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Afecções pulmonares crônicas

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Afecções pulmonares crônicas
Saúde do adulto e idoso
Abordagem ao Doente com Sintomas Pulmonares
História;
Exame Físico;
Radiografia de Tórax;
Função respiratória;
Análise de gases;
Tomografia;
Broncoscopia.
Principais Achados
Dor torácica;
Tosse;
Dispnéia;
Hemoptise
roncos
Sibilo
Estertor.
asma
Asma - conceito
Doença inflamatória crônica das vias aéreas
Episódios recorrentes de tosse, sibilância, opressão torácica, e dispneia
Inflamação das vias aéreas das VAS e responsividade exagerada a estímulos internos ou externos caracterizam a asma
Tem característica de ser reversível
Asma
Sintomatologia
Os sinais e sintomas envolvem 
Dispnéia, 
Opressão torácica e 
Desenvolvimento de sibilos.
O diagnóstico é clínico, com base na história e no exame físico, complementado por testes de função respiratória.
Histórico e causas principais
Histórico familiar, 1/3 dos asmáticos possui um parente (pais, avos, irmãos) com asma ou outras doenças alérgicas.
CAUSAS
Fatores ambientais como: mofo, alterações climáticas, 
Fatores ocupacionais como: substancia química, sais metálicos, poeiras e pelos de animais, insetos e secreções.
fisiopatologia
Existem 3 tipos de asma:
ASMA ALÉRGICA: (extrinsica) ocorre em resposta a alergenos (poeira, polen e pelos de animais).
ASMA IDIOPÁTICA: (intrinsica) associadas a fatores como infecções de VAS, problemas emocionais e exercícios.
ASMA MISTA: característica da asma alérgica e idiopática, é mais comum.
Asma
Asma que se manifesta na infância, pode persistir por toda a vida, com variações, na vida adulta, pode ser mais leves do que na infância, ou podem com o passar do tempo tornar-se mais intensas
Pode manifestar-se apenas na vida adulta , porem não se conhecem quais fatores determinam sua evolução.
Manifestações clinicas
Tosse seca persistente
Sibilância
Dispnéia
Cansaço físico
Compressão torácica
CRISE GRAVE
Desconforto respiratório intenso
Respiração difícil e ofegante com movimentos das narinas
Uso da musculatura do pescoço e do peito para respirar
Sudorese, temperatura baixa, cansaço intenso, dificuldade para falar, caminhar ou alimentar-se
Cianose de extremidades
Avaliação diagnostica - exames
Historia familiar, ambiental e ocupacional completa
Exames de sangue (o teste é capaz de identificar uma proteína ligada a doença e de alergia)
Radiografia de tórax e exames para medir a função pulmonar
Gasometria arterial
Oximetria de pulso
Asma
Tratamento e Prognóstico
O tratamento envolve controle dos fatores deflagradores e terapia medicamentosa, mais comumente com inalação de Beta-agonistas e corticóides.
O prognóstico é bom com o tratamento.
Intervenções de Enfermagem
Monitorar funções e parâmetros vitais;
Observar sinais de tolerância de efeitos adversos do tratamento medicamentoso com broncodilatadores (nervosismo, tremor e taquicardia);
Administrar O2 com cautela -manter cabeceira elevada-
Incentivar ingestão de líquidos – controle rigoroso na hidratação venosa
Garantir suporte ventilatório invasivo – enfrentamento atentar-reabilitação pulmonar-restrição do tabaco- Déficit do auto cuidado estimular e ajudar´- Técnicas de respiração diafragmática.
Dpoc – doença pulmonar obstrutiva crônica
D P O C
B R O N Q U I T E
E N F I S E M A
D P O C
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é definida pela obstrução crônica do fluxo de ar nos pulmões devido alterações funcionais e patológicas , que abrange a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, doenças caracterizadas pela limitação crônica ao fluxo aéreo, devido ao aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de ar intratorácico, traduzido por uma dificuldade predominantemente expiratória
Dpoc – principais fatores
Os principais fatores desencadeadores da DPOC , (enfisema e bronquite crônica) estão relacionados principalmente ao tabagismo, seguido de exposição passiva ao fumo (pessoa que vive junto com o fumante), exposição à poeira por vários anos, poluição ambiental, e até fatores genéticos nos casos que se comprova a deficiência de enzimas (alfa1-antitripsina) relacionadas à destruição do parênquima pulmonar (estruturas dos pulmões).
FACTORES DE RISCO
PESSOAIS
AMBIENTAIS
Factores Genéticos
Deficiência em
	α-1 antitripsina
Sexo
Hiperreactividade brônquica, IgE, Asma
Tabagismo
Poeiras e substâncias químicas ocupacionais
Poluição ambiental
Condição sócio-económica
Infecções
a identificação dos factores de risco é um passo importante em relação ao desenvolvimento de estratégias e tratamento de qualquer doença.
Pouco se sabe acerca dos muitos factores geneticos que provavelmente aumentam (ou diminuem) o risco de uma pessoa desenvolver DPCO
o factor de risco genetico mais bem documentado é a deficiencia hereditaria severa em a1-antitripsina, um importante inibidor circulante das proteases sericas.
apesar desta deficiencia estar presente apenas numa pequena parte da populaçao, ela mostra a importancia das interações genoma-ambiente na patogénese da DPCO.
todos os doentes com limitação do fluxo aereo e historia familiar de doença respiratoria, bem como doente com limitaçao do fluxo aereo em idades compreendidas entre a 4 e 5 decadas de vida devem fazer um teste para a def de a1-antiT.
o papel do sexo/género na génese da DPCO permanece desconhecido.no passado, a maioria dos estudos mostrava uma maior prevalencia da doença nos homens; estudos realizados em paises desenvolvidos mostram que a prevalencia desta doença é agora quase igual nos dois sexos e que muito provavelmente traduz uma alteração nos padroes de tabagismo.
alguns estudos tem sugerido que os individuos do sexo feminio sao mais susceptiveis aos efeitos do tabaco que os dos sexo masculino. esta questao é relevante dada o aumento de consumo de tabaco nas mulheres dos paises desenv e em vias de desenv. Em doentes com DPCO severa, as mulheres, relativamente aos homens, exibem anatomicamente lumes das vias aereas menores com paredes desproporcionamente mais espessas, e enfisema que é menos extenso e caracterizado por cavidades menores e com menor envolvimento periférico.
a asma pode ser um factor de risco para o desenvolvimeto de DPCO, ainda que nao existam evidencias conclusivas.
num relatorio de uma coorte longitudinal do "Tucson Epidemiological Study of Airway Obstructive Disease" percebeu-se que os adultos com asma tinham um risco 12x superior de desenvolver DPCO ao longo do tempo em relaçao aqueles que nao tem asma.
outro estudo longitudinal de pessoas com asma mostrou que cerca de 20% dos individuos desenvolveram sinais de DPCO, limitação do fluxo aereo irreversivel e coeficiente de transferencia reduzido
qualquer factor que afecte o desenvolvimento pulmonar, quer seja durante a infância, quer seja durante a gestação, tem potencial para aumentar o risco individual de vir a ter COPD
a identificação do tabagismo como o factor de rico para DPCO mais comummente encontrado tem conduzido à incorporação de programas de cessação tabagica como elemento chave na prevenção da DPCO.
o risco para o desenvolvimento de DPCO é dependente da dose. a idade em que se começou a fumar, o nº de UMAs e status de fumador são preditivos na mortalidade da DPCO.
nem todos os fumadores desenvolvem sinais clínicos significativos de DPCO, o que sugere que os factores geneticos possam modificar o risco individual de cada fumador.
18
Dpoc – manifestações clinicas
Hiperinsuflação pulmonar, alterando a mecânica respiratória;
Dispnéia, gerando a incapacidade a atividade física;
Perda de peso;
Hipermetabolismo;
Disfunção músculo-esquelética;
Maior prevalência do sexo masculino;
Prevalência aumenta com o passar da idade;
Dpoc – manifestações clinicas
A bronquite crônica caracterizada por tosse produtiva, sendo expressa pela produção excessiva de muco, com quadro de dispnéia, representando a redução da capacidade ventilatória pulmonar.
Produção abundante de exsudato inflamatório, levando a estenose e obstrução brônquica.O enfisema pulmonar é caracterizado pela destruição dos alvéolos, aumento dos espaços aéreos e perda de apoio das vias aéreas pelo parênquima pulmonar;
Tórax em barril;
Intervenções de enfermagem
Incentivar ingesta hídrica para fluidificar secreções;
Monitorizar o estado respiratório (freqüência, padrão respiratório, sons respiratórios, sinais e sintomas de angústia respiratória e oximetria de pulso;
Instruir paciente a respirar mais lento e profundamente para reduzir fadiga;
Controlar volume hídrico e observar presença de edema, hepatomegalia ou ascite;
Posicionar paciente em Fowler ou semi-Fowler para melhorar padrão respiratório;
Estar atento para sinais de acidose metabólica, cianose de extremidades;
Apoiar psicologicamente o paciente durante o tratamento, e mantê-lo orientado sobre sua saúde para reduzir ansiedade
Intervenções de enfermagem
Estimular exercícios respiratórios
Estimular respiração diafragmática e tosse
Encorajar as atividades até o nível de tolerância dos sintomas
Auxiliar no auto cuidado devido limitações respiratórias e fadiga.
Restrição do 
Tabagismo
Manter controle rigoroso da hidratação venosa
Reabilitação pulmonar 
Estimular ingestão de líquido adequadamente.
A diferença entre elas consiste na duração e agravamentos das crises - Bronquite aguda ;duram de uma a duas semana.
-Bronquite Crônica;os sintomas não desparecem e pioram pela manhã,manifestando por três meses ou mais durante pelo menos 2 anos consecutivos.
Bronquite aguda e bronquite crônica
A tosse é normalmente desvalorizada pelos doentes, sendo considerada por estes como um efeito directo do tabaco ou de outros poluentes ambientais.
23
Tosse é o principal sintoma 
Produtiva na crônica 
Produtiva ou seca na aguda 
Sibilos
Com ou sem dispneia
Bronquite Sintomas
TERAPÊUTICA Redução dos fatores de risco
Cessação tabágica
educação, intervenção farmacológica (nicotina, veraniclina, bupropriom, rimonabant)
Medidas de redução do impacto de poeiras e produtos químicos ocupacionais/domésticos
fumo de lenha, combustíveis, produtos químicos
Prevenção das infecções
Vacinação (gripe, pneumonia )
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Broncodilatadores
Corticóides 
TERAPÊUTICA Intervenção farmacológica
26
intervenções
Avaliar o grau de dispnéia e hipóxia; 
Administrar os broncodilatadores; 
Administrar os aerossóis; 
Estimular a tosse; 
Aumentar a oferta hídrica ao paciente; 
Monitorizar e instalar a oxigenoterapia; 
Drenagem postural 
Prevenir infecções; 
Observar os aspectos das secreções; 
Estimular a vacinação contra influenza e S. pneumoniae. 
Treinar a respiração diafragmática; 
Promover repouso pois alimentação; 
Estimular as técnicas de conservação de energia; 
		ENFISEMA PULMONAR
É uma doença progressiva das vias respiratórias na qual os alvéolos pulmonares tornam-se disformes e se rompem consequentemente.
Os pulmões perdem sua elasticidade natural e não conseguem esvaziar-se.
			sintomas
Dispnéia
 Pressão no peito
Capacidade reduzida para exercícios físicos
Perda de peso
Fadiga
Tosse 
Edemas nos tornozelos
Cianose
Baqueteamento digital
			causas
Tabagismo
Poluição do ar
Infecções por vias aéreas
 Herança	genética pela deficiência da proteína α 1 antitripsina (AAT)
		1 – antitripsina (AAT)
É uma enzima produzida pelo fígado,que tem por principal função de proteger o tecido pulmonar da inflamação ocasionada pelas infecções e pelos irritantes inalados, como o fumo de cigarro
Também protegendo os tecidos durante o período de stress, como na inflamação
	Tratamento da enfisema
Remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios corticosteróides;
Terapia com oxigênio (suplemento de oxigênio complementar);
Cirurgia de redução dos pulmões ou transplante de pulmão;
Programa de exercícios físicos sobre orientação e acompanhamento terapêutico.
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