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EI 3 Vantagens Comparativas

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*
Organização do capítulo
Introdução
O conceito de vantagem comparativa
Economia de um só fator
O comércio em um mundo de um só fator
Idéias equivocadas sobre vantagem comparativa
Vantagem comparativa com diversos bens
Inclusão de custos de transporte e bens não comercializáveis
Evidências empíricas sobre o modelo ricardiano
Resumo
*
Os países participam do comércio internacional por duas razões:
Diferem uns dos outros em termos de clima, terreno, capital, trabalho e tecnologia.
Tentam obter economias de escala na produção.
O modelo ricardiano baseia-se nas diferenças tecnológicas entre os países.
As diferenças tecnológicas refletem-se em diferenças na produtividade do trabalho.
Introdução
*
No Dia dos Namorados, a demanda por rosas nos Estados Unidos é de dez milhões de unidades.
É difícil cultivar rosas nos Estados Unidos no inverno.
É necessário usar estufas aquecidas.
Os custos de energia, capital e mão-de-obra são substanciais.
Os recursos para a produção de rosas poderiam ser usados para produzir outros bens, como computadores, por exemplo.
O conceito de vantagem 
comparativa
*
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade das rosas em termos de computadores é o número de computadores que poderia ser produzido com os mesmos recursos necessários para produzir certo número de rosas.
Vantagem comparativa
Um país possui uma vantagem comparativa na produção de um bem se o custo de oportunidade da produção desse bem em relação aos demais é mais baixo nesse país do que em outros.
O conceito de vantagem 
comparativa
*
Suponha que, nos Estados Unidos, dez milhões de rosas possam ser produzidas com os mesmos recursos de cem mil computadores.
Suponha também que, no México, dez milhões de rosas possam ser produzidos com os mesmos recursos de trinta mil computadores.
Este exemplo considera que os trabalhadores mexicanos sejam menos produtivos que os norte-americanos.
O conceito de vantagem 
comparativa
*
Se cada país se especializa na produção do bem com custos de oportunidade menores, o comércio pode ser benéfico para ambos.
As rosas têm custos de oportunidade menores no México.
Os computadores têm custos de oportunidade menores nos Estados Unidos.
Os benefícios do comércio podem ser vistos com base nas mudanças na produção de rosas e de computadores em ambos os países.
O conceito de vantagem 
comparativa
*
Tabela 2-1: Mudanças hipotéticas na produção
O conceito de vantagem comparativa
*
O exemplo da Tabela 2-1 ilustra o princípio da vantagem comparativa: 
Se cada país exporta os bens em que tem vantagem comparativa (custos de oportunidade mais baixos), então todos os países podem em princípio sair ganhando no comércio.
O que determina a vantagem comparativa? 
Responder a essa pergunta nos ajudaria a entender como as diferenças entre os países determinam o padrão do comércio (ou seja, quais bens um país exporta).
O conceito de vantagem 
comparativa
*
Economia de um só fator
Considere que estamos lidando com uma economia (a que chamaremos de Local). Nessa economia:
O trabalho é o único fator de produção.
Apenas dois bens (digamos, vinho e queijo) são produzidos.
A oferta de trabalho é fixa em cada país.
A produtividade da mão-de-obra é fixa para cada bem.
Em todos os mercados prevalece a concorrência perfeita.
*
A constante produtividade da mão-de-obra é modelada com a especificação das necessidades unitárias de trabalho:
Necessidade unitária de trabalho é o número de horas de trabalho necessárias para produzir uma unidade de produção.
Denote com aLV a necessidade unitária de trabalho para o vinho (ex.: se aLV = 2, então são necessárias duas horas de trabalho para produzir um litro de vinho).
Denote com aLQ a necessidade unitária de trabalho para o queijo (ex.: se aLQ = 1, então é necessária uma hora de trabalho para produzir um quilo de queijo).
Os recursos totais da economia são definidos como L, a oferta total de trabalho (ex.: se L = 120, então essa economia possui 120 horas de trabalho ou 120 trabalhadores).
Economia de um só fator
*
Possibilidades de produção
A fronteira de possibilidades de produção (FPP) de uma economia mostra o montante máximo de um bem (digamos, vinho) que pode ser produzido por qualquer quantidade determinada de outro (digamos, queijo) e vice-versa.
A FPP de nossa economia é dada pela seguinte equação:
 				aLQQQ + aLVQV = L			 (2-1)
De nosso exemplo anterior, obtemos:
	QQ + 2QV = 120
Economia de um só fator
*
Figura 2-1: Fronteira de possibilidades de produção da economia Local
Economia de um só fator
*
Preços relativos e oferta
As quantidades específicas de cada bem produzido são determinadas por preços.
O preço relativo do bem X (queijo) em termos de bom Y (vinho) é a quantidade de bem Y (vinho) que pode ser trocada por uma unidade de bem X (queijo).
Exemplos de preços relativos:
Se o preço de uma lata de Coca-Cola é $0,50, seu preço relativo é a quantidade de $ que pode ser trocada por uma unidade de Coca-Cola, que é 0,5.
O preço relativo de uma unidade de $ em termos de Coca-Cola é duas latas de Coca-Cola por dólar.
Economia de um só fator
*
Seja PQ o preço do queijo e PV o preço do vinho. Seja wLV o salário no setor de vinho e wLQ o salário no setor de queijo.
Sob concorrência perfeita, as condições de lucros não negativas implicam:
Se PLV / aLV < wLV, não há produção de QV.
Se PLV / aLV = wLV, há produção de QV.
Se PLQ / aLQ < wLQ, não há produção de QQ.
Se PLQ / aLQ = wLQ, há produção de QQ.
Economia de um só fator
*
As relações acima implicam que o preço relativo do queijo (PQ / PV ) supera o custo de oportunidade (aLQ / aLV), portanto a economia vai se especializar na produção de queijo.
Na ausência de comércio, ambos os bens são produzidos, portanto PC / PV = aLQ /aLV.
Economia de um só fator
*
O comércio em um mundo 
de um só fator
Premissas do modelo:
Há dois países no mundo (Local e Estrangeiro).
Cada um deles produz dois bens (digamos, vinho e queijo).
A mão-de-obra é o único fator de produção.
A oferta de mão-de-obra é fixa em cada país.
A produtividade da mão-de-obra em cada bem é fixa.
A mão-de-obra não é móvel entre os dois países.
A concorrência perfeita prevalece em todos os mercados.
Todas as variáveis com asterisco referem-se ao país Estrangeiro.
*
Vantagem absoluta
Um país tem vantagem absoluta na produção de um bem se tiver uma necessidade de mão-de-obra menor que o outro país para a produção desse bem.
Considere que aLQ < a*LQ e aLV < a*LV
Isso implica que o Local tem vantagem absoluta na produção dos dois bens. Também se pode notar que o Local é mais produtivo que o Estrangeiro na fabricação de ambos os bens.
Mesmo que o Local tenha vantagem absoluta nos dois bens, é possível haver um comércio benéfico.
O padrão do comércio será determinado pelo conceito da vantagem comparativa.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Vantagem comparativa
Considere que aLQ /aLV < a*LQ /a*LV			(2-2)
Isso implica que o custo de oportunidade do queijo em termos do vinho é menor no Local que no Estrangeiro.
Em outras palavras, na ausência de comércio, o preço relativo do queijo no Local é menor que o preço relativo do queijo no Estrangeiro.
O Local tem uma vantagem comparativa no queijo e vai exportá-lo para o Estrangeiro em troca de vinho.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Figura 2-2: Fronteira de possibilidades de produção do Estrangeiro
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Determinação do preço relativo após o comércio
O que determina o preço relativo (ex.: PQ / PV) após o comércio? 
Para responder a essa pergunta, temos que definir a oferta e a demanda relativas para o queijo no mundo como um todo.
A oferta relativa do queijo é igual à quantidade total de queijo fornecida por ambos os países em cada preço relativo dado dividido pela quantidade total devinho fornecida, (QQ + Q*Q )/(QV + Q*V).
A demanda relativa de queijo no mundo obedece a um conceito semelhante.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Figura 2-3: Oferta e demanda relativas mundiais
O comércio em um mundo de um só fator 
*
Ganhos propiciados pelo comércio
Se um país se especializa de acordo com suas vantagens competitivas, ele obtém ganhos de sua especialização e comércio.
Demonstraremos de duas maneiras os ganhos do comércio.
Em primeiro lugar, podemos pensar no comércio como uma nova maneira de produzir bens e serviços (isto é, uma nova tecnologia).
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Outra maneira de ver os ganhos obtidos com o comércio é considerar como o comércio afeta as possibilidades de consumo em cada país.
Na ausência do comércio, a curva de possibilidades de consumo é igual à curva de possibilidades de produção.
O comércio amplia a possibilidade de consumo para cada um dos dois países.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Figura 2-4: Comércio expande as possibilidades de consumo
O comércio em um mundo de um só fator 
*
Um exemplo numérico
A tabela a seguir descreve a tecnologia dos dois países:
Tabela 2-2: Necessidades unitárias de trabalho
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
O exemplo numérico apresentado implica que: 
			aLQ / aLV = 1/2 < a*LQ / a*LV = 2
No equilíbrio mundial, o preço relativo do queijo deve estar entre esses valores. Considere que PQ/PV = um litro de vinho por quilo de queijo.
Ambos os países vão especializar-se e ganhar com essa especialização.
Considere o Local, que pode transformar vinho em queijo, produzindo o vinho internamente ou produzindo queijo e então trocando-o por vinho.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
O Local pode usar uma hora de trabalho para produzir 1/aLV = meio litro de vinho se não comercializar.
Ou, então, pode usar uma hora de trabalho para produzir 1/aLQ = um quilo de queijo, vender essa quantidade para o Estrangeiro e obter um litro de vinho.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Na ausência de comércio, o Estrangeiro pode usar uma unidade de trabalho para produzir 1/a*LQ = 1/6 do quilo de queijo usando a tecnologia doméstica.
Ele terá melhores resultados caso se especialize em vinho e comercialize vinho com o Local em troca de queijo?
Na presença de comércio, o Estrangeiro pode usar uma unidade de trabalho para produzir 1/a*LV = 1/3 do litro de vinho.
Como o preço mundial do vinho PV / PQ = um quilo de queijo por litro, o Estrangeiro pode obter 1/3 do quilo de queijo (o que é mais que 1/6 kg).
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Salários relativos
Como há diferenças tecnológicas entre os dois países, o comércio em bens não torna os salários iguais entre eles.
Um país com vantagem absoluta nos dois produtos obterá um salário mais alto após o comércio.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Isso pode ser ilustrado com a ajuda de um exemplo numérico:
Considere que PQ = $12 e PV = $12. Portanto, temos que PQ / PV = 1, como em nosso exemplo anterior.
Como o Local se especializa em queijo após o comércio, seu salário será (1/aLQ)PQ = ( 1/1)$12 = $12.
Como o Estrangeiro se especializa em vinho após o comércio, seu salário será (1/a*LV) PV = (1/3)$12 = $4. 
Portanto, o salário relativo do Local será $12/$4 = 3.
Assim, o país com a maior vantagem absoluta gozará de salários maiores depois do comércio.
O comércio em um mundo 
de um só fator
*
Produtividade e competitividade
Mito 1: O livre comércio é benéfico somente se um país é suficientemente forte para resistir à concorrência estrangeira.
Esse argumento não reconhece que o comércio se baseia em vantagens comparativas, não absolutas.
O argumento do trabalho miserável
Mito 2: A concorrência estrangeira é injusta e prejudica outros países quando se baseia em salários baixos.
Mais uma vez, nosso exemplo mostra que o Estrangeiro tem salários mais baixos, porém ainda se beneficia do comércio.
Idéias equivocadas sobre 
vantagem comparativa
*
Exploração
Mito 3: O comércio prejudica os trabalhadores em países com salários mais baixos.
Na ausência de comércio, esses trabalhadores estariam em situação ainda pior. 
Negar a oportunidade de exportar é condenar os pobres a continuarem pobres.
Idéias equivocadas sobre 
vantagem comparativa
*
Idéias equivocadas sobre 
vantagem comparativa
Tabela 2-3: Variações em salários e custos unitários de trabalho
*
Estabelecimento do modelo
Os dois países consomem e podem produzir um grande número, N, de bens diferentes.
Salários relativos e especialização
O padrão do comércio depende da taxa de salários do Local em relação ao Estrangeiro.
Os bens sempre serão produzidos onde isso for mais barato.
Por exemplo, será mais barato produzir bens no Local se waLi < w*a*Li ou, rearranjando-se, se a*Li/aLi > w/w*.
Vantagem comparativa com 
diversos bens
*
Vantagem comparativa com 
diversos bens
Tabela 2-4: Necessidades unitárias de trabalho do Local e do Estrangeiro
*
Que país produz quais bens?
Um país tem vantagem em custos em qualquer bem para o qual sua produtividade relativa seja maior que seu salário relativo.
Se, por exemplo, w/w* = 3, o Local produzirá maçãs, bananas e caviar, enquanto o Estrangeiro produzirá apenas tâmaras e enchiladas (tortilhas mexicanas).
Os dois países ganham com essa especialização.
Vantagem comparativa com 
diversos bens
*
Determinando o salário relativo no modelo multibens
Para determinar os salários relativos em uma economia multibens, devemos olhar por trás da demanda relativa por bens (i.e., a demanda derivada relativa).
A demanda relativa pelo trabalho do Local é inversamente proporcional à taxa de salário do Local em relação ao Estrangeiro.
Vantagem comparativa com 
diversos bens
*
Vantagem comparativa com 
diversos bens
Figura 2-5: Determinação dos salários relativos
*
Inclusão de custos de transporte
e bens não comercializáveis
Há três motivos principais pelos quais a especialização na economia internacional do mundo real não chega a extremos:
A existência de mais de um fator de produção.
Os países algumas vezes protegem suas indústrias da concorrência estrangeira.
É caro transportar bens e serviços.
A inclusão de custos de transporte faz com que alguns produtos se tornem bens não comercializáveis.
Em alguns casos, o transporte é praticamente impossível.
Exemplo: Serviços como corte de cabelo e conserto de automóveis não podem ser comercializados internacionalmente.
*
Evidências empíricas
sobre o modelo ricardiano
Figura 2-6: Produtividade e exportações
*
Resumo
Examinamos o modelo ricardiano, o mais simples capaz de mostrar como as diferenças entre os países produzem o comércio e os ganhos do comércio.
Neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e os países diferem apenas na produtividade do trabalho em diferentes setores.
No modelo ricardiano, um país exportará o produto em que tem vantagem relativa (e não absoluta) de produtividade do trabalho.
*
Os benefícios do comércio para um país podem ser mostrados de duas maneiras:
Podemos pensar no comércio como um método indireto de produção.
Podemos mostrar que o comércio aumenta as possibilidades de consumo de um país.
A distribuição dos ganhos obtidos com o comércio depende dos preços relativos dos bens que o país produz.
Resumo
*
Estender o modelo de um só fator e apenas dois bens para um mundo com diversos bens torna possível ilustrar que os custos de transporte podem originar bens não comercializáveis.
A previsão básica do modelo ricardiano – que os países tendem a exportar bens em que têm uma produtividade relativamente alta – foi confirmada por vários estudos.
Resumo
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