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ACIDEZ E ALCALINIDADE

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Acidez e Alcalinidade 
INTRODUÇÃO 
 
O termo “analise titrimétrica” refere-se a analise química quantitativa 
efetuada pela determinação do volume de uma solução, cuja 
concentração e exatamente conhecida, que reage quantitativamente 
com um volume conhecido de solução que contem a substância a ser 
determinada. Onde no qual a solução de concentração é exatamente 
conhecida é a solução padrão. E o peso da substância a ser determinada 
calcula-se a partir do volume de solução padrão que foi usada. 
Reações de neutralização, ou acidimetria e alcalimetria incluem a 
titulação de bases livres, ou de bases formadas pela hidrolise de sais de 
ácidos fracos, por uma solução padrão de ácidos (acimetria) e a 
titulação de ácidos livres, ou de ácidos formados pela hidrolise de sais 
de bases fracas, por uma base padrão (alcalimetria). Essas reações se 
combinam dois íons hidrogênio e hidróxido para formar água. 
Conceitualmente a água é uma necessidade vital para qualquer ser vivo 
e é utilizada para inúmeras finalidades. Em função do uso a que se 
destina deve apresentar determinadas características. Assim, a água 
utilizada para beber denomina-se água potável. A potabilidade de uma 
água é definida através de um conjunto de parâmetros e padrões 
estabelecidos por normas e legislações sanitárias. Estabelecer um 
padrão de potabilidade é definir, para cada parâmetro, um valor ou 
concentração a partir do qual seu consumo pode induzir a riscos à 
saúde. As analises de acidez são de grande importância para indicar o 
lançamento de alguns resíduos industriais nos esgotos domésticos a 
acidez é determinada pela presença de CO2, ácidos minerais e sais 
hidrolisados.A alcalinidade (teor de CA 2+ e Mg2+ ) dissolvidos na 
maioria das águas são consideradas alcalinas embora possam conter 
CO2 que combinado com água formam o (H2CO3). 
2 MATERIAIS E REAGENTES 
2.1- Materiais 
Materiais Quantidade Volume 
 
_ Erlenmeyer 03 250ml 
 
_ Bureta 01 50ml 
 
_ Pipeta volumétrica 01 100ml 
 
 
2.2- Reagentes 
Reagentes Quantidades 
 
Solução indicadora de fenolftaleína 
 
Solução titulada de NaOH 0,01946N 
 
Á cido sulfúrico 0,0220N 
 
Carbonato de sódio 0,0239N 
 
Solução indicadora de metilorange 
 
3 MÉTODOS 
 
3.1 Técnica Acidez 
1 Pipetou-se 100 mL de amostra e introduziu-se em Erlenmeyer de 250 
mL; 
2 Adicionou-se em cada Erlenmeyer 3 gotas de fenolftaleína; 
 
3 Titulou-se com NaOH 0,02 N até que a primeira coloração rósea 
persistente apareceu. 4 Anotou-se o volume de hidróxido gastos; 
 
3.2 Técnicas Alcalinidade 
Dosou-se a alcalinidade de uma água, determinando as espécies iônicas 
responsáveis pela mesma; 
 
 
1 Pipetou-se 100mL da amostra da água a analisou-se (carbonato), 
transferiu-se para um Erlenmeyer de 250 mL e adcionou-se 3 gotas de 
fenolftaleína; 
2 A amostra (operação 1) se tornou vermelha, titulou-se com H2SO4 
0,02 N, até descoramento do indicador. Anotou-se volume gasto de 
ácido. 
3 Adicionou-se a cada frasco 3 gotas de metilorange; 
 
4 A amostra se tornou amarela, prosseguiu-se a titulação com o H2SO4 
0,02N; 
5 Anotou-se o volume total gasto; 
 
Chamamos o volume total de ácido sulfúrico 0,02 N usado de t (gasto 
de H2SO4 0,02 N com fenolftaleína e com metilorange) e calculou-se a 
alcalinidade total bem como determinou-se as espécies iônicas e 
alcalinidade correspondente, como segue. 
 
 
Acidez total 
mg/L de acidez em termos de CaCO3 = mL de NAOH 0,02N x 10 x F 
Alcalinidade total 
 
Alcalinidade total, como carbonato de cálcio 
 
p.p.m.CaCO3 = volume total de H2SO4 0,02N x 10 x F 
Espécies iônicas e alcalinidades correspondentes 
I) Se f.f. = t, a alcalinidade será devida apenas a OH: 
p.p.m. OH- (em termos de CaCO3) = f.f. x 10 
II) Se f.f. > ½ t, teremos OH- e CO 2-, e a alcalinidade será: 
p.p.m. OH- (em termos de CaCO3) = (2 f.f. – t) x 10 
p.p.m. CO2- (em termos de CaCO3) = 2 (t – f.f.) x 10 
III) Se f.f. = ½ t, teremos somente CO2-, e a alcalinidade será: 
p.p.m. = t ´ 10 (em termos de CaCO3) 
IV) Se f.f. < ½ t, teremos na água HCO3 e CO2-, e a alcalinidade será: 
p.p.m. CO2- (em termos de CaCO3) = 2 f.f. x 10 
p.p.m. HCO3 (em termos de CaCO3) = (t – 2 f.f.) x 10 
V) Se f.f. = 0 (isto é, a amostra não se tinge de vermelho pelo uso de 
enolftaleína), teremos apenas HCO3 e a alcalinidade será: 
p.p.m. HCO3 (em termos de CaCO3) = t x 10 
4 RESULTADOS 
4.1 Cálculos de Acidez 
Água torneira: 
mg/L de acidez em termos de CaCO3 = mL de NaOH 0,02N x 10 
 
Volume gasto de NaOH = 8,9 mL 
mg/L de acidez em termos de CaCO3 = 8,9mL x 10 = 89mg/ L 
Água do poço: 
 
V1=3,8 
V2= 4,0 
 
 
Água do lago: 
 
V1=1,4 
V2=1,3 
 
Cálculos de Alcalinidade 
Alcalinidade total, como carbonato de cálcio 
 
p.p.m.CaCO3 = volume total de H2SO4 0,02N x 10 
 
A) V1= 89,5mL / 90mL (ff) 
B)V2=99,0mL 
 
A) p.p.m.CaCO3 = 179,5 x 10 = 1795,0 ppm CaCO3 
B) Espécies iônicas e alcalinidades correspondentes 
C) ff= 89,75 e t= 99,00 
 
II) Se f.f. > ½ t, teremos OH- e CO 2-, e a alcalinidade será: 
p.p.m. OH- (em termos de CaCO3) = (2 f.f. – t) x 10 
(2 x 89,75 – 99,00) x 10 = 805,00 
 
p.p.m. CO2- (em termos de CaCO3) = 2 (t – f.f.) x 10 
2 (99,00 – 89,75) x 10 = 185,00 
 
CONCLUSÃO 
 
A pesquisa foi realizada com o objetivo de determinar a alcalinidade e 
acidez de amostra de água. Porem como não são estabelecidas as 
normas de potabilidade em mg/L e sim em escalas de pH, foi detectado 
somente um teor de acidez de 89,0mg/L e de alcalinidade 1795,0mg/L. 
Portanto, este teste foi realizado com o intuito de detectar a presença 
de CO2, ácidos minerais e sais hidrolisados, que conferem o caráter 
acido para a água, e também para determinar a presença dos íons Ca2+ 
e Mg2+ que conferem caráter alcalino para a água. Em concentrações 
moderadas não há restrição ao consumo humano. Em níveis elevados 
pode conferir sabor desagradável. 
 
A acidez e a alcalinidade da água é muito importante para os seres 
aquáticos, sendo que estes seres, não toleram um ambiente muito ácido 
e nem alcalino (básico), ou seja, estão adaptados a um ambiente 
neutro. 
O pH é medido conforme uma escala que varia de 1 à 14, sendo 
considerado ácido, de 1 à 5, alcalino, de 10 à 14. Entre 6 e 9 considera-
se neutro, o que é a condição ideal para os seres vivos.

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