades operacionais, 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 89 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA seja a longo prazo, para investimentos em ativos permanentes. Estas atitudes são primordiais para a manutenção das atividades financeiras dentro de parâmetros suportáveis. A cobertura dos custos financeiros é uma tarefa que requer planejamento adequado. Se assim não se proceder, há o risco de atraso nos compromissos e mesmo a impossibilidade de alcance da necessária lucratividade. 3. Risco político Traduz-se na influência considerável que a condução política do Estado traz às empresas e aos negócios. A dinâmica nas regras econômicas e tributárias promovidas pelos governos federal, estaduais e municipais é de tal ordem que acabam por inibir a atuação empreendedora, causando instabilidade e influência, por vezes negativa, nos negócios e nas transações de médio e longo prazo, com todas as consequências de ordem social e econômica que tal fato acarreta. 4. Riscos contingentes Devemos reconhecer que os negócios convivem com incertezas e inseguranças. Incêndios, alagamentos e enchentes são fatores muitas vezes incontroláveis. Há situações, entretanto, que podem ser previstas e mantidas como passivos contingenciais. Dentre elas se destacam as ações trabalhistas, imposição de multas, autuações etc. 5. Risco do prazo O ideal, numa economia, é que todas as transações se realizem à vista, ou seja, sem necessidade de financiamento a prazo. Todavia, não é o que ocorre. A cada dia, o crédito aos clientes é mais e mais importante. E também a necessidade de buscar idêntica aliança junto aos fornecedores. Este ciclo precisa ser favorável (um adequado ciclo de caixa), sob pena 5 10 15 20 25 30 90 Unidade IV de estabelecer-se um desequilíbrio financeiro na relação ativo circulante versus passivo circulante. 6. Risco da insolvência Trata-se de um risco permanente em situações de crédito determinadas pelo mercado de atuação da empresa. A formação de uma provisão para devedores duvidosos é de vital importância para a “saúde” financeira do negócio. A administração financeira deve reconhecer tal risco em toda sua magnitude e estabelecer normas e políticas que venham a equacionar e, sobretudo, diminuir o impacto desse risco na rentabilidade do negócio. Como riscos com característica financeira, destacamos aqueles que possam causar prejuízos diretamente nos resultados ou na condução de uma política financeira saudável, tais como: a) mudança inesperada no custo das mercadorias ou dos insumos, movida por problemas econômicos nacionais; b) redução dos preços de venda por problemas econômicos ou específicos do setor; c) mudança inesperada e representativa na taxa de câmbio; d) mudança inesperada e significativa nas taxas de juros. 4.2 Retorno Retorno é todo ganho ou perda de um proprietário ou aplicador de recursos sobre os investimentos realizados. É, portanto, uma expectativa pessoal, subjetiva ou objetivade quanto renderá um valor aplicado em ações, fundos de investimento ou outro ativo. Por que expectativa pessoal? Porque todo investimento apresenta um determinado risco. Pode dar certo ou não. Pode se concretizar ou não. Pode depender de terceiros ou não. Pode apresentar situações inusitadas e desconhecidas que frustrem as expectativas iniciais, ou até mesmo promessas contratuais. Vejamos esses aspectos de forma detalhada. 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 91 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Em administração financeira, o retorno sobre o patrimônio líquido (RsPL) é a fórmula mais importante para se analisar uma aplicação em ações ou cotas de uma sociedade. Quando as aplicações são feitas no mercado de capitais, existem dois modelos específicos que podem ser aplicados para otimização dos retornos nestes investimentos: o CAPM (Capital Asset Pricing Model - modelo de preços de ativos) e o APT (Arbitrage Pricing Theory - teoria de preços de arbitragem) que, por sua natureza, fogem ao escopo do presente capítulo. Tratemos, portanto, de analisar o retorno sobre o patrimônio líquido, objetivo maior deste tópico, uma vez que, como gestor financeiro, o profissional da área é por vezes instado a opinar sobre tal medição pelos acionistas ou cotistas, interessados diretos na rentabilidade (riqueza) do patrimônio da organização. Como tal, o percentual de retorno sobre o patrimônio líquido pode até ser subjetivo, mas pode ser estabelecido nas metas da organização, objetivando o seu cumprimento ao longo de um período de tempo predeterminado. No entanto, o que não se pode admitir é um trabalho de gestão financeira que não tenha esse percentual definido e aceito entre as partes. 4.3 Hedge (proteção) Hedge é um instrumento de proteção financeira, praticado com o objetivo de reduzir ou eliminar riscos. Literalmente, podemos traduzi-lo como “cerca”, ou seja, é o ato de “cercar” um risco com uma proteção de idêntica força. Consiste no ato de tomar-se uma providência financeira cujos resultados econômico-financeiros sejam do mesmo valor absoluto, minimizando eventuais variações. É muito praticado nos casos em que as empresas tomam empréstimos em moeda estrangeira, acarretando um risco em relação a sua variação no período em consideração. O hedge pode ser feito por intermédio de aplicações financeiras, derivativos originados de ações, contas a receber, 5 10 15 20 25 30 92 Unidade IV contas a pagar, operações no mercado futuro, compra de opções e swap. Examinemos um caso onde o hedge é imediatamente possível – dada a disponibilidade de recursos financeiros – e outro caso onde o hedge deve ser efetuado por meio de operações no mercado futuro. Hedge imediatamente possível Ativo Disponibilidades Contas a receber Estoques 6.000 1.000 3.000 2.000 Passivo Empréstimos bancários Fornecedores Patrimônio líquido 6.000 800 2.000 3.200 É possível o hedge por meio de aplicações com opção de variação monetária, no mesmo valor dos empréstimos existentes. Hedge possível no mercado de futuros Ativo Disponibilidades Contas a receber Estoques 6.000 1.000 3.000 2.000 Passivo Empréstimos bancários Fornecedores Patrimônio líquido 6.000 3.000 2.000 1.000 É impossível proteger a conta de empréstimos bancários, cujo saldo é de $ 3.000 com disponibilidades de $ 1.000. Além do mais, as demais contas não se prestariam a uma conversão em moeda tão rápido que permitisse proteger a diferença de $ 2.000 existente entre o volume de disponibilidades e o de empréstimos bancários. Neste caso, são recomendadas operações no mercado de futuros, com opções de compra e venda e swap de moeda e/ou de taxa de juros. 4.4 Indicadores FIESP-Serasa e revista Exame O Brasil conta com a divulgação de indicadores econômico-financeiros por meio de duas excelentes fontes: a Serasa, em parceria com a FIESP, e a Revista Exame. A Serasa, uma das mais conceituadas empresas de levantamento e posicionamento para concessão de crédito do mundo, decidiu, em parceria com a FIESP, divulgar no seu site os principais indicadores da indústria nacional. Os indicadores econômico-financeiros estão divididos em cinco grupos: 1. rentabilidade; 2. nível de atividade; 5 10 15 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 93 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 3. estrutura de capitais; 4. capacidade de pagamento de dívidas; 5. gestão do capital de giro. Essas informações são calculadas com base no arquivo das demonstrações financeiras que a Serasa compila e são explicitadas por um glossário completo, esclarecendo o significado de cada indicador e sua respectiva aplicação. Já a revista Exame, por meio da edição das Melhores e Maiores, apresenta, desde 1973, uma edição elucidativa de como se posicionam as melhores e maiores empresas do país. Enquanto a parceria FIESP-Serasa trata apenas de indústrias, a edição da revista Exame contempla todas as atividades. Não há necessidade de comparação. O trabalho da revista Exame é bem mais completo e elucidativo para a tomada de decisões. Ambos se complementam. Torna-se possível afirmar que é impossível, no mundo das finanças no território nacional, ignorar esses dois estudos. O importante é que, para os estudiosos, existam parâmetros de comparação e de estímulo ao desenvolvimento de trabalhos analíticos sobre finanças. Os indicadores setoriais mais importantes e que são contemplados em ambos os estudos são: 1. liquidez corrente; 2. liquidez geral; 3. giro do ativo; 4. retorno sobre o patrimônio líquido. 5 10 15 20 25 94 Unidade IV 4.5 Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial Este trecho de nossa análise focaliza uma série de situações típicas que envolvem as organizações nos seus aspectos econômico-financeiros. Uma vez diagnosticados os problemas, à luz dos diversos indicadores empresariais e setoriais, é possível uma tomada de decisão com relação às prováveis soluções. Trata-se de “aprender com os problemas”, uma metodologia muito difundida no ensino de finanças. A técnica de diagnosticar em finanças deve seguir algumas premissas básicas, explicitadas por Morante e Jorge (2007), que poderiam até transformar-se em conselhos úteis para os gestores financeiros: • o diagnóstico financeiro assemelha-se ao diagnóstico em medicina; • há um senso lógico a permear todas as conclusões; • poderão ocorrer problemas quando os limites forem ultrapassados; • gastar R$ 1.200,00 todos os meses, quando a receita mensal é de R$ 1.000,00, poderá ser fatal; • contrair empréstimos sem possibilidade de geração de resultados para pagar as despesas financeiras é um erro; • a empresa pode acumular prejuízos durante meses ou anos; no entanto, existem limites; • excesso de caixa não é lucro; • o prejuízo corrói o ativo circulante; • se o capital de giro não for bem dimensionado, a empresa terá de recorrer a terceiros, para quem, normalmente, pagará juros; 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 95ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA • recorrer a bancos não é uma atitude errada, mas recorrer sem ter condições de pagar juros e quitar o empréstimo é uma atitude extremamente perigosa; • as indústrias precisam de imobilizações, o comércio menos, e os prestadores de serviço quase nada; • iniciar uma empresa e destinar todo o capital social inicial para imobilizações é trabalhar eternamente para terceiros. Nossa análise focalizará as seguintes situações, com base em balanços reais: •-um diagnóstico empresarial sobre indústrias do ramo metalúrgico, uma análise apresentando lucros e outra apresentando prejuízos em suas demonstrações financeiras; •-um diagnóstico empresarial sobre indústrias do ramo de construção civil, mais propriamente indústria cerâmica, com uma empresa com dívidas e outra empresa sem dívidas; •-uma análise de uma indústria de máquinas com excesso de custos e despesas; •-um diagnóstico empresarial de indústrias do setor eletrônico, com e sem capital de giro; •-um diagnóstico empresarial de indústria de eletrodos com ciclo financeiro excessivo e, finalmente, •-um diagnóstico empresarial de indústrias de tecidos com e sem liquidez. Utilizaremos os padrões Serasa para efeitos de comparação com o desempenho setorial e, ao final de cada diagnóstico, serão apresentadas as principais constatações. 5 10 15 20 25 96 Unidade IV Diagnóstico empresarial Indústria: Metalúrgica Examinaremos, a seguir, alguns exemplos de diagnóstico empresarial no ramo metalúrgico. Tema: Empresa com lucros Empresa com prejuízos Empresa com lucros Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Metalúrgica A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 40,266 16,653 13,962 9,009 642 7,212 8,259 15 8,244 - 55,737 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 9,815 1,787 5,993 2,035 2,429 2,421 8 43,493 14,452 29,041 55,737 Empresa com prejuízos Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Metalúrgica B Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 1,594 58 1,064 148 324 665 4,856 1,550 3,306 - 7,115 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 1,924 328 1,596 - 29,014 29,014 - (23,823) (23,823) - 7,115 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 97 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Empresa com lucros Empresa com prejuízos Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Metalúrgica A Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Metalúrgica B Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 48,580 (10,443) 38,137 (20,912) 8,034 14,220 (9,009) 13,245 3,137 3,814 716 17,225 (5,495) (2,972) (72) (2,846) 2,392 (1,997) - 11,730 78 11,808 (3,936) 7,872 Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 7,956 (1,412) 6,544 (7,960) 251 5,413 (148) 5,516 1,194 1,083 167 (1,416) (7,847) (2,542) (17) (5,233) 5 (60) - (9,263) - (9,263) - (9,263) Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com lucros Com prejuízos Evolução das vendas 4,6% 0,8% (41,0%) Margem obtida 17,7% 34,0% (25,8%) Custo industrial x faturamento 70,0% 43,0% (100,1%) Despesa operacional x faturamento 16,2% 11,3% 13,1% Despesa financeira x faturamento (5,1%) (0,9%) (53,2%) Rentabilidade das vendas 9,5% 16,2% (52,5%) Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% 18,0% PL NEG Endividamento total 130,5% 28,1% PL NEG Endividamento oneroso 67,4% 36,4% PL NEG Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 2,9% 11,5% Constatações: • diferenças quanto aos critérios de endividamento; • queda nas vendas; 98 Unidade IV • excessivo custo industrial; • endividamento excessivo traz despesas financeiras. Diagnóstico empresarial Indústria: Cerâmica Tema: Empresa com dívidas Empresa sem dívidas Empresa com dívidas Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Cerâmica A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 5,575 266 3,644 1,223 442 85 2,240 20 2,111 109 7,900 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 10,873 575 3,120 7,178 254 4 250 (3,227) 9,048 (12,275) 7,900 Empresa sem dívidas Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Cerâmica B Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 4,834 406 2,557 896 975 11 1,329 26 1,303 - 6,174 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 1,993 366 1,627 - - - - 4,181 2,000 2,181 6,174 Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 99 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Empresa com dívidas Empresa sem dívidas Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Cerâmica A Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Cerâmica B Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidosMatéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 15,864 (3,786) 12,078 (7,458) 2,108 5,071 (1,223) 5,956 1,119 86 297 4,620 (10,135) (1,230) (30) (1,913) 244 (7,206) - (5,515) 1,514 (4,001) - (4,001) Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 11,681 (852) 10,829 (7,673) 1,412 5,218 (896) 5,734 1,151 785 3 3,156 (1,792) (1,673) (3) (62) 63 (117) - 1,364 15 1,379 (403) 976 Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com dívidas Sem dívidas Evolução das vendas 4,6% (4,8%) 11,1% Margem obtida 17,7% (12,8%) 12,7% Custo industrial x faturamento 70,0% 47,0% 65,6% Despesa operacional x faturamento 16,2% 63,8% 15,3% Despesa financeira x faturamento (5,1%) (10,5%) 0,0% Rentabilidade das vendas 9,5% 16,2% 8,3% Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% PL NEG 23,2% Endividamento total 130,5% PL NEG 47,6% Endividamento oneroso 67,4% PL NEG 0,0% Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 0,7% 0,0% Constatações: • quem tem lucro não tem empréstimos bancários; • queda nas vendas na empresa com dívidas; 100 Unidade IV • excessivas despesas operacionais; • endividamento excessivo traz despesas financeiras. Diagnóstico empresarial Indústria: Máquinas Tema: excesso de custos e despesas Empresa com excesso de custos e despesas Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Máquinas A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 4,865 297 1,268 2,832 468 3,397 2,442 84 2,358 - 10,704 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 863 302 561 - 8,343 2,065 6,278 1,498 10,000 (8,502) 10,704 Empresa com excesso de custos e despesas Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Máquinas A Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 9,259 (2,301) 6,958 (4,646) 2,416 3,159 (2,832) 2,743 697 1,125 81 2,312 (2,939) (1,678) (8) (1,009) 235 (479) - (627) 459 (168) - (168) Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 101 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Empresa exemplo Evolução das vendas 4,6% (15,6%) Margem obtida 17,7% 12,3% Custo industrial x faturamento 70,0% 50,1% Despesa operacional x faturamento 16,2% 31,7% Despesa financeira x faturamento (5,1%) (8,3%) Rentabilidade das vendas 9,5% (1,8%) Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% (11,0%) Endividamento total 130,5% 614,1% Endividamento oneroso 67,4% 90,6% Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 0,3% Constatações: • prejuízo em relação ao faturamento; • queda nas vendas; • excessivas despesas operacionais; • excessivas dívidas a longo prazo. Diagnóstico empresarial Indústria: Eletrônica Tema: Empresa com capital de giro Empresa sem capital de giro Empresa com capital de giro Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrônica A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 98,517 14,611 42,661 29,954 11,291 45,425 126,148 59,729 64,599 1,820 270,090 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 55,818 16,531 25,859 13,428 128,098 128,098 - 86,174 29,972 56,202 270,090 5 102 Unidade IV Empresa sem capital de giro Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrônica B Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 4,654 13 1,208 3,117 316 29 9,574 - 7,092 2,482 14,257 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 14,725 835 3,895 9,995 13,453 13,453 - (13,921) - (13,921) 14,257 Empresa com capital de giro Empresa sem capital de giro Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrônica A Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrônica B Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 320,434 (64,633) 255,801 (179,811) 29,758 124,069 (29,954) 123,873 26,972 21,659 7,307 75,990 (71,279) (27,889) (1,257) (19,389) - (22,744) - 4,711 8,469 13,180 (2,516) 10,664 Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido12,443 (3,826) 8,617 (6,293) 3,108 3,776 (3,117) 3,767 629 771 1,126 2,324 (4,782) (1,526) (113) (1,022) 45 (2,166) - (2,458) 1 (2,457) - (2,457) Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 103 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com capital giro Sem capital giro Evolução das vendas 4,6% (0,1%) (1,0%) Margem obtida 17,7% 15,5% 20,2% Custo industrial x faturamento 70,0% 56,1% 50,5% Despesa operacional x faturamento 16,2% 22,2% 38,4% Despesa financeira x faturamento (5,1%) (6,0%) (7,8%) Rentabilidade das vendas 9,5% 3,3% (19,7%) Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% 12,3% PL Neg Endividamento total 130,5% 213,4% PL Neg Endividamento oneroso 67,4% 76,9% PL Neg Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 9,6% 1,3% Constatações: • liquidez corrente positiva (com capital de giro) e negativa (sem capital de giro); • excesso de dívidas a curto e a longo prazo; • excessivas despesas operacionais e custos industriais; • sucessivos prejuízos eliminam o capital de giro anualmente e provocam patrimônio líquido negativo no decorrer do tempo. Diagnóstico empresarial Indústria: Eletrodos Tema: ciclo financeiro excessivo Empresa com ciclo financeiro excessivo Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrodo A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 33,755 3,518 23,456 3,333 3,448 18,742 10,959 - 10,959 - 63,456 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 23,555 2,078 3,468 18,009 32,345 32,345 - 7,556 7,556 - 63,456 5 104 Unidade IV Empresa com ciclo financeiro excessivo Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Eletrodo A Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 32,635 (6,612) 26,023 (12,848) 5,670 8,865 (3,333) 11,202 1,927 (702) 421 13,175 (13,140) (8,531) (421) (1,390) - (2,798) - 35 43 78 (13) 65 Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Empresa exemplo Evolução das vendas 4,6% 54,3% Margem obtida 17,7% 7,2% Custo industrial x faturamento 70,0% 39,3% Despesa operacional x faturamento 16,2% 40,0% Despesa financeira x faturamento (5,1%) (4,2%) Rentabilidade das vendas 9,5% 0,2% Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% 0,8% Endividamento total 130,5% 740,0% Endividamento oneroso 67,4% 90,0% Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 1,8% Constatações: • prazo médio de renovação de estoques - 135 dias; • prazo médio de recebimento das vendas - 258 dias; Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 105 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA • prazo médio de pagamento das compras - 114 dias; • ciclo financeiro (não equivalente) - 279 dias. Diagnóstico empresarial Indústria: Tecidos Tema: Empresa com liquidez Empresa sem liquidez Empresa com liquidez Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Tecidos A Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 90,846 22,918 14,575 38,583 14,770 2,970 33,532 2,319 31,213 - 127,348 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 16,702 - 5,689 11,013 1,069 1,069 - 109,577 91,000 18,577 127,348 Empresa sem liquidez Balanço patrimonial padronizado em 31 de dezembro de 2006 Indústria Tecidos B Ativo circulante Disponível Duplicatas a receber Estoques Outras contas Realizável longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do ativo 1,961 406 1,218 164 173 12 4,182 4 4,148 30 6,155 Passivo circulante Fornecedores Contas a pagar Empréstimos bancários Exigível longo prazo Financiamentos Outras contas Patrimônio líquido Capital social Reservas e lucros acumulados Total do passivo 2,707 2,186 521 - 753 751 2 2,695 1,050 1,645 6,155 106 Unidade IV Empresa com liquidez Empresa sem liquidez Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Tecidos A Demonstração de resultado padronizada em 31 de dezembro de 2006 Indústria Tecidos B Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 93,184 (4,576) 88,608 (78,551) 29,857 53,414 (38,583) 44,688 11,783 18,210 3,870 10,057 (9,019) (10,736) (387) - 3,645 (1,541) - 1,038 178 1,216 (422) 794 Receita bruta de vendas Deduções/impostos incidentes Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Matéria-prima - estoque inicial + Compras (-) Estoque final = Consumo matéria-prima + MOD + Cifs + Depreciação Lucro bruto Despesas operacionais Despesas administrativas Depreciação Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais GPC investimentos Lucro operacional Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda Provisão imposto renda e contribuição social Lucro líquido 23,421 (6,475) 16,946 (15,494) 164 10,536 (391) 10,309 2,324 2,532 329 1,452 (1,170) (965) (33) (172) - - - 282 166 448 (124) 324 Indicadores econômico-financeiros da FIESP–Serasa – média 1º sem. 2006 Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com liquidez Sem liquidez Evolução das vendas 4,6% 13,3% (2,7%) Margem obtida 17,7% 16,2% 4,8% Custo industrial x faturamento 70,0% 84,2% 66,1% Despesa operacional x faturamento 16,2% 10,1% 5,0% Despesa financeira x faturamento (5,1%) 3,9% (0,7%) Rentabilidade das vendas 9,5% 0,9% 1,3% Retorno sobre o patrimônio líquido 8,7% 0,7% 13,5% Endividamento total 130,5% 16,2% 177,1% Endividamento oneroso 67,4% 11,7%29,6% Investimento no imobilizado x faturamento 5,9% 1,8% 12,0% Constatações: • liquidez corrente - respectivamente: 5,43 e 0,65; • liquidez geral - respectivamente: 5,27 e 0,52; Di ag ra m aç ão : L éo 2 6/ 05 /0 8 - 1ª r ev is ão : M ar is a - Co rr eç ão : M ár ci o 28 /0 5/ 08 - R ev is ão : B ea tr iz C or re çã o: L éo 0 8/ 07 /0 9 107 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA • a empresa que tem menor endividamento tem maior liquidez; • a empresa que tem mais despesas financeiras tem menor liquidez. Referências bibliográficas BANCO CENTRAL DO BRASIL. Agentes operadores do sistema financeiro nacional. Disponível em: <http://www.bcb.gov. br/?SFNCOMP>. Acesso em: 9 de junho de 2007. BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1989. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Harper and Row, 1984. _______________. Princípios de Administração Financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. LEITE, Helio de Paula. Introdução à administração financeira. São Paulo: Atlas, 1994. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 2005. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. MORANTE, Antônio Salvador. 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