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Processo de Cremona Equilíbrio de nós Processo de Cremona Antes de começarmos com o processo propriamente dito, estudemos a teoria de equilíbrio gráfico de forças. Tomemos a figura ao lado e acima, ela representa um ponto sob a ação de duas cargas conhecidas( F1 e F2). Queremos encontrar a terceira (F3). Devemos representar as duas, uma começando no final da outra e paralelas ao esquema inicial e numa determinada escala. A resultante é representada pela reta que une as duas extremidades e seu tamanho representa a intensidade da força. Processo de Cremona Suponhamos agora um novo exemplo em que tenhamos três forças conhecidas e duas não. O processo é igual ao anterior, desenha- se as forças uma em seguida à outra, na escala adotada e direção original. Surge então uma duvida, após F1, desenha-se F2 ou F3? E em seguida, F4 ou F5? Vamos separar as áreas sob carga. Pode-se adotar qualquer sentido de rotação para as forças. No caso, adotemos o horário. Vamos colocar letras entre as áreas delimitas pelas forças,como na figura de baixo, desta forma F1 é representada por A e B, F2 por B e C e assim por diante. Processo de Cremona Para construirmos o polígono de forças, usaremos este sentido para a colocação das mesmas em sua posição. Temos portanto a sua posição, pelo método adotado. Além disto, deveremos, colocar também a sua intensidade, direção e sentido. Assim obteremos o polígono com as forças conhecidas. Note-se que as forças sempre deverão ser paralelas aos esforços de origem. Processo de Cremona Veja que F1 é desenhada com as extremidades coincidindo com A e B, conforme proposto. F2 com B e C,da mesma forma F3 com C e D. Sabendo-se que para a obtenção de F4 e F5 iremos utilizar o mesmo raciocínio, partimos de D com uma reta paralela ao vetor que representa F4 e de A com uma que representa F5. Onde elas se cruzarem estará o ponto E, que nos permitirá obter os valores das intensidades das duas cargas desconhecidas. Processo de Cremona A solução gráfica para o problema é a que se segue. Basta medirmos o tamanho dos segmentos obtidos e obteremos os valores das forças atuantes. Os sentidos de atuação das cargas, segue o adotado na proposta inicial, horário. Portanto a força F4 tem sentido de D para E e a F5 de E para A. Processo de Cremona O processo analítico para a solução de treliças, é bastante preciso, porém muito trabalhoso na sua forma mais simples, sendo facilitado o seu uso quando lançamos mão de processos computacionais, o que nem sempre é possível. O processo gráfico, conhecido por Cremona, é bastante rápido porém com uma precisão menor, quando usado em sua concepção original. Podemos melhorar muito a mesma com o uso de uma ferramenta muito simples que é o CAD. Ambos são bastante funcionais, mas, o CREMONA por ser gráfico, nos dá a possibilidade de também ser auto verificável permitindo uma facil visualização de possível erro na entrada de dados, o que fica mais difícil no caso do processo analítico. Processo de Cremona O processo de CREMONA é baseado na teoria que acabamos de ver. Toma-se a treliça, calcula-se as reações de apoio, coloca-se as letras conforme sugerido e inicia-se o processo Processo de Cremona O processo de CREMONA é baseado na teoria que acabamos de ver. Toma-se a treliça, calcula-se as reações de apoio, coloca-se as letras conforme sugerido e inicia-se o processo Processo de Cremona Processo de Cremona Processo de Cremona Processo de Cremona Processo de Cremona O diagrama ao lado nos permite determinar ao valores dos vetores que representam as forças que atuam nas barras. Para organizar isto montaremos uma tabela. Processo de Cremona Na tabela ao lado, vemos as barras e ao lado as respectivas medidas tomadas em escala na figura anterior, as cargas estão em kgf. Cargas nas barras da treliça Barra cargas AF 910,00 - FG 0,00 FE 785,00 + GE 785,00 + GH 285,00 - BH 650,00 - HI 350,00 + IC 650,00 - IJ 285,00 - EJ 785,00 + JK 0,00 DK 910,00 - EK 785,00 +
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