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* Fernanda Dorneles de Morais * * 1-N .Olfatorio ( I ) - CHEIROS 2-N. Óptico ( II ) - ACUIDADE, CAMPIMETRIA E REFLEXO PUPILAR 3-N. Oculomotor ( III ) - MOTRICIDADE OCULAR 4-N. Troclear ( IV ) – MOTRICIDADE OCULAR 5-N. Trigêmio ( V ) – AVALIAÇAO SENSITIVA, MOTORA (MASSETER E TEMPORAL E REFLEXO MANDIBULAR) 6-N. Abducente ( VI ) – MOTRICIDADE OCULAR 7-N. Facial ( VII ) – MÍMICA FACIAL 8-N. Vestíbulo-coclear ( VIII ) - Teste de Weber e Teste Rinne (audição aérea e audição óssea) E EQUILÍBRIO DE ROMBERG 9-N. Glossofaringeo ( IX ) - Estruturas: Úvula, palato mole e pilares faríngeos, Motricidade da língua 10-N. Vago ( X ) - Estruturas: Úvula, palato mole e pilares faríngeos, Motricidade da língua 11-N. Acessório ( XI ) – ECOM E TRAPÉZIO 12-N. Hipoglosso ( XII ) - Estruturas: Úvula, palato mole e pilares faríngeos, Motricidade da língua * Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório que se liga ao telencéfalo e o óptico que se liga ao diencéfalo. * Diencéfalo Telencéfalo * Nervo olfatório, I Par craniano É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios. * Exame Neurológico: Utilizam-se óleos aromáticos, sabonetes e alimentos * Alterações mais freqüentes: Anosmia: Ausência de olfação Hiposmia: Diminuição da olfação. Hiperosmia: ocorre às vezes na gestação, hipertireoidismo, neuroses Fantosmia: sente odores que não existem; pode ser intermitente ou constante; odores geralmente são descritos como pútridos (ovos podres ou fezes). * Cacosmia: maus odores (ex.: sinusite purulenta, tumores, lesão das terminações olfatórias do paciente) Parosmia: distorção de odores, perversão do olfato (ex: neuropatias, neurite gripal). O indivíduo refere que “nada cheira certo” ou que tudo tem o mesmo cheiro. * É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais. AVALIAR: ACUIDADE CAMPIMETRIA E REFLEXO PUPILAR Nervo óptico, II Par craniano * ACUIDADE VISUAL Exame: - Acuidade visual: Avaliação realizada pelo oftalmologista. Pedir ao paciente que identifique letras, símbolos, números de uma distância de aproximadamente 5 metros (Tabela de Snellen). * CAMPIMETRIA * II e III nervos cranianos: reflexo pupilar ANISOCORIA (Fotografia) – Provável lesão no cérebro ( no lado inverso da pupila dilatada ). Uma pupila normal e a outra dilatada e não reage – chama – se Anisocoria. MEDRÍASE – Provável lesão em ambos os lados do cérebro – Morte cerebral. Ambas as pupilas dilatadas MIOSE – Provável choque Anafilático ( Overdose, intoxicação grave, etc. * São nervos responsáveis pela motricidade ocular. Nervo oculomotor, III Par; N. Troclear, IV Par; N. Abducente, VI Par * * É um nervo misto, possui três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. Impulsos exteroceptivos originados: Pele da face e da fronte Conjuntiva ocular Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais. Dentes Sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua Nervo Trigêmeo, V Par * * Nervo Trigêmeo, V Par Impulsos proprioceptivos originados em receptores localizados nos músculos da mastigação e na ATM. A raiz motora do trigêmeo inervam os músculos da mastigação e dois supra-hióideos. * Nervo TRIGÊMEO (V) Reflexo Mandibular ou Mentual: Percutindo-se o mento de cima para baixo, estando a boca entreaberta. A resposta consiste no fechamento brusco da boca por ação dos músculos mastigadores, em especial do musc masseter. Este arco reflexo é importante, pois em condições normais mantém a boca fechada sem que seja necessário uma atividade voluntária para isto. * Nervo TRIGÊMEO (V) e Nervo FACIAL (VII) sensibilidade Reflexo Corneano ou Córneopalpebral / Reflexo do Piscar: Quando se toca ligeiramente a córnea com mecha de algodão, o que determina o fechamento dos dois olhos por contração bilateral da parte palpebral do músculo orbicular do olho. A abolição do reflexo é geralmente seguida de ulcerações da córnea. O reflexo corneano é diminuído ou abolido nos estados de coma ou nas anestesias profundas, sendo muito utilizado pelos anestesistas para testar a profundidade das anestesias. * * O Nervo facial origina-se no núcleo do facial na ponte, emerge da parte lateral do sulco bulbo-pontino, a seguir penetra no osso temporal pelo meato acústico interno. * Nervo Facial, VII Par É um nervo misto. 1) Inerva os músculos da mímica facial 2) Responsáveis pela inervação das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual. 3) Recebem impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua. * Exame: Mímica facial Exemplo * Paralisia Facial Periférica * Paralisia Facial Periférica bilateral Profª Viviane Marques * Paralisia Facial Central Paralisia Facial Periférica * Nervo Vestíbulo-coclear, VIII Par É um nervo exclusivamente sensitivo. Compõe-se de duas partes. A parte vestibular conduz impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio. A parte coclear relaciona-se com a audição originados no órgão de corti na cóclea. * Nervo VESTÍBULO COCLEAR (VIII) Apresenta dois componentes distintos relacionados, respectivamente, com o equilíbrio e a audição. Equilíbrio: Romberg Irritativas: desvio na marcha contralateral Destrutivas: desvio ipslateral na marcha Audição em 3 etapas: Sensibilidade simetria e Teste de Weber e Teste Rinne (audição aérea e audição óssea) * Exame Neurológico: Coclear: Testes de transmissão vibratória óssea e condução aérea. São eles: - Teste de Rinne A base do diapasão em vibração é encostada firmemente sobre o processo mastóide e assim que o som se torna inaudível, ela será colocada próxima ao meato auditivo externo. Na primeira situação, a onda sonora estimulará os receptores auditivos por condução óssea e na segunda situação por condução aérea. * Teste de Weber A base do diapasão em vibração é colocada no meio da testa ou acima do crânio. No caso de um indivíduo normal, o som é ouvido com igual intensidade com o ouvido esquerdo e direito. Alteração: lateralização do estímulo sonoro. * Nervo Glossofaríngeo, IX Par É um nervo misto, que emerge do sulco pós-olivar no bulbo. Suas fibras são responsáveis pela sensibilidade geral do 1/3 posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva. * Exame Neurológico: - Reflexo de Deglutição - Posição da úvula (na região posterior e medial da garganta): verificada solicitando ao indivíduo que diga “á, ã ”. - Sensibilidade da faringe, 1/3 posterior da língua * Nervo Vago, X Par. O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Este emerge pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. O X par da origem a numerosos ramos que inervam a laringe, faringe, entrando na formação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. * Apresenta fibras eferentes responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais, inervam os músculos da faringe e da laringe. Exame Neurológico: Reflexo do vômito Mobilidade de cordas vocais * Nervo Acessório, XI Par. É um nervo motor. Formado por uma raiz craniana ou bulbar e por uma raiz espinhal. Inerva os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. Juntamente com o Nervo Vago (X par) faz o controle eferente dos músculos: elevador do véu palatino, úvula e palatoglosso * Nervo Hipoglosso, XII Par É um nervo exclusivamente motor. Inervam os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Exame: Motilidade da Língua - observar a língua dentro e fora da boca. Registrar assimetrias, desvios e atrofia da língua no interiorda boca e fora dela. * * * * * * * * * * * * * * * * . Desta forma uma lateralização do estímulo sonoro no teste de Weber indica a existência de um problema auditivo * * * * * *
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