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Roteiro de Prática UECE QGI (2)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENSINO
ROTEIRO DE PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL I
FORTALEZA - CE
2017
Orientações para a elaboração de relatórios
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CAPA
Seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em relação às margens, tamanho da fonte, etc. Deve conter o nome da instituição, o centro e o nome do curso a qual pertence a disciplina, título do trabalho, nome do aluno e a data a qual foi realizada a prática.
INTRODUÇÃO
Incluir todos os fundamentos teóricos importantes para a compreensão dos experimentos realizados. Para auxílio na construção desta secção poderá ser consultado materiais diversos tais como: livros-texto, artigos, internet e o próprio manual de práticas. O texto, entretanto não deve ser uma cópia de nenhum destes materiais nem ultrapassar uma página ou pouco mais.
OBJETIVOS
Relatar em linguagem própria, objetiva e sintética o que se espera alcançar com o experimento. Ex.: Determinar a densidade de metais
PARTE EXPERIMENTAL
Descrever o experimento de maneira breve, concisa na ordem em que o processo foi realizado. É a descrição da metodologia que dá credibilidade ao seu trabalho. De posse das informações contidas aqui, o leitor deverá ser capaz de, seguindo a metodologia descrita nesta seção, bem como utilizando os mesmos materiais, reproduzir com fidelidade os experimentos e obter resultados semelhantes. A apresentação deve ser no modo impessoal: Pesou-se 1,0 grama de NaOH.....Adicionou-se 3,0 mL de HCL 2,0 mol L-1
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresentar os dados obtidos, os cálculos, as fotos, tabelas, gráficos acompanhados de uma análise quanto à pertinência dos resultados e se esses diferiram do esperado e, nesse caso, quais as possíveis fontes de erro. É de fundamental importância realizar a discussão, abordando validade, precisão e sua interpretação. Pode se propor um modelo para explicação dos resultados ou ainda fazer uma comparação com o modelo teórico já discutido anteriormente na introdução.
CONCLUSÃO
A conclusão responde aos objetivos do experimento. Apresentar em linguagem concisa e direta. A partir dos resultados obtidos, mostra-se quais corresponderam às hipóteses e aos objetivos do trabalho. Refere-se exclusivamente ao que foi comprovado na prática. Ex.: A densidade da amostra metálica resultou em x g/mL, apresentado erro de 1,5 % em relação ao valor encontrado na literatura.
REFERÊNCIAS
Citar todos os materiais consultados de relevância para elaboração do relatório seja livros, artigos, sites da internet ou mesmo seu próprio manual de práticas. Todas as referências devem ser apresentadas segundo as normas da ABNT. Exemplos:
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980.
ZUCCO, C. Graduação em química: um novo químico para uma nova era. Química Nova, São Paulo, v. 28, p. 34-48, nov/dez. 2005.
OLIVEIRA, A. M. et al. Mapeamento de competências em bibliotecas universitárias. Perspect. Ciênc. Inf., Belo Horizonte, v. 11, n. 3, p. 360-382, set/dez. 2006. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/. Acesso em :11 abr. 2007
CEARÁ bate novo recorde de transplante em 2011. O Povo, Fortaleza, 18 maio 2011. Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/radar/2011/05/18. Acesso em: 18 maio 2011.
Obs.: Mais informações através do GUIA DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ disponível no site: www.uece.br
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OBJETIVO
Conhecer as normas gerais de segurança no laboratório e os procedimentos necessários que devem ser tomados em caso de acidente.
INTRODUÇÃO 
	Um laboratório de química deve e pode ser um lugar seguro no qual trabalhar. Entretanto todos os anos ocorrem acidentes tanto em laboratórios de indústrias, como nos de universidades. Muitos desses acidentes poderiam ter sido evitados se tivessem sido tomadas algumas precauções. Antes de iniciarmos os experimentos, serão abordados diversos aspectos relativos à segurança no laboratório. A conscientização das responsabilidades, dos riscos, dos perigos e dos cuidados que devemos ter, são os pilares centrais da segurança. Todavia, a conscientização destes pontos somente será importante se adotarmos uma postura profissional preocupada com nossa segurança e das demais pessoas que trabalham conosco no laboratório. Devemos ser obedientes às regras de segurança e, o mais importante de tudo, é nos conscientizarmos de que acidente pode acontecer inclusive conosco.
	Laboratórios químicos são potencialmente locais perigosos porque normalmente neles se encontram líquidos inflamáveis, vidrarias frágeis, substâncias químicas tóxicas e equipamentos que podem estar sob vácuo ou altas pressões, e acidentes no laboratório podem ter consequências sérias e trágicas. Felizmente, o laboratório não será mais perigoso que uma cozinha ou um banheiro se você estiver atento aos perigos potenciais, e trabalhar com a atenção e os cuidados devidos. Algumas linhas gerais para segurança no laboratório são apresentadas nesta seção. Em adição a estes princípios você deve estar familiarizado com as regras de segurança aplicadas pelos administradores de seu laboratório.
	Seu professor tem a responsabilidade de lhe advertir dos perigos associados com seu trabalho, e você deverá sempre consultá-lo caso você não esteja seguro acerca dos perigos potenciais em seu laboratório. Entretanto, a sua própria segurança e a de seus colegas no laboratório, são amplamente determinadas pelas suas práticas de trabalho. 
	Alguns princípios importantes para uma prática segura estão sumariados abaixo nas seguintes regras gerais de segurança.
Regras Gerais de Segurança.
Veja alguns símbolos gerais:
 
B) Cuidados pessoais 
Evite roupas que deixam parte do corpo desprotegido. Tecidos de fibras sintéticas são ais inflamáveis e devem, se possível, ser evitados. Use CALÇADOS FECHADOS e uma BATA APROPRIADA.
Trabalhe com ÓCULOS DE PROTEÇÃO. Lentes de contato não são permitidas, pois podem ser afetadas por vapor de solventes orgânicos, por ácidos ou bases. Lentes porosas permitem que o vapor atinja a córnea e podem reter esse vapor entre a córnea e as próprias lentes. Você sempre deve usar óculos corretivos (de grau) enquanto estiver trabalhando no laboratório e então usar óculos de proteção sobre os óculos corretivos (de grau). Isto é recomendado porque tal equipamento de segurança dá uma proteção adicional lateral contra substâncias químicas que são projetadas na direção de seus olhos.
Nunca use cabelos longos soltos, pois além do contato deles com substâncias tóxicas, os mesmos poderão atrapalhar sua visão num momento que exija sua total concentração, como a transferência de um ácido, por exemplo. Outro perigo iminente refere-se ao contato dos cabelos com a chama do bico de Bunsen. Por todos estes motivos, é aconselhável que cabelos longos sejam mantidos presos durante a permanência no laboratório.
Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos.
Não fume, muito menos no laboratório. Lembre-se que muitas substâncias no laboratório são inflamáveis e seu cigarro poderá ocasionar o início de um incêndio.
Alimentos não devem ser ingeridos durante a sua permanência no laboratório
Lave as mãos ao finalizar seu trabalho no laboratório
Alerte o seu professor se você é alérgico a algum reagente. Os organismos das pessoas respondem de formas diferentes frente aos reagentes. Sendo assim, você pode ser alérgico à aspirina, por exemplo, e todas as demais pessoas presentes no laboratório não sejam. O professor, ao saber de sua alergia, lhe dará instruções específicas para a realização do experimento
de modo seguro ou, até mesmo, lhe impedirá de realizar o experimento visando sua segurança.
 Nunca corra no laboratório. Esta atitude poderá resultar na colisão com alguma pessoa que manuseia e/ou transporta uma substância nociva e, consequentemente, poderá ocorrer um acidente.
Nunca se sente ou se debruce sobre a bancada, pois na mesma frequentemente são encontrados frascos de reagentes ou reagentes derramados, os quais poderão lhe contaminar e/ou danificar sua vestimenta.
Nunca jogue papel, fósforos, fitas de medição de pH ou qualquer outro sólido em pias para evitar entupimentos.
SEMPRE QUE TERMINAR UM EXPERIMENTO: DESLIGUE TODOS OS APARELHOS; LAVE TODO O MATERIAL; GUARDE TODOS OS EQUIPAMENTOS, REAGENTES E VIDRARIAS NOS LOCAIS APROPRIADOS, DEIXANDO A BANCADA LIMPA E DESOBSTRUÍDA. 
C. Considerações Gerais
Torne-se familiar com o ambiente do laboratório. Saiba onde ficam as saídas do laboratório, os extintores e cobertores para combate à incêndios, lava-olhos, chuveiro de segurança, estojo de primeiros socorros e o telefone, juntamente com o números telefônicos do corpo de bombeiros e do pronto socorro mais próximo. Também é importante verificar se todos estes itens de segurança, embora próximos do local onde você irá trabalhar, estão em boas condições de uso e dentro dos prazos de validade. Também é muito importante verificar se as saídas do laboratório estão desobstruídas e se o chão está seco. Caso você não saiba como manusear qualquer um dos itens de segurança citados, consulte seu professor ou instrutor acerca do modo correto de operação.
Localize as saídas mais próximas que o levem para fora do prédio. No caso de uma evacuação do prédio ser necessária, use as escadas em vez de elevadores para sair. Permaneça calmo durante a evacuação, e caminhe em vez de correr para a saída.
Instrua-se acerca de primeiros socorros básicos. Os danos ocasionados em acidentes podem ser minimizados se um primeiro socorro é dado prontamente. A ocorrência de um acidente de qualquer tipo no laboratório deve ser informada prontamente ao seu professor ou instrutor, mesmo se você o considera de pouca relevância. 
Em caso de incêndio, sua primeira atitude é proteger-se de qualquer perigo e não extinguir o fogo. Se for possível extinga o fogo sem se arriscar, feche as torneiras que alimentam as chamas e remova os recipientes de solventes inflamáveis das áreas próximas para impedir que o fogo se espalhe. Para um uso mais efetivo do extintor de incêndio, direcione o jato na direção da base das chamas. Se suas roupas estiverem queimando, NÃO CORRA; movimento rápido somente abanará as chamas. Role no chão para extinguir o fogo e para manter as chamas longe de sua cabeça.
Seus companheiros do laboratório podem ajudar a extinguir as chamas usando mantas ou cobertores, ou outro artefato similar que esteja imediatamente disponível. Não hesite em ajudar um colega vizinho se ele ou ela estiver envolvido em tal emergência, uma vez que poucos segundos de demora podem resultar em sérios danos. Um chuveiro de laboratório se estiver próximo, pode ser usado para extinguir roupas queimando, bem como um extintor de dióxido de carbono, o qual deve se usado com cuidado até que as chamas estejam extintas e, somente se, as chamas não estiverem próximas da cabeça.
Se a queimadura for pequena, aplique um unguento para queimaduras. No caso de queimaduras sérias, não aplique nada e procure um tratamento médico profissional.
Em caso de queimaduras com substâncias químicas, as áreas da pele com as quais a substância teve contato devem ser imediatamente e completamente lavadas com sabão e água morna. Se a queimadura for pequena, aplique um unguento para queimaduras; para o tratamento de queimaduras mais sérias, procure um médico. Queimaduras com bromo podem ser particularmente sérias. Estas queimaduras devem ser lavadas com sabão e então completamente umedecidas com solução de tiossulfato de sódio 0,6M durante 3 horas. Aplique unguento de óleo de fígado de bacalhau e cubra o local e, a seguir, procure um médico.
Se substâncias químicas, em particular reagentes corrosivos ou quentes, entram em contato com os olhos, imediatamente inunde os olhos com água. Um lavador de olhos apropriado é muito útil se disponível no laboratório. Não toque nos olhos. A pálpebra e o globo ocular devem ser lavados com água abundante e corrente por vários minutos. Em todos os casos onde o tecido sensitivo do olho estiver envolvido em um acidente, consulte um oftalmologista o mais rápido possível.
Em caso de cortes, se estes forem de pequenas extensões e profundidades podem ser tratadas com procedimentos de primeiros socorros. Quando se tratar de cortes mais extensos e/ou profundos, um atendimento médico profissional deve ser procurado. Se uma hemorragia severa indicar que uma artéria foi atingida, tente parar a hemorragia pressionando o local com compressas; um torniquete deve ser aplicado somente por pessoas que tiveram treinamento em primeiros socorros. Procure um atendimento médico urgentemente se você não tiver conhecimentos de primeiros socorros.
Nunca trabalhe sozinho no laboratório. Em caso de acidente, você pode precisar de ajuda imediata de alguém. Se você tiver que trabalhar fora de horários normais de trabalho, o faça somente com a permissão expressa de seu professor ou instrutor e na presença de pelo menos mais uma pessoa.
Em caso de derramamento de substâncias químicas, limpe imediatamente. Todavia, certifique-se de como fazê-lo, pois cada reagente exige um procedimento particular.
Experimentos que estão em andamento e por algum motivo devam ser deixados sozinhos, devem apresentar anotações indicando procedimentos a serem tomados em caso de acidente.
Verificar as mangueiras e conexões para prevenir vazamentos, uma vez que vazamentos são causas frequentes em laboratórios.
Sempre que for utilizar um aparelho elétrico, certifique-se da voltagem do mesmo antes de ligá-lo à rede elétrica. No caso deste aparelho ser um fornecedor de calor, lembre-se que ele pode ter sido guardado quente minutos antes de você precisar dele, e você poderá se queimar. No caso de você ter dúvidas no manuseio de um aparelho, peça instruções ao seu professor ou instrutor. Não aprenda tentando, pois você poderá danificar o aparelho.
Cuidados com Vidrarias e Substâncias Químicas
Sempre verifique atentamente se as vidrarias que você utilizará possuem imperfeições (rachaduras, trincas, arestas cortantes) que poderão resultar em acidentes. Este procedimento de verificação deverá ser realizado em todas as ocasiões em que você for utilizar as vidrarias, e não somente na primeira vez que as utilizar.
Dedique particular atenção às condições dos balões de fundo redondo e dos condensadores. Os balões de fundo redondo são utilizados usualmente sob aquecimento, ocasiões em que a presença de trincas poderá resultar na quebra do balão e consequente perda do material ali acondicionado. Quanto aos condensadores, seus pontos mais vulneráveis são os pontos onde as mangueiras de circulação de água são acopladas. Especial cuidado deve ser dado a estes pontos, uma vez que sua ruptura poderá resultar no contato da água do condensador com substâncias químicas incompatíveis com a mesma, fato este que poderá resultar em um sério acidente.
Se você detectar imperfeições em sua vidraria, consulte seu professor ou instrutor imediatamente para efetuar a substituição da mesma. Vidrarias quebradas ou com arestas cortantes devem ser sempre substituídas.
Não utilize tente colocar tubos de vidro e termômetros em rolhas, sem antes lubrificá-los com vaselina e proteger as mãos com luvas apropriadas ou toalha de pano.
As vidrarias inadequadas para o uso devem ser descartadas em um recipiente devidamente rotulado para vidros quebrados e vidros descartáveis, tais como pipetas Pasteur, capilares, etc. Não é aconselhável jogar vidros quebrados em lixos comuns, uma vez que as pessoas
que farão a coleta dos mesmos poderão se acidentar.
Conheça as propriedades das substâncias utilizadas nos experimentos. O conhecimento das propriedades das substâncias que você utilizará em seus experimentos lhe ajudará a tomar as devidas precauções quando manuseá-las, minimizando os riscos de acidentes. MANUSEIE TODAS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM MUITO CUIDADO!
Propriedades físicas e químicas, informações toxicológicas e ecológicas, periculosidades, dentre outras informações importantes são encontradas em fichas de segurança de materiais, as quais podem ser facilmente localizadas na Internet através de “sites” de busca digitando-se “Material Safety Data Sheets” ou simplesmente a sigla MSDS.
Em caso de contato da pele com substâncias químicas, você deve lavar a área atingida com água e sabão. Nunca use solventes orgânicos tais como etanol e acetona para enxaguar a área afetada, pois estes solventes podem aumentar a absorção das substâncias pela pele.
Evite o uso de chamas tanto quanto possível. A maioria das substâncias orgânicas são inflamáveis e algumas altamente voláteis, características estas que aumentam consideravelmente seus potenciais de autoignição e de riscos de incêndio. Como exemplos, podemos citar: o éter etílico e a acetona, comumente utilizados como solvente em laboratórios de química orgânica. NUNCA UTILIZE UMA CHAMA NO LABORATÓRIO SEM ANTES SE CERTIFICAR DE QUE NÃO EXISTEM SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS NAS PROXIMIDADES. 
Nunca utilize chama para aquecer solventes inflamáveis (éter de petróleo, éter etílico, acetona, metanol, tetrahidrofurano, acetato de etila, etanol, ciclohexano, 1,4-dioxano, tolueno) em recipientes abertos. Não assuma, entretanto, que um solvente não é inflamável apenas porque não foi aqui citado. Como alternativa para o aquecimento de solventes inflamáveis, você pode utilizar banho-maria, placas de aquecimento ou mantas de aquecimento.
Nunca descarte líquidos orgânicos inflamáveis e imiscíveis em água, em ralos, ou pias, pois tal procedimento, além de ser danoso ao meio ambiente, resultará no transporte deste solvente até um local onde este poderá sofrer ignição e ocasionar um incêndio.
Evite inalar vapores de substâncias orgânicas e inorgânicas. Embora no seu dia-a-dia, você tenha contato com muitos odores provenientes de substâncias orgânicas, não é aconselhável se expor a tais vapores no laboratório. Sempre trabalhe em uma capela com sistema de exaustão eficiente quando manusear substâncias nocivas voláteis, tais como: bromo, anidrido acético e solventes orgânicos de baixo ponto de ebulição.
Manuseio e Cuidados com Frascos de Reagentes
O manuseio de frascos de reagentes requer que alguns cuidados sejam tomados para que não ocorram acidentes. A seguir seguem algumas recomendações importantes que, se seguidas, minimizarão substancialmente os riscos de acidentes no laboratório.
Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo, mais uma vez, ao pegá-lo, e novamente antes de usá-lo. É comum existir muitos reagentes diferentes com frascos semelhantes, fato este que pode lhe levar a utilizar um reagente errado em um experimento e, se o mesmo for incompatível com outras substâncias com que você estiver trabalhando, poderá resultar em um grande acidente.
Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo. Parte do reagente pode escorrer pela parede externa do frasco, e se você não tomar o cuidado acima, haverá danos ao rótulo. É comum que este cuidado não seja tomado em laboratórios, ocasionando a destruição dos rótulos dos frascos dos reagentes e, consequentemente, tornando desconhecido o conteúdo dentro dos frascos com o passar do tempo. É aconselhável que rótulos parcialmente deteriorados por reagentes e/ou pelo tempo sejam substituídos por outros que contenham todas as informações que continha o rótulo original.
Muito cuidado com as tampas e os batoques dos frascos, não permita que eles sejam contaminados ou contaminem-se. Se necessário use o auxílio de vidros de relógio, placas de Petri para depositá-los enquanto utiliza o frasco. Muitas vezes o aluno ou profissional retira a tampa e/ou o batoque de um frasco e os coloca sobre uma superfície suja, ocasião em que ocorre a contaminação dos mesmos, os quais aos serem reintegrados ao frasco contaminarão todo o conteúdo do mesmo.
Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade do mesmo com o frasco. Por exemplo, substâncias sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em embalagens translúcidas; bases devem se acondicionadas em frascos plásticos, dentre outros exemplos. Em caso de dúvida acerca do frasco ideal para acondicionar um determinado reagente, consulte seu professor ou instrutor.
Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico. Quando houver necessidade de sentir o odor de alguma substância, arraste o ar sobre a substância com a mão na direção de seu nariz. Aprenda esta técnica e passe a utilizá-la de início, mesmo que o frasco contenha perfume.
 A estocagem dos frascos de reagentes deve ser feita de acordo com sua compatibilidade química. Os reagentes podem ser agrupados em 08 classes diferentes de compatibilidade:
Classe 1 - produtos inflamáveis ou combustíveis; compatíveis com água e não tóxicos;
Classe 2 - Produtos inflamáveis e combustíveis; incompatíveis com água e não tóxicos;
Classe 3 - Oxidantes não inflamáveis; compatíveis com água;
Classe 4 - Oxidantes não inflamáveis; incompatíveis com água;
Classe 5 - Sensíveis ao ar;
Classe 6 - Produtos químicos que exijam refrigeração;
Classe 7 - Cilindros contendo gases comprimidos, separados como oxidantes, redutores, corrosivos ou tóxicos;
Classe 8 - Produtos químicos instáveis (explosivos).
A classe a que pertence um determinado reagente, às vezes, vem especificada no rótulo do mesmo, portanto, verifique atentamente o rótulo de todos nos novos reagentes que são adquiridos.
A estocagem de líquidos inflamáveis deve ser feita em armários que não permitam a propagação de chamas em caso de incêndio.
Alguns exemplos de estocagem inadequada são: produtos químicos estocados por nome ou ordem alfabética; dentro de capela; em prateleiras muito altas e/ou superlotadas; produtos químicos deixados nos laboratórios por longos períodos.
Os frascos de solventes (hidrocarbonetos, organoclorados, aminas, álcoois, cetonas, etc) vazios devem ser lavados com etanol e depois com água. Os frascos limpos podem ser reutilizados ou descartados em um recipiente específico para tal finalidade. Lembre-se que os frascos vazios oriundos do laboratório não podem ser descartados como um vidro comum. Estes frascos terão um destino diferente dos vidros comuns. Em caso de dúvida, consulte seu professor ou instrutor.
Os cilindros de gases devem sempre ser armazenados em pé e presos a um suporte fixo, uma bancada por exemplo. Quanto ao seu transporte, sempre dever ser realizado com o auxílio de um carrinho e com o capacete de proteção da válvula instalado no cilindro. Sempre utilize os reguladores de pressão adequados para o cada tipo de gás, uma vez que as conexões diferem entre si para gases inertes (N2, H2, Ar), inflamáveis (H2) e oxidantes (O2, N2O).
Manuseio de Soluções
Cerca de 80% das soluções químicas concentradas são nocivas aos organismos vivos, principalmente se ministradas por via oral. Sendo assim, fique atento às recomendações abaixo.
Não transporte soluções em recipientes de boca largas, se tiver que efetuá-lo por certa distância, triplique sua atenção durante o percurso e solicite a um colega que o acompanhe.
Não leve à boca qualquer reagente químico, nem mesmo o mais diluído.
Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma solução antes de usá-la. Algumas soluções têm suas concentrações alteradas com o passar do tempo.
Não pipete
aspirando com a boca qualquer substância no laboratório, nem mesmo água destilada, pois as paredes internas da pipeta podem estar contaminadas com líquidos cáusticos, venenosos. SEMPRE USE PÊRA POR SEGURANÇA.
Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir simultaneamente soluções diferentes. Este procedimento contaminará as soluções e as tornará imprópria para o uso.
Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, devem ser descartados e nunca serem retornados ao recipiente de origem.
Sempre que for diluir um ácido, sempre adicione o ácido sobre a água; nunca faça o inverso.
Cuidados o Manuseio de Bicos de Gás (Bicos de Bunsen)
Para um manuseio seguro dos bicos de Bunsen no laboratório, as seguintes recomendações sequências devem ser seguidas.
Verifique se não existem substâncias inflamáveis nas proximidades do bico de Bunsen.
Feche completamente a válvula de regulagem de altura de chama na base do bico.
Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação, geralmente localizado na bancada (tubulação amarela).
Providencie uma chama piloto (fósforo ou isqueiro) e aproxime-a do bico de gás.
Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama na base do bico até que o bico de gás ascenda.
Regule a chama.
ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO".
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OBJETIVOS
Nesta aula o aluno deverá conhecer as vidrarias e equipamentos básicos de um laboratório de Química, bem como aprender a manuseá-los corretamente tornando-os aptos a desenvolverem quaisquer procedimentos experimentais futuros. Os pontos importantes a serem assimilados pelos alunos são:
Conhecer as instalações do laboratório;
Conhecer as vidrarias e os equipamentos usuais de laboratório.
Utilizar vidrarias para medição de volumes;
Utilizar a balança digital;
2. PRÉ-LABORATÓRIO
1. Faça uma pesquisa sobre as vidrarias básicas de um laboratório de Química;
2. Faça uma pesquisa sobre os equipamentos básicos de um laboratório de Química;
3. Faça uma pesquisa sobre as vidrarias volumétricas.
MATERIAL UTILIZADO
Bureta
Béquer de 50 mL
Proveta de 20 mL
Pipeta graduada de 10 mL
Pipeta volumétrica de 10 mL
Àgua destilada
Erlemeyer de 50 mL
Pêra de borracha
INTRODUÇÃO
A execução de qualquer tarefa em um Laboratório de Química envolve geralmente uma variedade de equipamentos que, devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos materiais e pessoais. A escolha de um determinado aparelho, vidraria ou material depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, o experimentador deve fazer a associação entre equipamento e finalidade. Os laboratórios de ensino são essencialmente semelhantes aos laboratórios de pesquisa ou de uma indústria, mas diferem nas finalidades e em outras particularidades. Nesta aula você conhecerá o laboratório de Química onde, provavelmente, fará o seu primeiro contato com equipamentos, materiais, reagentes e métodos de trabalho. Os conhecimentos, as habilidades e atitudes que aqui você desenvolverá serão úteis, não apenas durante o Curso de Química, mas, também, nas suas atividades profissionais. 
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VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
Para medir volumes aproximados de líquidos, podemos utilizar um equipamento volumétrico não muito preciso embora prático, que é a proveta ou cilindro graduado, enquanto que, para medidas precisa, utilizamos balões volumétricos, buretas e pipetas. Estes equipamentos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de 20°C, devendo-se utilizá-los de preferência nesta temperatura, para evitar desvios, em virtude de anomalias ocasionadas pelas alterações de temperatura. Abaixo, segue a descrição das vidrarias mais utilizadas no laboratório de Química. 
	
Outras Vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório:
a) Materiais de Vidro
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	4 - Funil
Funil é utilizado para filtração simples.
	
	6 - Condensador.
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.
	
	7 - Vidro de relógio.
Peça côncava para evaporação em análises de líquido. Para aquecê-lo, use tripé com a tela de amianto.
	
	11 - Kitassato.
Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a uma trompa de vácuo.
	
	13 - Funil de decantação.
Utilizado na separação de mistura de líquidos imiscíveis.
	
	14 - Dessecador.
Nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera interna deve conter baixo teor de umidade.
	
	15 - Placa de petri.
Onde são colocados os meios de cultura de substâncias, líquidos ou secreções, para análise microbiológica.
	
	16 - Bastão de vidro.
Haste maciça de vidro com que se agitam misturas, facilitando reações.
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b) Materiais de Porcelana
	
	1 - Funil de Buchner.
Adapta-se ao frasco de Kitassato nas filtrações a vácuo.
	
	
2 - Almofariz e pistilo.
Empregados para triturar e pulverizar sólidos.
	
	3 - Cápsula de porcelana.
Cadinho de louça utilizado para análises químicas
Recipiente para evaporar líquidos.
	
	4 - Cadinho.
Serve para calcinação (aquecimento a seco e muito intenso) de substâncias. Pode ser colocada em contato direto com a chama do bico de Bunsen.
c) Materiais Metálicos
	
	1 - Suporte universal.
 É empregado em várias operações, para sustentação de peças.
	
	2 - Garras para fixar sistemas
São utilizadas para dar sustentação aos sistemas montados em laboratórios
	
	3 - Garra de condensador.
 Espécie de braçadeira que prende o condensador (ou outras peças, como balões, erlenmeyers etc.) à haste do suporte universal.
	
	4 - Pinça Dupla para Buretas
É utilizada para fixar a bureta no suporte universal.
	
	5 - Pinça para Copo Becker.
Usada para manipular copos Becker aquecidos;
	
	6 - Espátulas 
Usada para transferir substâncias sólidas.
	
	7 - a) Pinça de Hoffman b) Pinça de Mohr – Servem para reduzir ou obstruir a passagem de gases ou líquidos em tubos flexíveis.
	
	8 - Anel de Aço Carbono com Mufa ou Argola
Argola metálica que se adapta ao suporte universal, servindo como suporte para tela de fibra cerâmica refratária, funil de separação e funil simples.
	
	9 - Tripé de ferro.
Sustentáculo utilizado com a tela de amianto para aquecimento de várias peças.
	
	10 - Bico de Bunsen.
É a fonte de aquecimento mais empregada em laboratório.
	
	11 - Tela de amianto.
Protege peças submetidas ao aquecimento. O amianto distribui uniformemente o calor.
	
	12 - Plataforma Elevatória 
Ferramenta utilizada para subir ou baixar qualquer equipamento em laboratório.
d) Materiais Diversos
	
	1 - Pisseta.
Frasco para lavagem de materiais e recipientes por meio de jato de água, álcool e outros solventes.
	
	2 - Conta gota
Usado para adicionar gotas para completar o volume dos sistemas.
	
 
	3 - Pinça de madeira.
Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento.
	
	4 - Estante de tubos de ensaio.
Serve para alojar tubos de ensaio.
	
	5 - Balança
Instrumento para a determinação de massa.
	
	
TÉCNICAS DE USO DOS RECIPIENTES
�� INCLUDEPICTURE "http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAeoh4AA-6.jpg" \* MERGEFORMATINET 
 VERIFICAÇÃO DO MENISCO	 UTILIZAÇÃO DA PIPETA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte A - Medidas de Volume
Identificar três vidrarias diferentes existentes na sua bancada que podem medir um volume de 5,0 mL de água. Justifique a escolha das vidrarias utilizadas. Repita o procedimento agora para um volume de 40,0 mL.
Em um becker de 50 mL coloque água até a marca da graduação. 
Transfira a água do Becker para uma proveta de 50 mL e anote o volume.
Transfira a água contida na proveta de 50
mL para uma bureta de 50 mL e anote o volume. 
Encha uma bureta com água destilada. Depois de tê-la zerado, abra a torneira e deixe escoar uma porção qualquer do líquido. Feche a torneira e verifique o volume escoado. Confira com o professor se sua leitura é correta. É possível retirar-se uma porção maior que 50,0 mL de uma só vez dessa bureta? Justifique.
Prepare novamente a bureta de 50,0 mL completando seu volume até a indicação zero. Despeje sobre um erlemeyer graduado de 125 mL, um volume de 50,0 mL de água. Verifique se os volumes coincidem. Jogue fora esta amostra do erlemeyer e meça novamente 50,0 mL de água no mesmo. Transfira para a bureta este volume e compare novamente os resultados.
Parte B – Medidas de Massa e Volume
Peça ao seu professor instruções sobre o uso das balanças antes de pesar os seguintes recipientes secos:
a) Uso da balança
Verifique a capacidade e a precisão da balança;
Verifique se o prato está limpo;
Destrave a balança;
Zere a balança.
Proveta de 50 mL, balão volumétrico de 50 mL e béquer de 100 mL.
Coloque cuidadosamente 50,0 mL de água destilada (aferindo na marcação de cada equipamento) em cada recipiente referido no item anterior e pese-os novamente.
Anote os resultados na tabela a seguir:
	Vidraria
	Massa da vidraria seca (g)
	Massa da vidraria + 50,0 mL de H2O
	Volume de água (mL)*
	Diferença para 50,0 mL
	ERRO PERCENTUAL
	Proveta
50 mL
	
	
	
	
	
	Balão
50 mL
	
	
	
	
	
	Béquer
100 mL
	
	
	
	
	
*Considere a densidade da água correspondente a 1 g/mL
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Descreva quais vidrarias e materiais foram apresentados nesta aula prática;
2. Descreva como é o procedimento para utilização de uma pipeta, levando em consideração tanto a “pêra” como também a aferição do menisco;
3. Descreva como é o procedimento para utilização da balança analítica digital;
4. Descreva como é o procedimento para lavagem de vidraria.
5. Em que a pipeta graduada se diferencia da volumétrica?
6. Cite os erros mais comuns na leitura de volumes.
BIBLIOGRAFIA
BROWN, T. L.; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química a Ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.
KOTZ J. C; TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson, LEE, J. D. Química Inorgânica: não tão Concisa (Ed. Edgard Blücher Ltda, 5ª. Ed.),1999.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 2004.
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OBJETIVOS
Propriedades da matéria e medidas de densidade.
Levar o aluno a compreender as diferenciações entre os tipos de fenômenos e suas aplicações no cotidiano.
2. PRÉ-LABORATÓRIO
1. Faça uma pesquisa sobre a densidade dos sólidos;
2. Faça uma pesquisa sobre os fenômenos físicos e químicos;
MATERIAL UTILIZADO
Proveta de 50 mL
Béquer de 100 mL
Tampa de caneta
Ferro
Alumínio
Magnésio
Cobre
Zinco
Óxido de bário (BaO)
Óxido de magnésio (MgO)
Solução de fenolftaleína
Água destilada
Etanol PA
INTRODUÇÃO
As propriedades dos materiais são agrupadas em químicas e físicas. Sendo que as propriedades químicas descrevem uma transformação química, tal como a reação de uma substância com outra. Enquanto que as propriedades físicas, classificadas como extensivas e intensivas, não envolvem qualquer mudança na composição ou identidade da substância, ou seja, são propriedades que podem ser observadas e medidas sem modificação de sua composição. Temperatura (T), pressão (p), cor e densidade (d) são propriedades intensivas, enquanto que massa (m) e volume (v) são propriedades extensivas.
Alguns fenômenos ocorrem em nosso cotidiano e muitas vezes não percebemos esses fatos. Seja do acordar ao dormir, do início ao final de cada ano, eles se sucedem momento após momento. É de muita valia estar atento aos movimentos em volta do meio em que vivemos, esses fenômenos podem se apresentar de forma espontânea (naturalmente – sem a ação humana) ou de forma provocada (sob ação humana).
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte 01 – Densidade dos Sólidos:
Inicialmente será observada a diferença de densidade entre água e etanol. Em uma proveta de 50 mL, coloque 40 mL de água em uma proveta e 40 mL de etanol em outra proveta. Em seguida coloque uma tampa de caneta, primeiramente, na proveta da água e observe o que acontece. Depois repita esse procedimento com a proveta contendo o etanol e observe o que acontece.
Agora vamos calcular a densidade dos sólidos: ferro, alumínio, magnésio, cobre e zinco. Pese os seguintes sólidos, anote a massa.
 Com o auxílio de uma pisseta, coloque 20 mL de água destilada na proveta. Ajuste o menisco, introduza o primeiro metal na proveta, com a proveta inclinada em um ângulo de aproximadamente 30o, para evitar o impacto entre a amostra e o fundo da proveta. Anote o volume final. Repita este procedimento para os outros metais.
Complete a Tabela abaixo:
	Amostra
	Massa (g)
	Volume inicial (mL)
	Volume final (mL)
	Volume deslocado (mL)
	d (g/mL)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Parte 02 – Fenômenos Físicos e Químicos
Adicione a dois béqueres de 100 mL contendo água até 2/3 de suas capacidades, 2 pedaços de óxido de bário (BaO) e, 2 pedaços de óxido magnésio (MgO), respectivamente.
A seguir, adicione aos dois béqueres 4 gotas de solução de fenolftaleína e aguarde por alguns momentos. Que você observa?
Pelas observações feitas, qual dos dois elementos é pouco eletronegativo? Por quê?
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Quais os principais erros experimentais que poderiam influenciar nos resultados de determinação da densidade dos sólidos(
2. Justifique os tipos de fenômenos observados em cada item.
BIBLIOGRAFIA
BROWN, T. L.; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química a Ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.
KOTZ J. C; TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson, LEE, J. D. Química Inorgânica: não tão Concisa (Ed. Edgard Blücher Ltda, 5ª. Ed.),1999.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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Objetivos 
Identificar experimentalmente dos fenômenos físicos e químicos
Diferenciar entre fenômenos físicos e químicos
2. Pré-laboratório
1.Entre as transformações acima citada quais representam fenômenos físicos e quais representam fenômeno químicos?
2. Observe o aspecto das substâncias antes de iniciar os experimentos. 
3.Introdução
O derretimento do gelo, queima de fósforo de segurança, o ato de respirar, evaporação da água, a queima do gás de cozinha, a eletrização do cabelo durante o ato de pentear, o cozimento de alimentos, o enferrujamento de eletrodomésticos e veículos, a secagem de roupas no varal e o acender e de uma lâmpada são processos que fazem parte do nosso cotidiano. Esses fenômenos podem ser físico ou químico. Fenômeno físico: É aquele que não altera a estrutura das substâncias, ou seja, não altera a sua composição química. Fenômeno Químico: É aquele que altera a estrutura das substâncias, modificando sua composição química.
	Materiais Reagentes 
	Béquer de 50 mL 
	Vela ou chapa aquecedora ou lamparina
	 Agulha 
	Balão volumétrico de 100 mL sem tampa
	Erlenmeyer
	Imã 
	Béquer 
	Vidro de relógio
	 Cristais de Iodo 
	Bastão 
	Cápsula de porcelana
	Ácido sulfúrico 
	Sacarose
	Pinça de madeira
4.Procedimento experimental
 A) Sublimação do iodo (I2)
Colocar alguns cristais de iodo (I2) em um becher limpo e seco. Cobrir o becher com
um vidro de relógio contendo água. Colocar este conjunto sobre uma vela, lamparina ou chapa aquecedora por alguns minutos. Anotar todas
as observações (antese depois do experimento) e determinar se o fenômeno é físico ou químico. Observe e explique o ocorrido. Trata-se de um fenômeno físico ou químico. 
B) Imantação de agulhas
Coloque uma agulha em contato com um imã e aproxime-o de outra agulha. Houve indução magnética?Aqueça levemente a agulha com uma vela e repita o procedimento acima descrito. Observe o ocorrido.Trata-se de um fenômeno fisco químico? 
C) Desidratação da sacarose 
Adicionar açúcar em um béquer e de 50 mL com açúcar (equivalente a duas colheres de café). Sobre o açúcar, adicione 15 gotas de ácido sulfúrico concentrado (ATENÇÃO! Não fazer sem a orientação do professor). Observe o ocorrido e descreva se é fenômeno físico e químico.
D) Combustão da vela 
Fixe uma vela pequena em uma cápsula de porcelana e acende-a. Que função tem o pavio? influencia ou não a combustão? 
Cubra o sistema com um erlenmeyer. O que ocorre com a vela acesa? Por que?
Classifique a combustão como um fenômeno físico ou químico 
5.Pós-laboratório
1.Qual o aspecto do iodo após o aquecimento ? 
2.Qual o nome da passagem de estado físico do iodo? 
3.A que se dá a transformação que ocorre no açúcar?
4.Quais vapores que são formados?
5.Pesquise a reação do açúcar e ácido sulfúrico 
 
6.Bibliografia
BROWN, T. L.; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química a Ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.
KOTZ J. C; TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson, LEE, J. D. Química Inorgânica: não tão Concisa (Ed. Edgard Blücher Ltda, 5ª. Ed.),1999.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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1. OBJETIVOS:
Levar ao aluno a compreender como ocorrem as misturas, que podemos constatar no cotidiano.
Levar ao aluno a entender que nem toda mistura é uma reação.
PRÉ-LABORATÓRIO
1. Diferencie Mistura Homogênea de Mistura Heterogênea. 
	
MATERIAL UTILIZADO
7 tubos de ensaio
1 pêra de sucção
2 pipeta volumétrica
1 béquer de 250 mL
2 espátula
2 vidro de relógio
1 béquer de 250 mL
Água destilada
NaCl
Óleo
Areia
Álcool etílico
Ácido clorídrico
Carbonato de Sódio
Iodeto de potássio
Hidróxido de sódio
Ácido sulfúrico
INTRODUÇÃO
Mistura é a reunião de duas ou mais substâncias que não reagem entre si. Numa mistura os componentes não perdem suas propriedades características. Toda mistura é constituída por moléculas ou íons, pertencentes a substâncias diferentes. As misturas podem ser classificadas em homogêneas e heterogêneas, de acordo com as definições a seguir: mistura homogênea é a que apresenta aspecto uniforme e propriedades iguais em todos os seus pontos; mistura heterogênea é a que apresenta aspecto não disforme e propriedades variadas de um ponto a outro.
Em geral, as misturas não têm propriedades físicas próprias; em lugar disso, as propriedades das misturas são propriedades das substâncias que a compõem. Para se desdobrar uma mistura em seus componentes, é necessário que se tenha um conhecimento prévio dos mesmos, para que se possa utilizar o processo mais adequado, já que os processos dependem das propriedades físicas das substâncias que formam a mistura.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Misturas heterogêneas e homogêneas
Inicialmente, separe 4 tubos de ensaio, e em cada um faça o procedimento:
No primeiro tubo, fazer uma mistura de 2mL de agua e 1 g de NaCl
(Utilizar a balança de precisão).
No segundo tubo, fazer uma mistura de 1mL de agua e 1ml de óleo
No terceiro tubo, fazer uma mistura de 2mL de agua de 1g de areia
No quarto tubo, fazer uma solução de 3mL de agua e 1ml de álcool
b) Misturas simples e misturas com reações
Inicialmente separe 4 tubos de ensaio, e em cada um faça o procedimento:
No primeiro tubo, colocar 1 mL de HCl e 3 mL de água;
No segundo tubo, colocar 1g de Na​2CO3 e 3 mL de água;
No terceito tubo, colocar 0,5g de KI e 3 mL de água;
Homogeneizar as misturas agitando os tubos;
Adicionar ao tubo 1, 1 pastilha de NaOH; agitar até a completa dissolução;
No tubo 2 adicionar 1 mL de H2SO4 e observar;
No tubo 3, adicionar 1g de NaCl e agitar;
PÓS-LABORATÓRIO
1. Quais propriedades podem explicar a separação em duas fases quando se mistura água e óleo(
BIBLIORAFIA
SILVA, R. R. da, Bocchi, N., Rocha-Filho, R. C. Introdução à Química Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. pp. 39-41.
KOTZ J. C;TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson, LEE, J. D. Química Inorgânica: não tão Concisa (Ed. Edgard Blücher Ltda, 5ª. Ed.),1999.
BESSLER, K. E.; NEDER, A. V. F.; Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
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OBJETIVOS
Levar ao aluno a compreender a propriedade de redução do Mg(s)
Mostrar aos alunos as reações e resultados que ocorrem com o Sulfato de Cobre.
Mostrar aos alunos as diferentes velocidades de reações dadas a uma determinada temperatura.
PRÉ-LABORATÓRIO
1. Faça um resumo das principais Propriedades Periódicas dos Elementos.
MATERIAL UTILIZADO
Cobre (Cu);
Zinco (Zn);
Magnésio em fita (Mg);
Alumínio (Al); 
Ferro (Fe);
Ácido clorídrico (HCl);
Sulfato de cobre (CuSO4);
Solução de fenolftaleína;
Água destilada;
Béquer;
Estante para tubos de ensaio;
Tubos de ensaio;
Pipeta e pêra;
Fósforo.
INTRODUÇÃO
As propriedades periódicas são características ou tendências que certos elementos químicos podem revelar, segundo a sua posição na tabela periódica, entre elas, destacam-se: Raio Atômico; Potencial de Ionização; Eletronegatividade; Eletropositividade e Afinidade Eletrônica.
A Tabela Periódica organiza-se em 18 colunas, sete filas e duas outras separadas do corpo da tabela. Cada coluna recebe o nome de grupo e contém elementos com propriedades químicas semelhantes. Os grupos são numerados em algarismos romanos na seguinte ordem: IA, IIA, IIIB, IVB, VB, VIB, VIIB, VIIIB (que têm três colunas), IB, IIB, IIIA, IVA, VA, VIA, VIIA e VIIIA, ou 0. Nos grupos A estão os chamados elementos representativos, como o sódio ou o flúor, que possuem seus elétrons de máxima energia (os últimos que se escrevem ao se fazer sua configuração eletrônica) em subníveis s ou p. Nos grupos B estão os chamados elementos de transição, cujos elétrons de máxima energia estão situados em subníveis de tipo d, que não se encontram no nível mais externo.
Os metais são um dos três grupos dos elementos distinguidos por suas propriedades de ionização e de ligação, junto com os metalóides e os não-metais. A maioria dos metais é quimicamente estável, com a exceção notável dos metais alcalinos e alcalino-terrosos, encontrados nas duas primeiras colunas à esquerda da tabela periódica.
Denominam-se reações de simples troca ou deslocamento, as reações químicas que envolvem metal e ácido. Um fator que interfere no resultado das reações é o caráter ácido ou básico relativo a cada elemento. Essa característica pode ser identificada a partir de compostos indicadores (como a fenolftaleína que em meio básico apresenta-se na coloração rosa, enquanto que em meio ácido torna-se incolor) ou simplesmente por meio de uma visualização quanto a localização do elemento químico em estudo.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Etapa I - Propriedades redutoras do Mg.
Coloca-se água destilada em um béquer e dele transfira, com o auxílio de uma pipeta, 5mL para um tubo de ensaio. Adiciona-se duas gotas do indicador fenolftaleína; seguida de um pedaço de fita de Mg (magnésio).
Etapa II - Deslocamento dos metais com seus sais.
Etiqueta-se cinco tubos de ensaio com identificação e numa estante para tubos, arruma seguindo a seguinte ordem: Cu, Fe, Zn, Pb e Al. Prontamente acrescenta a cada recipiente seus respectivos metais, e em seguida, adiciona-se
3mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4 mol/L).
Etapa III: Reações de alguns metais com ácido.
Etiqueta-se e adicione a seis tubos de ensaio, diferentes metais (Cu, Zn, Fe, Mg, Pb e Al). Cuidadosamente (na capela), acrescente 2mL de HCL, a cada tubo, mediante a presença de um fósforo em chama.
REFERÊNCIAS:
SILVA, R. R. da, Bocchi, N., Rocha-Filho, R. C. Introdução à Química Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. pp. 39-41.
KOTZ J. C;TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São Paulo: Thomson, LEE, J. D. Química Inorgânica: não tão Concisa (Ed. Edgard Blücher Ltda, 5ª. Ed.),1999.
BESSLER, K. E.; NEDER, A. V. F.; Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
OBJETIVOS 
Mostrar aos alunos como ocorrem as reações, explicitando cada tipo de classificação da reação. Que tipo de substâncias reagem com mais rapidez do que com outras, bem como suas propriedades.
Saber o pH de uma substancia com a utilização de um indicador, na procura de desvendar se as substancias são acidas ou básicas ou neutras.
PRÉ-LABORATÓRIO
1. O que é um indicador(
2. Exemplifique uma reação ácido-base.
3. O que é um ácido segundo Arrhenius(
MATERIAL UTILIZADO
Béqueres de 50 mL
Caixa de fósforos
Conta gotas
Espátula de aço
Funil de aste longa
Indicador fenolftaleína
Palha de Aço
Papel de tornassol azul e vermelho
Papel indicador universal
Papel toalha
Pipeta de 10 m
Pisseta
Placa de Petri
Provetas de 10 mL
Tubos de ensaio
Reagentes:
Ácido Clorídrico 0,1 mol/L
Ácido Clorídrico 1,0 mol/L
Ácido Nítrico concentrado
Ácido Sulfúrico 0,1 mol/L
Água destilada
Carbonato de Cálcio (pó sólido)
Cloreto de Sódio 0,1 mol/L
Hidróxido de Bário 0,1 mol/L
Hidróxido de Sódio 0,1 mol/L
Magnésio Metálico
Nitrato de Prata 0,1 mol/L
Nitrato de Zinco 0,1 mol/L (caso não tenha substituir por Zn(SO4)2
Óxido de Cálcio (caso não tenha trocar por BaO) (pó sólido)
Sódio metálico.
INTRODUÇÃO:
Reação química é a transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Envolve alterações relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas dos reagentes e algumas outras.
As reações desenvolvidas neste estudo prático, em sua maioria, ocorrem em soluções aquosas, com ácidos e bases fortes reagindo, gerando sais. Metais são reagidos com ácidos e vários tipos de sais reagem com vários tipos de outros reagentes. Deste modo, é imprescindível usar-se o conceito de Arrhenius, de que: “Substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidrogênios (H+); substâncias básicas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidroxilas (OH-)” - na identificação de ácidos e bases.
O conceito de Arrehnius é bastante simples e aplicável à aula prática desenvolvida. No entanto os conceitos ácido-base de Brønsted-Lowry são aplicáveis a quase todas as condições de reações, não limitando-se ao meio aquoso nem a ácidos e bases-fortes, ela prediz que “ácido é definido como um doador de próton e base como um receptor de próton”. Há ainda o conceito ácido-base de Lewis, que é aplicável onde os anteriores não são, pois ele não depende da transferência de prótons, apenas de elétrons: “Base é a substância doadora de par de elétrons e ácido um receptor de par de elétrons”.
Estas definições de ácidos e bases são as mais disseminadas pela comunidade científica, são conceitos indispensáveis para a correta interpretação de muitas das reações inorgânicas.
Reações inorgânicas sempre envolvem substâncias: ácidas, bases, sais e óxidos são as mais comuns. Neste aspecto, um exemplo de reação é a de neutralização que envolve a interação entre um ácido e uma base, obtendo como produto água e um sal.
Outro conceito utilizado para explanações das reações inorgânicas é o de reatividade, que se resume a tendência que uma reação tem de ocorrer, dependendo, é claro, dos reagentes. Os metais, em sua maioria são bastante reativos, são fortes agentes redutores, têm grande tendência a se oxidar. Isto explica a grande liberação de energia nas reações que envolvem metais, no estudo prático.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte I: Reação entre ácido e base:
Usando a graduação própria de um conta-gotas, meça 2,0 mL de NaOH (0,1 mol/L), transfira o volume para o tubo de ensaio e usando um outro conta-gotas adicionando uma gota do indicador ácido-base fenolftaleína à solução básica. Adiciona-se HCl (0,1 mol/L) até observar a mudança na cor (ponto de viragem) da mistura.
Adicione 5,0 mL de Ba(OH)2 (0,1 mol/L) em uma proveta e tranfira a solução para um béquer de 50 mL, usando um conta gotas acrescente 2 gotas de fenolftaleína. Depois adicione gotas da solução 0,1 mol/L de H2SO4 a solução básica até o ponto de equivalência.
Parte II: Reação entre ácido e sal:
Coloca-se num tubo de ensaio, com o auxílio de uma espátula, uma quantidade razoável de CaCO3 (cerca de 0,1 g o equivalente a ponta de uma espátula comum) e adicione, com auxílio da graduação de um conta gotas, 3,0 mL de HCl (1,0 mol/L).
Parte III: Reação entre base e sal:
Meça aproximadamente 2,0 mL de Zn(NO3)2 (0,1 mol/L) (caso não tenha substituir por Zn(SO4)2) no conta gotas graduado, e transfira o volume para um tubo de ensaio. Depois adicione ao recipiente 2,0 mL de NaOH (0,1 mol/L) com o auxílio de outro conta gotas.
Parte IV: Reação entre dois sais:
Meça 2,0 mL de AgNO3 (0,1 mol/L) no conta gotas e adicione o volume a um tubo de ensaio, em seguida coloque 1,0 mL de NaCl (0,1 mol/L), com o auxílio do conta gotas, ao recipiente.
Parte V: Reação entre óxido básico e água:
Usando uma espátula, coloca-se num tubo de ensaio uma porção de BaO (cerca de 0,1 g) e adicione, com auxílio de uma proveta, 10,0 mL de água destilada, depois agite a solução por alguns segundos. Em posse de uma fita indicadora de pH (papel de tornassol), meça o caráter ácido-base da solução após agitação, (para aferir o pH usa-se o papel indicador universal).
Parte: VI: Reação entre óxido ácido e base:
Em um tubo de ensaio, adicione 2,0 mL da solução de Ca(OH)2 (formada anteriormente), usando conta gotas. É adicione também 2 gotas de fenolftaleína à solução. Com o auxílio de uma pipeta assopre (com a própria boca) por alguns minutos a solução, de modo a fazê-la borbulhar.
Adicione 1,0 mL de HCl 1,0 mol/L usando o conta gotas, na solução resultante da borbulhação.
REFERÊNCIAS
BRADY, E. James ; HUMISTON, E. Gerarde. Química geral. 2a ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos , 1986.
LEE, J. D.; Química inorgânica não tão concisa. 4. ed. Volume único, São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1991.
RUSSEL, J.B., Química Geral, São Paulo, Ed. Makron Books, 2a edição vol. 1, 1994.
KLEIN, I. Stanley; Reatividade dos metais. Disponível em: < http://inorgan221.iq.unesp.br/quimgeral/resp_mateus/reat_met_mateus.htm>. Acesso em 24 de Agosto de 2009.
OBJETIVOS 
Mostrar aos alunos como ocorrem as reações, ácidos e bases. 
Saber o pH de uma substância com a utilização de um indicador, na procura de desvendar se as substâncias são acidas ou básicas ou neutras.
PRÉ-LABORATÓRIO 
1. O que é um indicador?
2. Exemplifique uma reação ácido-base. 
3. O que é um ácido segundo Arrhenius?
 
MATERIAL UTILIZADO
Ácido clorídrico 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M
Ácido acético 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M
Hidróxido de sódio 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M
Papel de pH
Indicador violeta de genciana ou violeta de metila
Fenolftaleína	
INTRODUÇÃO
Reação química é a transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Envolve alterações relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou íons, na geometria
das moléculas dos reagentes e algumas outras. 
As reações desenvolvidas neste estudo prático, em sua maioria, ocorrem em soluções aquosas, com ácidos e bases fortes reagindo, gerando sais. Deste modo, é imprescindível usar-se o conceito de Arrhenius, de que: “Substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidrogênios (H+); substâncias básicas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidroxilas (OH-)” - na identificação de ácidos e bases. 
O conceito de Arrehnius é bastante simples e aplicável à aula prática desenvolvida. No entanto os conceitos ácido-base de Brønsted-Lowry são aplicáveis a quase todas as condições de reações, não limitando-se ao meio aquoso nem a ácidos e bases-fortes, ela prediz que “ácido é definido como um doador de próton e base como um receptor de próton”. Há ainda o conceito ácido-base de Lewis, que é aplicável onde os anteriores não são, pois ele não depende da transferência de prótons, apenas de elétrons: “Base é a substância doadora de par de elétrons e ácido um receptor de par de elétrons”. 
Estas definições de ácidos e bases são as mais disseminadas pela comunidade científica, são conceitos indispensáveis para a correta interpretação de muitas das reações inorgânicas. 
Uma das propriedades mais importantes de uma solução aquosa é sua concentração de íons hidrogênio. O H+ tem grande influência, por exemplo, na solubilidade de espécies orgânicas e inorgânicas e na velocidade de muitas reações químicas. A acidez é função de [H+] e há possibilidade da concentração de H+ em solução em variar numa faixa muito grande, tendo como exemplo, de 1 mol L-1 a 10-14 mol L-1. Sendo difícil de lidar com uma concentração envolvendo expoentes extremos, um sistema logaritmo é usado para expressar diretamente a concentração de H+ em solução:
pH = -log[H+]
Normalmente são encontrados valores de pH que variam numa escala de 0 a 14.
É possível medir experimentalmente o pH de uma solução de duas formas. Na primeira, usamos compostos chamados de indicadores os quais são sensíveis ao pH. Essas substâncias têm cor que muda em uma faixa de pH (faixa de viragem) relativamente pequena (uma ou duas unidades de pH) e podem, quando usadas convenientemente, determinar o pH de uma solução. Um dos indicadores mais usados é a fenolftaleína que muda de incolor para vermelho quando o pH varia de 8 para 10. Um dado indicador é útil para determinar o pH somente na região em que muda de cor. Existem indicadores disponíveis para medida de pH em todas as faixas de acidez e basicidade.
	Indicador
	Faixa de viragem
	Mudança de cor
	Amarelo de metila
	2,9-4,0
	Vermelho/Amarelo
	Violeta de metila
	1,5-3,7
	Azul/roxo
	Alaranjado de metila
	3,2-4,4
	Vermelho/laranja
	Verde de bromocresol
	3,8-5,4
	Amarelo/azul
	Vermelho de metila
	4,8-6,0
	Vermelho/Amarelo
	Azul de bromotimol
	6,0-7,6
	Amarelo/azul
	Vermelho de cresol
	7,0-8,8
	Amarelo/vermelho
	Fenolftaleína
	8,2-10,0
	Incolor/Vermelho
	Amarelo de alizarina
	10,1-12,0
	Amarelo/vermelho
O outro método para determinar o pH, utiliza-se de um instrumento chamado medidor de pH, pHmetro (potenciômetro). Seu funcionamento baseia-se na condução de corrente elétrica pelos íons hidrogênio da solução. Uma diferença de voltagem se desenvolve através de uma membrana fina de vidro que separa duas soluções de diferentes concentrações de H+ (uma dentro e outra fora do eletrodo de vidro). O medidor de pH mede a diferença de potencial e, através de calibração interna, converte essa diferença em leitura de pH. O medidor de pH dá uma medida mais precisa que o indicador.
Titulação:
Titulação ácido-base é um procedimento comum de laboratório, tem importância substancial e muitas aplicações em diversas áreas. Esse processo consiste essencialmente em determinar o volume de solução (ácida ou básica) de concentração exatamente conhecida, requerida para reagir quantitativamente com um dado volume de uma amostra de solução (básica ou ácida) sob determinação. O ponto final ou ponto de equivalência é detectado pelo uso de indicadores que mudam de cor no ponto apropriado ou acompanhando-se a variação de pH com medidor de pH.
É decisivo para o êxito deste processo a escolha do indicador correto para uma determinação. A fixa de viragem do indicador deve corresponder ao pH da solução no ponto de equivalência, o qual pode assumir diferentes valores dependendo do produto formado, o sal, que pode ser ácido, básico ou neutro.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte A – Medida de pH de soluções tipicamente ácidas ou básicas
Coloque 1mL de amostras de HCl 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M, em tubos de ensaios e verifique o pH usando papel indicador e, adicione a seguir, duas gotas do indicador violeta de genciana ou violeta de metila.
Repita o procedimento com soluções de ácido acético 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M.
Idem com NaOH 1,0 M, 0,1 M e 0,01 M, usando o indicador fenolftaleína.
Parte B – Constante de dissociação de um ácido fraco
Prepare 100 mL de uma solução de ácido acético pela diluição de 5,0 mL de vinagre para 100 mL em uma proveta.
Divida a solução em duas partes iguais A e B
Titule uma das partes, digamos B, com NaOH 0,1 mol/L, usando fenolftaleína como indicador.
Mistura novamente A e B e determine o pH.
Parte C – Determinação de ácido acético em vinagre
Prepare uma bureta com solução de NaOH 1,0 mol/L.
Tranfira 15 mL de vinagre comercial, com o auxílio de uma pipeta para um Erlemeyer, em seguida adicione 3 gotas de fenolftaleina.
Adicione lentamente a solução de NaOH 1,0 mol/L até a mudança de coloração no indicador.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Indique a faixa de viragem dos indicadores violeta de metila e fenolftaleína, de acordo com a Parte A do procedimento.
2. Justifique os valores obtidos de pH (incluindo cálculos) para as soluções da Parte A.
3. Explique a escolha do indicador na parte C.
4. Determine a concentração molar de ácido acético no vinagre.
BIBLIOGRAFIA
BROWN, T. L.; LEMAY, Jr, H. E.; BURDGE, J. R. Química a Ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.
ATKINS, P. W. Princípios de Química: Questinando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Av. Silas Munguba, 1700, Campus Itaperi
Prática Nº 00
Título: Noções Básicas de Segurança no Laboratório - biossegurança
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Possibilidade de ocorrência de explosão.
Avental de algodão com mangas longas. Indica que devemos proteger a pele e a roupa.
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Símbolo de substâncias venenosas, que não devem entrar em contato com a pele nem ter seus vapores inalados.
Óculos de segurança. Devem ser usados na proteção de respingos e estilhaços.
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Possibilidade de choque elétrico.
O uso de luvas evita o contato das mãos com substâncias corrosivas, vidros quebrados e objetos quentes.
Indica materiais radioativos.
Usar pinça de madeira para o aque-cimento do tubo de ensaio.
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Identifica substâncias inflamáveis.
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O descarte de determinado material deve ser feito de maneira específica (conforme indicação do professor).
Símbolo de alerta para a necessidade de lavar as mãos após cada experimento (evitar tocar o rosto e os olhos durante o experimento).
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Identifica substâncias cáusticas ou corrosivas.
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Caixa de primeiros socorros. (Seu uso deve ser orientado pelo professor).
Indica produção de vapores nocivos ou venenosos, que não devem ser inalados.
ATENÇÃO:
LABORATÓRIO HOJE?
LEMBRE-SE: AVENTAL DE ALGODÃO, CALÇA COMPRIDA, SAPATO FECHADO
LEMBRE-SE:
LAVE TODO O MATERIAL, APÓS O TÉRMINO DO EXPERIMENTO E DEIXE A BANCADA ORGANIZADA
IMPORTANTE:
LEIA O ROTEIRO DA PRÁTICA ANTES DE VIR AO LABORATÓRIO PARA REALIZÁ-LA
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Prática Nº 01
Título: Medidas Volumétricas, Vidrarias e Equipamentos
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
1 - Tubo de ensaio.
Empregado para reações em pequena escala, principalmente testes de reação. Com cuidado, pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen.
2 - Bécher
Apropriado para reações, dissolução de substâncias, precipitações e aquecimento de líquidos.
3 - Erlenmeyer
Usado em titulação, aquecimento de líquido, dissolução de substâncias e realização de reações.
4 - Balão volumétrico.
Recipiente calibrado de precisão, utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas.
5 - Proveta.
Frasco com graduações destinado a medidas aproximadas de volumes de líquidos
6 - Bureta.
Serve para medir volumes, principalmente em análises titulométricas.
7 - Pipeta graduada
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida
8 - Pipeta volumétrica
Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida, pois possui grande precisão de medida.
 a) 
b) 
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Prática Nº 02
Título: Propriedades da Matéria 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Prática Nº 03
Título: Fenômenos Físicos e Químicos
 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Prática Nº 04
Título: Misturas Homogêneas e Misturas Heterogêneas
 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Prática Nº 05
Título: Propriedades Periódicas dos Elementos
 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Prática Nº 06
Título: Funções e Reações Inorgâncias
 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT
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Prática Nº 06
Título: Funções e Reações Inorgâncias
 
Química Geral I
Curso: Licenciatura em Química/CCT

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