Buscar

A Linguística é descritiva, não prescritiva. Lyons.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Linguística é descritiva, não prescritiva.
Lyons.
 “O contraste relevante neste caso é o que existe entre descrever como as coisas são e prescrever o que devem ser.”
Uma alternativa para a palavra prescritiva seria normativa.
A linguística, como ciência, tenta descobrir e registrar as regras segundo as quais se comportam membros de uma determinada comunidade linguística, sem impor regras ou normas.
Regras imanentes: Regras e conceitos interiores (não positivados?)
Regras transcendentes: Exteriores e positivadas (?).
A gramática tradicional tinha um caráter extremamente normativo – Lyons dá exemplos de inglês, como a dupla negação e dá exemplos em que ela e empregada, e que segue uma forma bastante sistemática, que pode ser entendida pela entonação, citando exemplos em que ela é possível e usada (Italiano, francês, russo, grego antigo).
Também dá exemplos de como uma hipercorreção levou a uma nova variação no emprego dos pronomes me e I em inglês.
Critica a aplicação da gramática latina, tradições e costumes de autores e literatos como árbitros do que é certo ou errado.
Fala sobre a proposição de que a mudança linguística causaria uma corrupção na língua:
“Tal posição é indefensável. Todas as línguas estão sujeitas a mudanças. É um fato empírico; e tarefa dos linguistas históricos investigar os detalhes da mudança linguística, caso sejam acessíveis, construindo uma teoria explanatória para o fenômeno, a dim de contribuir para a nossa compreensão da natureza da língua(gem).”
Descreve o processo que levou a uma afinidade entre literatura e gramática, nos estudos medievais para uma aproximação e leitura dos textos clássicos.
Finalmente diz que não existem na língua padrões de correção absolutos.
“Como membro individual de uma comunidade linguística, o linguista terá seus próprios preconceitos, sejam pessoais, sejam resultantes de uma formação social, cultural e geográfica; e, por temperamento, ele pode ser conservador ou progressista. Suas atitudes a respeito de sua própria língua não serão menos subjetivas, neste particular, do que as dos leigos.” 
“Ele poderá mesmo corrigir a fala de seus filhos...” “Mas ao faze-lo, se for honesto consigo mesmo, saberá que o que está corrigindo não é inerentemente incorreto, mas apenas relativamente a um padrão que, por motivos de prestígio social ou de vantagens educacionais, e ele quer que os filhos adotem.”

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes