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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS ADRIANA BUENO OLIVEIRA RA: 2321370938 ELAINE DOS SANTOS BAUMSTARK DE CILLO RA: 2305302365 RENATA BERENGUER RA: 2328425281 ROSENI RAMOS DA SILVA RA: 2304311522 MARIA VERA LUCIA DA CONCEIÇÃO RA: 3319529952 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamentos e Metodologia de Ciências” Ministrada pela Professora EAD Maria Clotilde Bastos, sob orientação do professor-tutor a distância Elizângela da Cruz Siqueira dos Santos UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP POLO BRIGADEIRO – SÃO PAULO 2014 INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP A importância do ensino de ciências para crianças hoje é reconhecida em todo o mundo, em grande parte em virtude das recentes descobertas no campo do estudo das concepções construídas pelas crianças. As ciências podem ajudar as crianças a pensar de maneira lógica sobre os fatos do cotidiano e a resolver problemas práticos; tais habilidades intelectuais serão valiosas para qualquer tipo de atividade que venham a desenvolver em qualquer lugar que vivam; A Ciência e a Tecnologia podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas, uma vez que são atividades socialmente úteis; Dado que o mundo caminha cada vez mais num sentido científico e tecnológico, é importante que os futuros cidadãos preparem-se para viver nele; As ciências, como construção mental, podem promover o desenvolvimento intelectual das crianças; As ciências contribuem positivamente para o desenvolvimento de outras áreas, principalmente a língua e a matemática; FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP A formação de um cidadão crítico exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado. Neste contexto, o papel das Ciências Naturais é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte integrante do Universo. O objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a ser o de dar condições para o aluno identificar problemas a partir de observações sobre um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar conclusões sozinho. O aluno deveria ser capaz de “redescobrir” o já conhecido pela ciência, apropriando-se da sua forma de trabalho, compreendida então com o “o método científico”: uma sequencia rígida de etapas preestabelecidas. É com essa perspectiva que se buscava, naquela ocasião, a democratização do conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência científica não apenas para eventuais futuros cientistas, m as também para o cidadão com um . UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP Numa sociedade em que se convive com a supervalorização do conhecimento científico e com a crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, não é possível pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico. Mostrar a Ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. É importante que se supere a postura “cientificista” que levou durante muito tempo a considerar-se ensino de Ciências como sinônimo da descrição de seu instrumental teórico ou experimental, divorciado da reflexão sobre o significado ético dos conteúdos desenvolvidos no interior da Ciência e suas relações com o mundo do trabalho. O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP As cidades brasileiras são caracterizadas por uma histórica desigualdade social, econômica e de padrões de urbanização. As condições de vida são precarizadas, em situações de extrema fragilidade social e risco ambiental. Trata-se de um quadro estrutural do nosso processo de urbanização Este problema ambiental tem afetado diretamente a saúde das pessoas em nosso país. Os rios estão sendo poluídos por lixo doméstico e industrial, trazendo doenças e afetando os ecossistemas. O ar, principalmente nas grandes cidades, está recendo toneladas de gases poluentes, derivados da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo). Este tipo de poluição afeta diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças respiratórias. Pessoas idosas e crianças são as principais vítimas. O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto. Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros. A participação das comunidades em situações de injustiça ambiental na produção de conhecimentos, as quais são decorrentes de desigualdades e de discriminações na distribuição de riscos e benefícios do desenvolvimento econômico. São destacados os limites epistemológicos e políticos para a produção de conhecimentos e de alternativas que possibilitem o avanço na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. A partir de uma visão ampliada de saúde são discutidos os limites das abordagens científicas em reconhecer a importância do saber local, seja para analisar riscos ambientais ou seus efeitos à saúde, incluindo os estudos epidemiológicos UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP DESIGUALDADE SOCIAL E PROBLEMAS AMBIENTAIS UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO; UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS A fala baseada em conceitos (e não apenas grunhidos ou a fala meramente denotativa) A escrita alfabética A imprensa O conjunto de tecnologias eletroeletrônicas: telégrafos, telefone, fotografia, cinema, rádio, Televisão, vídeo, computador A educação continua a ser feita predominantemente pela fala e pela escrita), e a fala, a escrita e o texto impresso são, e vão sempre continuar a ser, tecnologias fundamentais para a educação (tanto em suas modalidades presencias como nas remotas). UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP TECNOLOGIAS APLICADAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EDUCAÇÃO É COMUNICAÇÃO (Paulo Freire) Mudanças no conceito de comunicação Comunicação tradicional Emissor/receptor Mensagem Emissor/receptor Interação UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP A capacitação no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Ciências, que conta com equipamentos como lousa e mesa digital, além de tablets. Apesar de ainda haver resistência ao uso de celulares em sala de aula, a Unesco acredita que os aparelhos podem sim auxiliar no processo de aprendizado O uso do computador em sala de aula é buscar caminhos que transformem a maneira de se apresentar os conteúdos, ligando-os com o computador, buscando diversidade e inovações na sala de aula, promovidas com o uso da tecnologia. Esta iniciativa parte da constatação de que a realidade de grande parte das escolas hoje consiste na sub-utilização dos laboratórios de informática no desempenho dasatividades docentes, com elevada taxa de ociosidade dos computadores. UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP DESPERTAR DO INTERESSE DO ALUNO PELA CIÊNCIA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS; É muito difícil fazer os alunos compartilharem os prazeres da observação e da experimentação, momentos fundamentais na atividade da ciência, sem contar com um laboratório no qual possam ver e sentir os fenômenos, sejam eles físicos, químicos ou da esfera da Biologia, por exemplo. O laboratório permite de maneira imediata a percepção do aspecto lúdico da atividade cientifica. Ao observar os fenômenos, ou ao medir propriedades quantitativas, por exemplo, os estudantes passam a compreender que ciência não é apenas aquilo que está nos livros, já pronto, mas sim é uma atividade que se constrói com a observação e a experimentação. Os professores de ciência devem sempre estimular as crianças a observar o mundo com os olhos da indagação científica. Os professores podem levar as crianças aos museus, fazer passeios em parques nos quais se pode observar a natureza PASSEIOS PARA ESTUDO; UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP Podemos empregar materiais como livros, vídeos e revistas que sejam mais instigantes e estimulantes. Havendo possibilidade de acesso à internet, os estudantes podem ver imagens, vídeos, fazer simulações, etc. A forma de apresentar a ciência deve não apenas fazer uso da curiosidade dos estudantes, mas buscar mostrar a ciência como uma aventura instigante e sem fim. Mostrar como os astrônomos, os arqueólogos, os paleontólogos, os antropólogos, os físicos, realizam um trabalho de detetive para buscar as explicações para os fenômenos, para os fatos da natureza e da sociedade. Mostrar que o conhecimento que esses pesquisadores conseguem registrar em seus trabalhos é, apesar de precioso, provisório e sujeito a contínuas revisões e contestações: a ciência é uma construção que nunca é concluída. UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP CONCLUSÃO FINAL: A organização do ensino de Ciências tem sofrido nos últimos anos inúmeras propostas de transformação. Em geral, as mudanças apresentadas têm o objetivo de melhorar as condições da formação do espírito científico dos alunos em vista das circunstâncias histórico-culturais da sociedade. As alterações tentam situar a ciência e o seu ensino no tempo e no espaço, enfatizando em cada momento um aspecto considerado mais relevante na forma de o homem entender e agir cientificamente no mundo por meio de um conhecimento que, de modo geral, está além do senso comum. Os cursos de formação de professores de ciências deveriam se empenhar em preparar profissionais capazes de saber programar atividades de aprendizagem que despertem uma visão interdisciplinar da ciência, uma certa familiaridade com o contexto entre valores e atividades científicas como a ideia de neutralidade da ciência. Todos estes são aspectos que deveriam fazer parte habitual de um ensino de Ciências comprometido com a formação de cidadãos críticos. Bibliografia UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP http://www.ufpa.br/eduquim/praticadeensino.htm>. Acesso em 11 de março de 2014. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro04.pdf>. Acesso em 11 de março de 2014. http://performancenegra.blogspot.com.br/2011_12_11_archive.html>. Acesso em 11 de Março de 2014. http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/problemas_sociais.htm>. Acesso em 11 de Março de 2014. http://www.lapeq.fe.usp.br/~silviadotta/textos/entec.pdf>. Acesso em 11 de março de 2014. http://www.jornaldaciencia.org.br/>. Acesso e 11 de março de 2014.
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