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CRIME DOLOSO

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CRIME DOLOSO
Disciplina :Direito Penal.
Curso: Direito.
Professor: Roberto Almeida.
Nome do aluno: Diogo Henrique portela da silva 
Turma1. – 12311
1°. Semestre (UNIRP)
Introdução.
O dolo, no sistema finalista, integra a conduta, e, consequentemente, o fato típico. Cuida-se do elemento psicológico do tipo penal, implícito e inerente a todo crime doloso.
Dentro de uma concepção causal, por outro lado, o dolo funciona como elemento da culpabilidade.
Em consonância com a orientação finalista, por nos adotada, o dolo consiste na vontade e consciência de realizar os elementos do tipo incriminador. (Cleber Masson)
 TEORIAS SOBRE O DOLO
Na doutrina existem três teorias que procuram estabelecer o conteúdo do dolo: a da Vontade, a da Representação e a do Assentimento.
Teoria da Vontade:
 Para esta teoria, age dolosamente quem pratica determinada conduta delituosa, de maneira consciente e voluntária, pela teoria da representação, o agente prevê o resultado como possível e ainda assim opta por continuar a conduta.
Ex. Vontade consciente de matar de agir contra vida humana, com a plena consciência refletida e meditada de agir no propósito de matar.
Teoria da Representação:
 O dolo é a mera previsão do resultado. Denomina-se teoria da representação, porque basta o agente representar, prever a possibilidade do resultado para a conduta ser qualificada como dolosa. Para esta teoria o que importa é a consciência de que a conduta provocará o resultado.
Ex. Quando o sujeito assumiu o risco de produzir o crime doloso.
Teoria do Assentimento ou Consentimento:
 Dolo é o assentimento do resultado, isto é, a previsão do resultado com a aceitação dos riscos de produzi-lo. Não basta, portanto, representar, é preciso aceitar como indiferente a produção do resultado.
Ex. quando o sujeito prevê o resultado do crime e mesmo assim continua assumindo o risco de produzi-lo.
Art. 18, I, CP: Doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
O DISPOSITIVO LEGAL REVELA QUE FORAM DUAS AS TEORIAS ADOTADAS PELO CÓDIGO PENAL: A DA VONTADE, AO DIZER “QUIS O RESULTADO”, E A DO ASSENTIMENTO, NO TOCANTE À EXPRESSÃO “ASSUMIU O RISCO DE PRODUZI-LO”. (CLEBER MASSON)
ESPÉCIES DE DOLO.
DOLO DIRETO:
É aquele em que a vontade do agente é voltada a determinado resultado. Ele dirige sua conduta a uma finalidade precisa. 
EX. O assassino profissional deseja a morte da vítima, e dispara contra ela um único tiro, certeiro e fatal.
DOLO INDIRETO, EVENTUAL:
É aquele em que o agente não tem a vontade dirigida a um resultado determinado.
EX. Um colecionador de armas de fogo, que treina tiro ao alvo em sua propriedade rural. Certo dia ele decide atirar com um fuzil de longo alcance. Sabe que os projeteis tem capacidade pra chegar até uma estrada próxima. Prevê que, assim agindo, pode matar alguém. Nada obstante, assume o risco de produzir o resultado, e insiste em sua conduta. Acaba atingindo o pedestre que vem a falecer. Responde por homicídio doloso, pois presente se encontra o dolo eventual.
DOLO DE PROPOSITO E DOLO DE ÍMPETO (OU REPENTINO)
É o que emana da reflexão do agente, ainda que pequena, acerca da pratica da conduta criminosa. Verifica se nos crimes premeditados. (Repentino)
EX. é o que se caracteriza quando o autor pratica o crime motivado por paixão violenta ou excessiva perturbação de ânimo.
DOLO ESPECIFICO.
Vontade de realizar uma conduta visando um fim especial.
EX.. Vontade de sequestrar alguém com a finalidade especial de exigir vantagem.
DOLO GENERICO.
Quando a vontade do agente se limitava a pratica da conduta típica, sem nenhuma finalidade especifica.
EX. quando o sujeito tem o desejo suficiente de matar alguém, pouco importando quem seja ou motivo.
DOLO DE DANO.
Vontade de praticar um crime de resultado naturalístico.
EX. homicídio.
DOLO DE PERIGO.
O Agente atua com a intenção de expor ao perigo o bem jurídico tutelado.
 EX.: exposição da vida ou saúde ao perigo (Art. 132).
DOLO GERAL.
Ocorre quando o sujeito supondo já ter alcançado o resultado pratica nova ação que efetivamente o provoca.
EX. golpeia a vítima na cabeça e acreditando que este já esteja morto, o enterra, porem descobre que a vítima morreu de asfixia.
DOLO DE PRIMERIO GRAU.
Consiste na vontade do agente, direcionada a determinado resultado, efetivamente perseguido, englobando os meios necessários para tanto. Há intenção de atingir um único bem.
EX. O matador de aluguel que persegue e mata, a vítima indicada por um mandante.
DOLO DE SEGUNDO GRAU.
E a vontade Do sujeito dirigida a determinado resultado, efetivamente desejado, em que a utilização dos meios para alcançá-los inclui, obrigatoriamente, efeitos colaterais de verificação praticamente certa.
EX. O sujeito dinamita um barco em alto mar, com o objetivo de eliminar a vida de uma determinada pessoa, certamente matara outras pessoas ao seu redor, mesmo que não queira atingir essas outras pessoas.

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