Buscar

Tipos de Solo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Tipos de Solo
A superfície terrestre encontra-se exposta, desde o início dos tempos, à influência de diversos fatores destrutivos. Grandes mudanças de temperatura, ventos, água e outros fatores produzem a decomposição das rochas. Todo solo tem sua origem, imediata ou remota, nesta decomposição.
Quando o solo, produto do processo de decomposição, permanece no próprio local onde se deu o fenômeno, ele se chama residual. Quando, depois de decomposto, é carregado pela água das enxurradas ou rios, pelo vento, pela gravidade – ou por vários deste fatores simultaneamente – ele é dito transportado. Existem ainda outros tipos de solos, entre os quais aqueles que contém elementos de decomposição orgânica que se misturam ao solo transportado.
Na Engenharia Civil, como a grande maioria das obras apóiam-se sobre a crosta terrestre, os materiais que formam esta última podem ser ditos materiais de construção, além de que estes materiais podem ser utilizados nas próprias obras, como materiais de empréstimo. 
Resumindo, o material “solo” é um material de construção natural, produzido pela natureza ao longo dos tempos, e que se apresenta sob diversas formas. Sob um ponto de vista puramente técnico, aplica-se o termo solo a materiais da crosta terrestre que servem de suporte, são arrimados, escavados ou perfurados e utilizados nas obras de Engenharia Civil. Tais materiais, por sua vez, reagem sob as fundações e atuam sobre os arrimos e coberturas, deformam-se e resistem a esforços nos aterros e taludes, influenciando as obras segundo suas propriedades e comportamento.
Classificação / Propriedade dos Solos
Este texto, que não tem a pretensão de esgotar o assunto, considerará somente as características mais pertinentes ao seu objetivo final: facilitar a correta especificação do tipo de compactador de solos a se utilizar, nos casos mais genéricos desta matéria. Estes tópicos são exaustivamente abordados nos livros de Mecânica dos Solos.
I – Índices Físicos
Porosidade: Relação do volume de vazios pelo volume total da massa de solo analisada;
Índice de Vazios: Relação do volume de vazios pelo volume sólidos da massa de solo analisada;
Grau de Saturação: Relação do volume de água pelo volume de vazios da massa de solo analisada;
Umidade Natural: Relação do peso da água pelo peso do material sólido da massa de solo analisada;
Peso Específico: É a relação entre o peso de um determinado fragmento pelo seu volume.
II – Forma das Partículas
A parte sólida de um solo é constituída por partículas e grãos que tem as seguintes formas:
Esferoidais: possuem dimensões aproximadas em todas as direções e poderão, de acordo com a intensidade do transporte sofrido, serem angulosas ou esféricas. Ex.: solos arenosos ou pedregulhos;
Lamelares ou placóides: nos solos de constituição granulométrica mais fina, onde as partículas apresentam-se com estas formas, há predomínio de duas das dimensões sobre a terceira;
Fibrosas: ocorrem nos solos de origem orgânica, onde uma das dimensões predomina sobre as outras duas.
A forma das partículas influi em algumas características dos solos como, por exemplo, a porosidade.
III – Tamanho das Partículas
O comportamento dos solos está ligado, entre outras características, ao tamanho das partículas que os compõem.
De acordo com a granulometria, os solos são classificados nos seguintes tipos, de acordo com o tamanho decrescente dos grãos:
Pedregulhos ou cascalho, 
Areias (grossas, médias ou finas), 
Siltes, 
Argilas. 
Na natureza, raramente um solo é do tipo “puro”, isto é, constituído na sua totalidade de uma única granulometria. Dessa maneira, o comum é o solo apresentar certa percentagem de areia, de silte, de argila, de cascalho, etc. 
Assim, os solos são classificados de acordo com a seguinte nomenclatura: o elemento predominante é expresso por um substantivo e os demais por um adjetivo. Exemplo: areia argilosa é um solo predominantemente arenoso com certa percentagem de argila.
Tipos de Solos
I – Solos Não Coesivos (Granulares)
Como solos não coesivos compreendem-se os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes (grossas).
Estas misturas, compostas por muitas partículas, individualmente soltas, que no estado seco não se aderem uma à outra (somente se apóiam entre si), são altamente permeáveis. Isto se deve ao fato de existirem, entre as partículas, espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si.
Em um solo não coesivo, em estado seco, é fácil reconhecer, por simples observação, os tamanhos dos diferentes grãos.
A capacidade para suportar cargas dos solos não coesivos depende da resistência ao deslocamento, à movimentação, entre as partículas individuais. Ao se aumentar os pontos, ou superfície de contato, entre os grãos, individualmente, por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (COMPACTAÇÃO), aumenta-se a resistência ao deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora a transmissão de força entre os mesmos.
II – Solos Coesivos
Individualmente os grãos destes tipos de solos são muito finos, quase farináceos, se aderem firmemente um a outro e não podem ser reconhecidos a olho nu. Os espaços vazios entre as partículas são muito pequenos. Devido à sua estrutura estes solos apresentam resistência à penetração de água, absorvendo-a muito lentamente. Entretanto, uma vez que tenha conseguido penetrar no solo, a água também encontra dificuldade para ser extraída do interior do mesmo.
Ao receber água, tendem a tornar-se plásticos (surge a “lama”). Apresentam maior grau de estabilidade quando secos.
Devido às forças adesivas naturais (coesão) existentes entre as pequenas partículas que compõem estes tipos de solo, é que a compactação por vibração não é a ideal nesta situação. Estas partículas tendem a agrupar-se, dificultando uma redistribuição natural entre elas, individualmente.
III – Solos Mistos
Como já foi dito, na natureza a maioria dos solos está composta por uma mistura de partícula de diferentes tamanhos, ou seja, de grãos finos (coesivos) com outros de maior granulometria. Seu comportamento está diretamente relacionado à percentagem de partículas finas existentes, em relação às partículas grossas.
É importantíssimo se dizer que solos mistos compostos de partículas redondas e/ou lisas são muito mais suscetíveis à compactação que aqueles compostos por partículas com arestas vivas ou angulares. Entretanto, ao se comparar solos com igual grau de compactação, aqueles que possuem partículas angulares e/ou de arestas vivas (alto grau de rugosidade) possuem maior capacidade de carga que aqueles compostos por partículas de textura lisa, ainda que estes últimos apresentem menor granulaometria.
Relação entre Tipos de Solos e a Característica do Compactador
Numa análise mais simplificada, que não considera a rugosidade das partículas (textura) e a umidade do solo, pode-se dizer que Solos Não Coesivos (Granulares), quando podem, devem ser compactados por intermédio de Placas Vibratórias enquanto os Solos Coesivos devem ser compactados por intermédio de Compactadores à Percussão; uma vez que, simplificando, os primeiros facilitam o rearranjo entre as partículas não coesivas e os últimos “quebram” a resistência existente entre as partículas dos solos coesivos.
Para os solos mistos deve-se analisar a sua composição para se decidir corretamente que tipo de máquina usar, de acordo com os critérios acima.
Informações Finais
Finalmente, deve-se dizer que a quantidade de água contida no solo é determinante na compactação do mesmo. A água tende a distribuir-se na forma de uma película muito fina ao redor das partículas individuais, diminuindo, simultaneamente, o atrito entre as partículas. Ou seja, a água atua como um lubrificante, facilitando a redistribuição das partículas durante a compactação.
"Plataformas de Trabalho Aéreo"
Há algum tempo, pouco mais de seis anos, tivemos a introdução no Brasil,
desses equipamentos que podem colocar em segurança, pessoas e materiais em até 45 metros de altura. Além disso, os benefícios são inúmeros pois, essas Plataformas Aéreas possibilitam que trabalhadores com suas ferramentas e materiais, acessem pontos elevados com muita rapidez e eficiência, eliminando a necessidade de se colocar escadas ou montar andaimes onde a mobilidade se torna incomparável com o que permitem as plataformas.
Mas o que são afinal, as Plataformas de Trabalho Aéreo ?
São equipamentos muito simples porém, dotados de tecnologia de ponta, incluindo a tão propalada ‘Eletrônica Embarcada’ muito utilizada na industria automotiva. Autopropelidos com motores elétricos, gás ou diesel, possuem a configuração adequada para trabalhar em ambientes abertos e fechados, sobre pisos pavimentados ou não, de canteiros de obras a instalações industriais.
Entretanto, é sempre bom conhecermos o nível de desenvolvimento tecnológico e a real preocupação em estar investindo em pesquisa e desenvolvimento por parte do fabricante, para sabermos se ele pode mesmo estar oferecendo um alto padrão de qualidade, excelência em treinamento, serviços e eficiência para seus clientes.
Como sabemos, hoje em dia não se vende apenas ‘equipamentos’ e sim alternativas que representem ‘soluções’ para toda e qualquer necessidade do cliente.
No dimensionamento de uma Plataforma de Trabalho Aéreo algumas questões devem ser respondidas, antes de ofertarmos o equipamento adequado para executar determinado tipo de trabalho. 
A seguir, sugerimos um roteiro que pode ser adotado:
Diferentes classes e configurações estão disponíveis para cada tipo de aplicação.
Plataformas elétricas de lança articulada (alturas de 9,1m e 10,7m) são usadas principalmente em ambientes fechados com piso pavimentado, para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos presentes sobre o piso, além de outras posições elevadas.
As plataformas elétricas de lança articulada são alimentadas por baterias, recarregáveis em tomadas convencionais de 110V ou 220V. Todos os modelos articulados são manobráveis em elevação total e têm larguras de chassi que permitem o acesso entre corredores estreitos e áreas de trabalho congestionadas.
As aplicações mais comuns são, manutenção de instalações, manufatura e armazenagem, shopping centers e outros ambientes fechados, parques temáticos, estúdios de TV / Cinema e telecomunicações.
As plataformas de lança, multipropelidas, estão disponíveis com lanças articuladas e telescópicas (alturas de 12,19m a 18,29m), e podem ser usadas em ambientes abertos e fechados, sobre pisos pavimentados ou não. Esse modelo de plataforma oferece características e benefícios semelhantes às plataformas elétricas de lança, com o opcional ‘QuickCharge GenSet (Trade Mark), que é um grupo gerador que recarrega e mantém o nível de carga das baterias. O gerador carrega as baterias duas vezes mais rápido que o carregador embarcado padrão e permite mais ciclos operacionais em velocidade mais alta.
Em termos de aplicação, oferecem versatilidade em serviços de manutenção e construção, evitando os problemas como emissões de gases e ruídos.
Plataformas de lança articuladas movidas a diesel (alturas de plataformas de 13,72m até 45,72m), são mais robustas, usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos sobre o piso e outras posições elevadas onde plataformas de lança telescópica não chegam. A mesa giratória da máquina tem movimento de 3600 em qualquer direção. A lança pode ser elevada ou abaixada e estendida enquanto a plataforma permanence horizontal e estável. 
A partir da plataforma, mesmo elevada, o operador pode manobrar a máquina para frente e para trás ou para qualquer outra direção. Todos os modelos articulados são manobráveis com a plataforma na sua altura máxima e têm larguras de chassi que permitem o acesso entre corredores industriais e áreas congestionadas.
Estas máquinas são ideais para inúmeras aplicações, dentre as quais, se destacam:
Construção e manutenção predial ; empreiteiras de serviços mecânicos, elétricos, de utilidade e de pintura ; instalações industriais e de manufatura (indústrias sederúrgica, automotiva e aeronáutica) ; refinarias de petróleo e indústrias químicas ; plantas de fabricação e processamento de alimentos e produtos têxteis ; instalações esportivas, parques temáticos ; locais de trabalho com terrenos irregulares ; acesso sobre obstáculos terrestres.
Plataformas de lança telescópica (ou lança reta) atingem alturas de 12,29m a 36,58m e são especialmente úteis para aplicações que necessitam de grande alcance.
A estrutura giratória da máquina também tem um movimento de 3600 em qualquer sentido. Apresenta as mesmas condições de movimentação das lanças articuladas.
São utilizadas principalmente em prédios comerciais e infra-estrutura ; serviços mecânicos, elétricos, de utilidades e pintura ; indústrias automotiva e aeronáutica ; refinarias de petróleo, etc…
Mais conhecidas por plataformas tipo tesoura, são uma classe de equipamentos usados quando há necessidade de menor alcance e altura mas, bastante espaço para trabalho e maior capacidade de elevação. 
Esse modelo de plataforma foi concebido para oferecer maior área de trabalho no ‘deck’ e, geralmente, permitir trabalhar com cargas mais pesadas que nas plataformas de lança. 
As plataformas tipo tesoura podem ser manobradas de forma semelhante aos modelos de lança, apesar de serem elevadas apenas verticalmente – exceto para a opção disponível de extensão horizontal de até 1,83m no deck. AS plataformas tipo tesoura estão disponíveis em vários modelos e atingem uma altura máxima de 15,24m.
São vendidas em todo o mundo para utilização na construção, indústria, manutenção, distribuição e entretenimento. Armazenagem e centros de distribuição são mercados em crescimento, assim como em hotéis e instalações educacionais e de recreação.
Por fim, temos os Elevadores Pessoais, que são compostos de uma plataforma de trabalho fixada a um mastro de alumínio que se estende verticalmente e, por sua vez, é montado numa base de aço. Atingem alturas que variam de 5m a 14,33m.
A Série AM (ACCESSMASTER)(Trade Mark) é uma máquina de deslocamento manual que, quando recolhida, passa facilmente por portas convencionais. A Série VP é uma máquina autopropelida que pode ser manobrada com a plataforma totalmente elevada. Também está disponível a exclusiva Série SP Almoxarife, que proporciona mais eficiência, alcance e segurança no manuseio de ítens de estoque.
As aplicações mais comuns são na manutenção geral de fábricas, centros de distribuição e varejista, teatros, aeroportos, prédios públicos, igrejas, parques temáticos, estúdios de TV / Cinema e telecomunicações.
A superfície terrestre encontra-se exposta, desde o início dos tempos, à influência de diversos fatores destrutivos. Grandes mudanças de temperatura, ventos, água e outros fatores produzem a decomposição das rochas. Todo solo tem sua origem, imediata ou remota, nesta decomposição.
Quando o solo, produto do processo de decomposição, permanece no próprio local onde se deu o fenômeno, ele se chama residual. Quando, depois de decomposto, é carregado pela água das enxurradas ou rios, pelo vento, pela gravidade – ou por vários deste fatores simultaneamente – ele é dito transportado. Existem ainda outros tipos de solos, entre os quais aqueles que contém elementos de decomposição orgânica que se misturam ao solo transportado.
Na Engenharia Civil, como a grande maioria das obras apóiam-se sobre a crosta terrestre, os materiais que formam esta última podem ser ditos materiais de construção, além de que estes materiais podem ser utilizados nas próprias obras, como materiais de empréstimo. 
Resumindo, o material “solo” é um material de construção natural, produzido pela natureza ao longo dos tempos, e que se apresenta sob diversas formas. Sob um ponto de vista puramente técnico, aplica-se o termo solo a materiais da
crosta terrestre que servem de suporte, são arrimados, escavados ou perfurados e utilizados nas obras de Engenharia Civil. Tais materiais, por sua vez, reagem sob as fundações e atuam sobre os arrimos e coberturas, deformam-se e resistem a esforços nos aterros e taludes, influenciando as obras segundo suas propriedades e comportamento.
Classificação / Propriedade dos Solos
Este texto, que não tem a pretensão de esgotar o assunto, considerará somente as características mais pertinentes ao seu objetivo final: facilitar a correta especificação do tipo de compactador de solos a se utilizar, nos casos mais genéricos desta matéria. Estes tópicos são exaustivamente abordados nos livros de Mecânica dos Solos.
I – Índices Físicos
Porosidade: Relação do volume de vazios pelo volume total da massa de solo analisada;
Índice de Vazios: Relação do volume de vazios pelo volume sólidos da massa de solo analisada;
Grau de Saturação: Relação do volume de água pelo volume de vazios da massa de solo analisada;
Umidade Natural: Relação do peso da água pelo peso do material sólido da massa de solo analisada;
Peso Específico: É a relação entre o peso de um determinado fragmento pelo seu volume.
II – Forma das Partículas
A parte sólida de um solo é constituída por partículas e grãos que tem as seguintes formas:
Esferoidais: possuem dimensões aproximadas em todas as direções e poderão, de acordo com a intensidade do transporte sofrido, serem angulosas ou esféricas. Ex.: solos arenosos ou pedregulhos;
Lamelares ou placóides: nos solos de constituição granulométrica mais fina, onde as partículas apresentam-se com estas formas, há predomínio de duas das dimensões sobre a terceira;
Fibrosas: ocorrem nos solos de origem orgânica, onde uma das dimensões predomina sobre as outras duas.
A forma das partículas influi em algumas características dos solos como, por exemplo, a porosidade.
III – Tamanho das Partículas
O comportamento dos solos está ligado, entre outras características, ao tamanho das partículas que os compõem
De acordo com a granulometria, os solos são classificados nos seguintes tipos, de acordo com o tamanho decrescente dos grãos:
Pedregulhos ou cascalho 
Areias (grossas, médias ou finas) 
Siltes 
Argilas 
Na natureza, raramente um solo é do tipo “puro”, isto é, constituído na sua totalidade de uma única granulometria. Dessa maneira, o comum é o solo apresentar certa percentagem de areia, de silte, de argila, de cascalho, etc. Assim, os solos são classificados de acordo com a seguinte nomenclatura: o elemento predominante é expresso por um substantivo e os demais por um adjetivo. Exemplo: areia argilosa é um solo predominantemente arenoso com certa percentagem de argila.
Tipos de Solos
I – Solos Não Coesivos (Granulares)
Como solos não coesivos compreendem-se os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes (grossas).
Estas misturas, compostas por muitas partículas, individualmente soltas, que no estado seco não se aderem uma à outra (somente se apóiam entre si), são altamente permeáveis. Isto se deve ao fato de existirem, entre as partículas, espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si.
Em um solo não coesivo, em estado seco, é fácil reconhecer, por simples observação, os tamanhos dos diferentes grãos.
A capacidade para suportar cargas dos solos não coesivos depende da resistência ao deslocamento, à movimentação, entre as partículas individuais. Ao se aumentar os pontos, ou superfície de contato, entre os grãos, individualmente, por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (COMPACTAÇÃO), aumenta-se a resistência ao deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora a transmissão de força entre os mesmos.
II – Solos Coesivos
Individualmente os grãos destes tipos de solos são muito finos, quase farináceos, se aderem firmemente um a outro e não podem ser reconhecidos a olho nu. Os espaços vazios entre as partículas são muito pequenos. Devido à sua estrutura estes solos apresentam resistência à penetração de água, absorvendo-a muito lentamente. Entretanto, uma vez que tenha conseguido penetrar no solo, a água também encontra dificuldade para ser extraída do interior do mesmo.
Ao receber água, tendem a tornar-se plásticos (surge a “lama”). Apresentam maior grau de estabilidade quando secos.
Devido às forças adesivas naturais (coesão) existentes entre as pequenas partículas que compõem estes tipos de solo, é que a compactação por vibração não é a ideal nesta situação. Estas partículas tendem a agrupar-se, dificultando uma redistribuição natural entre elas, individualmente.
III – Solos Mistos
Como já foi dito, na natureza a maioria dos solos está composta por uma mistura de partícula de diferentes tamanhos, ou seja, de grãos finos (coesivos) com outros de maior granulometria. Seu comportamento está diretamente relacionado à percentagem de partículas finas existentes, em relação às partículas grossas.
É importantíssimo se dizer que solos mistos compostos de partículas redondas e/ou lisas são muito mais suscetíveis à compactação que aqueles compostos por partículas com arestas vivas ou angulares. Entretanto, ao se comparar solos com igual grau de compactação, aqueles que possuem partículas angulares e/ou de arestas vivas (alto grau de rugosidade) possuem maior capacidade de carga que aqueles compostos por partículas de textura lisa, ainda que estes últimos apresentem menor granulaometria.
Relação entre Tipos de Solos e a Característica do Compactador
Numa análise mais simplificada, que não considera a rugosidade das partículas (textura) e a umidade do solo, pode-se dizer que Solos Não Coesivos (Granulares), quando podem, devem ser compactados por intermédio de Placas Vibratórias enquanto os Solos Coesivos devem ser compactados por intermédio de Compactadores à Percussão; uma vez que, simplificando, os primeiros facilitam o rearranjo entre as partículas não coesivas e os últimos “quebram” a resistência existente entre as partículas dos solos coesivos.
Para os solos mistos deve-se analisar a sua composição para se decidir corretamente que tipo de máquina usar, de acordo com os critérios acima.
Informações Finais
Finalmente, deve-se dizer que a quantidade de água contida no solo é determinante na compactação do mesmo. A água tende a distribuir-se na forma de uma película muito fina ao redor das partículas individuais, diminuindo, simultaneamente, o atrito entre as partículas. Ou seja, a água atua como um lubrificante, facilitando a redistribuição das partículas durante a compactação.
"Plataformas de Trabalho Aéreo"
Há algum tempo, pouco mais de seis anos, tivemos a introdução no Brasil, desses equipamentos que podem colocar em segurança, pessoas e materiais em até 45 metros de altura. Além disso, os benefícios são inúmeros pois, essas Plataformas Aéreas possibilitam que trabalhadores com suas ferramentas e materiais, acessem pontos elevados com muita rapidez e eficiência, eliminando a necessidade de se colocar escadas ou montar andaimes onde a mobilidade se torna incomparável com o que permitem as plataformas.
Mas o que são afinal, as Plataformas de Trabalho Aéreo?
São equipamentos muito simples porém, dotados de tecnologia de ponta, incluindo a tão propalada ‘Eletrônica Embarcada’ muito utilizada na industria automotiva. Autopropelidos com motores elétricos, gás ou diesel, possuem a configuração adequada para trabalhar em ambientes abertos e fechados, sobre pisos pavimentados ou não, de canteiros de obras a instalações industriais.
Entretanto, é sempre bom conhecermos o nível de desenvolvimento tecnológico e a real preocupação em estar investindo em pesquisa e desenvolvimento por parte do fabricante, para sabermos se ele pode mesmo estar oferecendo um alto padrão de qualidade, excelência em treinamento, serviços e eficiência para seus clientes.
Como sabemos, hoje em dia não se vende apenas ‘equipamentos’
e sim alternativas que representem ‘soluções’ para toda e qualquer necessidade do cliente.
No dimensionamento de uma Plataforma de Trabalho Aéreo algumas questões devem ser respondidas, antes de ofertarmos o equipamento adequado para executar determinado tipo de trabalho. A seguir, sugerimos um roteiro que pode ser adotado :
Diferentes classes e configurações estão disponíveis para cada tipo de aplicação
- Plataformas elétricas de lança articulada (alturas de 9,1m e 10,7m) são usadas principalmente em ambientes fechados com piso pavimentado, para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos presentes sobre o piso, além de outras posições elevadas.
As plataformas elétricas de lança articulada são alimentadas por baterias, recarregáveis em tomadas convencionais de 110V ou 220V. Todos os modelos articulados são manobráveis em elevação total e têm larguras de chassi que permitem o acesso entre corredores estreitos e áreas de trabalho congestionadas.
As aplicações mais comuns são, manutenção de instalações, manufatura e armazenagem, shopping centers e outros ambientes fechados, parques temáticos, estúdios de TV / Cinema e telecomunicações.
As plataformas de lança, multipropelidas, estão disponíveis com lanças articuladas e telescópicas (alturas de 12,19m a 18,29m), e podem ser usadas em ambientes abertos e fechados, sobre pisos pavimentados ou não. Esse modelo de plataforma oferece características e benefícios semelhantes às plataformas elétricas de lança, com o opcional ‘QuickCharge GenSet (Trade Mark), que é um grupo gerador que recarrega e mantém o nível de carga das baterias. O gerador carrega as baterias duas vezes mais rápido que o carregador embarcado padrão e permite mais ciclos operacionais em velocidade mais alta.
Em termos de aplicação, oferecem versatilidade em serviços de manutenção e construção, evitando os problemas como emissões de gases e ruídos.
Plataformas de lança articuladas movidas a diesel (alturas de plataformas de 13,72m até 45,72m), são mais robustas, usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos sobre o piso e outras posições elevadas onde plataformas de lança telescópica não chegam. A mesa giratória da máquina tem movimento de 3600 em qualquer direção. A lança pode ser elevada ou abaixada e estendida enquanto a plataforma permanence horizontal e estável. A partir da plataforma, mesmo elevada, o operador pode manobrar a máquina para frente e para trás ou para qualquer outra direção. Todos os modelos articulados são manobráveis com a plataforma na sua altura máxima e têm larguras de chassi que permitem o acesso entre corredores industriais e áreas congestionadas.
Estas máquinas são ideais para inúmeras aplicações, dentre as quais, se destacam
Construção e manutenção predial ; empreiteiras de serviços mecânicos, elétricos, de utilidade e de pintura ; instalações industriais e de manufatura (indústrias sederúrgica, automotiva e aeronáutica) ; refinarias de petróleo e indústrias químicas ; plantas de fabricação e processamento de alimentos e produtos têxteis ; instalações esportivas, parques temáticos ; locais de trabalho com terrenos irregulares ; acesso sobre obstáculos terrestres.
Plataformas de lança telescópica (ou lança reta) atingem alturas de 12,29m a 36,58m e são especialmente úteis para aplicações que necessitam de grande alcance.
A estrutura giratória da máquina também tem um movimento de 3600 em qualquer sentido. Apresenta as mesmas condições de movimentação das lanças articuladas.
São utilizadas principalmente em prédios comerciais e infra-estrutura ; serviços mecânicos, elétricos, de utilidades e pintura ; indústrias automotiva e aeronáutica ; refinarias de petróleo, etc…
Mais conhecidas por plataformas tipo tesoura, são uma classe de equipamentos usados quando há necessidade de menor alcance e altura mas, bastante espaço para trabalho e maior capacidade de elevação. Esse modelo de plataforma foi concebido para oferecer maior área de trabalho no ‘deck’ e, geralmente, permitir trabalhar com cargas mais pesadas que nas plataformas de lança. 
As plataformas tipo tesoura podem ser manobradas de forma semelhante aos modelos de lança, apesar de serem elevadas apenas verticalmente – exceto para a opção disponível de extensão horizontal de até 1,83m no deck. AS plataformas tipo tesoura estão disponíveis em vários modelos e atingem uma altura máxima de 15,24m.
São vendidas em todo o mundo para utilização na construção, indústria, manutenção, distribuição e entretenimento. Armazenagem e centros de distribuição são mercados em crescimento, assim como em hotéis e instalações educacionais e de recreação.
Por fim, temos os Elevadores Pessoais, que são compostos de uma plataforma de trabalho fixada a um mastro de alumínio que se estende verticalmente e, por sua vez, é montado numa base de aço. Atingem alturas que variam de 5m a 14,33m.
A Série AM (ACCESSMASTER)(Trade Mark) é uma máquina de deslocamento manual que, quando recolhida, passa facilmente por portas convencionais. A Série VP é uma máquina autopropelida que pode ser manobrada com a plataforma totalmente elevada. Também está disponível a exclusiva Série SP Almoxarife, que proporciona mais eficiência, alcance e segurança no manuseio de ítens de estoque.
As aplicações mais comuns são na manutenção geral de fábricas, centros de distribuição e varejista, teatros, aeroportos, prédios públicos, igrejas, parques temáticos, estúdios de TV / Cinema e telecomunicações.
Fonte: www.locmaq.com.br
TIPOS de Solo
Os solos são formados a partir da decomposição das camadas rochosas. Em função do tipo de rocha, formaram-se diferentes solos ao longo dos séculos, ou estão ainda em vias de formação. A estrutura e as características dos solos, assim como a sua capacidade de assegurar o crescimento das plantas, variam segundo as dimensões das partículas de solo e a composição de matérias orgânicas e minerais.
TIPOS COMUNS DE SOLOS
Alguns solos são mais férteis do que outros. As bacias dos rios e os solos de origem vulcânica são férteis de forma natural. Alguns solos podem ser ácidos. O Quadro 1 descreve os tipos de solos geralmente encontrados em África, as suas características, os melhoramentos possíveis e alguns dos aspectos da sua valorização.
Tipos comuns de solos e modos de os melhorar
	Tipo de solo
	Características
	Métodos de melhoramento
	Arenoso
	· Estrutura pobre
· Fertilidade pobre
· Não retém a água
	· Juntar regularmente matérias orgânicas e fertilizantes
· Utilizar adubo verde
· Juntar solo das térmitas
· Praticar o mínimo de lavoura
	Limoso (Lamacento)
	· Estrutura pobre
	· Juntar matéria orgânica grosseiras
	Argiloso
	· Endurece secando
· Retém demasiada água
	· Juntar matérias orgânicas, composto e gesso*
	Subsolo ácido
	· A camada de subsolo é tóxica para algumas plantas
	· Cultivar plantas com raízes pouco profundas (legumes)
· Aplicar calcário em pó (depois dos resultados da análise do solo) e estrume
	Areno-limoso
	· Mistura de areia, sedimento e argila
	· Manter a fertilidade do solo, aplicando periodicamente fertilizante e composto
A EROSÃO DO SOLO
A primeira etapa na conservação do solo consiste em impedir a sua perda devida à erosão. A camada arável é particularmente vulnerável à erosão se não for protegida por plantas ou por folhagem seca de protecção ou por outras medidas. Depois da perda da camada arável, o solo é geralmente menos produtivo, o que resulta num rendimento fraco das culturas da horta. O desafio consiste, pois, em proteger o solo das hortas, utilizando-o para a produção alimentar e para outras actividades não alimentares.
A erosão do solo é causada principalmente pelo vento e pela água, mas também por práticas de cultivo incorrectas. A chuva e o vento arrancam as partículas do solo, levando-as para longe. Quando o solo está descoberto ou quando a vegetação é pobre, a água da chuva escorre, em vez de penetrar no solo, levando consigo
a frágil camada arável. Um solo em declive e um solo leve, contendo pouca matéria orgânica, são ambos propensos à erosão. Uma vez erosionado o solo está definitivamente perdido.
A erosão do solo é um problema em regiões com pouca vegetação, particularmente nas zonas áridas e semi-áridas de África. Nas zonas tropicais húmidas, a erosão não era considerada um problema quando a terra estava no seu estado natural, porque uma vegetação natural variada cobria o solo permanentemente. A situação agora é diferente, desde que se começaram a limpar vastas extensões de terra para fins agrícolas. As chuvas fortes associadas a uma má gestão do solo nas áreas cultivadas são agora as causas comuns da erosão do solo nas regiões húmidas.
FIGURA 1 
Plantas de tamanhos diferentes protegem o solo
Erosão hídrica
Há três formas correntes de erosão hídrica
Erosão por camadas: uma camada fina superior do solo é removida da camada mãe, pelo impacto da chuva. Com a erosão por camadas, os materiais soltos do solo (por exemplo a erva) acumulam-se entre finas linhas de areia depois de uma chuva torrencial. Esta erosão afecta toda a horta ou todo o campo.
Erosão em sulcos: ou regueiras: as águas correm em pequenas depressões à superfície da terra e cavam pequenos canais no solo. A erosão faz-se ao longo destes canais.
Erosão em ravinas: uma ravina forma-se ao longo de uma depressão natural à superfície do solo ou em declives. A ravina avança ao longo da encosta na direcção oposta à do escoamento da água. As ravinas são a marca de uma forte erosão.
Erosão eólica
A erosão eólica produz-se sobretudo em solos leves e em terras desnudadas. Os ventos violentos causam grandes danos. A erosão eólica é um problema comum nas regiões secas e semi-áridas, assim como nas regiões que sofrem chuvas sazonais.
Contrariamente à água, que só causa erosão em encostas, o vento pode arrancar tanto o solo dos terrenos planos como dos terrenos de encosta. Também pode transportar as partículas de solo através da atmosfera e depositá-las muito longe. Os solos vulneráveis à erosão do vento são secos, soltos, leves, com pouca ou nenhuma cobertura vegetal.
Lavrar no sentido da subida ou da descida de uma encosta pode também favorecer a erosão do solo. Para impedir a perda de solo da horta, devem ser tomadas algumas medidas.
Elas incluem:
limpar apenas a terra a cultivar 
plantar segundo as curvas de nível e utilizar canais cobertos de erva 
instalar quebra ventos e terraços aplainados 
lavrar ao longo das curvas de nível 
plantar culturas de cobertura e usar folhagem seca de protecção para cobrir o solo 
Quando se limpa a terra para a cultivar, devem-se ponderar os efeitos benéficos de certas árvores e plantas. Convém deixar algumas árvores, visto que estas podem fornecer alimentos, medicamentos, sombra ou matéria orgânica, graças à decomposição das suas folhas. É dada informação de como fazer curvas de nível na Rubrica Tecnológica de Horticultura 7 " A luta contra a erosão, e conservação dos solos".
O ENRIQUECIMENTO DO SOLO
Um dos principais objectivos a alcançar no desenvolvimento de uma horta é tornar o solo fértil e bem estruturado, de modo a que uma grande variedade de culturas úteis possa crescer e ter uma boa produção. Para crescer, as plantas necessitam de nutrientes que estão presentes nas matéria orgânica, como o azoto, o cálcio e o fósforo, assim como os sais minerais e os oligo-elementos.
Se o solo tiver uma fertilidade natural ou estrutura fracas, tem de ser continuamente «alimentado» com matérias orgânicas, tais como as folhas e o estrume, a fim de melhorar a sua produtividade e a sua capacidade de retenção de água. À medida que as matérias orgânicas se decompõem, constituem alimento para as plantas. Também melhoram a estrutura do solo ao amolecerem a argila pesada e ao ligarem o solo arenoso.
Enriquecer o solo com matéria orgânica é particularmente importante nos primeiros anos do desenvolvimento da horta. A matéria orgânica (por exemplo, os restos de plantas e de animais) podem ser recolhidas e enterradas no solo, onde se vai decompor. Também se pode utilizar a matéria orgânica para fazer composto, que poderá ser aplicado no solo para o tornar mais fértil.
As raízes das leguminosas contêm bactérias que fixam o azoto. Assim, cultivar leguminosas em associação ou em rotação com outras culturas ajuda a manter ou a melhorar o conteúdo do solo em azoto, favorecendo o crescimento de outras plantas.
As plantas saudáveis dão melhores rendimentos e estão melhor protegidas contra os insectos e contra as doenças. A aplicação de matérias orgânicas, tais como o composto, o estrume animal, o adubo verde e o solo das térmitas, melhora a estrutura do solo e adiciona-lhe nutrientes.
CONSERVAÇÃO DO SOLO A LONGO PRAZO
A maneira ideal de proteger e alimentar o solo consiste em aplicar regularmente matérias orgânicas ou composto, e manter uma cobertura vegetal. O sistema da cultura em diferentes níveis, em que se cultivam em conjunto árvores e plantas com diferentes tempos de maturação, permite proteger o solo e reciclar os elementos nutritivos. As leguminosas, tal como o feijão-nhemba, o amendoim e o feijão, são particularmente úteis, porque fornecem permanentemente elementos nutritivos às culturas da horta.
Fonte: www.fao.org
v

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais