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(20170904161725)Anatomia e Biomecânica do Tornozelo

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Articulação do Tornozelo
 A articulação talocrural, que é conhecida na literatura como articulação “verdadeira” do tornozelo é do tipo dobradiça e se localiza entre o tálus, o maléolo medial da tíbia e o maléolo lateral da fíbula. É inervada pelos ramos dos nervos tibial e fibular profundo. É a articulação talocrural em si que tem por finalidade a estabilidade na dorsiflexão, sendo muito mais móvel na flexão plantar e também grande responsável pelo movimento anteroposterior de dorsiflexão – flexão plantar. Tem seu padrão capsular muito mais limitado na flexão plantar do que na dorsiflexão. A sua posição de repouso é de 10º de flexão plantar entre as posições de inversão e eversão máximas. Como possui apenas um grau de liberdade, seus movimentos são de dorsiflexão e flexão plantar. A extremidade distal da fíbula está firmemente conectada á extremidade distal maior da tíbia por ligamentos muito fortes, isso faz com que conjuntamente as estruturas da tíbia e da fíbula criem um encaixe profundo em formato de colchete para a parte superior do corpo do tálus, este último sendo um osso do pé.
 Sabemos que mesmo a articulação do tornozelo sendo formada por mais duas articulações, é imprescindível citar que, são as estruturas e as articulações de perna, tornozelo e pé que unidas atuam como um grupo funcional. São todas elas que irão combinar e distribuir as funções de flexibilidade, estabilidade, fixação, propulsão e suporte. Essas articulações, além da talocrural são articulações com pequenos movimentos, mas que apresentam funções de tornozelo, são elas a articulação tibiofibular proximal e a tibiofibular distal que é uma sindesmose, que é uma articulação fibrosa ligada por fibras de colágeno ou até mesmo lâminas de tecido fibroso que são chamadas de membranas interósseas. A articulação tibiofibular localiza-se entre, cabeça da fíbula e o côndilo lateral da tíbia. É sinovial plana, o que possibilita apenas um pequeno grau de deslizamento e rotação da fíbula em relação tíbia. É uma articulação sinovial, portanto possui cápsula articular. A tibiofibular sindesmose, é uma conexão fibrosa entre a incisura fibular na extremidade distal da tíbia e a superfície medial da extremidade distal da fíbula, está não possui cápsula articular, pois não é uma articulçao sinovial. Grande parte da força da articulação talocrural, depende dessa forte união fibrosa.
 
 A cavidade articular da articulação talocrural é coberta por uma membrana sinovial, que se insere ao redor das margens das superfícies articulares e por uma membrana fibrosa, que cobre a membrana sinovial que também se insere nos ossos adjacentes. As superfícies articulares são cobertas por cartilagem hialina e quando vista de cima, a superfície articular do tálus é muito mais ampla anteriormente do que posteriormente, isso resulta em um encaixe mais justo do osso na sua cavidade. Quando o pé está em dorsiflexão e a superfície mais larga do tálus move-se na direção da articulação do tornozelo do que quando o pé está em flexão plantar e a parte mais estreita do tálus está na articulação, ou seja, o que torna a articulação mais estável quando o pé está em dorsiflexão. 
 Possui uma cápsula articular que envolve as articulações dos três ossos e quatro ligamentos. Na face medial possui um forte e importante ligamento, o deltóideo ou ligamento colateral medial. Este ligamento está ligado com a tíbia e é constituído por outros quatro ligamentos separados, são eles, ligamento tibionavicular, tibiocalcâneo, tibiotalar posterior todos eles resistentes a abdução do tálus e mais profundamente possui o ligamento tibiotalar anterior, este último é resistente a translação e a rotação laterais do tálus. Na face lateral a articulação é sustentada pelo ligamento talofibular anterior é ele quem dá estabilidade impedindo uma inversão excessiva do tálus. O ligamento talofibular posterior é o ligamento que resiste a dorsiflexão, a adução, a rotação e a translação mediais do tálus. Por fim o ligamento calcaneofibular é o que dá estabilidade impedindo a inversão máxima das articulações do tornozelo e subtalar. Uma observação rápida á cerca do conhecimento sobre os ligamentos, é que o ligamento talofibular anterior, é o ligamento mais lesado em uma entorse lateral de tornozelo após, o mais lesado é o ligamento calcâneofibular.
 Detalhando mais os principais ligamentos temos o ligamento colateral medial, que é o ligamento deltóideo, é um ligamento grande, forte e triangular. O ápice deste ligamento está fixado acima, no maléolo medial e sua base, que é muito ampla está abaixo em uma linha que percorre a tuberosidade do osso navicular, que é á frente, até o tubérculo medial do tálus, atrás. Ele é subdividido em quatro partes, com base em suas fixações, são elas, parte tibionavicular, tibiocalcânea, tibiotalar posterior, e a tibiotalar anterior. Já o ligamento colateral lateral, é composto por três ligamentos separados, são eles, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular. 
 Os maléolos são projeções, localizadas medialmente e lateralmente, que expandidas formam um capuz sobre a face superior do tálus e não permitem os movimentos laterais da articulação do tornozelo. O movimento de dorsiflexão da articulação do tornozelo é controlado pelo tendão do calcâneo. Já, a flexão plantar é controlada pela tensão dos tendões extensores que ficam na frente da articulação e na porção anterior da cápsula articular. 
 Na sua biomecânica, a flexão plantar é um movimento que ocorre em direção a planta do pé, enquanto a dorsiflexão ocorre quando o dorso do pé move-se na direção da região anterior da perna. São movimentos que ocorrem no plano sagital em torno do eixo transversal. Funcionalmente, a flexão plantar é igual a extensão porque é parte do movimento geral de extensão nas articulações do quadril, joelho e do tornozelo, mas anatomicamente o movimento de flexão plantar não resulta em uma aproximação de dois segmentos, portanto não seria uma flexão verdadeira. Os movimentos que acontecem no plano frontal em torno do eixo sagital são denominados inversão e eversão, sendo inversão a elevação da margem medial do pé rodando o antepé medialmente. Já a eversão, sendo o movimento que eleva a margem lateral do pé, rodando o antepé lateralmente. Os movimentos no plano transversal ou horizontal, são adução e abdução, são movimento que ocorrem no antepé e acabam por acompanhar a inversão e a eversão. Mais detalhadamente, podemos citar também, os movimentos de supinação e pronação, que são um conjunto de movimentos. A supinação é a combinação de um movimento de flexão plantar, inversão e adução, enquanto a pronação é a combinação dos movimentos de dorsiflexão, eversão e abdução. 
Referências Bibliográficas
Anatomia Humana – Van de Graaff
Avaliação Musculoesquelética – David J. Magee
Cinesiologia Clínica e Anatomia – Lippert
Gray’s Anatomia para Estudantes – Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell
Apostila de Cinesiologia e Biomecânica – Centro Universitário do Triângulo – Faculdade de Educação Física 
 
 FACULDADE ANHANGUERA DE PELOTAS
 CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA II
Anatomia e biomecânica da articulação do tornozelo
Nomes: Ana Luísa Vargas – 8403991834
Bárbara Peres - 8489231343
Caroline Barcelos – 8484194278
Cassiana Alves – 8640877246
Dalila Aguilar – 8489180809
Débora Martim – 8207961411
Gisele Ribeiro -1299124211
Karoline Silva – 9906143503
Kauane Domingues - 8092881602
Kathilen Fernandes – 8092882376
Laura Duarte – 8490241596
Paula Kurtz – 8813943751
Professora: Bruna Rombaldi
Pelotas, Agosto de 2017.

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