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Fenilcetonúria O que é? A fenilcetonúria (PKU) é o mais comum dos erros congênitos do metabolismo de aminoácidos, entretanto é uma doença rara. Resulta da deficiência da fenilalanina hidroxilase, enzima que catalisa a conversão de fenilalanina em tirosina. A fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo de herança autossômica recessiva descrito inicialmente em 1934 pelo químico norueguês Asbjorn Fölling, sendo o primeiro distúrbio metabólico hereditário associado à etiologia da deficiência mental (DM). Desde a década de 1950 são conhecidas estratégias para o manejo dietoterápico da doença, sendo grande o desafio de se iniciar o tratamento no período pré-sintomático. Em resposta a essa necessidade, o rastreamento neonatal para a PKU teve início na década de 1960(4), chegando ao Brasil na década de 1970(5). Conhecido popularmente em nosso país como "Teste do Pezinho", o teste de triagem neonatal permitiu a prevenção amplamente eficaz da DM associada à PKU 2 Etiopatogenia Os bebês com fenilcetonúria possuem uma deficiência na enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), necessária para quebrar fenilalanina em tirosina. Sem essa enzima, os níveis de fenilalanina e seu metabólitos tóxicos se acumulam nos tecidos, especialmente no sistema nervoso central. um aminoácido importante, pois é parte integral de todas as proteínas do nosso corpo 3 Características clínicas Os sinais e sintomas clínicos da fenilcetonúria aparecem entre 3 e 6 meses de idade, sendo os mais frequentes: Vômitos Eczema Urina( Odor de rato) Microcefalia Convulsões Hipertonia muscular Hiperatividade Atraso do crescimento Atraso desenvolvimento neuropsicomotor A elevação de fenilalanina no sangue, acima de 10mg/dl, permite a passagem em quantidade excessiva para o Sistema Nervoso Central, no qual o acúmu-lo tem efeito tóxico. O retardo mental é a mais importante seqüela dessa doença. 6 Classificação -PKU clássica; -PKU leve; -HPA não PKU; -PKU atípica Vai depender do nível de Fal sérica ao diagnóstico. Tal nível fornece uma estimativa da atividade enzimática residual que, em parte, depende da mutação presente no gene da PAH e permite a definição do fenótipo bioquímico. Ocorre por deficiência na biossíntese ou regeneração do cofator da PAH, a tetrahidrobiopterina (BH4), não havendo, nesses casos, mutações no gene da PAH. A deficiência de BH4 é responsável por um fenótipo neurológico grave, que não responde ao tratamento dietético padrão Fal: fenilalanina hidroxilase Vai depender do nível de Fal sérica ao diagnóstico SÉRICA: subtância faltante! ARTIGO USADO: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000400022&lng=pt&nrm=isso DE 2011! 7 Epidemiologia É uma doença metabólica rara, com prevalência global média estimada de 1:10.000 recém-nascidos. A incidência varia entre as diferentes nações do mundo e os diferentes grupos étnicos. As maiores taxas são encontradas na Irlanda (1:4.500) e na Turquia (1:2.600), e as menores, na Finlândia, no Japão e na Tailândia (1:200.000, 1:143.000 e 1:212.000, respectivamente). No Brasil, a prevalência de Fenilcetonúria, segundo o Ministério da Saúde (MS), era estimada em 1:12 a 15 mil nascidos vivos. De acordo com Carvalho, em 2001 a prevalência ficou em 1:15.839 e em 2002 foi de 1 por 24.780. Diagnóstico Laboratorial O diagnóstico precoce da fenilcetonúria é possível pela realização do exame de triagem neonatal mediante dosagem das concentrações de Fenilalanina no sangue. Quando a dosagem de fenilalanina no exame de triagem neonatal for: Diagnóstico Laboratorial Tratamento O tratamento da fenilcetonúria é feito com o uso de dieta, que controla a ingestão de fenilalanina, mediante proibição do uso de alimentos ricos em proteínas e regulação da ingestão de alimentos com média e baixa quantidade proteica. Tratamento Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. . FENILCETONÚRIA (Portaria SAS/MS nº 1.307, de 22 de novembro de 2013). Tratamento Complementos: Os aminoácidos essenciais, as vitaminas e os sais minerais são administrados por meio de fórmulas alimentares, normalmente apresentadas em forma de pó e consumidas após dissolução em líquidos. São misturas de aminoácidos sintéticos isentas de FAL e acrescidas dos elementos acima citados mais gorduras e carboidratos para suprir as necessidades das diferentes faixas etárias. Monitorização Recomenda-se que a monitorização dos níveis séricos de FAL nos pacientes fenilcetonúricos. Relato de Caso Fenilcetonúria em escolar: um relato de caso Phenylketonuria in schoolgirl: a case report Mikaelly Pereira dos Santos1 Adriana Haack1,2 1Curso de Nutrição da Universidade Paulista, UNIP, Campus Brasília-DF, Brasil. 2Gerência de Diagnose Terapia do Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado de saúde do Distrito Federal, Brasília-DF, Brasil. Recebido em 06/setembro/2013 Aprovado em 24/outubro/2013 Relato de Caso Relato de Caso Relato de Caso Relato de Caso Referências MIRA, Nádia VM de; MARQUEZ, Ursula M Lanfer. Importância do diagnóstico e tratamento da fenilcetonúria. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 34, n. 1, p. 86-96, fev. 2000 . Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000100016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 nov. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102000000100016. AMORIM, Tatiana et al . Aspectos clínicos e demográficos da fenilcetonúria no Estado da Bahia. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 29, n. 4, p. 612-617, dez. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000400022&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 nov. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822011000400022. MONTEIRO, Lenice Teresinha Bussolotto; CANDIDO, Lys Mary Bileski. Fenilcetonúria no Brasil: evolução e casos. Rev. Nutr., Campinas , v. 19, n. 3, p. 381-387, June 2006 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000300009&lng=en&nrm=iso>. access on 14 Nov. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732006000300009. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS nº 1.307, de 22 de novembro de2013.FENILCETONÚRIA Disponivel em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-fenilcetonuria-livro-2013.pdf Acesso em: 24 Nov 2017.
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