Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO- BRASILEIRA INSTITUTO DE ENGENHARIAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ENGENHARIA DE ENERGIA ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DA ENGENHARIA, DA AGRONOMIA, DA GEOLOGIA, DA GEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA: RESOLUÇÃO 1002/2002 AURELIANO ANDRE SAMBA DANIEL SILVESTRE SANHA GLEIDSON BERG CLEMENTE TAVARES RUTHCELI COSTA PRACIANO SALOMÃO JOSE BECUBA BAPTISTA LEONILDO DIAS LAURENCE REDENÇÃO – CE MARÇO DE 2018 2 AURELIANO ANDRE SAMBA DANIEL SILVESTRE SANHA GLEIDSON BERG CLEMENTE TAVARES RUTHCELI COSTA PRACIANO SALOMÃO JOSE BECUBA BAPTISTA LEONILDO DIAS LAURENCE CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DA ENGENHARIA, DA AGRONOMIA, DA GEOLOGIA, DA GEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA: RESOLUÇÃO 1002/2002 Relatório sobre a Resolução 1002/2002 do Código de Ética adotado pelo CONFEA e CREAs, apresentado ao curso de Engenharia de Energia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, do segundo semestre, no Campus Auroras, Redenção, Ceará, disciplina de Ética e Legislação Profissional ministrada pelo Professor e Mestre Francisco Olímpio Moura Carneiro. REDENÇÃO – CE MARÇO DE 2018 3 SUMÁRIO 1. 26 DE NOVEMBRO DE 2002 ..................................................................... 04 2. PROCLAMAÇÃO ....................................................................................... 06 3. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS ...................................................................... 07 4. DOS DEVERES ............................................................................................ 08 5. DAS CONDUTAS VEDADAS .................................................................... 09 6. DOS DIREITOS .......................................................................................... 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 13 4 1. 26 DE NOVEMBRO DE 2002 Atualizado em Brasília no dia 11 de dezembro de 2014, pelo Colégio de Entidades Nacionais (CDEN) que engloba um setor de todos os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA) e executado no âmbito nacional pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). A nova edição do Código de Ética de Bolso dos profissionais do Sistema CONFEA/CREA destaca a importância dos aspectos éticos para profissionais e estudantes da área. A princípio o código foi elaborado em 1971 e revisado em 2002 que consiste em correções e ações atribuídas aos profissionais da área com suas deveres e diretos. A Resolução nº 1002/2002 proporciona a ideia principal e norteia para os atributos da profissão. Essa Resolução será desmiuçada no decorrer deste relatório. A Resolução determinou também que o Novo Código entraria em vigor a partir de 01 de agosto de 2003, devendo os Conselhos Profissionais, as entidades representativas e as Instituições de Ensino, nos meses que precediam sua vigência, desenvolver uma intensa campanha nacional de esclarecimento sobre os princípios éticos, deveres, condutas vedadas e direitos que esse Código traz em seu bojo. Resolução 1002/2002 No decorrer do tempo a sociedade foi mudando devidos aos avanços tecnológicos e tanto como o Estado e a Sociedade Civil foram os temas importantes para a discussão do Código de Ética nos últimos tempos. Portanto, os profissionais da área criaram o Código para determinar uma relação de convivência, desenvolvimento e relação profissional visando o foco na sociedade em si, aprovado no IV Congresso Nacional dos Profissionais por unanimidade destaca seis artigos compostos na Resolução, são eles: Artigo 1 Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, na forma prevista na alínea “n” do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966. CAPÍTULO II Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Seção I Da Instituição do Conselho e suas Atribuições Art. 27 - São atribuições do Conselho Federal: 5 n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborados pelas entidades de classe; Artigo 2 O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos dos art. 27, alínea “n”, 34, alínea “d”, 45, 46, alínea “b”, 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966. CAPÍTULO III Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Seção I Da Instituição dos Conselhos Regionais e suas Atribuições Art. 34 - São atribuições dos Conselhos Regionais: d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente Lei e do Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas; CAPÍTULO IV Das câmaras especializadas Seção I Da instituição das câmaras e suas atribuições Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: b) julgar as infrações do Código de Ética; TÍTULO IV Das penalidades Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta: a) advertência reservada; b) censura pública; c) multa; d) suspensão temporária do exercício profissional; e) cancelamento definitivo do registro. 6 Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais. Art. 72 - As penas de advertência reservada e de censura pública são aplicáveis aos profissionais que deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidade da falta e os casos de reincidência, a critério das respectivas Câmaras Especializadas. Artigo 3 O CONFEA, no prazo de cento e oitenta dias a contar da publicação desta, deve editar Resolução adotando novo “Manual de Procedimentos para a condução de processo de infração ao código de Ética Profissional”. Artigo 4 Os CREAS, em conjunto, após a publicação desta Resolução, devem desenvolver campanha nacional visando a ampla divulgação deste Código de Ética Profissional, especialmente junto às entidades de classe, instituições de ensino e profissionais em geral. Artigo 5 O Código de Ética Profissional, adotado por esta Resolução, entra em vigor a partir de 1° de agosto de 2003. Artigo 6 Fica revogada a Resolução 205, de 30 de setembro de 1971 e demais disposições em contrário, a partir de 1º de agosto de 2003. 2. PROCLAMAÇÃO O código de ética profissional é conjunto de preceitos que foi criado pelas entidades representantes dos profissionais de engenharia, agronomia, geografia, geologia e meteorologia como forma de melhor exercício das atividades destas profissões. Preâmbulo Artigo 1 a 3 trata do preâmbulo, vem dizer que o código de ética profissional anuncia ou melhor contem preceitos de ética fundamentais e as condutas que são necessárias para um exercício boa e honesta de pratica profissão, fala que essas normais se aplica a todos os 7 profissionais e que as modalidades e especializações das profissão podem criar normais ou regulamentos de acordo com os preceitos do código ética profissional , pois as profissõestem ramificado como o caso da engenharia, se dividi em energia, civil, de computação, etc. e cada um tem as suas especialidades. Da identidade das profissões e dos profissionais Artigo 4 a 7 trata de identidades das profissões e dos profissionais, começa em dizer que, as profissões se caracterizam pelo conhecimento científico ,as tecnologias e as linguagem que usam os profissionais da área e os resultados sociais, económicos e ambientais que geram, diz que os profissionais são pessoas com conhecimentos suficiente da sua área de atuação e são alavancas para o desenvolvimento, que o objetivo é o bem estar do homem como individuo, família, sociedade, nação e humanidade, e por fim vem dizendo que as entidades, instituições e conselhos de organização profissionais devem respeitar essas regras, divulga-la, preserva-la, e participar na sua construção e implementação. 3. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos nas quais o profissional deve pautar a sua conduta. Na verdade, tudo que é um exercício humano rege uma conduta de convivência ou normas que parte dos princípios éticos para melhor funcionamento ou a um bem-estar comum. A ética são princípios que motivam e orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. Na qual a pratica profissional foi fundada. A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos nas quais o profissional deve pautar a sua conduta. Com origem em uma bem cultura de humanidade, construído permanentemente em conhecimentos técnicos, científicos e pela criação de arte, manifestada pela pratica da tecnologia, tudo ao favor de melhor qualidade de vida do homem. Objetivo da profissão A profissão é um bem social da humanidade e o profissional é um agente capaz de exerce-la, tendo como objetivos maiores a preservação do desenvolvimento harmônico do ser humano, do seu ambiente e dos seus valores. Do honradez da profissão 8 A profissão e alto título da honra e a sua pratica exige uma conduta honesta, digna e cidadã. Na qual com comprimento dos princípios éticos profissionais, permite manter a sua qualidade e honra, e também lhe dá a eficiência profissional em base dos seus compromissos e orientação dos seus propósitos. Do relacionamento profissional A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição, em proteção de bens e valores profissionais. Da liberdade e segurança profissionais A profissão é de livre exercício aos qualificados, tendo a segurança de sua prática de interesse coletivo. 4. DOS DEVERES I) Ante o ser humano e a seus valores a) oferecer seu saber para o bem da humanidade; b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos; d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos inerentes à profissão; II) Ante a profissão a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão; d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização; III) Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando o princípio da equidade; c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e propaganda pessoal; f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e às consequências presumíveis de sua inobservância; IV) Nas relações com os demais profissionais: a) atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o princípio da igualdade de condições; c) preservar e defender os direitos profissionais; 9 5. DAS CONDUTAS VEDADAS Evidente que o relacionamento e a base do desenvolvimento do ser humano. Porém o artigo 10 que nos diz respeito às condutas que não são aceites no âmbito desempenho de uma careira profissional é tão versátil, pois não se restringe num único domínio. Contudo a preocupação central não deixou de ser o comportamento e atitudes. Aspetos de vitais importâncias para o desempenho ministerial. No desempenho ministerial; a interação com outras pessoas e com meio onde a pessoa se insere é inevitável. Por isso, o legislador ao abrigo do artigo proposto demonstrou que mediante tais relacionamentos existem comportamentos que merecem ser censurado caso contrário poderá dificultar o progresso de uma instituição. Visto que qualquer instituição sem princípio de autoridade ele se autodestrói facilmente. Portanto, é necessário partir de análise dos cinco tópicos em baixo citadas (relacionamentos com diferentes sensibilidades) situações indispensáveis no nosso dia pós dia e que merecem ser levadas com muita ponderação. Porque se nós queremos ter sucessos na nossa futura carreira profissional devemos então evitar dos tais erros a serem referido mediante o relacionamento com o nosso companheiro de profissão, com os clientes e colaboradores, na nossa tarefa, nas relações com os demais profissionais e com o meio. O artigo 10 no exercício da profissão são condutas vedadas ao profissional: I) Ante o ser humano e a seus valores a) descumprir voluntária e injustificada mente com os deveres do ofício; b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais; c) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em danos às pessoas ou a seus bens patrimoniais; II) Ante a profissão: a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva qualificação; b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito profissionais; 10 c) omitir ou ocultar fato de seu conheci mento que transgrida à ética profissional; III) Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal; b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis; c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos; d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao desenvolvimento profissional; e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob sua coordenação; f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação; g) impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores; IV) Relações com os demais profissionais a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal; b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão; c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional ou profissão; d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os direitos de outro profissional; V) Ante o meio a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural. 11 6. DOS DIREITOS Como foi visto anteriormente o trabalhador possui vários diretostrabalhistas, mas será que na realidade esses diretos muitas vezes são seguidos? Pois muitos trabalhadores não tem o conhecimento dos seus direitos e pelo mercado sendo bastante competitivo acaba cedendo a situações que favorecem mais os donos das empresas. Artigo 11 São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes às profissões, suas modalidades e espacializações, destacadamente: a) Á livre associação e organização em corporação profissionais. b) Ao gozo da exclusividade do exercício profissional. c) Ao reconhecimento legal. d) Á representação institucional. Artigo 12 São reconhecidos os direitos individuais universais inerentes aos profissionais, facultados para o pleno exercício de sua profissão, destacadamente: a) A liberdade de escolha de especialização. b) A liberdade de escolha de métodos, procedimentos e formas de expressão. c) Ao uso do título profissional. d) Á exclusividade do ato de ofício que se dedicar. e) Á justa remuneração proporcional à sua capacidade e dedicação e aos graus de complexidade, risco, experiência e especialização requeridos por sua tarefa. f) Ao provimento de meios e condições de trabalho digno, eficazes e seguros. g) À recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação, capacidade ou dignidade pessoal. h) À proteção do seu título, de seus contratos e de seu trabalho i) À proteção da propriedade intelectual sobre sua criação. j) Á competição honesta no mercado de trabalho. k) Á liberdade de associar-se a corporações profissionais. l) Á propriedade de seu acervo técnico profissional. 12 Da infração ética Há forma de infringir é indo ao contrário a que tudo foi explicado até o presente momento, o profissional descumprindo seu direito de ofícios. E estando ciente que de acordo com o código profissional terá consequências para os seus atos dependendo do que for. Artigo 13 Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do oficio, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem. Artigo 14 A tipificação da infração ética para efeito de processo disciplinar será estabelecida, a partir das disposições deste código de ética profissional, na forma que a lei determinar. 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências. Disponível em: http://normativos.confea.org.br/downloads/5194-66.pdf. Acesso em: 02 de março de 2018. ÉTICA – CONFEA/CREA. Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia. 9ª Edição/2014. Disponível em: http://www.confea.org.br/media/codigo_etica_sistemaconfea_8edicao_2015.pdf. Acesso em: 02 de março de 2018.
Compartilhar