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Neuroanatomia do Cerebelo

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22/08/2011
1
NEUROANATOMIA
MÉDICA
Prof. Msc. Gustavo C. Vieira
Faculdade de Medicina
2
5- Cerebelo
Angelo Machado: Neuroanatomia Funcional –
capítulos 6 e 22.
6.1 - GENERALIDADES
�Localiza-se dorsalmente ao bulbo e à ponte e
contribui na formação do tecto do IV
Ventrículo.
�No interior da fossa posterior do crânio.
�Separa-se do lobo occipital pela tenda do
cerebelo e conecta-se ao tronco encefálico
pelos pedúnculos cerebelares. 3
6.1 - GENERALIDADES
�Funciona sempre em nível involuntário e
inconsciente.
�Função exclusivamente motora.
4
5 6
22/08/2011
2
7
Tenda do Cerebelo
Foice do Cérebro
Foice do Cerebelo
8
Pedúnculos 
Cerebelares
• Superior
• Médio
• Inferior
6.2 – ASPECTOS ANATÔMICOS
� Sua superfície apresenta sulcos transversais que
delimitam lâminas finas, as folhas do
cerebelo, e sulcos mais profundos, que são
fissuras que delimitam os lóbulos.
�Vérmis Cerebelar – estrutura mediana ligada
aos hemisférios cerebelares.
9
11
LOBOS DO CEREBELO:
�Lobo Superior (anterior)
� Lóbulo Quadrangular (superior)
�Lobo Inferior (posterior)
� Lóbulo Simples (Quadrangular inferior)
� Lóbulo Semilunar Superior
� Lóbulo Semilunar Inferior
� Lóbulo Biventre
� Tonsilas
�Lobo Flóculo-Nodular 12
22/08/2011
3
6.2 – ASPECTOS ANATÔMICOS
Organização interna:
�Região Central: substância branca (corpo
medular do cerebelo) = de onde irradiam as
lâminas brancas do cerebelo, revestidas
externamente por uma fina camada de
substância cinzenta, o córtex do cerebelo.
�Região Lateral: córtex do cerebelo.
13
6.2 – ASPECTOS ANATÔMICOS
14
� No interior do corpo medular (substância branca)
existem quatro núcleos de substância cinzenta:
� Denteado
� Emboliforme
� Globoso
� Fastigial
Núcleo Interpósito
15
6.3 – LÓBULOS E FISSURAS DO VÉRMIS
16
�A divisão em lóbulos e fissuras não
tem significado funcional.
O CORTE SAGITAL DO VÉRMIS APRESENTA:
17
� Língula
� Fissura pré-central
� Lóbulo central
� Fissura pré-culminar
� Cúlmen
� Fissura prima
� Declive
� Fissura pós-clival
� Folium
� Fissura horizontal
� Túber
� Fissura pré-piramidal
� Pirâmide
� Úvula
� Fissura póstero-lateral
� Nódulo
18
Pré-Central
Prima
Pós-clival
Horizontal
Pré-Piramidal
Póstero-lateral
Pré-Culminar
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4
19 20
21 22
6.4. DIVISÃO ONTOGENÉTICA E
FILOGENÉTICA
23
DIVISÃO ONTOGENÉTICA
�Bastante simples
� Corpo do Cerebelo 
� Lobo Flóculo-Nodular
24
Lobo Anterior
Lobo Posterior
22/08/2011
5
DIVISÃO FILOGENÉTICA
�3 fases evolutivas: correlacionadas com a
complexidade dos movimentos realizados.
� 1ª fase: vertebrados mais primitivos:
Arquicerebelo (cerebelo vestibular)
25
DIVISÃO FILOGENÉTICA
�2ª fase: surgimento com os peixes =
Paleocerebelo (cerebelo espinhal)
26
DIVISÃO FILOGENÉTICA
�3ª fase: surgiu com os mamíferos =
Neocerebelo (cerebelo cortical)
27 28
6.5. CITOARQUITETURA
DO CÓRTEX CEREBELAR
29
ORGANIZAÇÃO CELULAR EM 3 CAMADAS:
�Camada molecular
�Camada de células de Purkinje
�Camada granular
30
22/08/2011
6
CAMADA MOLECULAR
�Fibras de direção paralela
� Células em cesto
� Células estreladas
31
CAMADA DE CÉLULAS DE PURKINGE
� Células piriformes e grandes
� Dendritos para a camada molecular
� Axônio na direção do corpo medular (sinapses
com os núcleos centrais)
� Únicas fibras eferentes do córtex cerebelar
32
CAMADA GRANULAR
� Células Granulares ou grânulos do cerebelo
� Menores células do corpo humano
� Bastante numerosas
� Vários dendritos e um axônio que atravessa a
camada de Purkinge e se ramifica em T,
formando fibras paralelas. 33
34
CONEXÕES INTRÍNSECAS DO CEREBELO
�Fibras Trepadeiras (axônios de neurônios
do complexo olivar inferior). Se enrolam em torno
dos dendritos das células de Purkinge.
�Fibras Musgosas: sinapses com os núcleos
centrais e com as células granulares.
35
•Informações aferentes 
agem nos núcleos 
centrais.
•A atividade desses 
neurônios dos núcleos 
centrais é modulada pela 
ação inibitórias das 
células de Purkinge.
36
22/08/2011
7
CONEXÕES EXTRÍNSECAS DO CEREBELO
� Chegam ao cerebelo milhões de fibras nervosas,
cuja informação será processada e a resposta
influenciará os neurônios motores.
� O cerebelo influencia os neurônios motores do
mesmo lado. Quando as vias não são
homolaterais, sofrem um duplo cruzamento.
37 38
CONEXÕES EXTRÍNSECAS DO CEREBELO
Conexões Aferentes
� Terminam no córtex cerebelar como fibras
Trepadeiras ou Musgosas.
� Fibras Trepadeiras = origem no complexo olivar
inferior.
� Fibras Musgosas = originam dos núcleos
vestibulares, medula espinhal e núcleos pontinos.
39
CONEXÕES EXTRÍNSECAS DO CEREBELO
Conexões Aferentes
40
CONEXÕES AFERENTES DE ORIGEM VESTIBULAR:
� Chegam ao cerebelo pelo fascículo vestibulo-
cerebelar.
� Origem nos núcleos vestibulares
� Distribuição para o arquicerebelo
� Informações oriundas do ouvido interno (parte
vestibular): posição da cabeça, equilíbrio e
postura.
41
CONEXÕES AFERENTES DE ORIGEMMEDULAR:
� Tractos espino-cerebelar anterior e posterior.
� Penetram no cerebelo pelos pedúnculos
cerebelares superior e inferior.
� Terminam no córtex do Paleocerebelo.
� Informações proprioceptivas.
42
22/08/2011
8
43
CONEXÕES AFERENTES DE ORIGEM PONTINA:
� Fibras Ponto-Cerebelares
� Origem em núcleos pontinos
� Chegando através dos pedúnculos cerebelares
médios.
� Distribuem-se para o córtex do neocerebelo.
� Forma a via Córtico-Ponto-Cerebelar
44
45
CONEXÕES EFERENTES
�Exerce influencia sobre os neurônios motores
da medula.
�As fibras eferentes saem dos núcleos centrais,
sofrendo influencia das células de Purkinge
de cada uma das 3 zonas longitudinais do
corpo do cerebelo.
46
CONEXÕES EFERENTES DA ZONAMEDIAL
� Axônios das células de Purkinge do Vérmis fazem
sinapse nos núcleos fastigiais.
� Origina-se então o tracto fastígio-bulbar (fibras
fastígio-vestibulares e fastígio-reticulares).
� Através dos tractos Vestíbulo-Espinhal e Retículo-
Epinhal, o estímulo segue para os neurônios
motores.
� Grupo medial da coluna anterior: musculatura
axial e proximal dos membros.
47 48
22/08/2011
9
CONEXÕES EFERENTES DA ZONA
INTERMÉDIA
� Axônios das células de Purkinge da zona
intermédia fazem sinapse no núcleo interpósito.
� Fibras para o núcleo rubro e tálamo oposto.
� Forma-se a via Interpósito-Rubro-Espinhal
� Via Interpósito-Tálamo-Cortical (áreas motoras do
córtex).
� Grupo lateral da coluna anterior: musculatura
distal dos membros. 49 50
CONEXÕES EFERENTES DA ZONA LATERAL
� Axônios das células de Purkinge da zona lateral do
cerebelo fazem sinapse com o núcleo denteado.
� Impulsos seguem para o Tálamo oposto e depois
para áreas motoras do córtex cerebral. Via Dento-
Tálamo-Cortical.
� Assim, o núcleo denteado participa da atividade
motora da musculatura distal.
51 52
6.6 – PRINCIPAIS FUNÇÕES
�Manutenção da postura e equilíbrio
corporal (Arquicerebelo e Vérmis): tractos
vestíbulo-espinhal e retículo-espinhal.
�Controle do tônus muscular (principalmente
núcleo denteado e interpósito). Tractos Córtico-
Espinhal e Rubro-Espinhal.
53
6.6– PRINCIPAIS FUNÇÕES
�Controle dos movimentos voluntários:
planeja e corrige os movimentos em
execução.
�Aprendizagem motora (relacionadas às fibras
olivo-cerebelares).
54
22/08/2011
10
6.7 – PRINCIPAIS SINTOMAS DA LESÃO DO
CEREBELO
�Movimentos incoordenados.
� Incoordenação na articulação das palavras (voz
arrastada).� Perda de equilíbrio.
�Hipotonia
55
6.7 – PRINCIPAIS SINTOMAS DA LESÃO DO
CEREBELO
�Não conseguir se manter de pé
�Quando deitado, o tônus e coordenação dos
movimentos são praticamente normais.
� Tremor intencional (quando está próximo de atingir
o objetivo).
�Nistagmo.
56
6.8 – PRINCIPAIS SÍNDROMES CEREBELARES
� Dismetria (não dosa a quantidade de movimento)
� Decomposição (dos movimentos)
� Disdiadocosinesia (dificuldade em movimentos rápidos
alternados).
� Rechaço (demora na adaptação do movimento quando a
resistência é removida)
57
OBRIGADO !!
58

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