rotulagem de alimentos AULA 2

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ROTULAGEM DE ALIMENTOS 
INDUSTRIALIZADOS
• Com a diversidade de alimentos
industrializados existentes no mercado e a
busca pela qualidade de vida, tornam o
consumidor cada vez mais exigentes e
preocupado com a segurança alimentar.
COMO O CONSUMIDOR OBTÉM 
INFORMAÇÕES SOBRE ALIMENTOS?
• CONHECIMENTO DA FAMÍLIA
• EDUCAÇÃO
• MÍDIA
• PUBLICIDADE
• ROTULAGEM
• Definição RÓTULO: etiqueta (simples ou
não) afixada ao produto ou um desenho
artisticamente elaborado que faz parte da
embalagem.
• O rótulo deve seguir a legislação vigente,
que determina as informações a respeito da
mercadoria.
• FUNÇÕES: Identificar, descrever e
promover o produto.
IMPORTÂNCIA :
• Informações corretas e claras 
credibilidade do produto e fabricante
• Proporcionar escolhas de alimentos
mais saudáveis
• Restreabilidade do produto
Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento - MAPA:
produtos de origem aninal
produtos de origem vegetal (cereais 
em grãos, vegetais in natura) e bebidas
Ministério da Saúde - MS: demais produtos
MAPA x MS – áreas de atuação
PARTES DE UM RÓTULO
• Painel principal 
• Painel lateral
• Painel frontal
• Painel secundário
ROTULAGEM GERAL, 
NUTRICIONAL E 
ADVERTÊNCIAS DE 
ALIMENTOS EMBALADOS
Os regulamentos específicos de rotulagem são
vários, mas os principais norteadores são:
• A RDC n. 259 de 20/09/2002: regulamento técnico
para rotulagem GERAL dos alimentos Embalados,
• RDC n. 360, de 23/12/2003:regulamento técnico
sobre rotulagem NUTRICIONAL de alimentos
embalados ou como construir a tabela de
informação nutricional do rótulo,
• RDC n. 359 de 23/12/2003:regulamento técnico
de PORÇÕES DE ALIMENTOS embalados, para
fins de rotulagem nutricional,
ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS
BASE LEGAL
Resolução RDC Nº 259, de 20 de setembro de
2002 – Determina as informações obrigatórias
para a rotulagem de alimentos embalados.
• Denominação de venda do alimento; (painel principal)
• Lista de ingredientes;
• Conteúdos líquidos; (painel principal)
• Identificação da origem;
• Nome da razão social e endereço do importador no caso
de alimentos importados;
• Identificação do lote: coloca a letra L seguida do nº de
código da empresa, data de fabricação ou data de
validade do produto;
 Prazo de validade:
Validade inferior a 3 meses – dia/mês
Validade superior a 3 meses – mês/ano
Não é exigida a indicação do prazo de validade para:
- frutas e hortaliças frescas;
- Bebidas;
- Produtos de panificação e confeitaria consumidos em 24 horas;
- Vinagre;
- Açúcar;
- Produtos de confeitaria (balas, caramelos, etc...);
- Sal de qualidade alimentar.
Obs: Incluir nos rótulos das embalagens de alimentos, as
condições especiais para sua conservação.
 Instrução para o preparo e uso do alimento, quando necessário.
Os alimentos embalados não devem 
apresentar rótulos que:
• Utilizem vocábulos, sinais, símbolos, denominações,
emblemas, ilustrações ou representações gráficas que
possam tornar a informação:
falsa, incorreta, insuficiente,
• possa induzir o consumidor ao equívoco, confusão ou
engano em relação a:
verdadeira natureza,
composição,
procedência,
tipo,
qualidade, quantidade,
validade, rendimento ou forma de uso do alimento.
• Atribuam efeitos ou qualidades que não possam 
ser demonstradas
• Indiquem propriedades medicinais ou 
terapêuticas,
• Aconselhem seu uso como estimulante, para 
melhorar a saúde, para prevenir doenças ou 
com ação curativa.
BASE LEGAL
RESOLUÇÃO RDC Nº 360, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
ÂMBITO DE APLICAÇÃO: todos os alimentos e bebidas produzidos,
comercializados e embalados na ausência do cliente e prontos
para a oferta ao consumidor.
Regulamenta a rotulagem nutricional de alimentos embalados
Será obrigatório declarar as seguintes informações:
• Quantidade do valor energético - Carboidratos - Proteínas -
Gorduras totais - Gorduras saturadas - Gorduras trans - Fibra
alimentar e Sódio.
Obs: Nesta ordem de nutriente, depois pode ser incluído Minerais e Vitaminas de
acordo com a IDR.
QUAIS ALIMENTSO ESTÃO ISENTOS?
• Bebidas alcoólicas;
• Aditivos e coadjuvantes;
• Especiarias (pimenta do reino, canela e etc...);
• Águas minerais;
• Vinagre;
• Sal,
• Café, Chás (sem adição de outros ingredientes)
• Produtos fracionados nos pontos de vendas;
• Frutas, vegetais e carnes fracionados in-natura in
natura, refrigerados ou congelados,
• Produtos preparados e embalados em
restaurantes e estabelecimentos comerciais
prontos para consumo
Rotulagem nutricional?
• Toda inscrição destinada a informar ao
consumidor sobre as propriedades
nutricionais do alimentos.
Compreende:
• Declaração do valor energético e nutrientes
• Declaração de propriedades nutricionais
OU informação nutricional complementar
(INC) OU claim nutricional.
Declaração de Propriedades 
Nutricionais (informação nutricional 
complementar)
• É qualquer representação que afirme,
sugira ou implique que um produto
possui propriedades nutricionais
particulares, em relação ao seu valor
energético e conteúdo de proteínas,
gorduras e carboidrato, fibra alimentar,
vitaminas e minerais.
Atributos/ claims utilizados na
informação nutricional complementar?
• Baixo (light) em...
• Não contém...(zero..., sem..., isento de..., free..., 
no...)
• Muito baixo em...
• sem adição de ....
• Fonte de ....
• Rico (alto teor) de...
• Reduzido (light)
• Aumentado 
Informar SEMPRE se a alegação é referente ao 
valor energético ou nutriente.
Que nutrientes devem ser 
declarados no rótulo?
• Valor energético - Kcal e Kj
• Carboidrato – gramas
• Proteína – gramas
• Gorduras totais – gramas
• Gorduras saturadas – gramas
• Gorduras trans – gramas*
• Fibra – gramas
• Sódio - miligramas
Quais nutrientes podem ser 
declarados de forma optativa?
• Vitaminas e outros minerais - em
quantidade igual ou superior a 5% da
ingestão diária recomendada (IDR),
• Colesterol,
• Ferro,
• Cálcio,
• Outros nutrientes
VALORES DIÁRIOS DE REFERÊNCIA
• Valor Energético: 
2000Kcal
• Carboidrato: 300g
• Proteína: 75g
• Gordura total: 55g
• Gordura saturada: 
22g
• Fibra: 25g
• Sódio: 2400mg
• Outros minerais 
(voluntário) – IDR
• Colesterol: 300mg
• Cálcio: 800 mg
• Ferro: 14mg
MODELO “A”
MODELO “B”
MODELO “C”
Declaração simplificada de nutrientes
• Utilizada quando o alimento apresentar
quantidades não significativas; segundo a
tabela “declaração e arredondamento de
nutrientes”.
• Para tanto a declaração de valor energético
e ou conteúdo de nutrientes de quantidade
não significativa será substituída pela
seguinte frase:
“Não contém quantidades significativas de
.... (valor energético e /ou nome (s) do(s)
nutriente(s)”
• Ex: leite fermentado, barra de cereal, 
molhos (sachê).
• ASSIM SENDO....
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
Regulamento Técnico de Porções de Alimentos para fins de
Rotulagem Nutricional
Este, se aplica a rotulagem nutricional dos alimentos produzidos e
comercializados, de qualquer origem, embalados na ausência do
cliente e prontos para oferecer ao consumidor.
Para fins deste regulamento, se estabeleceu a medida caseira e
sua relação com a porção em g. ou ml, indicando os utensílios.
As formas de declaração de medidas caseiras estabelecidas,
devem ser as mais apropriadas possíveis, para o produto
específico, Ex: fatia, rodela, unidade, colher, xícara, copo, etc).
Advertências
• Lei 10.674 de 16/05/2003: Todos os
alimentos industrializados deverão conter
em seu rótulo,obrigatóriamente asinscrições “contém glutem”ou “não contém
glutem”” conforme o caso  DOENÇA
CELÍACA
• RDC ANVISA no21/01: no painel principal
“alimento tratado por processo de
irradiação” ou se ingrediente: na lista de
ingrediente ex. Salsa (tratada por processo
de irradiação)
• Portaria MJ n. 265/03: alimentos com 
mais de 1% de OGM (soja): no painel 
principal conter o símbolo + “(nome do 
produto) transgênico” ou “contém 
(nome do ingrediente transgênico) ou 
ainda “produzido a partir de (nome do 
produto) transgênico”.
• Portaria SVS/MS 29/98: Em destaque e 
em negrito – “fenilcetonúricos : contém 
fenilalanina”
Diabéticos: contém (especificar contém 
mono ou dissacarídeo)
• Proteção ao aleitamento materno – Lei 
11.265 e Resolução RDC nº 222/02
• Alegações de propriedades funcionais e ou 
de saúde – quando aprovadas pela ANVISA 
– resoluções 18 e 19/98.