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04. Nutrição na gestação e lactação(1)

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NUTRIÇÃO NA
GESTAÇÃO E
LACTAÇÃO
Aula 04 
JUNIOR PEREIRA
2018
PLANO DE AULA
Aula/ Data Conteúdo Objetivos
Aula 04. 09/03 • Nutrição na gestação e
lactação
• Descrever os cuidados 
nutricionais na gestante e 
lactante
2
Gestação
Processo fisiológico que
compreende uma sequência de
adaptações ocorridas no corpo da
mulher a partir da fertilização
Período de 37-42 semanas
Divide-se em 3 trimestres:
1º trimestre: até 12 semanas
2º trimestre: 13 a 27 semanas
3º trimestre: acima 27 semanas
Uma das etapas de maior
vulnerabilidade nutricional:
 ▪↑das necessidades nutricionais 
▪Intenso metabolismo
(anabolismo)
Períodos gestacionais
1º trimestre:
◦ Intensa divisão celular e alterações hormonais
◦ Saúde do feto: condição nutricional pré-
gestacional materna
2º e 3º trimestre:
◦ Ganho ponderal mais acentuado: multiplicação
celular
◦ Meio externo exerce influência direta no feto
Id Gestacional Tipo de crescimento Velocidade Peso do feto
1º trimestre Hiperplasia Lenta 12sem: 300g
2º trimestre Hiperplasia e hipertrofia Acelerada 27sem: 1.000g
3º trimestre Hipertrofia Máxima 38sem: 3.000g
Atendimento às
necessidades nutricionais
maternas
GANHO PONDERAL
GESTACIONAL
RESULTADO 
OBSTÉTRICO
(peso ao nascimento e idade
gestacional ao nascer)
Reservas nutricionais diminuídas podem acarretar ganho de 
peso/comprimento insuficientes para o feto, como também
podem gerar déficit neurocognitivo.
Acompanhamento 
nutricional
Objetivos:
◦ Identificar as gestantes sob risco nutricional (baixo peso,
sobrepeso ou obesidade pré-gestacional)
◦ Detectar as gestantes com ganho de peso insuficiente 
ou
excessivo para a idade gestacional
◦ Corrigir possíveis deficiências nutricionais e propiciar
ganho de peso adequado
◦ Realizar orientação adequada para cada caso para 
promoção do adequado estado nutricional materno e do 
recém-nascido
Avaliação Nutricional
Antropometria:
◦ IMC pré-gestacional e atual 
◦ Ganho de peso ponderal
(IOM 1990, IOM, 2000)
Classificação
IMC Pré-
gestacional
IMC GP 1º T
(kg)
GP 2º e 3º T
(semanal em
Kg)
GP mínimo a
partir 2º T
(kg/mês)
GP total na
gestação
Baixo Peso <18,5 2,0 0,5 1,0 12,5 – 18,0
Adequado 18,5 - 24,9 1,5 0,4 1,0 11,5 – 16,0
Sobrepeso 25-29,9 1,0 0,3 0,5 7,0 – 11,5
Obesidade ≥30,0 0,5 0,2-0,3 0,5 5,0 - 9,0
Ganho ponderal médio
Manutenção do PPG
1º Trimestre Perda de até 3 kg 
Ganho de até 2 kg
2º e 3º Trimestre
Ganho
ponderal
médio (GPM)
=
Peso total adquirido
Nº. semanas gestacionais 
a partir da 13º semana
8
Curva de Atalah - Avaliação do estado 
nutricional
segundo semana gestacional
11
Exemplo de avaliação do estado nutricional de gestantes
Gestante de 27 anos, agricultora, idade gestacional de 18 semanas, 
peso pré-gestacional de 63 kg, peso atual de 67 kg, sem edemas e 
altura de 1,68m
1) Avaliação do estado nutricional pré-gestacional, segundo IMC pré- 
gestacional
IMC = 63 / (1,68) 2 = 22,32 kg/m 2 (Eutrofia)
2) Avaliação do ganho de peso estimado até final da gestação
- Ganho de peso estimado até final da gestação:
GPE= média semanal de ganho de peso x semanas gestacionais restantes
0,4 kg/semana x 22 semanas = 8,8 kg
3) Ganho de peso total
GPT = 4kg (adquiridos) + 8,8 kg (estimado) = 12,8 Kg
12
Recomendações 
Nutricionais
Energia segundo DRIs (IOM 2002/2005)
◦ Cálculo da EER
◦ Utilizar peso pré-gestacional
◦ Adicionar 8Kcal/semana gestacional durante 2º e 3º trimestre 
◦ Adicionar energia de depósito (180Kcal) – 2º e 3º trimestre:PERÍODO
GESTACIONAL
NECESSI
DADES
ADICIONAL
ENERGIA
ENERGIA DE
DEPÓSITO
FINAL
1º trim EER 0 0 EER + 0 Kcal
2º trim EER 160 (20 SEM) 180 EER + 340 Kcal
3º trim EER 272 (34 SEM) 180 EER + 452 Kcal
Deve-se dar atenção nos seguintes micronutrientes: Cálcio,
ácido fólio, ferro, zinco e vitaminas A, C e D
| Vitamina A |
Nos períodos de rápida proliferação e diferenciação 
celular - como na gestação - assume papel fundamental
Deficiência na gestação - 
anemia e baixo peso ao nascer
Excesso na gestação - efeito 
tóxico ou teratogênico
Suplementação na dose máxima 10.000 UI RE - segura e
combate deficiência
14
| Vitamina C |
Importante antioxidante, participa da síntese de colágeno, 
mantém integridade dos tecidos conjuntivo, cartilagens, 
matriz óssea, dentina, pele e tendões
Deficiência na gestação - prejuízos
no crescimento e
desenvolvimento fetais e
placentários, ruptura prematura
de membranas, deslocamento de
placenta, aumento do risco de 
infecções, parto prematuro, pré- 
eclampsia e baixo peso ao nascer
15
| Vitamina D |
Deficiência na
gestação - ganho de
peso fetal insuficiente,
distúrbios da 
homeostase óssea na 
criança, em situações 
extremas pode haver
redução da
mineralização óssea e
aumento do risco de
fraturas
16
| Cálcio |
Está envolvido na coagulação sanguínea, excitabilidade 
e contração muscular, além de mineralização de ossos e 
dentes
Na gestação - aumento da
demanda para suprir as
exigências do feto e lactação, 
no entanto as recomendações 
são as mesmas para mulheres
não gravidas
Há aumento da reabsorção óssea e aumento da
absorção intestinal
17
| Ferro |
As gestantes apresentam o grupo mais susceptível a 
anemia ferropriva, devido elevada necessidade do Fe pela 
rápida expansão dos tecidos e produção de hemácias
Deficiência na gestação -
maior mortalidade materna e
perinatal, maior risco de 
prematuridade e baixo peso
ao nascer, menor
concentração de hemoglobina
no recém nascido
Há suplementação medicamentosa como profilaxia no
último trimestre gestacional
18
| Ácido Fólico |
Na gestação há aumento da necessidade de folato: 
necessário para divisão celular, e formação de 
nucleotideos, além da participação do fechamento do tubo 
neural
Deficiência na gestação - 
defeitos no tubo neutral, risco
de ruptura a placenta, restrição
de crescimento intra-uterino e
parto prematuro, aborto
espontâneo, DHEG, hemorragia.
Há indicação de suplementação no período
periconcepcional
19
| Zinco |
Desempenha papel importante na reprodução e 
diferenciação celular, no crescimento e desenvolvimento, 
além de atuar na cicatrização e no sistema imunológico.
Deficiência na gestação - aborto
espontâneo, retardo do
crescimento intra-uterino,
nascimento pré-termo, pré-
eclampsia, prejuízo da função
linfócitos e anormalidades
congênitas
20
Desconfortos comuns e
Recomendações:
NÁUSEAS E VÔMITOS: comuns da 6ª a
20ª sem. Fazer refeições pequenas, 
consumir alimentos secos e pobres em 
gorduras e preferir líquidos gelados. Uma 
boa opção é tomar suco de laranja ou 
limão com bastante gelo e/ou gengibre.
PIROSE E AZIA: Refeições fracionadas 
(6-8) e volumes pequenos, líquidos 
apenas entre as refeições, mastigar bem e 
vagarosamente. Evitar roupas apertadas 
e só deitar após 2h após as refeições;
PICAMALÁCIA: consumo de substâncias 
não alimentares (terra, cal, gelo, cigarro). 
Risco de contaminação tóxica, infecção por 
parasitas e ↓ aporte nutricional; 
Desestimular contato com substância e 
orientar substituição por alimentos da 
preferência
CONSTIPAÇÃO: consumir alimentos ricos 
em fibras (aveia, feijão, frutas e vegetais 
crus) e tomar ao menos 8-10 copos de 
líquidos por dia.
LACTAÇÃO
Uma das fases do ciclo reprodutivo
humano de maior demanda
energética.
Processo de lactação e efeitos da
gestação - ganho de peso
A obesidade materna pode afetar o
desempenho na lactação
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Períodos críticos de maior
exposição a fatores de riscopara estabelecimento da
obesidade
Gasto energético na produção do 
leite materno
 Para produção de leite materno = gasto calórico
(1/3 disponibilizado pela gordura gestacional)
Média produção diária: 780ml
diário = 500 kcal/dia
Aumento da necessidades para 
garantir que seus depósitos não 
sejam utilizados em benefício do
leite materno
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS DA
LACTANTE OU NUTRIZ
ENERGIA
Energia
dietética
permita produção de leite consistente com a
boa saúde para a mulher e criança, e promova
peso e composição corporal adequados
Necessidade é influenciada pela duração e
intensidade da amamentação e o estado nutricional
da nutriz.
Conteúdo de energia do leite humano –> 100mL = 67 kcal
Produção do leite: 1º semestre - 780ml/dia/ 2º semestre – 600mL/dia
1º semestre - 780ml/dia
780 mL x 0,67 kcal/mL =
522,6 kcal
≅ 500 kcal/dia
2º semestre – 600 ml/dia
600 mL x 0,67 kcal/mL =
402 kcal
≅ 400 kcal/dia
Reserva de gordura acumulada – 6500 kcal
Taxa perda de peso – 0,8 kg/mês
6500 kcal x 0,8 kg/mês = 5200 kcal/mês
5200 / 30 = 170 kcal/dia
Energia para perda de peso = 170 kcal/dia
GET = EER pré gestacional + adicional energético para
lactação – energia para perda de peso
1º Semestre: EER pré + 500 cal – 170 cal (330cal)
2º semestre: EER pré + 400cal
PRÁTICAS ALIMENTARES
RECOMENDADAS
▪Promover o consumo de dieta variada que
contenha alimentos de todos os grupos;
▪Respeitar condições socioeconômicas e
hábitos alimentares das nutrizes;
▪Aumentar o consumo de líquidos (3,8L/dia);
▪O baixo consumo de leite e derivados deve
ser compensado por outras fontes de cálcio;
▪Mulheres vegetarianas devem receber
suplemento de vitamina B12;
▪Orientar quanto a seleção e preparação 
dos alimentos. Suplementação 
medicamentosa somente na 
impossibilidade de adequação dietética;
▪Enfatizar o consumo de alimentos-fonte
de nutrientes essenciais;
▪Fracionar o volume ajustado à
tolerância;
▪Desencorajar dietas com VCT <1800Kcal; 
▪Estimular a atividade física; 
▪Desencorajar o uso de bebidas contendo
cafeína (2 xícaras/dia);
▪Desencorajar o uso de bebidas alcoólicas: 
altera composição, valor nutricional e aroma 
do LH e reduz reflexos fisiológicos da 
lactação; (em caso de ingestão esporádica: 
SÓ AMAMENTAR 2h APÓS)
▪Ingerir peixe 3 vezes/semana para garantir
os níveis de ácidos graxos ω-3;
▪Evitar o uso da nicotina: Menor produção de 
leite, menor [ ] de gordura, redução do 
tempo de amamentação.
▪Identificar e desencorajar presença de tabus 
e mitos: doces em geral, tintura de 
algodoeiro, cerveja preta, suco de uva roxa...
Alimento nutricionalmente
completo espécie-específico, que
corresponde perfeitamente às
peculiaridades fisiológicas,
metabólicas e imunológicas da
criança.
LEITE MATERNO
Estratégia natural de VÍNCULO, AFETO, PROTEÇÃO E
NUTRIÇÃO para a criança e constitui a mais sensível,
econômica e eficaz intervenção para redução da
morbimortalidade infantil.
ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO
Recebe somente LM (sem o 
uso de água, chás; exceto gotas 
ou xaropes contendo vitaminas
ou medicamentos)
ALEITAMENTO 
MATERNO
PREDOMINANTE
LM + Água ou bebidas à base 
de água (chás, infusões, sucos,
sais de reidratação oral)
ALIMENTAÇÃO
ARTIFICIAL
Não recebe LM (desmamada)
ALEITAMENTO 
MATERNO
PARCIAL
LM + complementação com
leite artificial e outros
alimentos
A OMS recomenda o
ALEITAMENTO EXCLUSIVO
até 6 meses de vida.
Após 6 meses, deve ser 
complementada com outros
alimentos e mantido LM até 2
anos de idade
Desmame Precoce
Introdução de outro alimento antes do 6º mês, período em
que a criança não se encontra fisiologicamente preparada
para receber outros tipos de alimentos e abandonar o seio
materno.
Obesidade
Hipertensão
Aterosclerose
Infecções
(TGI, TR, TU, Otites
Alergias)
Diarréias
Desnutrição
Defic. nutricionais
Anemia ferropriva 
Hipovitaminose A
Fatores determinantes 
do
Desmame Precoce
FATORES BIOLÓGICOS:
✓ ↓ produção de leite 
✓ nova gestação
✓ doença grave na mãe e/ou
na criança
✓ doenças mamárias
Fatores determinantes 
do
Desmame Precoce
FATORES PSICOFISIOLÓGICOS:
✓ falta de vontade da mãe/ falta de
apoio familiar
✓ insegurança / falta de confiança 
✓ estresse emocional
Fatores determinantes 
do
Desmame Precoce
FATORES SOCIOCULTURAIS:
✓ Modernização e sofisticação da
urbanização - ↑ uso de mamadeira 
✓ Falta de informação sobre o valor da
amamentação
✓ Necessidade de trabalhar fora do lar 
✓ Falta de apoio social - não
cumprimento das leis que protegem a 
mulher que trabalha fora
Vantagens para o 
Bebê
►↑ Laço afetivo mãe-filho: ↑ 5x a
produção de prolactina. 
►Tem uma melhor aceitação à
alimentação complementar 
►Bom para dentição e para a fala
►Importante no desenvolvimento da
mandíbula
►Crianças amamentadas ao seio tem 
maior estabilidade emocional e melhor 
vínculo nos relacionamentos
►Melhor desenvolvimento cognitivo e
intelectual e visual
Vantagens para a mãe
►Melhor recuperação pós parto (involução uterina + rápida, ↓ 
sangramento pós parto, menor risco de anemia)
►Ajuda no retorno ao peso normal no
puerpério
►↓ incidência de CA de mama e de
ovário
►Favorece o vínculo Mãe – Filho 
►↓ o risco de depressão pós - parto 
►Método anticoncepcional 
►MAIOR PRATICIDADE (JÁ VEM
PRONTO!)
Vantagens para família 
e
sociedade
►↓ o custo financeiro com a
alimentação do bebê;
►↓ os atendimentos médicos e
hospitalares
►↓ a necessidade de medicamentos 
►↓ ausência ao trabalho pelos pais 
►População + saudável fisicamente
(à longo prazo)
Técnicas para 
amamentação
• O bebê é quem escolhe o horário de mamar
• Quanto mais a criança mama, mais leite é produzido
• Dar o peito até esvaziá-lo e depois oferecer o outro
• Leite do início da mamada (leite anterior) - "mata sede"
• Leite do final da mamada (leite posterior) - "mata fome"
Posições 
Adequadas
Pega adequada
Dificuldade na 
amamentação
Relacionados ao bebê
• Introdução de alimentos 
complementares 
precocemente
• Pega ineficaz
• Freio lingual alto
• Uso de mamadeiras, chupetas 
e chás
INTRODUÇÃO ÁGUA E CHÁ
↑ a saciedade
↑ contaminação
Aerofagia
Desconforto abdominal e cólica
Bico de mamadeira –
fácil sucção
↓ saciedade e ↓ intervalo
entre as mamadas e ↑
fermentação da lactose
Prejudica o esvaziamento
total da mama 
↓ leite posterior
Relacionados à mãe
• Ingurgitamento
mamário
• Fissura mamária
• Mastites
• Mamilo plano ou
invertido
• Consumo de
álcool, fumo
CONTRA-INDICAÇÕES LM
❑ Mães HIV+
❑ QT, uso de
imunosupressor
❑ Erros inatos do
metabolismo
Composição do leite materno
Tem composição variável de acordo com 
o estágio da lactação:
- Colostro: 0-7d
- Transição: 7-15d 
- Maduro: > 15d
Fornece 100% das calorias até 6 meses;
50% no segundo semestre;
cerca de 34% no 2º ano de vida
COLOSTRO
✓Líquido espesso e amarelado 
✓↑ [ ] de ptns (3x), IgA,
lactoferrina, e leucócitos.
✓ Rico em fatores de
crescimento
✓menor teor de lactose, gordura 
e vitaminas lipossoluveis
(Griffin, 2001)
Leitura sugerida
BARBOSA Janine Maciel, et al. Guia ambulatorial de nutrição 
materno-infantil. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.
VASCONCELOS, Maria Josemere de O. Borba. Nutrição Clínica: 
Obstetricia e Pediatria. Rio de Janeiro: MedBook, 2011
ACCIOLY Elizabeth. Nutrição em Obstetricia e Pediatria. 2 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
VITOLO, Maria Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. 
Rio de Janeiro: Rubio, 2012
Nome: C.C.M. 
Idade:33 anos 
Estado civil: casada
Estudo de caso
Escolaridade: superior completo 
Ocupação: comerciante
Idade gestacional: 17 semanas 
Peso pré-gestacional: 60 kg 
Peso atual: 62 kg
Altura: 1,54m
Nível atividade física: sedentária
Obs: Paciente refere que perdeu 2 kg nas primeiras semanas, pois teve náuseas e 
vômitos, chegando a pesar 58kg
Sua queixa principal é constipação intestinal, pois evacua a cada 2 dias, mas quando 
consegue evacuar diariamente as fezes são endurecidas e em pequeno volume. 
Relatou que com frequência tem azia. Refere também receio de engordar muito, 
pois já apresenta peso acima do normal. Quais orientações nutricionais devem ser 
dadas a essa gestante?

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