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Aula 05 - Gestão escolar - Teoria e prática

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Aula 05: Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e perspectivas
Introdução
Nesta aula, serão abordados os pressupostos legais referentes à  Educação Básica no Brasil e as intervenções da Gestão Escolar, bem como as políticas públicas que nortearão as práticas gestoras, neste segmento de ensino.
Gestão da Escola Básica no Brasil
Vamos iniciar este estudo entendendo como é a organização da educação no Brasil, por meio de um primeiro quadro, que se segue:
Quando pensamos em gestão da educação básica, destacamos a importância dos gestores terem clareza de algumas questões específicas de cada modalidade de ensino e principalmente as que fazem parte do seu cotidiano na gestão escolar, porém é necessário o conhecimento amplo de todas as propostas da educação básica, pois para não importa se é gestor de uma instituição de educação infantil, de ensino fundamental ou médio.
Neste contexto se faz necessário estudar, primordialmente as questões, relacionadas à modalidade de atendimento da instituição de ensino que o gestor atende, sem se esquecer que há uma sequência nestas modalidades.
Sendo assim, percebemos que o conhecimento amplo da educação básica, independente do atendimento específico da escola de sua atuação como gestor, como um dos grandes desafios da gestão das escolas de ensino básico no Brasil.
Vamos a um próximo quadro que evidencia uma questão comum a todas as modalidades de ensino, da educação básica:
Percebemos a questão de “assegurar a formação comum indispensável para o exercício da cidadania”, como um dos grandes desafios da gestão da educação básica, pois assegurar isto no ambiente escolar, não seria fácil responder, pela falta do exercício efetivo da cidadania no chão da escola em seu cotidiano, isto envolve uma jornada árdua e longa, tendo como ponto-chave a gestão na promoção deste processo.
Além de conhecer as orientações legais referentes ao contexto educacional, é preciso que compreenda a “cultura da escola”, para que práticas relativas ao exercício da cidadania se efetivem na escola.
Vamos aos exemplos deste sistema de avaliação na educação básica:
(...) Compreender a escola e sua cultura antes de mudá-la! Prioriza o significado sobre a administração. Vá com calma. Seja paciente. Não desaprove prematuramente, aguarde até poder julgar de maneira sensata. A tradição é tão importante quanto a mudança (Louden, 1991). Melhorias reais significam mais do que mudanças; envolvem também a conservação daquilo que é bom. A preservação sábia requer uma compreensão profunda. Compreender a cultura não é um processo passivo.
Nias e colegas (1989) defendem que a percepção constitui o cerne da questão. Tal percepção é capaz de ser altamente ativa, e deveria sê-lo. Isso envolve muita observação, saídas do gabinete, caminhadas pela escola ou aquilo a que Peters (1987) chama de Liderança Através de Caminhadas sem Compromisso.
Compreender e escutar de maneira dinâmica são fundamentais para um verdadeiro líder imerso na cultura da escola.
(FULLAN & HARGREAVES, p.106,  2000)
Vamos a um próximo quadro para entendermos melhor esta questão:
Inicialmente relacionamos o exercício da cidadania às atitudes respeitosas que deve ter a gestão como exemplo, agora vamos além, pois a gestão da educação seja na educação básica ou na educação superior, também envolve coerência e bom senso, tanto a nível macro (MEC, secretarias estaduais e municipais de educação) ou micro (gestores e equipes que estão na escola).
Quando propomos a você visualizar no quadro anterior, a carga horária e dias letivos mínimos para a organização da educação básica, foi para que você pudesse perceber que, não há a estipulação de cronograma de meses e horários para a distribuição desses dias e horas mínimas estipuladas na LDB 9.394/96, ficando a organização deste cronograma a cargo de cada sistema de ensino, conforme as peculiaridades locais.
Este é um exemplo de coerência e bom senso, pois não é regra que as férias escolares têm que ser no mês de janeiro e o recesso no mês de julho, competindo a cada sistema de ensino organizar seus calendários conforme as necessidades de suas comunidade, bem como o número de dias e carga horária, só tendo que atender número de dias e horas mínimas estipuladas na LDB.
Dando continuidade aos nossos estudos, vamos entender o que vem a ser o processo nacional de avaliação do rendimento escolar, que segundo a LDB Nº 9.394/96, deve ser assegurado pela União no ensino fundamental, médio e superior, e como vimos anteriormente os currículos mínimos também já foram previstos nesta legislação.
A gestão deve ter como referencial, que preparar para o exercício pleno da cidadania é propiciar ao educando um ensino de qualidade, de modo que ele possa assegurar os estudos em condições de igualdade com os demais cidadãos, de modo que seus alunos aprendam e apliquem esses conteúdos no seu cotidiano de maneira segura.
Vamos aos exemplos deste sistema de avaliação na educação básica:
(...) AS AVALIAÇÕES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (Inep) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.
Para gerar seus dados e estudos educacionais, o Inep realiza levantamentos estatísticos e avaliativos em algumas etapas da educação básica, assim como na modalidade de educação de jovens e adultos. 
Como parte integrante da estrutura organizacional do Inep, a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) tem sob sua responsabilidade as seguintes avaliações: PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS (PISA), EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (Enem), EXAME NACIONAL PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE JOVENS E ADULTOS (Enceja) e PROVINHA BRASIL.
(BRASIL, SAEB/PDE, p.6, 2011)
Agora que você já tem conhecimento das avaliações que são de responsabilidade do INEP – Instituto Educacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” – que fazem parte do Saeb ( Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), é importante que você também saiba da Prova Brasil, como mostramos na logomarca, que se segue:
Em 2005, paralelamente à avaliação do Saeb, foi realizada uma outra avaliação, essa de natureza quase censitária, o que permitiria a divulgação dos resultados por municípios e por escolas, ampliando as possibilidades de análise dos resultados da avaliação. Nasce assim, a Prova Brasil, que utiliza os mesmos procedimentos utilizados pelo Saeb.
A escola básica fará parte da formação de nossos alunos por pelo menos 09 anos de suas vidas, sem contar os anos da educação infantil, temos aí o grande desafio da gestão, pois muitas serão as aprendizagens que precisam ser significativas para o exercício pleno da cidadania dessas crianças inicialmente, que saem adolescentes ou jovens da educação básica.
Vamos a uma contribuição que contempla esta questão:
Cabe ressaltar que a gestão escolar é uma dimensão, um enfoque de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, de modo que, no cotidiano que vivenciam na escola, desenvolvam as competências que a sociedade demanda, dentre as quais evidenciam: pensar criativamente; analisar informações e proposições diversas, de forma contextualizada; expressar ideias com clareza, tanto oralmente, como por escrito; empregar a aritmética e as estatísticas para resolver problemas; ser capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver conflitos, dentre muitas outras competências necessárias para a prática da cidadania responsável. Portanto, o processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os alunos aprendam sobreo seu mundo e sobre si mesmos em relação a esse mundo, adquiram conhecimentos úteis e aprendam a trabalhar com informações de complexidades gradativas e contraditórias da realidade social, econômica, política e científica, como condição para o exercício da cidadania. (LÜCK, p. 07, 2000).
Esperamos que você tenha percebido a importância e amplitude da gestão da educação básica, na formação das futuras gerações de estudantes e trabalhadores, em condições de estarem atuando produtivamente em nossa sociedade, por meio das contribuições da escola básica.
Até a próxima aula!

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