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Unidade II GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Prof. Livaldo dos Santos Administração de suprimentos e LogísticaAdministração de suprimentos e Logística Objetivos da unidade Analisar as necessidades de integrar as atividades administrativas nas organizações. Vislumbrar os meios modernos que auxiliam a gestão de suprimentos:de suprimentos: MRP; MRP II MRP II. Estudar as definições básicas sobre a gestão de cadeias de suprimentos.de suprimentos. Necessidades de integraçãoNecessidades de integração Após a Segunda Guerra Mundial: longo período de crescimento dos EUA. Responsabilidade pela reconstrução de muitos países no pós-guerra. Posição de liderança mundial. Necessidades de integraçãoNecessidades de integração Indústrias americanas tinham presença nos cinco continentes. Grande esforço para administrar: estoques; troca de informações; logística. Antigos meios de comunicação: telex; carta; telefone a cabo. Surgimento do MRPSurgimento do MRP Fim da década de 1950: grandes volumes de itens tratados. Controle manual impossível: não atendia as necessidades das operações produtivas. MRP – Material Requirements Planning: Planejamento das Necessidades de Materiais Novas possibilidades de cálculos: quanto? quando? qual o material necessário? MRP – Material Requirements PlanningMRP – Material Requirements Planning MRP – hoje em dia mais conhecido como MRP I. Base nos pedidos de clientes e na previsão de vendas. Avaliação de todos os itens necessários para o atendimento da demanda. Garante a disponibilidade a tempo. Sistema que calcula: volume e tempo; para grandes quantidades de itens diferentes; extremamente complexo. MRP II – Manufacturing Resource PlanningMRP II – Manufacturing Resource Planning Deixa de ser um planejamento das necessidades. Passa a ser o Manufacturing Resource Planning: Planejamento dos Recursos de Manufatura. Capacidade de visualizar as consequências da demanda: em termos financeiros; engenharia de produção; instalações, equipamentos; e necessidade de materiais. MRP II – Manufacturing Resource PlanningMRP II – Manufacturing Resource Planning Se entendemos que uma simples atividade de planejar: N máquinas para executar M tipos diferentes de produtos; pode resultar em um número gigantesco; representado por (N!)M possibilidades diferentes de programação. MRP II – Manufacturing Resource PlanningMRP II – Manufacturing Resource Planning Se a organização produz e comercializa: muitos produtos finais, com todas suas possíveis configurações individuais, para muitos clientes, constantes ou não, demanda constante e ocasional ao mesmo tempo. Informações necessárias para carregamento do MRPInformações necessárias para carregamento do MRP MPS – Master Production Schedule Programa Mestre de Produção Define necessidades de máquinas e equipamentos. Alocação de mão de obra. Necessidades de treinamentos. Previsão de volumes a serem fornecidos: atendimento de pedidos em carteira e à previsão de vendas. Informação de cada produto final: demanda e estoque disponível. Projeção futura do estoque: componentes e produtos finais; produção na escala de tempo. InteratividadeInteratividade O sistema estudado, que tem a capacidade de visualizar as consequências da demanda em termos financeiros, engenharia de produção instalações equipamentos e de necessidade dede produção, instalações, equipamentos e de necessidade de materiais, é chamado de: a) MRP – Material Requirements Planning.a) MRP Material Requirements Planning. b) ERP – Enterprise Resources Planning. c) MRP – Marketing Resource Planning.c) MRP Marketing Resource Planning. d) MRP II – Manufactoring Resource Planning. e) as alternativas “a” e “d” estão corretas.e) as alternativas a e d estão corretas. MPS – Master Production Schedule Programa Mestre de Produção MPS – Master Production Schedule Programa Mestre de Produção MPS – Programa Mestre de Produção Exemplo: bolo MPS – Programa Mestre de Produção Exemplo: caneta MPS – Programa Mestre de Produção Exemplo: caneta Estrutura de material – verticalEstrutura de material – vertical Estrutura de material – horizontalEstrutura de material – horizontal Lista de ações com base na estrutura de materialLista de ações com base na estrutura de material MRP fechado – ajuste do MPSMRP fechado – ajuste do MPS Conceito geral: integração das informaçõesConceito geral: integração das informações RespostaResposta O diagrama apresentado representa:g a) MRP – Planejamento de Necessidades de Materiais. b) Estrutura horizontal de materiais. c) MRP fechado. d) Estrutura vertical de materiais. e) as alternativas “a” e “c” estão incorretas. SCM – Supply Chain Management Gestão da Cadeia de Suprimentos Supply Chain Processos que envolvem fornecedores e clientes: ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima, até o ponto de consumo do produto acabado. Funções dentro e fora de uma empresa. Garantia do funcionamento da cadeia de valor: geração de produtos e serviços aos clientes. SCM – Supply Chain Management Gestão da Cadeia de Suprimentos Supply Chain Todos os esforços na produção e liberação de um produto final: desde o (primeiro) fornecedor do fornecedor. até o último cliente do cliente; Quatro processos básicos: planejar (plan); abastecer (source); fazer (make); entregar (delivery). Representação de uma cadeia de suprimentosRepresentação de uma cadeia de suprimentos Analogia ao fluxo de materiais em uma operaçãoAnalogia ao fluxo de materiais em uma operação Simbologia – funções e atividadeSimbologia – funções e atividade Gerenciamento de uma cadeia de suprimentosGerenciamento de uma cadeia de suprimentos Exige o domínio de certos conceitos: capacidade imposta por recursos existentes – pessoas, máquinas, edifícios; estoque de materiais acumulado nos diferentes pontos da rede; velocidade de escoamento dos materiais na rede; gargalos ou restrições à capacidade – elos mais fracos da rede. Gerenciamento de uma cadeia de suprimentosGerenciamento de uma cadeia de suprimentos Atendimento eficaz dos clientes. Fluxo de saída da rede igual à demanda esperada. Coordenação das atividades ao longo da cadeia: transporte, movimentação; fabricação, montagem, estocagem; venda e distribuição. Exige intensiva troca de informações entre os elos da rede. Planejamento (previsão): necessidades dos clientes; vazão e volume na rede. Gerenciamento de uma cadeia de suprimentosGerenciamento de uma cadeia de suprimentos Gestão do fluxo de mercadorias exige: encadeamento de atividades de planejamento e controle; informação como matéria-prima. Planejamento e controle dependerão: da forma de transmitir a informação pela cadeia; de decisões subsequentes, em termos de planejamento e controle; de métodos definidos para a tomada de decisões; da execução das decisões – volume versus vazão. Gerenciamento de uma cadeia de suprimentosGerenciamento de uma cadeia de suprimentos Escolhas de estratégias gerenciais são decisivas: custos logísticos; qualidade de serviços prestados; tempos de ciclo. Cadeias logísticas se dividem em segmentos interconectados – elos. Quatro elos principais: Venda Distribuição Produção Suprimento Ciclos da cadeia logística – atividades associadasCiclos da cadeia logística – atividades associadas Ciclos da cadeia logística– atividades associadasCiclos da cadeia logística – atividades associadas InteratividadeInteratividade O SCM – Supply Chain Management , ou seja, a Gestão da Cadeia de Suprimentos, compreende: a) competição com os fornecedores da cadeia. b) esforços na produção e liberação de um produto. c) gestão independente e autônoma de cada empresa da rede. d) funções dentro e fora de uma empresa. e) as alternativas “b” e “d” estão corretas. Gerenciamento da cadeia de suprimentos – partes componentes Gerenciamento da cadeia de suprimentos – partes componentes Enxerga a cadeia completa como um sistema a ser gerenciado. Gestão da cadeia completa: do suprimento de matérias-primas; manufatura, montagem; distribuição ao consumidor final. Inclusão dos estágios no fluxo total de materiais e informações. Inclusão de considerações sobre o cliente final: único que tem a moeda “real” em toda a cadeia. Gerenciamento da cadeia de suprimentos – partes componentes Transferência de valores, um a um: porções do dinheiro do cliente final; cada um retendo a margem de valor que agregou. A empresa-chave ou foco em uma cadeia é aquela mais forte: possui a posição de influenciar e dirigir as demais; induz que trabalhem juntas na causa comum – obtenção e retenção dos clientes finais; McDonald’s, Dell Computadores, Volkswagen, Wall-Mart. Gerenciamento da cadeia de suprimentos – partes componentes Benefícios da abordagem holística para gerenciar a cadeia: novas oportunidades de análise e aprimoramento; localização de focos de atraso; oportunidades para reduções potenciais de custos. Risco da coordenação por diferentes pessoas: cada uma com seus objetivos; parece atrativo; é desencorajador. Dinâmica das empresas na cadeia (Forrester 1961)Dinâmica das empresas na cadeia (Forrester,1961) Erros, desvios e volatilidade: crescentes para as empresas mais à montante da cadeia. “Efeito Forrester” é similar ao “Jogo do Telefone Sem Fio”: quanto mais participantes no jogo, maior a distorção. Existe o desejo racional e compreensível de independência de cada um dos elos: gerenciamento de suas taxas de produção; definição dos níveis de estoque. Flutuação dos níveis de produção ao longo da cadeiaFlutuação dos níveis de produção ao longo da cadeia Flutuação dos níveis de produção ao longo da cadeiaFlutuação dos níveis de produção ao longo da cadeia Quanto mais à montante (para a esquerda, sentido fornecedores) estiver a empresa, mais drásticas serão as flutuações por uma mudança na demanda. Flutuação dos níveis de produção ao longo da cadeiaFlutuação dos níveis de produção ao longo da cadeia A decisão sobre quanto produzir em cada período foi com base na relação: Total disponível para a venda = Total requerido no período Estoque inicial + Tx de produção = A demanda + Estoque inicial Estoque Inicial + Tx de produção = 2x demanda (estoque inicial deve ser igual a demanda) Taxa de Produção = 2x demanda – Estoque inicial Gestão da cadeia de suprimentosGestão da cadeia de suprimentos InteratividadeInteratividade Dentre os benefícios da abordagem holística para gerenciar a cadeia de suprimentos, encontra(m)-se: a) novas oportunidades de análise e aprimoramento. b) localização de focos de atraso. c) foco de cada empresa da rede em seus próprios objetivos. d) redução potencial de custo. e) somente a alternativa “c” está incorreta. ATÉ A PRÓXIMA!
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