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1 Pilares Prof. Romel Dias Vanderlei Notas de Aulas Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil C ap ítu lo 3 Curso: Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto II 1.º Semestre de 2008 P ro f. R om el D ia s V an de rle i Bibliografia: ALVA, G. M. S.; EL DEBS, A. L. H. C.; GIONGO, J. S. Concreto armado: projeto de pilares segundo a NBR 6118:2003. Notas de aula – USP – EESC – SET. Fevereiro de 2008 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118:2003. Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, ABNT, 2003. CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Pilares de concreto armado. p.9-25. Notas de aula – Universidade Federal de São Carlos, 2002. FUSCO, P. B. Estruturas de concreto: solicitações normais. Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1981. FUSCO, P. B. Introdução ao projeto estrutural. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo, 1976. MONTOYA, P. J.; MESEGUER, A.G.; CABRÉ, F.M. Hormigón armado. Editorial Gustavo Gili. 9a ed. Barcelona, Espana, 1978. PINHEIRO, L.M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. capítulo 16: Pilares. Notas de aula – EESC-USP, 2007. PINHEIRO, L.M.; BARALDI; L.T.; POREM, M.E. Concreto armado: Ábacos para flexão oblíqua. São Carlos, EESC-USP, 1994. VENTURINI, W.S. Dimensionamento de peças retangulares de concreto armado solicitadas à flexão reta. São Carlos, EESC-USP, 1987. 2 P ro f. R om el D ia s V an de rle i Sumário (1ª Parte) 3.1- Introdução 3.2- Características Geométricas 3.3- Classificação dos Pilares 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem 3.5- Esbeltez Limite 3.6- Excentricidade de 2a Ordem 3.7- Detalhamento de Pilares 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.9- Situações de Projeto e de Cálculo 3.10- Roteiro para Dimensionamento P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.1- Introdução Pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical; As ações preponderantes que atuam nos pilares são forças normais de compressão; Função principal é receber as ações atuantes nos diversos pavimentos e conduzi-las até as fundações; Os pilares, juntamente com as vigas, formam os pórticos, que são os responsáveis por resistir às ações verticais e horizontais e garantir a estabilidade global da estrutura. 3 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.2- Características Geométricas Dimensões mínimas: A seção transversal dos pilares, qualquer que seja a sua forma, não deve apresentar dimensão menor que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 12 cm, desde que no dimensionamento se multipliquem as ações por um coeficiente adicional γn: )( qgF cnd +⋅⋅= γγ sendo “b” a menor dimensão da seção transversal do pilar (cm) bn ⋅−= 05,095,1γ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.2- Características Geométricas Dimensões mínimas: As recomendações referentes aos pilares são válidas nos casos em que h ≤ 5b. Quando esta condição não for satisfeita, o pilar deve ser tratado como pilar-parede. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360 cm². 4 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.2- Características Geométricas Comprimento equivalente: Para pilar vinculado em ambas extremidades, o comprimento equivalente “le” é o menor dos valores: Onde: l o – distância entre as faces internas dos elementos que vinculam o pilar; h – altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura; l – distância entre os eixos dos elementos aos quais o pilar está vinculado. ⎩ ⎨ ⎧ + ≤ l hl le 0 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.2- Características Geométricas Comprimento equivalente: Para pilar engastado na base e livre no topo: lle ⋅= 2 Raio de Giração: I é o momento de inércia da seção transversal; A é a área de seção transversal. A Ii= 5 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.2- Características Geométricas Para o caso em que a seção transversal é retangular: i le=λ 12 12 12 2 3 hih bh bh A Ii =⇒=== Índice de Esbeltez: P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.3- Classificação dos Pilares Quanto as solicitações iniciais: 6 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.3- Classificação dos Pilares Quanto as solicitações iniciais: Pilares internos - aqueles submetidos a compressão simples, ou seja, que não apresentam excentricidades iniciais. Pilares de borda - as solicitações iniciais correspondem a flexão composta normal, ou seja, há excentricidade inicial em uma direção. Para seção quadrada ou retangular, a excentricidade inicial ocorre na direção perpendicular à borda. Pilares de canto - são submetidos a flexão oblíqua. As excentricidades iniciais ocorrem nas direções das bordas. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.3- Classificação dos Pilares Quanto a esbeltez: Pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1 Pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90 Pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140 Pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200 sendo: onde αb será detalhado adiante. A NBR 6118:2003 não admite, em nenhum caso, pilares com índice de esbeltez λ superior a 200. b h e α λ 1 1 5,1225 ⋅+ = 7 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade inicial: É oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles interrompidas; Ocorre em pilares de borda e de canto; A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar, as excentricidades iniciais no topo, na base e intermediária são obtidas pelas expressões: d topo topoi N M e =, d base basei N Me =, d meio meioi N Me =, P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade inicial: d topo topoi N M e =, d base basei N Me =, d meio meioi N Me =, 8 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade inicial: Cálculo do momento atuante no topo e na base do pilar: P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade inicial: Pode ser considerado, nos apoios extremos, momento fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado pelos coeficientes estabelecidos nas seguintes relações: inf supinf inf sup supinf sup supinf supinf 334 3 ___pilar doinferior ramo 334 3 ___pilar dosuperior ramo 334 33 __________________ MM rrr rT MM rrr r T MM rrr rr Viga eng viga eng viga vigaeng viga =⋅ ++ =⋅ ++ =⋅ ++ + onde: 12 M e 2 eng lp l Ir i i i ⋅ == 9 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade acidental: Essas imperfeições podem ser divididas em dois grupos: Imperfeições globais Imperfeições locais P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem a) Imperfeições Globais Deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais conforme mostra a figura: 2 11 100 1 1a 1 n l + = = θθ θ 10 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem onde: l é a altura total da estrutura (em metros); n é o número total de elementos verticais contínuos; 200 1 locais esimperfeiçõ e móveis nós de estruturas para 300 1 fixos nós de estruturas para 400 1 ,1 min1, = ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ = máxθ θ Esse desaprumo não precisa ser superposto ao carregamento de vento. Entre vento e desaprumo, pode ser considerado apenas o que provoca o maior momento total na base de construção. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem b) Imperfeições Locais Deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar. 11 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem b) Imperfeições Locais Nos casos usuais, a consideração da falta de retilinidade é suficiente: 2 1a le ⋅= θ Para pilar em balanço, obrigatoriamente deve serconsiderado o desaprumo: le 1a ⋅= θ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Momento Mínimo: O efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem dado por: ( ) min,min,1 03,0015,0 iddd eNhNM ⋅=+⋅= Nd - força normal de cálculo; h - altura total da seção transversal na direção considerada (em metros); ei,min - excentricidade mínima igual a 0,015+0,03·h (em metros). 12 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Momento Mínimo: Admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. A este momento devem ser acrescidos os momentos de 2ª ordem. No caso de pilares submetidos à flexão oblíqua composta, esse mínimo deve ser respeitado em cada uma das direções principais, separadamente. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade de forma: Quando os eixos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção transversal do pilar, as reações das vigas apresentam excentricidades que são denominadas excentricidades de forma. As excentricidades de forma, em geral, não são consideradas no dimensionamento dos pilares. 13 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.4- Excentricidade de 1ª Ordem Excentricidade suplementar: Leva em conta o efeito da fluência. A consideração da fluência é complexa, pois o tempo de duração de cada ação tem que ser levado em conta. É obrigatório em pilares com índice de esbeltez λ > 90. Valor aproximado dessa excentricidade: Euler) de flambagem de (força 10 1718,2 2 e cci e NN N a QP QP c l IEN e N M e QPe QP ⋅⋅ = ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ −⋅⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ += − ϕ MQP, NQP - esforços solicitantes devidos à combinação quase permanente; ea - excentricidade acidental devida a imperfeições locais; ϕ - coeficiente de fluência; (Tabela 8.1 da norma, pg. 21) Eci = 5600 fck ½ (MPa); Ic - momento de inércia no estádio I; le - comprimento equivalente do pilar. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite Corresponde ao valor da esbeltez a partir do qual os efeitos de 2a ordem começam a provocar uma redução da capacidade resistente do pilar. Os principais fatores que influenciam o valor da esbeltez limite são: excentricidade relativa de 1a ordem e1/h; vinculação dos extremos do pilar isolado; forma do diagrama de momentos de 1a ordem. 14 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite Os esforços locais de 2a ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez λ for menor que o valor limite λ1, que pode ser calculado pelas expressões: 9035 e 5,1225 1 b 1 1 ≤≤ ⋅+ = λ αα λ b h e sendo: e1/h a excentricidade relativa de 1a ordem, não incluindo a excentricidade acidental; αb um coeficiente que depende da distribuição de momentos no pilar. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite O valor de αb pode ser obtido de acordo com as seguintes situações: a) Para pilares biapoiados sem cargas transversais: 4,00,1 : 40,040,060,0 ≥≥≥⋅+= b A B b sendoM M αα MA e MB são os momentos solicitantes de 1a ordem nas extremidades do pilar. 15 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite Adota-se para MA o maior valor absoluto entre os dois momentos de extremidade. Adota-se o sinal positivo para MB, se este tracionar a mesma face que MA (curvatura simples), e negativo em caso contrário (curvatura dupla). P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite b) Para pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura: 0,1=bα 0,10,85 : 85,020,080,0 ≤≤≥⋅+= b A C b sendoM M αα c) Para pilares em balanço: MA é o momento fletor de 1a ordem no engaste; MC é o momento fletor de 1a ordem no meio do pilar em balanço. 16 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.5- Esbeltez Limite d) Para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo: 0,1=bα P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6- Excentricidade de 2a Ordem A força normal atuante no pilar, sob as excentricidades de 1a ordem (excentricidade inicial), provoca deformações que dão origem a uma nova excentricidade, denominada excentricidade de 2a ordem. A determinação dos efeitos locais de 2a ordem em barras submetidas à flexo-compressão normal, pode ser feita pelo método geral ou por métodos aproximados. A consideração da fluência é obrigatória para índice de esbeltez λ > 90, acrescentando-se ao momento de 1a ordem M1d a parcela relativa à excentricidade suplementar ec. 17 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método Geral O método consiste na análise não-linear de 2a ordem efetuada com: Discretização adequada da barra; Consideração da relação momento–curvatura real em cada seção; Consideração da não-linearidade geométrica de maneira não aproximada. O método geral é obrigatório para λ > 140. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Métodos Aproximados A NBR 6118:2003 permite a utilização de alguns métodos simplificados, como o do pilar padrão e o do pilar padrão melhorado, cujas aproximações são relativas às não- linearidades física e geométrica. 18 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem PILAR PADRÃO: Por definição, pilar padrão é um pilar em balanço com uma distribuição de curvaturas que provoque na sua extremidade livre uma flecha “a” dada por: base e base r l r la ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅=⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅= 1 10 4,0 22 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem PILAR PADRÃO: Elástica do pilar padrão: 2 2 2 2 2 2 )(1 :se- temmédia, seção a Para 1 :Como e cos :setemAssim, ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅=′′=⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ ≅ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅=′′⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅⋅−=′ − ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅−= = = l ay r dx yd r x l sen l ayx ll ay x l senay l l x x π ππππ π 19 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem PILAR PADRÃO: Assim, a flecha máxima pode ser: 2 1 2 2 lxr la = ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅= π Para o caso de pilar em balanço, tem-se: 10 que em 1 10 2 2 ≅⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅= π base e r l a P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem PILAR PADRÃO: Obtendo-se a flecha máxima, pode-se obter também o momento de 2a ordem pode ser obtido facilmente pela equação: base e base base r l NM aNM ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛⋅⋅= ⋅= 1 10 2 ,2 ,2 20 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com curvatura aproximada : Este método aplica-se somente ao caso de flexão composta normal; É permitido para pilares de seção constante e de armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo; Pode ser empregado apenas para pilares com λ ≤ 90; A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a configuração deformada da barra seja senoidal; A não-linearidade física é levada em conta através de uma expressão aproximada da curvatura na seção crítica. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com curvatura aproximada : A excentricidade de 2a ordem e2 é dada por: r le e 1 10 2 2 ⋅= 1/r é a curvatura na seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão: ( ) hhr 005,0 5,0 005,01 ≤ + = ν h é a altura da seção na direção considerada; ν é a força normal adimensional. cdc sd fA N ⋅ =ν 21 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Métododo pilar-padrão com curvatura aproximada : O momento total máximo no pilar (soma do momento de 1° ordem com o momento de 2° ordem) é dado por: Ad e dAdbtotd Mr l NMM ,1 2 ,1, 1 10 ≥⋅⋅+⋅= α Sendo: M1d,A ≥ M1d,min M1d,A é o valor de cálculo de 1ª ordem do momento MA MA é o maior valor absoluto entre os dois momentos de extremidade P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Exercício: Determinar o valor de Md,tot para o pilar abaixo, com dimensão igual a 40 cm na direção x e dimensão 25 cm na direção y. Na direção y existe uma viga intermediaria (meia altura) entre os pontos A e B. Usar o Método do Pilar Padrão com Curvatura Aproximada, considerando concreto C20 (γc = 1,4). 22 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada : Este método pode ser aplicado em pilares submetidos à flexão composta normal e flexão composta oblíqua, analisando-se cada uma das duas direções principais, simultaneamente. É permitido para λ ≤ 90; Em pilares de seção retangular constante, armadura simétrica e constante ao longo do comprimento; A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformada da barra seja senoidal; A não-linearidade física é considerada através de uma expressão aproximada da rigidez. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada: O momento total máximo no pilar (soma do momento de 1° ordem com o momento de 2° ordem) é dado por: ⎪⎭ ⎪ ⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ≥ ⋅ − ⋅ = min,1 ,1 2 ,1 , 120 1 d AdAdb totd M MM M ν κ λ α Sendo κ a rigidez adimensional, calculada aproximadamente por: νκ ⋅⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⋅ +⋅= d totd Nh M ,5132 23 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada: Observa-se que o valor da rigidez adimensional κ é necessário para o cálculo de Md,tot, e para o cálculo de κ utiliza-se o valor de Md,tot. Assim, a solução somente pode ser obtida por tentativas. Usualmente, duas ou três iterações são suficientes. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada: Para o cálculo interativo, pode-se adotar o seguinte procedimento: Adotar um κinicial dado por: Adotar, sequencialmente, valores de κ próximos da média obtida entre κ arbitrado e o κ resultante da tentativa; Nunca usar o κ resultante de uma tentativa para a próxima, a convergência pode ser perdida. ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⋅ +⋅ > 100 5132 2 ,1 νλ ν κ d Ad inicial Nh M 24 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada: É possível considerar uma solução única para cálculo do Md,tot, portanto sem a necessidade de iterações; Substituindo a expressão κ em Md,tot, temos: [ ] 19200 0384019200384019200 ,1,,1 22 , ÷ =⋅⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅−⋅⋅+⋅ AddbtotdAdbddtotd MNhMMNhNhM ααλ 02,0 19200 2,0 ,1,,1 2 2 , =⋅⋅⋅⋅−⋅⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ ⋅− ⋅⋅ −⋅⋅+ AddbtotdAdb d dtotd MNhMM NhNhM ααλ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada: Fazendo: a cabbM totd ⋅ ⋅⋅−+− = 2 42 , Resulta em: 2 2 2 12 sendo h le ⋅=λ Addb Adb d d MNhc MNhNhb a ,1 ,1 2 2,0 19200 2,0 1 ⋅⋅⋅⋅−= ⋅− ⋅⋅ −⋅⋅= = α αλ 25 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Exercício: Determinar o valor de Md,tot para o pilar abaixo, com dimensão igual a 40 cm na direção x e dimensão 25 cm na direção y. Na direção y existe uma viga intermediaria (meia altura) entre os pontos A e B. Usar o Método do Pilar Padrão com Rigidez κ Aproximada , considerando concreto C20 (γc = 1,4). P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar-padrão acoplado a diagramas M, N, 1/r : Para pilares com λ ≤ 140; A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformada da barra seja senoidal; A não-linearidade física é levada em conta utilizando-se, para a curvatura da seção crítica, valores obtidos de diagramas M, N, 1/r específicos para o caso. 26 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Método do pilar padrão para pilares da seção retangular submetidos à flexão oblíqua composta : Para λ < 90 nas duas direções principais, precisa ser aplicado o processo aproximado do pilar padrão com rigidez κ aproximada em cada uma das duas direções. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.6.1- Determinação dos Efeitos Locais de 2a Ordem Exercício: Determinar os valores de Mxd,tot e Myd,tot para o pilar abaixo, com dimensão igual a 20 cm na direção x e dimensão 40 cm na direção y. Usar o Método do Pilar Padrão para Pilares de Seção Retangular Submetidos à Flexão Composta Obliqua (Método da Rigidez κ Aproximada). 27 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7- Detalhamento de Pilares 3.7.1- Dimensões mínimas: A seção transversal dos pilares, qualquer que seja a sua forma, não deve apresentar dimensão menor que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 12 cm, desde que no dimensionamento se multipliquem as ações por um coeficiente adicional γn: )( qgF cnd +⋅⋅= γγ sendo “b” a menor dimensão da seção transversal do pilar (cm) bn ⋅−= 05,095,1γ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7- Detalhamento de Pilares 3.7.2- Cobrimento das armaduras Cobrimento mínimo (cmin) é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado. Para garantir o cobrimento mínimo, o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (Δc). As dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela, para Δc = 10 mm. cccnom Δ+= min 28 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7- Detalhamento de Pilares 3.7.2- Cobrimento das armaduras Os cobrimentos são sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal deve ser maior que o diâmetro da barra: barranomc φ≥ A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado não pode superar em 20% o cobrimento nominal, ou seja: nommáx cd ⋅≤ 2,1 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal Deve atender não só à função estrutural como também às condições de execução, particularmente com relação ao lançamento e adensamento do concreto. Os espaços devem permitir a introdução do vibrador e impedir a segregação dos agregados e a ocorrência de vazios no interior do pilar. Colaboram para resistir à compressão, diminuindo a seção do pilar, e também resistem às tensões de tração. Também têm a função de diminuir as deformações do pilar, especialmente as decorrentes da retração e da fluência. 29 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.1- Diâmetro das barras O diâmetro das barras longitudinais não deve ser inferior a 10 mm e nem superior a 1/8 da menor dimensão da seção transversal: 8 10 bmm l ≤≤ φ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.2- Taxa geométrica de armadura Define-se taxa geométrica (ρ) de armadura longitudinal do pilar pela seguinte relação: c s A A =ρ sendo: As - soma das áreas das seções transversais das barras longitudinais Ac - área da seção transversal do pilar. 30 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal3.7.3.2- Taxa geométrica de armadura A área mínima de armadura longitudinal (As,mín) é determinada pela seguinte expressão: cc yd d míns AAf NA ⋅=⋅≥⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅= %4,0004,015,0, Portanto, a taxa geométrica mínima de armadura é igual a ρmín = 0,4%. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.2- Taxa geométrica de armadura A máxima área de armadura (As,máx) possível em pilares, considerando-se inclusive a sobreposição de armadura em regiões de emenda, deve ser de 8% da área da seção transversal: cmáxs AA ⋅= %8, Portanto, a taxa geométrica máxima de armadura é igual a ρmáx = 8%. Para que isso ocorra, a taxa geométrica máxima na região fora da emenda deve ser igual a ρmáx = 4%. 31 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.3- Número mínimo de barras Em seções poligonais, dentre as quais estão incluídas as seções retangulares, deve existir pelo menos uma barra em cada canto ou vértice do polígono. Em seções circulares, deve existir pelo menos seis barras, distribuídas ao longo do perímetro. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.4- Espaçamento das barras longitudinais O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ≥ .,2,1 20 agremáx l d mm a φ Esses valores se aplicam também às regiões de emenda por traspasse 32 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.3- Armadura Longitudinal 3.7.3.4- Espaçamento das barras longitudinais O espaçamento máximo (amáx) entre os eixos das barras deve ser menor ou igual a duas vezes a menor dimensão da seção (b), sem exceder 40 cm, ou seja: ⎩ ⎨ ⎧ ⋅ ≤ cm b amáx 40 2 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal Deve ser constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos suplementares; Deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na região de cruzamento com vigas e lajes; Os estribos devem ser fechados, geralmente em torno das barras de canto, ancorados com ganchos que se transpassam, colocados em posições alternadas. Funções dos estribos: a) garantir o posicionamento e impedir a flambagem das barras longitudinais; b) garantir a costura das emendas de barras longitudinais; c) confinar o concreto e obter uma peça mais resistente ou dúctil. 33 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.1- Diâmetro dos estribos O diâmetro dos estribos (φt) em pilares não pode ser inferior a 5 mm ou 1/4 do diâmetro da barra longitudinal: ⎪⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ≥ 4 5 lt mm φφ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.2- Espaçamento máximo dos estribos Deve ser igual ou inferior ao menor dos seguintes valores, medido na direção do eixo do pilar : ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ⋅ ≤ 25 -CA para 24 50 -CA para 12 seção da dimensãomenor 20 l l t cm s φ φ Pode-se adotar o diâmetro dos estribos φt menor que φl/4, desde que as armaduras sejam constituídas do mesmo tipo de aço e o espaçamento respeite também a limitação: MPa) em f (com 190000 yk 2 , ykl t máxt f s ⋅⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅= φ φ 34 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal Resumo das principais recomendações da NBR 6118:2003 a respeito do espaçamento das armaduras em pilares: .agreg,máx L d, mm a 21 20 φ≥ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.3- Estribos Suplementares Os estribos poligonais impedem a flambagem das barras longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20φt do canto, desde que nesse trecho de comprimento 20φt não existam mais de duas barras, não contando a do canto. Quando houver mais de duas barras no trecho de comprimento 20φt ou barras fora dele, deve haver estribos suplementares. 35 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.3- Estribos Suplementares P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.3- Estribos Suplementares Se constituído por uma barra reta, terminada em ganchos, deve atravessar a seção do elemento estrutural e os seus ganchos devem envolver a barra longitudinal. Se houver mais de uma barra longitudinal a ser protegida junto à extremidade do estribo suplementar, seu gancho deve envolver um estribo principal em ponto junto a uma das barras, o que deverá ser indicado no projeto de modo bem destacado. Essa amarra garantirá contra a flambagem essa barra encostada e mais duas no máximo para cada lado, não distantes dela mais de 20φt. Para essas amarras, é necessário prever um cobrimento maior. 36 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.3- Estribos Suplementares P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.4- Armadura Transversal 3.7.4.3- Estribos Suplementares No caso de estribos curvilíneos cuja concavidade esteja voltada para o interior do concreto, não há necessidade de estribos suplementares. Se as seções das barras longitudinais se situarem em uma curva de concavidade voltada para fora do concreto, cada barra longitudinal deve ser ancorada pelo gancho de um estribo reto ou pelo canto de um estribo poligonal. 37 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Em função do processo construtivo, as barras longitudinais dos pilares precisam ser emendadas. As emendas das barras podem ser: por traspasse; por luvas com preenchimento metálico ou rosqueadas; por solda. A emenda por traspasse é empregada por seu menor custo, além da facilidade na montagem das barras da armadura na construção. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais A emenda por traspasse não é permitido para: Diâmetros de barras maiores que 32mm; Tirantes e pendurais (elementos inteiramente tracionados). O comprimento de traspasse nas barras longitudinais comprimidas é determinado pela expressão: min,, ocnecboc lll ≥= sendo que: lb,nec é o comprimento de ancoragem necessário; loc,min é o maior valor entre 0,6·lb, 15φ e 200mm; lb é o comprimento de ancoragem básico. 38 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Comprimento básico de ancoragem: bd yd b f f l ⋅= 4 φ sendo que: onde: ctdbd ff ⋅⋅⋅= 321 ηηη 3 221,0 e , 32mm para 100 132 32mm para 0,1 aderência má de situações para 7,0 aderência boa de situações para 0,1 50)-(CA nervuradas barras para 25,2 60)-(CA entalhadas barras para 4,1 25)-(CA lisas barras para 0,1 inf inf, 3 2 1 ckctk, c ctk ctd ff f f ⋅== ⎪⎩ ⎪ ⎨ ⎧ > − < = ⎩ ⎨ ⎧ = ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ = γ φφ φ η η η P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Comprimento de ancoragem necessário: min, , , 1, b efs calcs bnecb lA A ll ≥⋅⋅=α onde: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ⋅ ≥ ⎩ ⎨ ⎧ = mm l l b b 100 10 3,0 gancho; com as tracionadbarras para 7,0 gancho; sem barras para 0,1 min, 1 φ α 39 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Em resumo: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ≥=⋅⋅= ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ≥≥⋅⋅= mm l lll mm l l A A ll b bbnecb b b efs calcs bnecb 100 10 3,0 0,10,1 100 10 3,0 , min, , , 1, φ φα ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅ ≥≥= mm l lll b ocnecboc 200 15 6,0 min,, φ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Onde: 3 2 3 2 3375,0 21,00,10,125,2 321 ckbd c ck bd ctdbd ff ff ff ⋅= ⋅ ⋅⋅⋅= ⋅⋅⋅= γ ηηη bd yd b f f l ⋅= 4 φ 3 2 3 2 35,13375,04 ck yd ck yd b f f f f l ⋅ ⋅= ⋅ ⋅= φφ Então: 40 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras LongitudinaisLogo: e ⎩ ⎨ ⎧ ≥= mm ll boc 200 15φ 3 235,1 ck yd b f f l ⋅ ⋅= φ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.7.5- Emenda de Barras Longitudinais Emenda por traspasse das barras longitudinais em pilares: 41 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.1- Seção de concreto armado submetida a flexão oblíqua P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.2- Condições de segurança Definir as solicitações de cálculo como NSd, MSd,x e MSd,y de modo que: y. eixo do tornoem momento x.eixo do tornoem momento →×= →×= ySdSyd xSdSxd eNM eNM A condição de segurança (estado limite último) resulta: ( ) ( ) ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ≤ ≤ ≤ ≤ RydSyd RxdSxd RdSd RdSd M M NN ,,N ,,NS M MMMRMM RydRxdSydSxd 42 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.2- Condições de segurança Sendo: ∑∫∫ ∑∫∫ ∑∫∫ = = = ⋅⋅+⋅⋅=×= ⋅⋅+⋅⋅=×= ⋅+= n i sisisi A yxcyRdRyd n i sisisi A yxcxRdRxd n i sisi A yxcRd yAddyeNM xAddxeNM AddN c c c 1 1 1 σσ σσ σσ P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Superfície de interação: 43 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.2- Condições de segurança Diagramas de interação mais usados: Hormigón armado – Ábacos Montoya, P. J.; Meseguer, A.G.; Cabré, F.M, 1978. Dimensionamento de Peças Retangulares de Concreto Armado Solicitadas à Flexão Reta, de W. S. Venturini, 1987; Ábacos para Flexão Obliqua, de L. M. Pinheiro, L. T. Baraldi e M. E. Porem, 1994. Programas computacionais (M. F. F. de Oliveira e C. A. W. Zandona – UFPR, 2001): Normal 1.3 . Flexão Composta Reta; Obliqua 1.0 . Flexão Composta Obliqua. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.3- Equacionamento adimensional 44 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.3- Equacionamento adimensional Flexão Normal Composta: armadura de mecânica Taxa aladimensionfletor Momento aladimension normal Força 2 → ⋅ ⋅ = →⋅= ⋅⋅ ⋅ = ⋅⋅ = → ⋅ = ⋅⋅ = cdc yds cdc d cd d cdc d cd d fA fA h eν fhA eN fhb M fA N fhb N ω μ ν P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Ábacos para Flexão Normal Composta: 45 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Ábacos para Flexão Normal Composta: A posição 1 representa uma seção dimensionada com segurança, porém com excesso de material (concreto ou aço); A posição 2 corresponde à condição limite de segurança, sem excesso de material; A posição 3 corresponde a uma seção fora dos limites de segurança, devendo ser alterada em suas dimensões ou na quantidade de armadura. Ábacos Montoya FNC Ábacos Venturini (1987) Normal 1.3 - Flexão Composta Reta P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Exercício: Determinar a armadura para a seção transversal de um pilar submetido ao carregamento abaixo indicado. Considerar: concreto C25 e aço CA-50. Nd = NSd = 1289 kN e = 20 cm Normal 1.3 - Flexão Composta Reta 46 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares 3.8.3- Equacionamento adimensional Flexão Composta Oblíqua: armadura de mecânica Taxa aladimensionfletor Momento aladimensionfletor Momento aladimension normal Força → ⋅ ⋅ = →⋅= ⋅⋅ = →⋅= ⋅⋅ = → ⋅ = ⋅⋅ = cdc yds y y ycdc yd y x x xcdc xd x cdc d cdyx d fA fA h e ν hfA M h eν hfA M fA N fhh N ω μ μ ν P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Ábacos para Flexão Composta Oblíqua: 47 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Ábacos para Flexão Composta Oblíqua: A posição 1 representa uma seção dimensionada com segurança, porém com excesso de material (concreto ou aço); A posição 2 corresponde à condição limite de segurança, sem excesso de material; A posição 3 corresponde a uma seção fora dos limites de segurança, devendo ser alterada em suas dimensões ou na quantidade de armadura. Ábacos Montoya FCO Ábacos Pinheiro (1994) Obliqua 1.0 - Flexão Composta Obliqua P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.8- Dimensionamento de Pilares Exercício: Determinar a armadura para a seção transversal de um pilar submetido ao carregamento abaixo indicado. Considerar: concreto C25 e aço CA-50. Nd = 573 kN (NSd) ex = 5 cm ey = 15 cm hx = 20 cm hy = 40 cm d’x = 4 cm (0,20 hx) d’y = 4 cm (0,10 hy) Obliqua 1.0 - Flexão Composta Obliqua 48 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.9- Situações de Projeto e de Cálculo As situações de projeto dependem apenas de sua posição em relação à estrutura e dos esforços iniciais: Pilares intermediários – compressão centrada; Pilares de extremidade – flexão normal composta Pilares de canto – flexão oblíqua composta. Nas situações de cálculo, além das excentricidades iniciais da situação de projeto, devem estar consideradas as excentricidades que levam em conta efeitos adicionais: Imperfeições geométricas (ea); Efeitos de 2.ª ordem (e2); Efeitos da fluência do concreto (ec para λ>90). P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.9- Situações de projeto e de cálculo 3.9.1- Seção de extremidade e seções intermediárias de pilares Precisam ser analisadas as seções das extremidades e as seções intermediárias do pilar. Considerar uma estrutura de nós indeslocáveis. Em uma seção intermediária do pilar existem deslocamentos de 2.ª ordem, que precisam ser considerados no projeto. 49 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.9- Situações de projeto e de cálculo 3.9.1- Seção de extremidade e seções intermediárias de pilares As excentricidades iniciais nas seções intermediárias são menores que as das seções extremas (pois os momentos solicitantes são menores). As situações de cálculo nas seções de extremidade e na seção intermediária precisam ser consideradas separadamente. Nas seções de extremidade não se incluem os efeitos de 2ª ordem, devendo considerá-los apenas na seção intermediária. As áreas de armadura das seções transversais são as maiores entre as verificações das várias seções. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.9- Situações de projeto e de cálculo Pilares curtos: λ ≤ λ1 Os efeitos locais de 2ª ordem podem ser desprezados na direção em questão. Somando-se as excentricidades inicial e a acidental, geram- se as situações de cálculo. Pilares medianamente esbeltos: λ1 < λ ≤ 90 Os efeitos locais de 2ª ordem precisam ser, obrigatoriamente, considerados. A determinação dos efeitos de 2ª ordem pode ser feita por métodos aproximados, como o método do pilar padrão. Os efeitos da fluência do concreto podem ser desprezados nos pilares medianamente esbeltos (λ1< λ ≤90). Nas seções de extremidade não se incluem os efeitos de 2ª ordem, devendo considerá-los apenas na seção intermediária. 50 P ro f. R om el D ia s V an de rle i Situação de projeto e de cálculo em pilares curtos – seções intermediárias P ro f. R om el D ia s V an de rle i Situação de projeto e de cálculo em pilares medianamente esbeltos – seções intermediárias 51 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.9- Situações de projeto e de cálculo Pilares esbeltos: 90 < λ ≤ 140 É obrigatória a consideração dos efeitos da fluência do concreto, efetuada por meio de uma excentricidade ec. A determinação dos efeitos locais de 2ª ordem pode ser feita pelo método do pilar padrão ou pilar padrão melhorado, utilizando-se para a curvatura da seção crítica valores obtidos dos diagramas de momento fletor, força normal e curvatura específica para o caso. Pilares muito esbeltos: 140 < λ ≤ 200 Deve-serecorrer ao Método Geral, que consiste na análise não-linear de 2ª ordem efetuada com discretização adequada da barra, considerando a relação momento- curvatura real em cada seção e a não-linearidade geométrica de maneira não aproximada. P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.10- Roteiro para Dimensionamento 1- Características geométricas Comprimentos equivalentes Índice de esbeltez 2- Excentricidades Inicial (ei,x; ei,y) – Base e topo do pilar Acidental (ea,x; ea,y) – Seção intermediária: Verificar o momento mínimo de 1ª ordem (M1d,mín) Necessidade de excentricidade de 2ª ordem: Esbeltez limite (λ1) Efeitos de 2ª ordem: Métodos aproximados 3- Situações de cálculo Seção de topo Seção de Base Seção Intermediária 52 P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.10- Roteiro para Dimensionamento 4- Dimensionamento das armaduras Situação mais desfavorável Equações adimensionais Escolha do ábaco Taxa mecânica de armadura (ω) Área de aço 5- Detalhamento Armadura Longitudinal Diâmetro das barras Taxas mínimas e máximas de armadura longitudinal Número mínimo de barras Espaçamentos para armadura longitudinal P ro f. R om el D ia s V an de rle i 3.10- Roteiro para Dimensionamento 5- Detalhamento Armadura transversal Diâmetro Espaçamentos para armadura transversal Proteção contra flambagem localizada das armaduras Comprimento dos estribos Comprimento dos estribos suplementares Número de estribos Número de estribos suplementares Desenho da seção transversal Comprimento das esperas Comprimento total das barras longitudinais 6- Desenhos
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