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Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007246
Endocrown restorations – an approach for non-vital posterior teeth
Victor Grover Rene Clavijo*
Niélli Caetano de Souza*
William Kabbach *
Luiz Rafael Calixto*
Marcelo Ferrarezi de Andrade **
Alexandre Henrique Susin***
* Mestrandos em Dentística Restauradora FOAr-UNESP
** Professor do Departamento de Odontologia Restauradora FOAr-UNESP
***Professor Orientador do Programa de Pós-Graduação em Dentística – FOAr-UNESP 
 Professor Adjunto Doutor do Departamento de Odontologia Restauradora – UFSM 
Victor Grover Rene Clavijo
Av. Visconde de Indaiatuba, 1307, Jd. América, Indaiatuba, SP, CEP 13330-000
clavijovictor@yahoo.com.br
Data de recebimento: 02/03/2006
Data de aprovação: 23/11/2006
ABSTRACT
RESUMO
Tooth, Nonvital. Denture, Partial, Fixed. Ceramics.
A reabilitação de dentes tratados endodonticamente com 
coroas amplamente destruídas constitui um desafio para o clínico. 
Com o avanço da odontologia adesiva, novos materiais restau-
radores e técnicas vêm sendo utilizados para restabelecimento 
desses dentes. Até pouco tempo atrás, a colocação de pinos intra-
radiculares era a primeira etapa do tratamento restaurador de den-
tes com pouco remanescente coronário e comprometimento do ór-
gão pulpar. Essa opção de tratamento baseia-se no aumento da 
retenção do núcleo coronário às custas de uma redução da resis-
tência do dente em função do desgaste da estrutura dentária para 
1-3colocação do pino. 
Dessa forma se fez necessário o desenvolvimento de técni-
cas e materiais capazes de proporcionar e/ou manter a resistência 
do elemento dentário e a retenção do material restaurador junto à 
cavidade. 
Uma técnica proposta é o sistema de Coroa Endodôntica 
Este artigo apresenta uma opção terapêutica para restaurar 
dentes posteriores desvitalizados com remanescente coronário 
fragilizado através da utilização de Coroas Endocrown (Coroa En-
dodôntica Adesiva). A técnica de preparo, moldagem e cimen-
tação foram descritas através do relato de caso clínico ilustrando 
sua possibilidade de uso.
Dente não vital. Prótese parcial fixa. Cerâmica.
This paper presents a therapeutic approach for the restoration 
of non-vital posterior teeth with extensively coronal destruction 
using the Endocrown restoration design (adhesive endodontic 
crowns). The technique of preparation, impression and 
cementation was described thoroughly.
PALAVRAS-CHAVE
KEYWORDS
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007 247
Coroas Endocrown – uma
Opção para Dentes
Posteriores Desvitalizados
INTRODUÇÃO
praticidade de confecção do preparo, moldagem e cimentação pa-
ra coroa Endocrown através do relato de caso clínico uma vez que 
constitui um sistema restaurador com boas perspectivas clínicas.
Paciente procurou a Clínica de Dentística para restauração do 
dente 16 que havia sido tratado endodonticamente (Fig.1). Após 
análise radiográfica e confirmação do adequado tratamento endo-
dôntico, a restauração provisória foi removida para avaliar o rema-
nescente dental (Fig. 2). Este apresentava paredes finas com es-
malte sem suporte dentinário e inúmeras trincas na porção coroná-
ria, que ficaram facilmente evidenciadas pela transiluminação do 
elemento dental (Fig. 3). Devido à atresia do conduto palatino, 
confirmada através da análise radiográfica, a possibilidade de pino 
intra-canal foi descartada, uma vez que removeria dentina radi-
cular, fragilizando ainda mais o elemento dental. Após a coleta dos 
dados clínicos optou-se por preparo para Coroa Endocrown.
4Adesiva também denominada de Coroa Endocrown , a qual con-
siste em uma restauração cerâmica, que compreende totalmente a 
coroa dental e integra apicalmente uma retenção na câmara pulpar, 
sem a colocação de um pino/núcleo. 
Esta opção de tratamento, que visa a máxima preservação da 
estrutura dental, é indicada para dentes posteriores tratados endo-
donticamente que apresentam a porção coronária amplamente 
destruída e em dentes que apresentam coroas clínicas curtas e exi-
2gem um desgaste adicional da estrutura dentária. 
A possibilidade de confeccionar uma coroa total sem pino e 
núcleo, construída via computador, no qual blocos de cerâmica 
5são usinados pelo sistema CEREC – CAD CAM , aliou o restabele-
cimento das características estéticas da estrutura dental e retenção 
adesiva, sem sacrificar estrutura dentária sadia, com ótima relação 
entre custo e tempo operatório. Segundo o autor que sugere a téc-
4nica , utilização da câmara pulpar, incorporada ao corpo da coroa 
cerâmica, apresenta ainda vantagem no aumento da resistência do 
material restaurador, devido a maior espessura obtida.
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo ilustrar a 
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007248
COROAS ENDOCROWN – UMA OPÇÃO PARA DENTES POSTERIORES DESVITALIZADOS
RELATO DE CASO
Figura 1: Aspecto clínico inicial. Figura 2: Remanescente coronário, após remoção do 
cimento provisório.
Figura 3: Verificação das trincas no esmalte com a luz 
fotopolimerizador.
Figura 4: Vedamento dos canais radiculares com resina 
flow.
Figura 5: Preparo da Câmara Pulpar. Figura 6: Redução oclusal.
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007 249
Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Calixto LR, Andrade MF, Susin AH.
Um fio retrator foi inserido no sulco gengival para otimizar o 
isolamento relativo. Com a finalidade de vedamento dos condutos 
radiculares, condicionou o soalho da câmara pulpar com ácido fos-
fórico a 35% por 15 segundos, seguido de lavagem com spray 
ar/água, secagem com papel absorvente, aplicação de primer e 
adesivo Adper Scotchbond Multi-Purpose Plus (3M ESPE, EUA), 
fotoativação por 40 segundos e aplicação de resina flow Tetric Flow 
(Ivoclar Vivadent, Liechtenstein) (Fig. 4), fotopolimerizada por 40 
segundos. 
Para o desgaste das paredes laterais da câmara pulpar utili-
zou-se ponta diamantada tronco-cônica de extremo arredondado, 
o que conferiu expulsividade de 10 graus (Fig. 5), permitindo um 
assentamento passivo na porção endodôntica da coroa. Em se-
guida, foi realizado o rebaixamento oclusal, de modo a permitir uma 
espessura de 3mm (Fig. 6) de porcelana nessa região. O término 
do preparo, foi feito em ombro com ponta diamantada cilíndrica de 
extremo arredondado ao nível gengival, certificando-se existência 
de esmalte cervical (Fig.7).
Ainda na primeira sessão, realizaram-se a moldagem parcial 
do elemento pela técnica de duplo fio (Fig. 8 - 10) e registro da oclu-
são (Fig. 11), ambas com silicone de adição Virtual (Ivoclar 
Vivadent). O provisório foi confeccionado diretamente sobre o den-
te preparado com resina acrílica autopolimerizável.
Para fornecer informações ao técnico do laboratório, foram 
enviadas fotografias da seleção de cor e anatomia oclusal do molar 
adjacente (Fig.12).
A coroa foi confeccionada pelo sistema CEREC III in Lab, em 
blocos Pro CAD (Ivoclar Vivadent) (Fig.13) – cerâmica feldispática 
reforçada por leucita. Esse sistema realiza escaneamento do mo-
delo parcial, incluindo apenas o elemento preparado, as paredes 
proximais dos dentes adjacentes e o registro oclusal. As informa-
ções são passadas ao software que planeja a coroa na tela do 
computador em um desenho trimendisional e após eventuais ajus-
tes realizados pelo técnico a peça é usinada. Para obtenção de má-
xima naturalidade da coroa (Fig.14) foi realizada uma pintura extrín-
seca com kit de pigmentos Procad Shade/ StainsKit (Ivoclar Viva-
dent).
Concluída a confecção da coroa, o provisório foi removido, 
Figura 7: Preparo concluído. Figura 8: Inserção do segundo fio retrator. Figura 9: Molde do Hemi arco e registro de oclusão.
Figura 10: Close up do molde. Figura 11: Colse up do registro de oclusão. Figura 12: Fotos com escala de cor para comunicação 
com o laboratório e anatomia do dente contra-lateral.
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007250
COROAS ENDOCROWN – UMA OPÇÃO PARA DENTES POSTERIORES DESVITALIZADOS
uma limpeza do preparo cavitário foi realizada com pedra po-
mes/água, e o fio retrator n° 00 Ultrapack (Ultradent, EUA) foi inse-
rido no sulco gengival, para evitar o extravasamento do fluído du-
rante a cimentação. A cimentação foi realizada por um sistema de 
cimento de cura química (Multilink, Ivoclar Vivadent), uma vez que o 
grande volume de cerâmica da peça impediria a fotopolimerização 
de um sistema de cura por luz. Após a prova da coroa e verificação 
da sua adaptação, a peça cerâmica foi condicionada com ácido 
fluorídrico por 1 min (Fig.15), seguido de lavagem (Fig.16) e seca-
gem, aplicação de silano por 1 min (Fig.17) e aplicação do primer 
A-B do sistema (Fig.18). O elemento dental foi condicionado com 
aplicação do primer A-B por todo preparo (esmalte e dentina), por 
30 segundos (Fig.19).
O cimento foi inserido na peça (Fig. 20) e a coroa foi aco-
modada ao preparo dental com pressão digital (Fig. 21), os exces-
sos foram removidos com pincel microbrush (Fig. 22) e fio dental 
(Fig. 23) aguardando a presa do cimento resinoso por 180 segun-
dos. Em seguida, foi retirado o fio retrator (Fig. 24) e o restante do 
excesso proximal, com tiras de lixas e lâminas de bisturi n°12 (Fig. 
25 e 26).
Após a completa cimentação, foi realizado o ajuste oclusal 
com papel articular e pontas abrasivas. 
O tratamento foi concluído (Fig. 27), devolvendo assim forma, 
função e estética ao elemento dental restaurado. 
A tarefa de restaurar dentes tratados endodonticamente tem 
desafiado a cada dia os cirurgiões – dentistas. Dentre às alterna-
tivas restauradoras existentes, torna-se imprescindível decidir qual 
o melhor plano de tratamento para uma perspectiva de maior lon-
gevidade em cada situação clínica.
Como a reconstrução de pré-molares e molares tratados en-
dodonticamente é um procedimento complexo, em função da 
grande perda coronária, favorecendo perfurações laterais ou fratu-
ras para a instalação de pinos intra-radiculares, manobras que re-
6duzam tais riscos são altamente indicadas.
DISCUSSÃO 
Figura 13: Bloco cerâmico para fresagem da coroa. Figura 14: Coroa finalizada pelo sistema Cerec in Lab – 
TPD Alberto Calazans.
Figura 15: Ácido fluorídrico a 10% por 1minuto.
Figura 16: Lavagem com água. Figura 17: Aplicação de silano por 1minuto. Figura 18: Sistema Adesivo A+B ( Sistema Multilink ) 
aplicado na peça.
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007 251
Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Calixto LR, Andrade MF, Susin AH.
Neste caso clínico optamos por restaurar o primeiro molar 
superior através da confecção de uma Coroa Endocrown pelo sis-
tema Cerec-in lab, pela maior preservação da estrutura dental, as-
sociada à restauração indireta em monobloco fatores que contri-
buem para longevidade da restauração, simplificação da técnica e 
estética, princípios que justificaram a opção de tratamento.
 As coroas Endocrowns por não necessitarem de pinos de re-
tenção ou núcleos fundidos eliminam a carga máxima no canal 
radicular, além de preservar estrutura dental, são econômicas em 
2,4,7custo e tempo. O preparo para este tipo de coroa apresenta a 
porção central da cavidade da câmara pulpar preenchida integral-
mente pela parte apical da coroa de porcelana, a qual não promove 
Figura 19: Aplicação do Sistema Adesivo A+B (Sistema 
Multilink ) no preparo cavitário.
Figura 20: Aplicação do cimento resinoso na peça. Figura 21: Inserção da peça.
Figura 22: Remoção dos excessos com microbrush. Figura 23: Remoção dos excessos proximais com fio 
dental.
Figura 24: Remoção do fio retrator.
Figura 25: Utilização de tiras de lixa para remoção de 
excessos interproximais.
Figura 26: Remoção dos excessos no término cervical 
com lâmina de bisturi.
Figura 27: Aspecto final do tratamento.
Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, São José, v.3, n.3, p. 246-252, jul./set. 2007252
COROAS ENDOCROWN – UMA OPÇÃO PARA DENTES POSTERIORES DESVITALIZADOS
2,7qualquer retenção macromecânica. 
Nesta opção de restauração, a adequada cimentação adesi-
va torna-se fundamental. O desenvolvimento dos sistemas adesi-
vos e dos cimentos resinosos aliados ao desenvolvimento dos 
sistemas cerâmicos permitiu uma adequada união da cerâmica à 
estrutura dentária, e desta maneira, aumentou a longevidade e a 
performance clínica para este tipo de restauração. A escolha pelo 
cimento resinoso de polimerização química, neste caso clínico, foi 
influenciada pelas vantagens deste agente cimentante na seguran-
ça de polimerização, em áreas de difícil acesso a luz, associada a 
excelentes resultados de resistência adesiva, quando comparado 
8a outros sistemas de cimentação adesiva similares.
A adaptação marginal das coroas de porcelana é outro fator 
de grande importância clínica. Trabalhos na literatura comprova-
ram que coroas confeccionadas com o sistema CEREC 3 apresen-
tam valores de adaptação marginal menor que 120 micrometros o 
que segundo avaliações de adaptações marginais, no que diz res-
peito à longevidade, esses valores tem sido aceitos clinicamen-
9-10te. 
A longevidade clínica das restaurações Endocrown, con-
feccionadas pelo sistema CEREC, tem demonstrado ser muito sa-
tisfatória, podendo este tipo de preparo ser aplicado com seguran-
ça em restaurações de coroas indiretas, principalmente quando o 
acesso aos canais radiculares, para a colocação de um pino/nú-
4,9,11cleo encontra-se dificultado. 
Ainda, é importante salientar que para alcançar o sucesso clí-
nico através da utilização de restaurações cerâmicas livres de me-
tal, alguns critérios devem ser seguidos, tais como: o correto pre-
paro dental, seleção da cerâmica e escolha do material cimentante, 
uma vez que, a etapa de cimentação adesiva é primordial para este 
12tipo de tratamento restaurador.
Verificamos que a opção restauradora satisfez as expectati-
vas clínicas esperadas, constituindo-se em um recurso terapêutico 
promissor, de fácil elaboração e que exige um tempo clínico menor, 
podendo vir a conquistar grande espaço na clínica diária.
Podemos evidenciar baseados no caso clínico que a opção 
restauradora apresentou excelente aceitação tanto do profissional 
quanto do paciente, constituindo uma opção restauradora bastan-
te segura e com boa aceitação estética. Além da facilidade de con-
fecção do preparo e não utilização de pinos intra-radiculares o que 
favorece o prognóstico tornando o tratamento mais rápido. A cres-
cente demanda por restaurações estéticas e duradouras, aliada ao 
desenvolvimento de materiais restauradores adesivos e a tecnolo-
gia atual, permitiu que tais restaurações sejam realizadas. Porém 
mais confirmações laboratoriais, bem como resultados clínicos 
longitudinais, devem ser obtidos.
 
 
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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