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DENTÍSTICA III

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2013 
Universidade do Estado do Amazonas 
UEA 
26/05/2013 
Dentistica III 
Sumário 
Princípios Biomecânicos dos preparos Dentários ----------------------------------------- 
Preparo para coroa total ---------------------------------------------------------------------- 
Preparo do tipo Onlay ----------------------------------------------------------------------- 
Pinos Pré – fabricados --------------------------------------------------------------------- 
Moldagem de preparos indiretos -------------------------------------------------------- 
Cimentação de Restaurações indiretas -------------------------------------------------- 
Cimentação Adesiva --------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS (aula 1) 
O que seria importante a gente respeitar pra executar um prepare que vá receber uma 
restauração indireta? – Não atingir a polpa (que se enquadra em outro semigrupo dos 
princípios biomecânicos), pode ser relacionado com esses princípios. Muitas vezes você vai 
mudar a inclinação de um preparo, vai desgastar mais ou menos determinada estrutura 
objetivando manter a polpa vital. Ou, quando não for possível, vamos ter que indicar o 
tratamento endodôntico mesmo que não tenha inflamação pulpar, para que nós possamos 
realizar o preparo de uma maneira correta. 
Um exemplo de uma situação como essa seria quando você for fazer um planejamento de uma 
ponte fixa, vai ter que fazer preparos em dentes hígidos. Se eventualmente um daqueles 
dentes tem um mau posicionamento (uma inclinação, uma vestibularização, mesialização ou 
sofreu uma giroversão), ou seja, se for um pequeno mau posicionamento, você pode corrigir 
isso no preparo, mas, muitas vezes nessa correção, corre-se o risco de se fazer uma exposição 
pulpar. 
Outro exemplo bem comum, é de quando o paciente tem uma ausência dentária 
principalmente inferior, vai fazer uma ponte fixa naquela ausência dentária, só que não existe 
um espaço interoclusal pra colocação do dente, porque o dente antagonista já sofreu extrusão 
e ocupou o espaço da coroa clínica que seria do dente inferior que você vai colocar através de 
uma ponte fixa. Aí, nessa hora, a gente vai ter que fazer um preparo no dente superior, muito 
provavelmente uma coroa. Dessa forma, vamos ter que cortar essa coroa do dente e ter que 
indicar o tratamento endodôntico. 
Quais seriam os princípios biomecânicos para os preparos dentários? 
O desenho ou preparo de um dente para uma restauração metálica ou de porcelana, são 
governados por cinco princípios: 
- Preservação da estrutura dental: então sempre que possível, vamos sempre tentar manter o 
máximo de estrutura dental. Quanto mais dente a gente desgasta, menor é a longevidade 
daquele dente na boca. E desgastar mais estrutura não quer dizer que você vai aumentar a 
retenção daquele dente ( se diminuir a altura cervico incisal de um preparo, você desgastou 
mais estrutura e está diminuindo a retenção) 
- Forma de retenção e forma de resistência do preparo: o preparo tem que ser realizado de 
maneira que o dente não sofra deslocamento, a restauração definitiva não sofra deslocamento 
na medida que ela vai exercer a sua função. E a restauração definitiva, ela sofre diferentes 
tipos de incidência de força durante a função mastigatória (forças longitudinais, oblíquas, 
horizontais) e dependendo da direção dessa força, ela vai sofrer um vetor antagonista que vai 
tender ao deslocamento daquela restauração. Isso podemos evitar realizando um preparo que 
respeite essas características, dando forma de retenção e resistência. 
- Durabilidade da estrutura da restauração: você deve executar um preparo de maneira que 
você tenha espessura suficiente para que um técnico execute a fabricação daquela restauração. 
Por exemplo: você vai fazer uma coroa metalocerâmica. Se você faz um preparo muito 
conservador (1mm ou menos), o técnico vai ter dificuldade de aplicar o metal, o enceramento 
pra fazer o metal e de aplicar a porcelana ou a parte de resina de laboratório e aí o dente vai 
começar a ter um sobrecontorno e o dente vai implicar todos aqueles problemas periodontais. 
Ou se for fazer uma RMF (restauração metálica fundida), nesse caso, há necessidade de se ter 
uma espessura mínima daquele metal, de modo que ele não sofra tensões que acabe levando a 
sua distorção. 
- Integridade marginal: também é um principio biomecânico. Influencia principalmente na 
área de saúde periodontal, perfil de emergência. 
- Preservação do periodonto: muitas vezes, por motivos estéticos, nós vamos levar o termino 
do nosso preparo a nível intrasulcular, pra esconder a margem entre a linda dente-restauração. 
Mas esse termino não pode provocar injurias no espaço biológico, não pode ficar agredindo o 
epitélio juncional, a inserção conjuntiva, se não leva a uma inflamação periodontal 
permanente, uma retração e, de médio a longo prazo, você vai acabar expondo aquela margem 
de dente-restauração, você vai acabar expondo, já que vai haver uma retração da gengiva. 
1 - Preservação da estrutura dental: existem alguns pontos que influenciam na determinação 
do quanto que nos vamos preservar a estrutura dental ou não. Por exemplo, o material 
restaurador que a gente vai utilizar. Então se eu for fazer uma coroa metálica fundida eu posso 
ter uma espessura de desgaste menor. Se for uma liga de ouro, vai ter que ser uma espessura 
de desgaste maior. Ou um metal normal, pode fazer uma redução axial menor. Se eu for fazer 
uma restauração 4/5 ou uma veener (toda a coroa é em metal e a parte vestibular, que é a parte 
estética é em resina ou porcelana), posso ter um preparo mais conservador na área que ta 
sendo coberta por metal e um preparo mais invasivo na área estética. A inclinação também 
influencia na preservação da estrutura dental. Por exemplo, se eu tenho um preparo, onde eu 
para ter uma boa retenção eu tenha que fazer com que ele fique mais paralelo, então acabo 
desgastando menos. Se eu vou fazer uma ponte fixa em que eu posso ter um pouco mais de 
expulsividade entre os pilares dos dentes pra me permitir ter uma melhor guia de inserção, eu 
dou um pouquinho mais de inclinação. Quanto mais paralelo, melhor para retenção e 
estabilidade daquela peça. 
Proximidade com a polpa: essa proximidade da polpa aqui vai ser influenciada não só pela 
manutenção da vitalidade daquele dente, mas também do quanto eu vou ter que desgastar pra 
fazer a restauração. Se eu tenho um dente antagonista que tá extruído, no meu preparo eu vou 
ter que ver se eu n vou desgastar o dente a ponto de expor a polpa e recomendar logo um 
tratamento endodôntico ou a colocação de um pino pré-fabricado 
Oclusão: muitas vezes eu quero preservar estrutura dental, por exemplo, eu tenho la uma 
cavidade no dente que era um amalgama. Esse amalgama fraturou, Ai eu removo aquele 
amalgama, faço um preparo, mas acho que ainda posso preservar uma cúspide. Muitas vezes, 
se eu tiver que executar um preparo em que eu tenha que desgastar aquela cúspide p fazer 
uma proteção (tipo uma onlay), é melhor do que se eu tiver que preservar aquela cúspide e 
depois ela servir de um ponto para uma possível fratura, que aí ela acaba perdendo a 
restauração e até mesmo o dente. Então temos que avaliar n só esses pontos, mas também se o 
paciente tem faces de desgaste nos outros dentes, se as outras restaurações tem desgaste 
oclusal, se tem grande tensão na carga mastigatória, o volume dos músculos masseter, se ha 
uso de habito parafuncional 
Idade do paciente: vai estar relacionada com a quantidade de dentina de esmalte que eu posso 
lançar mão durante o meu preparo. Então na hora do meu planejamento eu devo sempre 
buscar proteger e reforçar a estrutura dental remanescente. Se eu for fazerum preparo e tiver 
cúspides muito finas, é recomendável que eu faça a proteção da cúspide, que é um desgaste 
rebaixando a altura da cúspide e aquele espaço desgastado vai ser preenchido com a 
restauração propriamente dita 
2- Forma de retenção e resistência: Um preparo ele tem que ter a capacidade de reter a 
restauração e resistir às forças que aquele dente recebe sem se deslocar a restauração. Então a 
fase clinica de provisórios é muito importante. Quando a gene ta confeccionando uma rest. 
indireta, na mesma sessão que fazemos o preparo, já confeccionamos a restauração provisória 
em resina acrílica. Ela vai ser cimentada no dente e servir de teste durante todo o tratamento 
do paciente. A gente vai ver se essa restauração sofre uma fratura, se ela fica caindo, se ta 
promovendo inflamação gengival. Se você perceber que a restauração ta caindo e n tiver mais 
estrutura dental pra consertar isso, você vai ter que lançar mão de um pino, pra fazer um novo 
preparo mais adequado. Se o preparo tem uma espessura adequada praquela restauração que 
você vai fazer. Se eu vou fazer uma restauração metálica fundida usando paládio então posso 
ter um desgaste mais conservador, se for em ouro, vai ser maior o desgaste, se for em 
cerâmica pura vai ser maior ainda. Então essa espessura no provisório eu já meço com um 
especímetro e vejo se ta adequada. Se o provisório já ta aparecendo bem transparente é porque 
não tenho espessura adequada pro material. 
Retenção é a habilidade que o preparo vai ter de resistir às forcas de deslocamento que atum 
naquele dente. Que forças são essas? Longitudinais. Então por exemplo, eu tenho o meu 
preparo, na hora que eu cimento a restauração, ela tem que ter retenção suficiente pra n sofrer 
um deslocamento no sentido longitudinal. Resistência é bem parecido. Lembrando que o 
dente também recebe forças obliquas e horizontais. Então a resistência é em relação a essas 
forças. Elas atuam juntas. 
Resistência: resistir às forças (oblíquas, horizontais) durante o deslocamento, que incidem 
sobre a restauração durante a mastigação, uma função. 
Elas atuam juntas. Quando você executa uma inclinação o preparo, vai estar atuando tanto na 
resistência quanto na retenção do preparo. 
- Quais os fatores que vão influenciar a retenção do preparo? 
• O grau de conicidade das paredes do preparo (o quanto estão inclinadas entre elas); 
• A área de superfície envolvida no preparo (quanto maior a área de superfície, mais área de 
retenção há); 
• Área sob ação de cisalhamento (escorregar uma superfície de encontro à outra promovendo 
um deslocamento); 
• Rugosidade de superfície. 
Quando diminui a conicidade do preparo, aumenta-se a retenção. Preparos com as paredes 
mais paralelas são mais retentivos. O ideal seria que as paredes opostas fossem mais paralelas 
possíveis pra obter maior retenção. Se você fizer um preparo com as paredes totalmente 
paralelas, você terá muita dificuldade na hora de cimentar a peça, dificuldade no escoamento 
do cimento. Por isso, tem que ter um pouquinho de inclinação. O ideal de 2° a 6,5° nas 
paredes opostas do preparo. Estudos mostram que o clínico consegue entre 20 e 29°. Se você 
conseguir abaixo disso, em torno de 16°, é considerado clinicamente viável com uma 
adequada retenção. 
Área de superfície. Quando faz o preparo, ele vai ter que receber uma restauração. Então, 
tem-se duas superfícies. A rugosidade de cada um e a área criada entre elas é que vai 
determinar a retenção. No caso de um dente que já tinha coroa com um preparo muito cônico 
mas que fraturou, você não tem como colocar mais dente lá, então você pode fazer uma 
canaleta(, como se fossem caixas de classe II de amálgama) pra aumentar a área de superfície 
e melhor a retenção. Essa canaleta tem que ser planeja pra não expor a polpa. 
Mas se você planejou e viu que dá pra fazer, você pode executar sem que isso traga algum 
malefício pro dente do paciente. Então, quanto maior a área da superfície do preparo, maior será a 
retenção da superfície da restauração. Essa área de superfície é influenciada pelo volume do dente. 
Existem dente que existe maior quantidade de estruturas, como por exemplo o primeiro molar, que 
tem um volume maior do que o segundo molar, do que um terceiro molar. Isso também influencia. 
Um dente com estrutura maior é mais de fazer um preparo sem ter que planejar fazer caixas. Se 
você vai fazer um dente com menor estrutura de volume, como um terceiro molar que vai servir 
como um pilar pra uma ponte, você já pode pensar em fazer – muitas vezes não só uma ponte, mas 
uma coroa total – uma caixa, pra reter melhor aquela restauração. Confecção de sulcos ou caixas. 
Existem dois exemplos de retenção: retenção interna, que é a confecção de caixas. Quando 
você cria uma caixa, além de aumentar a área de superfície, você também cria uma área de 
resistência ao cisalhamento. É como se eu tivesse colocando um bloquinho aqui nessa 
caixinha, e ao simular um deslocamento, você vai criando uma área de resistência ao 
cisalhamento, tanto na caixa proximal quanto na caixa oclusal nas paredes internas do 
preparo. Na coroa total eu tenho apenas retenção externa, não tenho caixas, então toda 
retenção a área de cisalhamento que está envolvido aqui é o cisalhamento que acontece entre a 
parede do preparo e a parede interna da restauração que foi confeccionada. 
Com essa confecção de sulcos, canaletas e caixas, nós temos o que chamamos de retenção 
adicional. Aqui, um preparo muito cônico com vários planos de inserção pra aquele preparo, a 
gente pode restringir planos de inserção da peça em um único plano, confeccionando 
canaletas. Se eu faço uma canaleta, já reduzo três setinhas. Ou até mais. Se eu faço duas, 
praticamente eu sumo com as setinhas e fica num plano só. Só tem um jeito de encaixar, só 
tem um jeito de entrar ali. E se eu só tenho um jeito de entrar, também só tem um jeito de sair. 
*Mostrando exemplos* 
Restauração três faces, que é uma coroa que desgastou três faces do dente, a face vestibular 
não foi desgastada, ela não ta com uma boa retenção. Existe uma força atuando, levando ao 
deslocamento fácil dessa restauração, então o dentista opta por confeccionar uma canaleta ou 
uma caixa, o que melhora a retenção. Muitas vezes pode-se lançar mão de canaletas internas 
também, mas isso é mais complicado, requer muita habilidade. O que se recomenda de 
maneira mais conservadora é realizar caixas e canaletas. Até porque, envolve tanto habilidade 
do dentista como do protético, porque fazer um pino bem paralelo um com o outro com metal 
que encaixe perfeitamente é complicado. 
Outra coisa, uma força de deslocamento igualmente que atua sobre uma coroa ¾ recebe 
resistência efetiva se a parede lingual do sulco for perpendicular na direção do deslocamento. 
Vamos traduzir: você confeccionou uma coroa ¾, vamos cortar aqui no meio e observar. Aqui 
você tem a canaleta que foi confeccionada. Se você coloca essa parede aqui da canaleta 
antagonizando/perpendicular com a força do deslocamento, você tem uma boa retenção. Se 
ela está oblíqua, a força de deslocamento, ou seja, inclinada, você não vai conseguir ter uma 
boa retenção. Essa força aqui pode ser capaz de promover a abertura da margem da 
restauração, quando não o próprio deslocamento total da peça e a soltura da restauração do 
dente. Então você tem que visualizar a força de deslocamento. Como? Se eu tenho uma coroa 
que ta desgastando aqui em cima, lado mesial, distal e a lingual, e aqui ta preservado, por 
onde que ela pode sair? Então a parede tem que estar perpendicular a força de deslocamento. 
Se eu deixar oblíqua, com angulação próximo a 90º, eu posso ter a minha resistência 
comprometida, porque é uma força horizontal que ta vindo. Recomendações: leiam a Xerox. 
Força de deslocamento: quanto maior for a área da película de cemento, maior será a retenção. 
Eu não faleique quanto maior a minha área de superfície de preparo, maior a retenção? A 
mesma regra pra película de cemento. Aonde eu tiver área de preparo, eu tenho que ter toda a 
película de cemento envolvendo, abraçando aquela área de preparo. Isso vai ajudar na 
retenção. 
Dobrando-se a altura de um preparo, se duplica a área de suas paredes axiais. Isso são regras 
que se deve seguir na hora de executar um preparo de coroa total, por exemplo, ou um preparo 
que envolva paredes axiais. 
Entre dois preparos de conicidade e alturas iguais, o que for mais largo é o que vai ter mais 
retenção. Porque ele tem maior área de superfície preparada. Um preparo mais alto vai ser 
mais retentivo do que um mais baixo. E um mais largo vai ser mais retentivo do que um 
estreito. Lembrando que se eu diminuir minha altura, eu diminuo a área de superfície também. 
Se eu preservada estrutura de desgate, eu também tenho maior área de superfície pra melhorar 
aquela retenção. Eu tenho aqui dois dentes com a mesma largura, aquele que tiver um preparo 
mais conservador em termos de altura, vai ser maior retenção do que o mais baixo – se tiver a 
mesma conicidade. Se o preparo tiver a mesma altura, o que tiver maior largura vai ter maior 
retenção, porque tem mais área de preparo. Mas as vezes tem que pensar assim: não é porque 
meu preparo é largo que eu posso diminuir bastante a altura. Não. Eu duiminuo de maneira 
que não perca retenção. 
A rugosidade: a adesão do cemento depende principalmente da projeção do cemento dentro 
das irregularidades microscópicas e em pequenas retenções de superfícies a serem unidas, 
portanto a superfície do preparo não deveria ser altamente polida, ela deve ser polida, mas não 
totalmente lisa. 
A adesão do cimento depende principalmente da projeção do cimento dentro das 
irregularidades microscópicas e em pequenas retenções de superfícies a serem unidas, 
portanto a superfície do preparo não deveria ser altamente polida, ela deve ser polida, mas não 
totalmente lisa. Pelo fato de microscopicamente quando olhamos na superfície interna da 
coroa ou da peça protética e na superfície externa do preparo, ele sempre vai ter uma certa 
rugosidade, esse branco é o espaço vazio, então aqui a coroa e o preparo, na hora que eu 
acento a peça eu vou ter um contato tocando em determinadas áreas, mas em outras não, por 
isso que somente se colocar ou alojar a restauração no dente não quer dizer que ela vai ficar 
retida, vai entrar fluido, a mastigação e ela vai se soltar. Então para que haja uma boa retenção 
esse espaço tem que ser ocupado por uma “coisa”, que é o cimento, e terei certeza que não 
terá micro infiltrações, bactérias, todos esses pontos vão estar suportados, muitas vezes o 
cimento é capaz de absorver aquela carga de uma maneira que não dissipava a carga melhor 
no preparo. O cimento vai ocupar toda essa reentrância, imagina que o cimento entrou aqui e 
ficou preso, na hora que ele tomou presa, na hora que eu executar uma força de deslocamento 
horizontal o cimento está travado, se eu empurrar em cima ele tá travado pelo fato de ter um 
degrau embaixo, quando empurrar embaixo ele tem o degrau em cima, fazendo a retenção do 
preparo. Quando não tem o cimento ele está no topo a topo, eu faço um deslocamento e ele 
pode se soltar, por isso a área de película de cimento vai aumentar a retenção da peça. 
 Por isso é importante durante a cimentação você visualizar o cimento escoando em toda a 
margem do dente, margem dente – restauração, pois se não sair cimento por uma margem é 
porque em alguma área ele não conseguiu preencher, mas também não deve depois de 
cimentação ter uma linha bem visível, o cimento tem que escoar e depois de remover o 
excesso, e não deve enxergar o cimento, só enxergar dente e restauração você sabe que ele tá 
lá dentro, se você enxergar uma margem amarela ou branca do cimento, é porque você deixou 
cimento demais ou não teve bom escoamento e assentamento, e com o tempo esse cimento vai 
se degradar, vai se solubilizar, fraturar, servir de entrada pra infiltração e muitas vezes no 
próprio ato da cimentação você vai fazer o ajuste oclusal e tá alto, pois não assentou 
devidamente e vai ter que fazer desgaste, não conseguiu cimentar direito, já tira limpa tudo, o 
dente e a peça e refaz a cimentação. 
Força/Ação(?) de Alavanca 
 Uma força que a gente aplica dentro das margens da restauração ela exerce uma força de 
alavanca. Por Exem.: Você tem um preparo e manda pro protético fazer a restauração, essa 
força de alavanca que está atuando aqui, vai desempenhar uma determinada força de 
deslocamento, se o protético fez uma restauração com grande sobre contorno, com uma área 
anatômica errada, tinha um preparo de pré-molar e ele confeccionou de um molar, aquela 
coroa, mesa oclusal exagerada vai levar a uma força de deslocamento tendendo a fazer a 
soltura da restauração do preparo, isso tem que ser respeitado, não adianta querer aumentar 
uma coroa pra tentar diminuir um espaço, diastema ou algo assim, isso vai comprometera 
retenção ou resistência da restauração e terá problemas. Na hora que exerce o ponto de 
fuga(?) e existe o braço de alavanca tentando deslocar a restauração. 
Arco de Rotação 
 Existe o que a gente chama de arco de rotação, é a união de vários pontos onde nos temos a 
força de cisalhamento atuando, fazendo o deslocamento da peça. (Mostra a figura) Nós temos 
uma força obliqua incidindo na restauração, por ex.: um pré-molar tem uma força obliqua na 
mastigação que exerce uma força aqui, quando ele faz essa força tende a fazer o deslocamento 
da peça nesse sentido, tendo um arco de rotação para esse lado, a parte interna da restauração 
vai estar fazendo uma pressão nessa parede externa do preparo, onde esse pontinho que é o 
ponto mais na margem interna restauração, ele vai estar recebendo uma força de tensão, ou 
seja, de tração tendendo ao deslocamento, e esse ponto aqui na parede do preparo vai estar 
recebendo um ponto de cisalhamento e esse outro ponto onde está a curva do arco de rotação, 
vai estar recebendo um ponto de compressão, ou seja, a força vai estar comprimindo a parede 
do preparo, aqui a força vai estar deslocando de cisalhamento deslizando e aqui uma força de 
tração, em um mesmo arco de rotação nós temos diferentes forças atuando naquela 
restauração. 
 A importância de tudo isso é pelo fato de (mostra na figura), o preparo cônico, cada ponto 
desse aqui representa a tangente do arco de rotação desse preparo, esse ponto P1 aqui, esses 
pontinhos P1 formam a linha tangente, ‘se os pontos tangentes de todos os arcos de rotação ao 
redor de um determinado eixo estiverem conectados, eles formam uma linha tangente que é 
essa aqui, a área localizada acima da linha tangente a área vermelha, é a área de resistência 
daquele preparo, é a área que evita que ele receba uma força de deslocamento obliqua ou 
horizontal não se desloque, a restauração não se desloque. 
 Um preparo muito baixo vai ter uma área de resistência, ou seja, o arco de rotação a força 
tá atuando ali, tentando abrir a tampa do pote, veio a força e levantou. Por que levantou? Por 
que a minha área de resistência é muito pequena, praticamente a minha linha tangente está 
perto do termino do preparo, se eu confecciono canaletas vou ter uma área de resistência 
nessa parede, um arco de rotação nessa parede, confeccionei a canaleta, então vou ter o ponto 
P1 aqui, como se eu tivesse feito dois preparos dentro de um só, aquele arco de rotação, vou 
ter uma outra área de resistência, as áreas se somam e as mesma força atuando não levanta a 
tampa do pote. Tem que saber esses conceitos: Linha Tangente, área de resistência. 
Pergunta: Como saberemos a altura da linha tangente? 
Isso aqui não vai ver essa área vermelha demarcada, mas você vai ver, pode fazer 
pequenos testes com corretivo, dentro da coroa e vai conseguir ver os pontinhos marcadosna 
hora que coloca ali dentro, acima daquilo você tem a área de preparo, isso é mais matemático 
você não ver confeccionando essa resistência. Como confecciona uma área boa de resistência? 
Respeitando a angulação, respeitando a inclinação das paredes e tudo mais. 
Lembrando: Se aumenta a conicidade diminui essa área, se você diminui a altura diminui a 
área, por ex.: aqui o preparo tem uma área pequena, mas se confeccionou uma caixa, toda essa 
área aqui passou a ser área de resistência, pelo fato de ter paredes paralelas. 
 Uma área de resistência vai sofrer influencia da conicidade do preparo, um preparo 100% 
paralelo, a área de resistência é totalmente a área da parede axial, a medida que você vai 
dando a conicidade, e tem que dar a conicidade, essa área de resistência vai diminuindo, um 
preparo mais cônico já existe uma grande diminuição. Não vamos fazer isso na clinica, 
tentando ver essa área, basta ter esse conceito na cabeça de quanto mais cônico menor a 
retenção, se o meu preparo teve que ser cônico por algum motivo, faz um sulco pra melhorar, 
dar mais área de resistência. Mostra uma figura com uma inclinação com uma parede de 0, 6 e 
20 graus, e até 20 graus é aceitável. 
 O arco de rotação sofre influencia da altura e da largura, uma proporção de 1:1, nós temos 
15 graus de inclinação da parede, você vai ter uma área de resistência mais ou menos de 1:1, 
de 1:2 nós temos uma inclinação de 7 graus, onde a altura vai ser menor que a largura, para ter 
uma boa área de resistência você vai ter que ter uma indicação menor, se você tem uma 
preparo grande pode dar mais inclinação, se o teu preparo é baixo tem que dar menos 
conicidade pra continuar tendo uma boa área de resistência. 1:1 é como se a medida da altura 
fosse igual a medida da largura, podendo dar até 15 graus, se a altura é 1 e a largura é o dobro 
eu tenho que dar menos conicidade se eu for dar a mesma conicidade que estou dando aqui 
(15graus), não vou ter quase nenhuma área de resistência, a minha prótese ou coroa vai ser 
deslocar para o preparo (Importante para a prova). 
Rotação no eixo vertical 
 O componente horizontal, falamos de força obliquas atuando sobre a coroa, agora forças 
horizontais. O componente horizontal da força oclusal pode ter uma influencia de rotação 
sobre a coroa em determinado plano horizontal, ninguém vai fazer uma preparo de coroa 
redondo, até porque a anatomia da raiz não é desse jeito, mas se fosse fazer e ficasse todo 
redondo e na hora de uma força horizontal ela iria girar no seu próprio eixo, podemos corrigir 
isso, fazendo retenções adicionais ou fazendo paredes opostas, ao invés de criar uma caixa ou 
canaleta, as caixas ou caneletas podem ser feitas nas coroas 4/5, mas pode em determinada na 
área como na vestibular você vai ter parte estética da metalo-cerâmica, pode desgastar menos 
e deixar uma parede antagonista, perpendicular a força horizontal de modo que essa coroa não 
sofra esse efeito de giro, durante as forças horizontais, tendendo a se deslocar, na hora que 
você cimenta não vai ter problema, mas com o tempo, com a fadiga do cimento, com a fadiga 
do material pode levar ao deslocamento e cair a peça. 
Planos de inserção 
 Permitir que os retentores entrem com suas margens bem justas nas suas respectivas linhas 
de terminação do preparo e sejam removidos com o mínimo de fricção com a estrutura do 
dente, ou seja, plano de inserção deve ser único, muitas vezes, em dentística tem um conceito 
e em prótese fixa pode ser outro, pelo fato de lá trabalhar com um plano de inserção que entre 
de várias formas porque lá são peças extensas com 3 ou 4 dentes pilares, aqui na dentística 
somente um plano de inserção 
 Uma coroa total posterior, o plano de inserção deve ser paralelo ao longo eixo do dente, na 
hora que chega a coroa do protético, a coroa tem que entrar paralelamente ao longo eixo do 
dente, se ela não entrar desse jeito e entra de qualquer outra forma, tem algo errado, e com 
certeza ela irá cair, e você estará se confiando apenas no cimento para reter a restauração e 
não no preparo, o preparo é o principal ponto para você ter uma boa confiança na retenção da 
restauração, o cimento aumenta. 
 Uma coroa 4/5 anterior, deve ser paralelo aos 2/3 incisais da superfície vestibular, não vai 
ser ao longo eixo. Esse tipo de coroa caiu em desuso, ninguém mais faz. Era feito antigamente 
quando não se tinha material estético que se fazia boa restauração, que era o ouro, ligas 
nobres, por isso fazia o possível para manter a vestibular do dente, hoje em dia já se tem 
restaurações estéticas sem metais, que tem um valor estético bom. 
 Uma coroa total posterior, quando o dente está bem posicionado o plano de inserção será 
paralelo ao longo eixo do dente, quando o dente tem seu longo eixo com pequenas inclinações 
de raiz você não vai ter como fazer paralelo ao longo eixo, se não a coroa vai encontrar um 
obstáculo que é o outro dente, a parte marginal do outro dente e não vai entrar, então é feito a 
correção do preparo, deixando o preparo o plano de inserção perpendicular ao plano oclusal, 
quando a raiz do dente estiver inclinado, acontece bastante em segundo e terceiro molar, 
corrige a inclinação do preparo deixando as paredes perpendiculares ao plano oclusal. Como 
vou ver isso? Você vai treinar o seu olho. Existe uma forma correta de visualizar a inclinação 
da parede, vai colocar o espelho se for superior, se for inferior vai tentar ver da forma mais 
perpendicular o longo eixo, a tua visão fechando o olho deixando o outro aberto, e dessa 
forma terá que enxergar toda a margem do preparo, e se não enxergar é porque existe alguma 
área de retenção ou uma inclinação errada da parede, você não deve enxergar com os dois 
olhos abertos, tem que ver qual o seu olho guia para visualizar o preparo a uma distancia de 
30 a 40 cm, quando for na arcada superior vai usar o espelho, vai inclinar o espelho em 45 
graus e vai visualizar o preparo, tendo que enxergar todas paredes do preparo, a margem do 
preparo, as canaletas, se não enxergar nada o espelho pode estar mal posicionado, ou o 
preparo está mal feito, colocar o manequim na cabeça e visualizar tudo isso, e também treinar 
a confecção do preparo dessa maneira. 
PREPARO DE COROA TOTAL – PARA RESTAURAÇÃO METALOCERAMICA - AULA 
2 
O termo coroa total é utilizado na dentistica para diferencias as coroas totais protéticas. 
Coroa Terapeutica: para confecção de coroas totais em dentes acometidos por carie, traumas. 
Coroa Total protetica: para dente pilar(hígido), para confecção de ponte fixa. 
Classificação das coroas totais 
1. Preparos extra coronários pode ser confeccionada totalmente em metal este metal pode ser 
nobre como o ouro ou semi-nobre como o paládio. Ou ainda de porcelana ou cerâmica sem 
presença de metal, ela pode ser de cerâmica pura, pode ser uma cerâmica reforçada com a 
confecção de um casquete de alumina. 
2. Coroas mistas que são a junção de uma coroa metálica junto com uma porção de resina 
(metaloplasticas) e metaloceramica que tem um casquete de metal por baixo e por cima é 
colocado cerâmica. O custo delas é o que mais vale apena. Uma coroa só de cerâmica já tem 
resistencia algumas indicações equivalentes a coroas metaloceramicas, ou metaloplasticas 
,sai mais caro apesar de ser mais estética, já a metaloplastica o custo é mais acessível, de 
uma maneira geral pode ter uma estitica satisfatória, no entanto como é feita de resina, com 
o tempo ela vai se desgastando. Já a cerâmica tem grande estabilidade dimensional é mais 
duradoura. 
 
MATERIAIS NECESSARIOS 
• Pontas diamantadas cilíndrica de extremidade arredondada, 2135, 2215, 4219, a 
2135 permite ter uma broca de acabamento com o mesmo formato, com a 2135 f e ff. 
• pontas diamantadas esféricas, 1012, 1013, 1014, vai ser de acordo com a dimensão 
do dente. incisivos 1012, pré-molares 1013,molares 1014.Para o sulco de orientação 
• broca tronco cônica em forma de ponta de chama, ou de pera como a 3168, 
utilizadas para redução na face palatina nos dentes anteriores. 
• e tronco cônica com ponta fina que é a 2200, para fazer o corte proximal durante o 
desgaste axial, para facilitar a entrada da broca 2135, evitando o desgaste do dente 
vizinho. 
CARACTERISTICAS DE UM PREPARO 
Se for confeccionar uma coroa metálica, não nobre ou uma liga de ouro, vai ser feito um desgaste 
em torno de 1 mm na oclusal e na axial pode ser em torno de 0.7, 0.8, . O acabamento no termino 
gengival o ombro biselado em 30 graus ou em chanfro biselado também. 
em uma coroa mista metaloplastica ou metaloceramica o desgaste vai ser maior por que vai ter que 
ter espaço para o metal, espaço para o opaco, espaço para cerâmica de dentina e para cerâmica de 
esmalte, se não for feito isso pode ter: 
1. sobre contorno 
2. uma espessura de material muito fino que fica batendo no material. 
O termino vai ser sempre em forma de chanfro. 
É importante que o preparo termine ou abrace o remanescente radicular, quanto mais abraçado, 
mais resistente a fratura vai ser esse dente. Isso é o que se chama de efeito férula que é a extensão 
do preparo abraçando o preparo em mais ou menos 2mm de altura realizado em dente natural com 
estrutura sadia. 
Por exemplo se tem uma raiz muito fragilizada ao nível gengival apenas vale apena avaliar, fazer 
um tracionamento, promover uma extrusão em dentes anteriores, e nos posteriores um aumento de 
coroa clinica. Para que depois possa-se remover do preparo alguma estrutura ou porção de dente na 
hora do preparo. 
O preparo mais resistente é o que envolve mais estrutura dentaria sadia, canino, lateral e depois o 
central. 
Deve ser mantido a saúde do periodonto, e para isso alguns pontos devem ser respeitados, não 
adiantada nada colocar uma restauração com sobrecontorno ou que esteja invadido o espaço 
biológico, que favorece para o acumulo de placa e podendo ocorrer uma inflamação crônica no 
periodonto. 
Com relação ao posicionamento da linha de terminação é imprescindível respeitar o espaço 
biológico, então o preparo deve ser terminado no máximo meio milímetro de forma intrasulcular 
esse intrasulcular é para mascarar a linha de terminação dente restauração sem invadir o espaço 
biológico. se o preparo estiver invadindo o espaço biológico, vai haver um filme bacteriano que 
pode gerar uma inflamação gengival crônica que leva a uma doença periodontal. então é sempre 
necessário que exista três milímetros de distancia da crista óssea alveolar à margem do preparo 
protético. depois de feita a colocação da coroa houver uma invasão do espaço biológico, vai haver 
uma inflamação e depois de alguns meses a gengiva começa a retrair pois tem perda de inserção, vai 
fazer aparecer a margem do dente-restauração e o paciente vai voltar para reclamar. Isso porque 
muitas vezes o CD não respeita o perfil de emergência do dente, também chamado de anatomia 
emergente do dente que é uma tangente que sai da porção da inclinação radicular em direção a 
coroa, e este perfil de emergência está em cada face do dente. sendo que os dentes também variam, 
sendo a mesial do central mais paralelo ao longo eixo, e na distal mais inclinado ao longo eixo. 
respeitar este perfil de emergia, serve para evitar excesso de restauração e para que não tenha 
problemas depois. 
COMPONETES DO PERFIL DE EMERGENCIA 
1. fechamento marginal, ou seja o ajuste entre dente e restauração. é importante que na 
moldagem, tenham alguma porção moldável da parte radicular do dente, a parte que esta 
dentro do sulco gengival, pois com isso consegue-se saber onde está a adaptação marginal 
do termino do preparo, qual é o contorno que a restauração tem, se esta adequada, se tem 
excessos. vai avaliar também o contorno vertical, este assentamento é dado em 
micrometros, ele não é perfeito, não chega a ser vedado,mas tem que ter o mínimo de espaço 
possível que vai ser o espaço do agente cimentante. mas também não pode ser um espaço 
muito grande, pois pode haver excessos, uma película muito espessa de cimento que vai 
sofrer desgaste na escovação, solubilização, que pode levara a infiltração. 
EIXO 0: É a tangente da raiz que não foi preparada em relação a ele, vai ser verificado o 
fechamento marginal, que é a parte cervical que tem que ser de 0 micrometros. Se a 
distancia H for zero quer dizer que não tem sobrecontorno horizontal. se esse V for 0 não 
tem subcontorno e nem sobrecontorno na vertical ou em relação ao longo eixo do dente. 
 Em relação ao eixo 0, se eu tiver uma angulação para cá de 13 graus, significa um 
excesso de colocação de material na restauração isso ta gerando um contorno vertical 
positivo que corresponde a um sobrecontorno que vai ser o responsavel pelo problema de 
(Não entendi) resseção gengiva, perda de inserção ao longo do tempo. 
 Se eu tiver uma falta de material que vai ser mais ou menos com relação ao eixo 
zero, 18 graus, 12 graus, o contorno vertical vai ser negativo que é chamado de subcontorno. 
 É importante não ter subcontorno porque muitas vezes o material pode terminar com uma 
falta de volume e prejudicar na fala do paciente. O volume palatino o volume vestibular, se for na 
vestibular vai interferir na estética, se for na palatina vai interferir na fala, e a gente só vai poder 
falar a maneira certa para o laboratório, se a moldagem tiver sido feita de boa forma que der para 
ver uma posição da raiz. Tudo isso foi falado com relação ao contorno vertical que esta ao longo 
eixo de dente. 
 O contorno horizontal vai ser comparado em relação a parte horizontal do assentamento da 
prótese. um sobre contorno horizontal é até mais grave que a estética e a fala, se deixar uma porção 
da raiz exposta, a raiz é dentina que é mais suscetível a cárie em sofre desmineralização mais 
rapidamente, e por isso pode ter problemas de infiltração, de carie devido essa porção de raiz que 
foi deixada sem proteção. 
COMO OBTER CORRETAMENTE O PERFIL DE EMERGENCIA 
1. realizar uma boa moldagem, o perfil de emergia não é algo que se faz no preparo, é algo 
que se busca durante a moldagem. o protético tem que fazer uma toalete para ter uma 
melhor via de inserção, de tirar e colocar o troquel então ele vai remover uma parte de 
gengiva com uma broca respeitando a porção radicular. se não houver uma boa 
moldagem, não vai dar para saber onde é gengiva e onde começa dente, e ai a gente 
desgasta muito e trás o termino do preparo que estava aqui para cá, e quando chega na 
restauração vai está faltando material, porque não fez uma boa moldagem ou cortou 
muito gesso. só será possível realizar o perfil de emergia se as estruturas anatômicas 
estiverem presentes no modelo de trabalho. o ideal é enviar o modelo para o protético, 
para que saiba exatamente o que está enviando. mas se vc for muito pratico tem já 
experiência e observou na moldagem, que aquela moldagem permitiu uma boa 
evidenciação do termino e da raiz, pode-se utilizar material que tenha estabilidade 
dimensional, como silicone de adição que são materiais que podem sofrer varias 
vazagens de gesso sem sofrer alteração dimensional, até 14 dias. polieter de 4 a sete 
dias. 
2. tanto a linha de termino quanto a parte de dente não preparada deve estat visível com 
mais absoluta clareza no modelo de trabalho. 
3. lisura superficial do preparo, um preparo muito rugoso vai dificultar o assentamento. 
4. os provisórios devem ter bom acabamento e polimento. não adianta fazer um preparo 
bonito e um provisório lixo, porque quando moldou e mando para lá, ta tranquilo que ta 
fazendo perfeito, quando chegar para cimentar e o provisório tiver sido ruim, a gengiva 
vai está inflamada, não vai conseguir fazer um afastamento. 
PASSO A PASSO DA COROA POSTERIOR 
1. confeccionar sulcos de orientação,vai pegar uma broca esférica paralela ao longo eixo 
do dente, e vai fazer tipo uma boquinha de palhaço, que é um sulco de orientação 
afastado da margem gengival em torno de 1mm ou 1mm e meio, evitando assim encostar 
na gengiva e ela sangrar, depois este termino vai ser levado no acabamento 3mm dentro 
do sulco gengival. os sulco são feitos tanto na porção vestibular quanto na palatina. é 
como se estivesse fazendo uma classe V, respeitando a espessuara da broca, para 
molares é uma 1014, na hora em que a haste metálica encostar no dente está bom. 
2. sulcos de orientação no sentido longitudinal do dente, coma broca posicionada no longo 
eixo do dente, uma cilíndrica tronco cônica, 2135, 4138, 4219, vai fazer 3 sulcos, um na 
porção proximal mesial, um na porção central e outro na porção proximal distal. a ponta 
da broca vai encostar no sulco de orientação cervical. com a broca paralela, não pode 
inclinar ao longo eixo do dente. depois vai ser mudado a inclinação a broca que estava 
paralela ao longo eixo, agora vai ficar paralela a inclinação do terço oclusal da face. 
também é feito na palatina. 
3. redução oclusal do dente de 2 mm, porque vai ter que ter espaço para o metal, opaco, 
cerâmica e para parte de cerâmica de esmalte, só que na vestibular e na palatina não tem 
impacto da mastigação então só uma quantidade suficiente para dar uma boa estética. 
então na oclusal o desgaste não deve ser apenas de estética e também de resistência. Na 
cúspide de trabalho o desgaste de ser de 1 mm, na cúspide de equilíbrio pode ser um 
pouco menos 1 mm e meio( acho que é isso, não entendi direito). posiciona a ponta ativa 
no sulco e vai entrar acompanhando a inclinação das vertentes da cúspide. vc vai entrar 
na aresta da cúspide que divide a cúspide, que divide em duas vertentes depois na 
vertente triturante mesial e distal. tanto na cúspide de trabalho quanto na de equilíbrio. 
4. desgaste vestibular, unindo os sulcos seguindo as inclinações corretas, tanto vestibular 
quanto palatino, depois tira-se a área do contato para poder a broca de desgaste passar, 
utilizando uma tira de metal, e com uma ponta fina 2200 ou outra semelhante, vai fazer 
este desgaste do dente, por dentro do dente que está sento preparado, e não entre um 
dente e outro. 
5. depois pega a 2135, vai caminha lá em baixo desgastando toda parede axial, até chegar 
na palatina, unido a região da palatina com a vestibular e ai eu tenho a continuidade do 
meu termino que é onde termina a parede axial até a margem do preparo e deve ter a 
mesma espessura em todas as faces. 
6. vai o refinamento com por exemplo uma 2135 ff, como é uma broca fina ela permite 
fazer todos os pequenos ajustes e depois com uma broca mais longa, como 4138, leva o 
termino para dentro do sulco, na vestibular, na palatina desce, mas não precisa levar 
dentro do sulco, por que não carece de estética. e depois passa outra vez a broca de 
refinamento 
PREPAROS PARA ONLAY METÁLICOS (aula 3) 
Preparos com onlay metálicos é o famoso “bloco” que as pessoas chamam. É uma restauração 
metálica onde o preparo que é feito no dente não envolve toda a estrutura dental, envolve 
parcialmente a estrutura dental. Existe os preparos para inlay, que é uma restauração que não 
envolve as cúspides, e existe esse preparo que vamos aprender agora, que é o preparo do tipo onlay, 
ou seja, onde nós temos uma estrutura mais enfraquecidas, principalmente com as cúspides de 
trabalho funcionais bem debilitadas, então agente vai indicar confeccionar um preparo protegendo 
essas cúspides dessa estrutura, que é o preparo do tipo onlay. 
DEFINIÇÃO 
Em que situação nós vamos indicar um preparo do tipo onlay? Quando for indispensável proteger o 
remanescente dental, em situações como: Cúspides funcionais bastante debilitadas, Sindrome do 
dente gretado (dente q sofreu uma fratura parcial mais q não comprometeu a vitalidade do dente a 
ponto de indicar extração).Então a melhor resposta que agente pode ter em termos de duração, são 
nessas situações, pq por mais q vc possa fazer uma restauração extensa de amálgama, o amálgama 
está sujeito ao desgaste e a deterioração, uma onlay de resina a mesma coisa, já a onlay metálica 
não, se o metal for de liga nobre terá uma longevidade muito grande. 
INDICAÇÕES 
• Cavidades extensas (contra-indicando as recomendações de rest. diretas); 
• Dentes que foram tratados endodônticamente (remoção do teto da câmara pulpar- 
estrutura de reforço significativa); 
• Para ser utilizado como apoio p/ prótese parcial removível- PPR; 
• Para ser utilizado como suporte p/ prótese parcial fixa- PPF; 
OUTRAS INDICAÇÕES (relacionadas a dentística) 
• Harmonização de restaurações-(pacientes q tem várias restaurações de materiais diferentes 
na sua boca passivo de sofrer um fenômeno chamado galvanismo) 
• Casos de FERULIZAÇÕES; 
• Casos de prevenção e correção periodontal e oclusal; 
• Casos de dentes extruídos (fazer reabilitação de um antagonista que foi perdido diante de 
um superior que está extruído); 
• Briquismo (paciente que tem anatomia oclusal profunda e cúspides proeminentes); 
• Sindrome de dentes gretados. 
 
Contraindicações 
Pacientes jovens - que muitas vezes o dente esta extruido e ainda vai sofre um pouco de extrusão, 
ta em dente parcialmente erupcionado 
Paciente com alto índice de cárie, nessa situação não so a restauraçao de onlay metalica mas 
qualquer tipo de restauração indireta há necessidade de voce primeiro fazer uma adequaçao do meio 
da boca do paciente a nivel periodontal, a nivel de carie, deixar as restaurações provisorias por 
algum tempo, de modo que vc possa perceber que o paciente esta controlando sua saúde buca, de 
maneiral eficiente, aí sim vc pode pensar em colocar um tratamento restaurador mais elaborado, 
Dentes que tem uma situação pulpar duvidosa, muitas vezes vc ta em duvida, vc não sabe dizer se 
aquela pulpite, aquela sensibilidade no dente se já é espontanea, voluntaria ou é estimulada, se não 
ta conseguindo fazer o diagnostico, vc pode começar o tratamento e deixar na fase de provisorio, pq 
muitas vezes o simples fato de executar um preparo já leva a um estímulo para uma aventual 
resultado de uma pulpite irreversível, muitos colegas as vezes quando vai fazer uma coroa de um 
dente muitas vezes ate exagerada já indicam o tratamento de canal pq depois que vc tiver feito a 
coroa onlay o que vai acontecer, se o paciente começar a sentir dor vc vai ter que tirar o trabalho 
que foi feito e fazer o tratamento endodôntico. Há uma perda de credibilidade, de material, de 
estrutura dental, econômica e estetica também. A própria vida social do paciente, o ambiente de 
trabalho que ele convive limita o uso de restaurações metálicas, vc vai ter que lançar mão de outras 
opções , restaurações de onlay cerâmica, de resina e ate mesmo de restaurações diretas se o fator 
custo for primordial nessas situações. 
Classificação das restaurações onlay 
• Quanto a área do dente a ser restaurada, restauração indireta pode ser inlay, onlay ou 
overlay, a inlay é quando ela não esta abraçando as cúspides ela é estritamente 
intracoronária, a onlay é quando a restauração vai envolver no preparo uma das cúspides, 
geralmente é uma das cúspides funcional. A overlay é quando a onlay esta abraçando todas 
as cúspides do dente, não deixa de ser onlay, mas convencionou-se chamar de overlay 
quando todas as cúspides estão envolvidas numa restauração nessa situação. 
• Quanto ao tipo de material restaurador, a onlay pode ser de metal, de composto resinoso ou 
pode ser de cerâmica, que varia do mais barato para o mais caro, o preparo de onlay 
metálica é ate mais difícil de ser executado do que o preparo de uma onlay estética, vai 
envolver um consulta para remoção de restauração antiga ou pra remoção de carie e 
colocação de material de preenchimento, outra consulta prafazer preparo e provisório, a 
outra consulta pra fazer moldagem daquele preparo, na melhor da hipóteses uma outra 
consulta para fazer a cimentação, e aí nos estamos falando de 4 consultas clinicas no 
mínimo para fazer esse preparo, isso se não tiver outros componentes envolvidos como 
aumento de coroa clínica, retratamento endodôntico, pra vc poder reabilitar um único 
elemento dental, então o custo mesmo de uma restauração metálica é bem mais alto do que 
uma restauração direta convencional. 
Com relação as ligas metálicas 
 é o material que vc vai utilizar para fazer a restauração de onlay, é a combinação de dois ou mais 
elementos, formando um outro material onde as propriedades desse materiais em conjunto são 
melhores do que as propriedades dele isoladamente, quando o metal estiver na sua forma pura vai 
acontecer provavelmente ele não conseguir resistir os processos de deteriorização que existe dentro 
da cavidade bucal, então ele vai sofrer corrosão e envelhecimento rápido, e por conseguinte 
fracasso do tratamento. 
Características ideais das ligas metálicas para uso odontológico 
• Ela precisa ter resistência a compressão, pq vai sofrer compressão da força mastigatória. 
• Resistência a corrosão, esta sujeita na boca as diferenças disposições de substancias, 
alimentos com PH diferente, gazes. 
• Precisa ter dureza, superficial de modo que ela não sofra alterações dimensionais na sua 
anatomia, não sofra desgaste facilitado, no decorrer do seu uso. 
• Precisa ter escoamento, que permita o brunimento da liga. 
• Precisa ter uma baixa contração de fundição, na restauração é feito o preparo, depois 
esculpido em cera a anatomia que esta faltando no dente, depois é tirada essa cera que e 
colocada num (estruo), que vai pro anel de fundição, e la no processo chamado de cera 
perdida, onde a cera derretida fica um espaço vazio correspondente a restauração, é injetado 
a liga metálica na sua fase fluida, depois que sofre o endurecimento vc vai ter a restauração 
já solidificada e é feito todo o acabamento naquela restauração então nessa etapa se existir 
uma contração muito exagerada aquela restauração não vai se encaixar no preparo que foi 
executado, essa contração precisa ser menor possível. 
• Precisa ter compatibilidade biológica, aquela liga metálica não pode agredir os tecidos 
period; 
• ter baixo custo. Não adianta ter as melhores ligas, os melhores desempenhos e ser inviável 
economicamente. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS: 
De acordo com o numero de componentes, 
Sabemos que uma liga é a união de dois elementos, nesse caso é um sistema binário, se tiver 
três elementos: sistema ternário,.quartenario, pentanario e assim sucessivamente. 
 
Sistema binário: EX: niqueo/cromo, geralmente o primeiro elemento que aparece na 
descrição da liga é o maior quantitativo ou seja tem em maior quantidade, porcentagem em 
peso. Outros exemplos: liga de paládio/prata. Porem a prata não é considerada um metal nobre 
no meio bucal, pois ela sofre o processo de corrosão (é só lembrar do amalgama); 
 
 E no sistema ternário ex: cobre/niqueo/cromo. 
 
1. De acordo com o componente 
 
 Ou seja com a quantidade de metais nobres que existem na liga . 
• LIGAS ALTAMENTE NOBRES: onde 40% dela pelo ao menos deve ser feita em ouro ou 
60% delas deve conter metais nobres e ouro , como platina , paládio, rutênio, irídio, ósmio. 
 
• LIGA NOBRE: deve ter pelo ao menos 25% ou mais de metais nobres ex: prata/paládio ou 
paládio/prata, então o paládio é um metal nobre é o ouro branco. 
 
• LIGA DE METAL BÁSICO, você não tem a presença de um metal nobres. Ex: 
niquel/cromo, pois esses não são metais nobres..ate 25 minutos 
 
 Então as Inlays de metal bases, normalmente são isentas de metal nobres na sua composiçao, 
exemplo: niquel-cromo, cromo-cobalto, cobre-aluminio. Essas duas aqui em rosa (ele ta falando de 
uma imagem) são as ligas mais usadas para fazer Onlay metalica porque são as mais baratas. 
Niquel-cromo é extremamente duro, pode ser usado, mas é desvantajoso pois vc pode querer fazer 
alguma alteraçao, um ajuste oclusal, mexer em contorno é mais complicado (dado a dureza do 
material). O cobre-aluminio é muito semelhantem ao ouro na sua cor, ou seja, ele é dourado, mas 
com o tempo ele vai escurecendo. 
Diante dessa introduçao dos materias a gente pode falar agora do desafio de tipo de restauraçao. 
Então a gente tem aqui um pré-molar superior, é um dos dentes que mais fratura na boca, muitas 
vezes até sem restauraçao. Quando voce tem uma perda de estrutura de reforço, ou seja, uma crista 
marginal uma restauraçao intercoronaria proximo a oclusal voce já vai ter o compromentimento da 
estrutura desse dente, porque durante os esforços mastigatorios voce vai ter apenas a crista 
marginal, o teto da camara pulpar como estrutura de reforço desse dente e todo movimento oclusal 
que incedir aqui vai causar o afastamento das cuspides como se fosse efeito de cunha. Se ele perder 
a outra crista marginal aí que há um compromentimento maior nessa situaçao, se ele fizer 
tratamento endodontico praticamente vc esta visualizando a chance de haver uma fratura como essa, 
principalmente na cuspide de trabalho, na cuspide funcional. Entao essa é uma situaçao de desafio 
na odontologia restauradora. 
Nesse caso, qual seria a soluçao? executar uma restauraçao que protegesse as cuspides fazendo o 
abraçamento do preparo, entao parte da restauraçao envolveria as cuspides e parte da restauraçao 
envolveria a parte dental comprometida, com isso o efetores (não entendi se é efetores ou vetores) 
das forças são melhores destribuidas. Tem efetores laterais, horizontais? Tem. Mas os efetores 
oclusais estariam melhor destribuidas ao longo eixo do dente. Entao a soluçao seria realizar um 
preparo com proteçao de cuspide. Quando se falar em preparo de proteçao de cuspide a gente vai 
estar falando de Onlay. 
Aqui numa foto de livro, analise (não entendi a palavra 20:19) voce observa uma restauraçao Inlay, 
a concetraçao de tensão nos angulos diedros do segundo grupo, uma vez que vc protege as cuspides 
há uma diminuiçao, quanto mais vermelho mais tensão é recebido. Entao aqui onde tem essa tensão 
vermelha, justamente aqui pode gerar uma ruptura da parede, uma trinca, por isso se fizer uma 
abraçamente com preparo de proteçao de cuspides já melhora a situaçao. É muito importante ter 
esse conceito bem sedimentado na cabeça de voces. 
30 pra frente 
Indicações 
• PREPARO OCLUSAL com a Largura do istmo maior que 1\3 da distancia intercuspidica 
• Restauração MOD 
• Dentes tratados endodonticamente 
• Cúspides vestibular e lingual estiverem hígidas ( se tiver só esmalte fazer coroa total) 
• Uso de retentores de prótese fixa 
• Perda de estrutura de reforço do dente vai comprometer a resistência do dente a 
fratura (quanto mais faces envolvidas durante o preparo, menos estrutura de reforço o 
dente vai ter, menos resistência a fratura) 
Técnica 
Brocas tronco cônica com extremidade plana -170, 171, desde a 169 já é extremidade plana 
Pontas diamantadas -3203, 3113, com extremidades arredondadas 
Enxada monoagulada 8 e 9 
Maxado para esmalte 14 e 5 para acabamento de esmalte 
Cortador de margem gengival 28 e 29 
 
1 passo: redução oclusal 
 Fazer sulcos de orientação, respeitando a inclinação das cúspides, lembrando que nas 
cúspides funcionais, palatina dos superiores e vestibulares dos inferiores a redução oclusal é 
maior em torno de 1,5mm e na não funcional de equilíbrio em torno de 0,5mm 
Na redução oclusal vc faz os sulcos de orientação, faz a redução oclusal e depois vc vai fazer a 
proteção da cúspide funcional fazendo um desgaste de 1,5mm seguindo a inclinação com a 
broca 2135 ou 170 ou 171 deixando os planos bem definidos, sem deixar os ângulos bem 
agudos, na horado sulco vc entra 1\3 da distancia cervico-incisal da face. Posteriormente ter 
feito o desgaste 
2 passo: realização do ombro 
 onde vc fez o desgaste vai confeccionar o ombro no limite da haste da cúspide funcional da 
largura de 1mm 
3 passo: fazer a caixa oclusal 
A onde termina o ombro da cúspide funcional, na mesma altura eu vou executar a caixa oclusal 
passando por dentro de uma extremidade a outra de mesial pra distal, esse istmo deve ser de 
pelo menos de 1\3 e profundida de 1mm pra deixar a quatidade adequada de metal 
 
 
Você vai pensar em fazer uma gengivectomia ou amento de coroa clinica, então ele vai ser continua 
com biselados proximais e o biselado gengival vai esta como se fosse continuo com os biselados 
proximais parede vestibular e lingual, depois você vai fazer o bisel vestibular e o bisel lingual, você 
vai quebrar esse ângulo agudo na ponta de cúspide e quebrar o cavo superficial fazendo um ombro 
biselado com a broca 170 ou a 3113 e aqui nos temos o preparo já pronto. 
• BISEL GENGIVAL responsável pela integridade marginal da restauração, 3113 
• CAIXA PROXIMAL confere retenção, resistência e durabilidade estrutural para a 
restauração. 
 
• BISELADO PROXIMAL vai manter a integridade marginal, 
 
• BISEL OCLUSAL LINGUAL ele também confere integridade marginal , 
 
• DEGRAU OCLUSAL confere durabilidade estrutural ou seja proteção da 
cúspide(abraçamento da cúspide). 
 
• BISEL DA CÚSPIDE FUNCIONAL também faz durabilidade estrutural , 
 
 Então cada elemento desse tem uma função: retenção, resistência, nicho, durabilidade 
estrutural, redução da superfície oclusal faz a durabilidade estrutural pro seu dente 
 
 
TIPOS DE TERMINAÇÃO QUE PODEM SER FEITAS NO OMBRO: 
 
• CONTRA BISEL em vez de fazer o ombro você pode fazer direto o desgaste nas duas 
cúspides de modo que a inclinacao tenha um ângulo de 40 graus em relacao a superficie 
vestibular do dente para poder ter uma resistência do material restaurador em termos de 
deslocamento, em termo de estrutura não sofrer deformação na parte de adaptacao é um 
desgaste mais conservador . 
 
• PREPARO DO TIPO CHANFRADO, muito parecido com o que é feito em restauracoes de 
estéticas portanto que voce tenha uma angulação de 40 graus ; 
 
 
• OMBRO BISELADO, você pode executar o ombro e depois o bisel ; 
 
• E voce pode ter tambem COMBINACOES, por exemplo aqui na palatina voce pode ter um 
contra bisel se o dente estiver parcialmente erupcionado . 
 
FATORES QUE DETERMINAM ESSES TIPOS DE TÉRMINOS: 
 
• Poucas estruturas de parede vestibular e lingual você utiliza o bisel ou o contra bisel; 
 
• Quantidade for maior pode ser o ombro biselado ou chanfrado ; 
 
• Face vestibular ou lingual for muito convergente para a oclusal, vai ter maior 
dificuldade de retencao, então é bom fazer o ombro biselado que vai dar mais 
retenção no preparo e se; 
• a face vestibular e lingual forem quase paralelas você pode fazer o chanfrado e conserva 
mais estrutura dental ; 
 
 Existe também a possibilidade de voce fazer RETENÇÕES ADICIONAIS com 
a broca 169L, você vai entrar no ângulo axio vestibular e axiolingual na sfaces proximais 
confeccionando uma canaleta em cada ângulo desse, isso vai melhorar á guia de inserção e vai 
melhorar a retenção também da restauração. 
Aula Dentística III - Restauração Provisória 
 
Os objetivos da restauração provisória, como confeccionar, com a técnica da massa grossa. 
E nesta segunda aula vamos falar da técnica mais comum que todo mundo usa, na maioria das vezes 
quando o paciente tem o dente já em cima, é a técnica da moldagem prévia, vocês estão vendo ali 
que tem uma linha no mercado de silicone de condensação, e essa técnica é pra facilitar nossa vida. 
Entao como o próprio nome diz 0:50 não entendi a palavra onde nos temos um núcleo de 
preenchimento,ou nos temos dentes hígidos que forem ser envolvidos na confecção de uma ppf, 
como por Exemplo: Voces tem um amalgama, bastante extenso, esse amalgama fraturou, 
infiltrou, teve lesão de carie recorrente e você decidiu substituir esse amalgama, por uma 
destas razões, só que nessa substuição vai ter que fazer restauração indireta, uma onlay ou no 
caso uma coroa total, então nesass situações antes de se fazer o preparo pra onlay ou pra 
coroa total, você remove o amalgama, faz o preenchimento daquele dente com Ionomero de 
vidro modificado com resina, ionômero de vidro convencional ou ate mesmo uma resina 
composta. E ai em cima deste preenchimento vamos executar o preparo para a restauração 
que nos escolhemos. 
 Tem exemplos de moldagem previa para ponte fixa , vai ser mais ou menos assim: Esses 
dentes foram tratados endodonticamente, foi colocado o pino e antes de executar o preparo para 
coroa, já foi feito o preenchimento com resina, reconstruí todo o dente em resina composta, so que 
obviamente, o paciente que tem so de canino a canino onde o dente inteiro é resina, a longevidade 
deste tipo de restauração é muito curta, com 1 ano ou 2 anos desgastou tudo praticamente, pois ele 
ta mordendo so em cima, vai ter que fazer uma ponte fixa aqui,restauração de coroas unitárias, com 
nichos para uma ppr. Então antes de fazer o preparo, faz uma moldagem previa destes dentes, para 
saber a anatomia ideal dele, você pode fazer ate da mão livre, quem não tem moldeira, contanto que 
tenha uma espessura boa de material, no caso de silicone pra poder ter rigidez ali naquela 
moldagem, para não poder se deformar tão facilmente. Podemos fazer em alginato, tem um custo 
mais barato, mais fácil de trabalhar, porém o alginato rapidamente ele se deforma, então se for fazer 
no alginato tem que moldar, lavar, desinfectar, colocar no umidificador para ele não deformar, 
porque se você ainda for fazer os preparos de todos esses dentes, antes de usar a moldagem pra 
fazer o provisório, se deixar ele na bancada em contato com o ar ele se contrai e depois vai dar 
problema. Quem for usar alginato tem que ter esse cuidado a mais. 
 Começa a ser executado os preparos, todos os dentes tratados endodonticamente, feito pino, 
preenchimento, então agora, você optou por fazer uma ponte fixa e confecção de cora total dos 
dentes pilares, pega a moldagem feita, pelo fato de ser uma prótese muito extensa eu divido ao 
meio, com um bisturi posso cortar aquela moldagem ao meio, manipula a resina acrílica com o pó e 
quando estiver na fase borrachoide, coloca-se na moldeira e levo em posição, primeiro coloco a 
parte palatina, depois acrescenta resina acrilica em toda essa região e coloca-se a parte vestibular. 
Preferivel deixar um resto de resina na placa, para ir acompanhando a presa do material. Lembrando 
que todo material quando tá na boca ele toma presa mais rápido devido o calor, pois a temperatura 
bucal é mais alta. 
 Nessa fase é importante lembrar de lubrificar bem o preparo, a gengiva, passando vaselina 
ou gel lubrificante hidrossolúvel, onde o material de monômero estiver em contato, eu passo o 
isolante, pois vai aquecer e pode até machucar o paciente. Com o preparo em posição, primeira 
prova colocou material depois a barreira por cima. Tomado presa remove a parte vestibular e 
observa se faltou alguma área do material, em excesso já pode ir retirando com uma tesoura ou 
espátula, removendo assim uma quantidade maior de excesso. Caso tenha faltado material em 
alguma região, antes de remover a parte palatina, acrescenta de novo a resina acrílica aqui e leva 
parte vestibular que eu tinha removido em posição de novo. Na região inferior não foi feito 
rasgamento, muitas vezes agente não faz aquele corte, agente só pega moldagem, manipula a resina 
acrílica, coloca dentro da moldagem que foi feita anteriormente e leva em posição, depois que 
tomou presa não preencheu todos os preparos, terminou aqui, então você vai, acrescentamais, ou 
pode remover esse provisório essa parte inicial aqui dar o acabamento, depois complementa o 
restante com uma nova inserção do molde com a resina acrílica. 
FASE DE CIMENTAÇÃO 
 Neste tipo de prótese fixa extensa, temos que ter cuidado de passar o fio dental previamente 
para poder depois termos mais facilidade para remover o excesso de cimento, imagina-se que 
depois que incimentar vai ocorrer extravasamento de cimento das margens, e esse cimento fica 
muito difícil de ser removido se agente não fizer essa passagem previa de fio dental, no espaçoi 
papilar entre a prótese fixa. O importante é não deixar excesso de cimento nesses espaços, porque 
qualquer excesso que fique ai vai levar ao acumulo de placa, vai impactar alimento, levar a um 
traumatismo gengival, e o que queremos depois é que a gengiva esteja saudável, sem estar 
inflamada na etapa de moldagem. Então se tiver um excesso de cimento que esteja provocando uma 
inflamação gengival, isso vai atrapalhar a moldagem, muitas vezes inviabiliza a moldagem ai 
vamos ter dois trabalhos. 
Este provisório é feito imediatamente, o dente preenchido, restaurado, faz a moldagem e realiza a 
confecção do provisório. Mas podemos fazer o provisório mais estético, porem, vai ter um custo 
maior. Por exemplo no primeiro só foi colocado resina acrílica, auto-polimerizavel. Quando quero 
um provisório com uma longevidade maior, o paciente vai levar mais tempo pra fazer o tratamento, 
então você pode mandar confeccionar esse provisório no laboratório, ele vai ter uma longevidade 
maior em termos de estabilidade de cor, não vai pigmentar, nem ficar amarelado, vai estar mais liso, 
inclusive pode ser feito uma cor mais trabalhada, caracterizada com o terço cervical, médio e 
incisal. Nessa fase aqui antes dos preparos , você faz a moldagem , manda pro laboratório de 
prótese, essa moldagem é feita pelo menos com silicone de condensação, não pode ser com 
alginato, pois tem que ser uma moldagem mais precisa. No laboratório, será feito o que fizemos na 
boca (vai pegar fazer preparo no gesso, só que um preparo bem mais conservador, pois ele não sabe 
a espessura do preparo que vamos fazer, e vai confeccionar no gesso uma ponte fixa, com essas 
característica, uma resina termopolimerizável, tem longevidade maior, que não pigmenta, não 
desgasta, tem mais brilho. E quando ele mandar de volta pro dentista, nos só vamos reembasar na 
boca do paciente, muitas vezes ele pode acrescentar na parte interna dessa ponte fixa aqui, barras 
metálica para ter mais resistência a fratura esse provisório, provisório muito extenso, se não tem 
nenhum reforço interno pode fraturar, pode quebrar. Muitas vezes pode até fraturar o teu preparo, 
por exemplo aqui né, a gente tem resina... pode fraturar essa resina do teu preparo e vai complicar 
todo o tratamento. 
 Então essa é a técnica direta mas tem a técnica indireta que você faz do laboratório também. 
Numa primeira consulta você pode fazer isso, que já sai dessa maneira. Aí você faz no laboratório, 
ele vai confeccionar um novo jogo de provisório depois, aí de uns quinze dias você cimenta um 
provisório mais estético. Você vê aqui que tá tudo muito anatômicamente correto, mas tá muito 
branco, muito artificial. Isso é só a etapa inicial do procedimento restaurador do paciente. 
 Outra técnica do tratamento de uma coroa unitária é mais ou menos isso que eu acabei de 
falar da etapa laboratorial. Fez a moldagem, fez o modelo de estudo. Nesse modelo de estudo pode 
se acrescentar um pouco de cera pra fechar um diastema, como nesse caso aqui, fechando aquele 
diastema, melhorando a anatomia palatina. Faz um molde no modelo de gesso mesmo, e depois 
executa-se um preparo bem conservador, um preparo de coroa total que não tá muito finalizado, só 
um esboço do que vai ser o preparo, e aí no modelo de gesso você vai manipular resina acrílica, 
colocar naquele molde e levar em posição no modelo. Então isso aqui pode ser feito entre uma 
consulta e outra. O paciente na primeira consulta, você vai fazer a coroa, planejou né... chegou 
dessa maneira, aí você não quer ter o trabalho de preparar e fazer na mão, tá sem tempo, o paciente 
tá sem tempo. E pra fazer na mão leva um tempo. Então você faz o que? Molda. E marca outra 
consulta dois dias depois, aí com o tempo você ou seu auxiliar pode fazer isso aqui ó, uma 
moldagem, enceramento. Pra fazer isso não precisa do paciente na cadeira; então é feito molde o 
vazamento da resina bem fluida, fase liquida ainda, leva em posição no gesso. Não esqueçam de 
isocalar o gesso, passar vaselina ou qualquer tipo de isolante para que a resina não grude no gesso, 
senão vai ter dificuldade na hora de retirar. Normalmente quando é só um provisório unitário assim, 
dificilmente ela fica grudada, porque não é uma extensão muito grande de resina né. 
 Você vai tirar e vai tá bem fininho mesmo, bem transparente. Aí você recorta, é como se 
fosse uma capinha com a forma do dente. Ainda não tá pronto porque o preparo que tá no gesso não 
é preparo que vai tá na boca, mas é como se fosse uma moldeirinha do preparo. Você vai ganhar 
tempo na hora que fizer o preparo no dente. 
 Na outra consulta você executa o preparo pra coroa total, aí com aquela capinha que você 
confeccionou anteriormente, ou o teu auxiliar, você coloca resina acrílica e manipula e leva em 
posição como se tivesse moldando o preparo e aí vai fazer o reembasamento, tira os excessos e 
praticamente tá pronto já o teu provisório. Voce ganha tempo, não precisa ficar fazendo aquele 
trabalho, de remover excesso, dar inclinação, corrigir forma. Fazer toda anatomia na mão. Você 
pode fazer quando você tem um dente com a coroa mais ou menos íntegra, não entendi a palavra 
16:13. Coroa porque, por causa da alteração de cor, mas não por questões de defeitos estruturais. 
 Então aqui ó, foi feito o reembasamento, observa-se a margem, o termino do preparo, e 
recorta-se o excesso de resina em volta. Leva de novo em posição, vê a adaptação direitinho, pra 
poder fazer cimentação. 
Uma coisa que queria chamar a atenção de vocês, que pra alguns eu falei no laboratório, mas 
não sei se todos atentaram pra isso. Quando a gente tá fazendo moldagem ou um provisório, pra 
preparo de coroa total, a gente tem que visualizar algumas estruturas pra ver se o teu provisório ou 
tua moldagem está correta. 
Aqui tem um preparo pra preparo pra coroa total. O que a gente pode observar: 
- parede axial vestibular 
- paredes axiais proximais 
- parede palatina 
- a gente visualiza o término: encontro da parede gengival que circunda o preparo todo com 
a parede axial. O termino é desse encontro pra baixo. 
Temos que conseguir visualizar o termino gengival. Estamos visualizando a margem 
gengival, a margem de preparo, só nas proximais, porque como é uma coroa anterior, o dentista 
deixou a margem do preparo intrasulcular, pra não aparecer a linha de terminação entre dente-
restauração depois que a coroa estiver cimentada. 
Esse é um dos grandes erros de coroas estéticas na região anterior: você cimentar a coroa, e 
aí depois que remove excesso e tudo direitinho, o paciente volta pra revisão e fica aparecendo lá 
uma linha entre dente-restauração, que é desagradável essa linha ficar aparecendo. Pode escurecer o 
cimento, aí ficar mais chato. Se o paciente tiver um sorriso baixo, onde não aparece a cervical, tudo 
bem. Mas se for uma Glória Pires, que tem um sorriso gengival, vai mostrar tudo, vai mostrar até a 
gengiva. Então tem que estar atento a isso aí. 
Então essas estruturas (margem, termino e a parece axial), a gente precisa treinar o olho pra 
identificar isso na moldagem e no provisório. 
Então vamos identificá-las: 
- a parede axial sempre vai ser fácil de visualizar. Por que? Porque é a porção interna do 
meu provisório ou da minha moldagem. 
- o termino também é fácil visualizar. Por que?Aonde termina minha parede axial? Eu traço 
uma linha lá embaixo e vem subindo. O termino termina aqui, a parede axial termina aqui. Então 
essa borda interna aqui é o inicio do meu termino de preparo. A espessura dessa borda interna pra 
margem do preparo é o termino propriamente dito. Se ele ficar em chanfro, se ele ficar em ombro, 
se ele ficar em ombro inclinado, chanfro inclinado, chanfro biselado. Esse é o meu termino. 
- a margem do preparo eu vou visualizar numa linha bem aqui. 
Então essas estruturas eu devo procurar identificar na hora que eu tiver reembasado o 
provisório ou feito a moldagem pra mandar pro laboratório. Se eu não estiver visualizando o 
termino nem a margem corretamente, definir o que é um e o que é o outro, ou se eu tiver uma bolha 
na margem ou no termino, eu preciso refazer a minha moldagem, ou refazer o reembasamento do 
meu provisório. Por exemplo, uma falha na copia do preparo vai levar a alteração na hora de 
produzir a coroa. Se a coroa for produzida errada, não vai encaixar direito. 
(não entendi direito a pergunta abaixo) 
Alguém pergunta: se eu for ajustar e desgastar muito, eu posso reembasar? 
Professor: pode. Você tá falando entre um dente e outro? Você desgastou pouco? 
Alguém diz: na cúspide. 
Professor: Vi quer acrescentar mais reina? Você tá falando que ficou alto, tá ajustando e 
desgastou demais, é isso? Pode acrescentar sim. 
O que a gente pode fazer também: você passa um pouquinho de monômero na oclusal, toda 
vez que você for reembasar uma resina que já tá ali há algum tempo, foi feita agora, passa o 
monômero, pra poder aderir quimicamente a camada nova na antiga, passa monômero, manipula 
um pouco de resina liquida, coloca em cima da coroa, e pede pro paciente morder de novo, e depois 
vai removendo os excessos. 
Depois, observem bem, o provisório tem várias funções. Não só devolver forma e anatomia 
do dente, aí você começa a visualizar como vai tá a tua restauração depois de feita a restauração 
final. Se observa aqui que essa margem tá muito no limite gengival, tá aparecendo, tinha que tá 
mais intrasulcular. Pra parte provisória, tudo bem. Você ainda não moldou pro protético, você pode 
liberar o paciente. Só que antes de moldar você vai ter que deixar o término mais dentro do sulco, 
pra poder mascarar essa margem. Isso é uma coisa que precisar ser corrigida pra poder moldar e 
mandar pro laboratório. 
No laboratório de provisório não adianta o professor sentar e fazer o provisório pra vocês; o 
aluno tem que sentar pra fazer. No inicio parece que tá uma porcaria, mas é só treino. Quanto mais 
vocês fizerem, melhor é a técnica. E pra fazer o provisório, tem que ter o material pra fazer. Sem o 
instrumento adequado você não consegue trabalhar, vai ter dificuldade. As vezes a dificuldade é 
porque você tá trabalhando com o instrumento adequado. Facilitem a vida de vocês, tendo o 
material adequado. Não precisa ficar lindo igual ao do livro, não vou dar nota por isso. Tem que 
saber anatomia do dente que tá fazendo. 
Na cimentação, existem vários tipos de cimento usados pra provisórios. O que é importante 
saber? 
- o cimento utilizado na cimentação na etapa provisória não pode ser muito rígido, senão 
depois a gente vai ter dificuldade de remover o provisório. 
- No entanto não pode ser muito fraco, porque senão o provisório fica caindo. Ele se 
solubiliza, solta e o paciente fica sem provisório. Pior coisa que tem é você cimentar o provisório e 
o paciente voltar porque o provisório caiu. 
Pode ter alguma coisas erradas aí. Ou o preparo tá muito expulsivo, ou você deixou o 
provisório alto, ou você utilizou o cimento de modo inadequado. Esses três pontos a gente procura 
evitar. 
Mas às vezes pode ser culpa do paciente também. Paciente acabou de cimentar o provisório 
e vai mascar chiclete. Aí vai soltar. Tem que orientar o paciente adequadamente quanto ao uso de 
provisório. 
• Hoje nos temos os cimentos temporários com e sem eugenol. 
- Se você for fazer uma cimentação adesiva depois naquele preparo, o ideal é que você use 
cimento sem eugenol. Porque o eugenol pode interferir na adesão dos sistemas adesivos, inibindo a 
polimerização dos sistemas adesivos e cimentos resinosos. 
- Se for fazer uma coroa metaloceramica, uma onlay metálica, que não use cimento resinoso, 
use ionômero de vidro, ai pode usar cimento com eugenol, que é mais barato. 
• Cimento de Hidróxido de cálcio: 
Utilizado mais em casos de urgência e emergência. Por exemplo, paciente caiu provisório e 
chegou no consultório, aí você pode cimentar com cimento de hidróxido de cálcio. 
A desvantagem é: 
- é hidrossolúvel. Se ficar por longo tempo na boca, vai se solubilizando, e pode promover 
pigmentação do preparo (escurecimento), e provoca mau cheiro pela infiltração dele. 
• Cimento à base de óxido de zinco: 
Tipo 1 e tipo 2 também estão indicados. 
Mas praticamente não se utiliza mais. 
• Cimento de fosfato de zinco: 
É um cimento considerado definitivo, pra coroas em cimentação definitivas. Mas, nos 
casos onde você tem o tratamento dividido em duas etapas, ou seja, primeira etapa até o 
provisório, e depois ele vai ficar algum tempo com o provisório até retomar o tratamento pra 
fazer o definitivo, você já previu que vai ter um espaço grande de uso de provisório, seis 
meses... Às vezes até um ano, até o paciente ter condições de fazer a definitiva. Aí você 
pode usar um cimento definitivo nessas situações. 
Alguns exemplos: 
• cimento de óxido de zinco e eugenol... e aqui sua versão sem eugenol CNE quer 
dizer que não tem eugenol. 
Todos os que não têm eugenol é pra trabalho onde você vai usar cimentação adesiva 
depois. 
Normalmente ele vem com uma pasta base e uma catalisadora... Que você proporciona 
no bloco, espátula e coloca dentro da coroa e da ponte fixa para cimentação. 
Existem outros cimentos, fabricantes nacionais, mas não tem a mesma qualidade. 
Promove um filme de película de cimentação muito grande, e acaba tendo difícil 
escoamento, pouca resistência à fratura. Não é a mesma coisa de um cimento da 3M; 
• Cimento de hidróxido de cálcio, que a gente falou, é mais pra cimentações rápidas, 
de um dia pra outro... contra indicado pra cimentação provisória de longa duração 
que vai levar uns quinze dias ou mais, já fica contra indicado por causa da 
infiltração, mal cheiro, pigmentação do preparo, dificultando o trabalho restaurador. 
Infiltração marginal excessiva. 
 
• Cimento de oxido de zinco: que a gente falou, se você manipula-lo de maneira mais 
fluida, pode ser utilizado como agente cimentante. Mas é mais fraco, fratura mais, 
tem eugenol, que influencia na cimentação adesiva, tempo de presa maior, paciente 
às vezes vai ter que ficar duas ou três horas sem comer nada, porque o provisório 
pode soltar. Quase não utiliza mais; 
 
• Fosfato de zinco: manipular na mesma forma como é feito pra cimentação definitiva, 
separando em sete porções, manipular por um minuto e meio, na maior área possível 
da placa pra ter a liberação exotérmica (o calor da reação de presa dele), e executa a 
cimentação. É um cimento definitivo que vai utilizado quando o provisório vai ficar 
atuando por muito tempo. Depois você já pode prever que vai ser difícil a remoção 
do trabalho, do provisório. Paciente tá de férias, vai viajar por um mês, aí você pode 
cimentar com esse cimento. Nessas situações utiliza esse cimento. 
- A forma 
Geralmente ele vem com uma pasta base e uma catalisadora, você vai manipular ou 
homogeneizar, e vai pincelar nas porções internas da coroa. Faz a cimentação, coloca uns 
dois rolinhos de algodão, quanto mais firme melhor, na oclusão e pede pro paciente apertar, 
tem que falar pra ele apertar e não mastigar, APERTAR. Deixa ele apertando por 30 
segundos ele apertando, pede pra abrir e depois remove os excessos. O ideal é que passe 
dois fio

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