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CAPITULO 1 Canteiro de Obras Conceitos Gerais2

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Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 
 
 1
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECONOLOGIA 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE OBRAS CIVIS 
PROFESSOR: Msc. Luciano da Costa Bandeira. 
 
CAPÍTULO 1: Canteiro de Obras: Conceitos Gerais 
 
O canteiro de obras é o local de produção de uma obra civil. Como a construção civil 
é uma indústria, se fizermos uma analogia com uma indústria convencional, o canteiro de 
obras é equivalente ao ambiente de montagem ou de produção de uma indústria. 
Segundo LIMMER (2012) a diferença é que o canteiro de obras é uma fábrica móvel, pois 
o produto resultante é estacionário, enquanto que os insumos (mão de obra, materiais e 
equipamentos) é que se deslocam em torno do produto. Além disso, a estrutura do 
canteiro de obras pode ser aproveitada (total ou parcialmente) para várias obras. 
 
TIPOS DE CANTEIRO 
Como os canteiros de obra são, em geral, instalações provisórias, e que não farão 
parte da edificação definitiva, quanto menor e mais racionalizado for o canteiro, melhor. 
Segundo SAURIN e FORMOSO (2006), de acordo com sua forma de organização, os 
canteiros podem ser classificados como: 
 Restritos: Quando a edificação irá ocupar o terreno todo ou grande parte dele. 
Os espaços disponíveis serão mínimos. Exemplo: Construções em lotes centrais 
nas cidades, reformas e construções dentro de Shopping Centers em 
funcionamento. 
 Amplos: A edificação definitiva irá ocupar apenas uma pequena parcela do 
terreno. Os acessos de veículos e os espaços para armazenamento de materiais 
podem ser realizados de várias formas. Exemplos: plantas industriais, conjuntos 
residenciais, barragens, hidroelétricas, estádios de futebol, e outras grandes 
obras. 
 Longos e Estreitos: São restritos em apenas uma das dimensões. Como 
exemplo desse tipo de canteiro temos os relativos às obras em estradas, redes de 
energia e redes de água e esgoto. 
 
Tradicionalmente o canteiro de obras está associado à idéia de sujeira e 
desorganização. Sujeira e desorganização geram desperdício, atrapalham a produtividade 
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e causam uma impressão ruim nos clientes da empresa, influindo diretamente na 
construção de uma imagem negativa. A diferença de impressão causada em um cliente 
pode ser o fator decisivo, por exemplo, na compra do apartamento de uma ou outra 
empresa. 
Por esse motivo torna-se importante fazer o gerenciamento de um canteiro de obras, 
desde a fase de implantação até o seu funcionamento efetivo. Devido à importância que 
possui no desenvolvimento da obra, é mais que justificável fazer o planejamento do 
canteiro, incluindo-se nele o projeto a ser executado. 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO DO CANTEIRO 
 
O planejamento de um canteiro de obras, segundo SAURIN e FORMOSO (2006), deve 
ser conduzido observando dois aspectos principais: 
 Layout – arranjo físico do canteiro, envolvendo dimensionamento de ambientes 
onde estarão os locais de produção, materiais, equipamentos e trabalhadores. 
Quanto mais organizado o layout do canteiro, menor será o desperdício de 
insumos e melhor será a qualidade da “imagem” da empresa na mente dos 
clientes. Além disso, um canteiro com layout adequado proporciona uma sensação 
de bem estar ao trabalhador, fator essencial para o bom desempenho do trabalho. 
 Logística – estudo de toda a movimentação dentro do canteiro, fluxo de materiais, 
de trabalhadores, de visitantes, movimentação dentro do escritório, almoxarifado 
e tudo mais que envolver o deslocamento dentro do canteiro. Toda a logística 
deve ser pensada com o objetivo de diminuir, ao máximo, as distâncias e os 
tempos de movimento de pessoal, equipamentos e materiais dentro do canteiro. 
 
Ainda de acordo com os autores, o processo de planejamento do canteiro de obras 
deve ser composto por cinco etapas: 
 
1. Análise preliminar – compreende uma coleta de dados para a elaboração do 
projeto do canteiro. É composta de: 
 
a) Programa de necessidades - Definir todos os ambientes/locais do canteiro, 
com o respectivo dimensionamento. SAURIN e FORMOSO (2006) sugerem a 
utilização do checklist a seguir para a definição dos ambientes: 
 
 
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Grande parte das exigências relativas ao espaço necessário/obrigatório para 
utilização em um canteiro de obras estão descritas em uma norma regulamentadora do 
Ministério do Trabalho e Emprego, a NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE 
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Destacamos, ao final deste texto, alguns 
pontos principais da NR 18 a serem considerados na elaboração do projeto do canteiro de 
obras. 
b) Informações sobre o terreno e entorno da obra – localização de árvores, 
desníveis, redes de esgoto, córregos, passagens de rede de alta tensão, ruas 
de grande movimento, terreno vizinho, entre outras. 
c) Definições técnicas da obra – definição das técnicas construtivas para a 
delimitação dos espaços. É importante saber o tipo de estrutura a ser utilizada 
(concreto convencional, concreto usinado, usinado e bombeado, pré-moldado 
ou estruturas de aço), tipo de argamassa (ensacada ou produzida no local), 
armações (corte e dobra no local ou pré-fabricado), instalações elétricas e 
hidro-sanitárias (montadas no local ou pré-fabricadas), tipo de alvenaria 
(tijolos, blocos, paredes de gesso pré-fabricadas). 
d) Cronograma de mão de obra – os ambientes onde ficarão/transitarão os 
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trabalhadores devem ser dimensionados de acordo com as três etapas da obra 
– início, pico e término. 
e) Cronograma físico da obra – é importante observar a seqüência de serviços 
a serem executados. Por exemplo: o local onde ficará o refeitório do canteiro 
de obras, em um canteiro restrito, pode ser em um local no térreo onde só no 
final da obra será feito o acabamento das garagens. Em algumas situações, é 
até viável alterar o cronograma físico da obra para viabilizar a construção das 
instalações provisórias do canteiro. 
f) Consulta ao orçamento da obra – tendo como referência o orçamento da 
obra e no cronograma físico é possível estimar os quantitativos de materiais e 
dimensionar as áreas de estocagem necessárias. 
 
2. Arranjo físico geral – Macro divisão do terreno, onde se divide o local de 
produção em: 
a) Área de vivência. 
b) Área de apoio. 
c) Área de produção. 
 
3. Arranjo físico detalhado – Detalhamento de cada uma das macro-divisões. 
Nesta etapa é realizada a locação do restaurante, alojamento, refeitório e 
banheiro dentro da área de vivência, já definindo as posições relativas entre eles 
e o tamanhos e posições das aberturas (portas e janelas). 
 
4. Detalhamento das instalações – Dentro de cada ambiente, definição do tipo e 
da quantidade de móveis a serem utilizados (mesas e cadeiras do refeitório, 
armários nos vestiários), tipo de louças, lavatórios, posições e modelos das placas 
de comunicação visual, pavimentação das áreas de circulação, entre outras 
especificações. 
No detalhamento das instalações deve ser também definido o tipo de material a 
ser utilizado nas instalações provisórias. Os mais utilizados são: 
 Chapas de madeira/compensados. 
 Placas de concreto pré-moldado. 
 Chapas galvanizadas. 
 Containeres. 
 Paredes de alvenaria (principalmente quando é possível utilizar a 
instalação provisória como parte definitiva da edificação). 
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Para a definição do tipo de material utilizado nas instalações provisórias é preciso 
levar em consideração o custo inicial,custo de manutenção, durabilidade, a 
possibilidade de reutilização, a facilidade de montagem, isolamento térmico e o 
impacto visual. 
SAURIN e FORMOSO (2006), em seu trabalho sobre Planejamento de canteiros de 
obra e gestão de processos, apresentaram um estudo comparativo dos custos 
entre três modelos: No modelo A as instalações provisórias são executadas com a 
aquisição de dois containeres. No modelo B, as instalações do mesmo canteiro são 
executadas em chapas de compensado. No modelo C considera-se a locação de 
um container somente nas fases inicial e final da obra, e no restante do período as 
instalações são locadas em áreas já construídas da edificação. 
Fazendo o comparativo dos custos ao longo de quatro obras consecutivas, 
considerando os reaproveitamentos, o gráfico resultante é o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E 
Em resumo: para a utilização em uma obra a utilização mista é a mais barata. 
Para a utilização em duas ou três obras a opção de utilização dos compensados é 
a que fica mais em conta. Para a utilização em quatro ou mais obras a aquisição 
dos containeres passa a ser economicamente a mais viável. 
 
5. Cronograma de implantação – sequência de trabalhos a serem executados na 
fase de implantação, com data prevista para início e término de cada serviço. 
 
RECOMENDAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CANTEIRO 
SAURIN e FORMOSO (2006) apresentam duas recomendações básicas: 
 Estudar o canteiro de forma que a obra possa ser iniciada pela fronteira mais 
complicada – essa recomendação tem o objetivo de evitar a execução de serviços 
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difíceis e perigosos em etapas posteriores da obra, com muita movimentação de 
pessoas e materiais. Por exemplo: se existe um muro de arrimo a ser construído 
na divisa com o lote vizinho, o canteiro deve ser pensado de forma que esse muro 
de arrimo seja construído o mais rápido possível. 
 Quando existir um subsolo que ocupa a totalidade do terreno, elaborar um layout 
provisório de canteiro, pois o ideal é que o canteiro definitivo seja localizado no 
térreo (facilita o acesso). 
 Considerando a inexistência de norma que estabeleça um critério para 
dimensionamento de refeitório, sugere-se o uso do parâmetro 0,8 m2/pessoa. 
Existem duas exigências básicas para definir a localização do refeitório. A 
primeira, comum as demais áreas de vivência, é a proibição de sua localização em 
subsolos ou porões (NR-18). A segunda exigência é a inexistência de ligação 
direta com as instalações sanitárias, ou seja, não possuir portas ou janelas em 
comum com tais instalações. A segunda exigência não implica necessariamente 
em posicionar o refeitório afastado dos banheiros, visto que a proximidade é 
desejável para facilitar a utilização dos lavatórios destes. 
 A NR-24 (SEGURANÇA..., 2003), que apresenta requisitos referentes às condições 
sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, estabelece um parâmetro de 1,5 
m2/pessoa para dimensionamento de vestiários. Entretanto, este critério é difícil 
de ser cumprido em canteiros restritos, fato comprovado em um levantamento 
realizado junto a quatorze canteiros de Porto Alegre (RS), nos quais se obteve um 
valor médio de 1,0 m2/pessoa. O vestiário deve estar localizado ao lado dos 
banheiros e o mais próximo possível do portão de entrada e saída dos 
trabalhadores no canteiro. 
 Os banheiros devem estar localizados próximos do vestiário. 
 O almoxarifado deve situar-se idealmente, próximo a três outros locais do 
canteiro, de acordo com a seguinte ordem de prioridades: ponto de descarga de 
caminhões, elevador de carga e escritório. Um almoxarifado de um edifício 
residencial comum ocupa entre 27 e 30 m2. 
 Dimensões usuais de escritórios são 3,30 m x 3,30 m ou 3,30 m x 2,20 m. 
Dependendo da quantidade de funcionários administrativos (engenheiros, mestres 
de obra, técnicos e estagiários) pode-se prever um escritório para cada grupo. Em 
relação à sua localização, requer-se, além da proximidade com o almoxarifado, 
uma posição nas imediações do portão de entrada de pessoas, a qual torne o 
escritório ponto de passagem obrigatória no caminho percorrido por clientes e 
visitantes ao entrar no canteiro. Também é interessante que esta instalação 
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esteja posicionada em local que permita que do seu interior tenha-se uma visão 
global do canteiro, de modo que o mestre e/ou engenheiro possam realizar, ao 
mesmo tempo, atividades no escritório e acompanhar visualmente os principais 
serviços em execução. 
 A Guarita, que deve ficar próxima ao portão de entrada de pessoas e, se possível, 
próxima ao portão de entrada de caminhões. Normalmente as dimensões de 2,20 
m x 3,30 m ou 3,30 m x 3,30 m são suficientes. 
 Para evitar que pessoas (visitantes, vendedores, funcionários) entrem e fiquem 
perdidas no canteiro, uma boa medida é a construção de um acesso coberto para 
entrada de pessoas, delimitado lateralmente. Este acesso deve ser uma passagem 
obrigatória para entrada e saída de pessoas na obra. 
 O portão de carga e descarga deve possuir altura livre mínima de 4,50 m, 
permitindo a passagem de todo tipo de caminhão, e largura mínima de 4,0m. 
 O portão de pedestres deve ter largura mínima de 1,0m. 
 Elevador de carga: as dimensões em planta de 1,80 m x 2,30 m são as mais 
usuais para torres metálicas de elevadores de carga. 
 Distância entre roldana louca e tambor do guincho: esta distância deve estar 
compreendida entre 2,5 m e 3,0 m (NR-18), devendo ser considerada para 
estimar a posição do guincheiro. 
 Baias de agregados: as baias devem ter largura igual ou pouco maior que a 
largura da caçamba do caminhão que descarrega o material, enquanto as outras 
dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do 
volume correspondente a uma carga. No caso da areia e brita, por exemplo, as 
dimensões usuais são aproximadamente 3,00 m x 3,00 m x 0,80 m 
 Estoques de cimento: as pilhas devem estar a uma distância mínima de 0,30 m 
das paredes e 0,50 m do teto do depósito para evitar o contato com a umidade e 
permitir a circulação do ar. A área necessária para estocagem deve ser estimada 
com base no orçamento e na programação da obra. As seguintes dimensões 
devem ser consideradas neste cálculo: 
o Dimensões do saco de cimento: 0,70 m x 0,45 m x 0,11 m (altura); 
o Altura máxima da pilha: 10 sacos. No caso de armazenagem inferior a 15 
dias a NBR 12655 (ABNT, 1992) permite pilhas de até 15 sacos. 
 Estoque de blocos: a área necessária deve ser estimada com base no orçamento e 
na programação da obra. O estoque deve utilizar o espaço cúbico, limitando, por 
questões de ergonomia e segurança do operário, a altura máxima da pilha em 
aproximadamente 1,40 m. 
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 Caçamba de entulho: dimensões usuais em planta de caçambas de entulho são de 
1,60 m x 2,65 m. 
 Caminhões de transporte de madeira: para verificar se estes caminhões podem 
entrar no canteiro e acessar as baias deve-se conhecer o seu raio de curvatura e 
suas dimensões. Dimensões usuais são as seguintes: - raio de curvatura: 5,00 m; 
- largura e comprimento do veículo: 2,70 m x 10,00 m. 
 Caminhões betoneiras: dimensões usuais desses caminhões são as seguintes: - 
raio de curvatura: 5,00 m; largura e comprimento do veículo: 2,70 m x 8,00 m. 
 O posto de produção de argamassa e concreto com betoneira deve situar-se em 
uma área coberta e ficar próximo dos depósitos (baias) de materiais e próximo 
do elevador de carga. 
 As vias de circulação de pessoas e equipamentos no canteiro devem ser 
explicitadas no planejamento de layout através de linhas de fluxo. Naobra, 
devem ser pavimentadas e delimitadas, de preferência por meio de cones, 
corrimãos metálicos ou corrimãos de madeira. As fitas de segurança não são tão 
eficientes devido à sua pouca resistência ao vento e a esforços. 
 A posição da torre do guincho deve interferir na menor quantidade de serviços 
possível, não atrasando o cronograma da obra. Em situações usuais esta posição 
será em frente a paredes cegas, sendo esta vantajosa em comparação a locais 
como dentro do poço do elevador, em frente à parede com esquadria ou em 
frente a uma sacada. Também se deve evitar colocar a plataforma com o guincho 
em paredes de cozinhas ou banheiros, pois poderá atrasar o andamento do 
revestimento interno. Além disso, a torre deve estar o mais próximo possível do 
centro geométrico do pavimento tipo, reduzindo assim os deslocamentos. 
 
Além dessas, podem ser acrescentadas: 
 Procurar projetar o canteiro, se possível, de forma que a instalação provisória 
possa se tornar definitiva. Por exemplo: fazer a entrada provisória de água 
onde será a entrada de água definitiva da edificação; construir a caixa de 
inspeção do esgoto provisório onde já será a caixa definitiva; construir um 
banheiro onde já existirá, futuramente, um banheiro na edificação. 
 
NR 18 “Condições e meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção” 
 Todo profissional/engenheiro responsável por um canteiro de obras deve, 
obrigatoriamente, conhecer “todos” os itens constantes na norma NR 18. Ressaltamos, 
neste momento, apenas alguns pontos principais: 
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COMUNICAÇÃO 
 É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início 
das atividades, das seguintes informações: 
a) endereço correto da obra; 
b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou 
condomínio; 
c) tipo de obra; 
d) datas previstas do início e conclusão da obra; 
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra. 
 
PCMAT 
 São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT (Programa de 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) nos 
estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os 
aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. 
 
ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 Os canteiros de obras devem dispor de: 
a) instalações sanitárias; 
b) vestiário; 
c) alojamento; 
d) local de refeições; 
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; 
f) lavanderia; 
g) área de lazer; 
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais 
trabalhadores. 
OBS: Alojamento, Lavanderia e Área de Lazer são obrigatórios somente nos casos onde 
houver trabalhadores alojados. 
 
 Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência 
de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo: 
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze 
por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas 
adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; 
b) garanta condições de conforto térmico; 
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta 
centímetros); 
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene 
estabelecidos nesta NR; 
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, 
além do aterramento elétrico. 
 
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 
 As instalações sanitárias devem: 
- Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; 
- As instalações sanitárias devem ter paredes de material resistente e lavável, 
podendo ser madeira. 
- Ser independente para homens e mulheres, quando necessário; 
- Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou 
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; 
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- Estarem situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um 
deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos 
gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. 
 
 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e 
mictório, na proporção de um (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) 
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de uma 
unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
 O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m2 
 A área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m2, com altura de 2,1m 
do piso. 
 Nos mictórios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um 
mictório tipo cuba. 
 
VESTIÁRIO 
 Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos 
trabalhadores que não residem no local. 
 A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da 
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. 
 
ALOJAMENTOS 
 É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento. 
 É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, 
para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento 
similar que garanta as mesmas condições, na proporção de um (um) para cada 
grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. 
 
LOCAL PARA REFEIÇÕES 
 Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. 
 Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de 
cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento 
de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. 
 É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste 
subitem. 
 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os 
trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo 
equivalente, na proporção de um (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) 
trabalhadores ou fração, sendo proibido o uso de copos coletivos. O disposto 
neste subitem deve ser garantido de forma que, do posto de trabalho ao 
bebedouro, não haja deslocamento superior a 100 (cem) metros, no plano 
horizontal e 15 (quinze) metros no plano vertical. 
 
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS 
 A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta 
centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas. 
 As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do 
fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta 
centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa 
centímetros) de altura um patamar intermediário. 
 Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais 
à largura da escada. 
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 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de 
pequeno porte. 
 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o 
espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e 
cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). 
 As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não 
ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso. 
 Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser 
fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no 
máximo, para apoio dos pés. 
 As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura 
mínima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades. 
 
ELEVADORES 
 
 Nos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos a partir do térreo ou 
altura equivalente é obrigatória a instalaçãode pelo menos um elevador de 
passageiros devendo seu percurso alcançar toda a extensão vertical da obra. 
 O elevador de passageiros deve ser instalado a partir da conclusão da laje de piso 
do quinto pavimento ou altura equivalente. 
 Quando o elevador de passageiros for utilizado para o transporte de cargas e 
materiais, não simultaneamente, e for o único da obra, será instalado a partir do 
pavimento térreo. 
 
TAPUMES E GALERIAS 
 É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem 
atividades da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas 
estranhas aos serviços. 
 Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura 
mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do 
terreno. 
 
QUESTIONÁRIO 
1) Quais são os principais tipos de canteiros de obras? Cite um exemplo para cada um 
dos tipos de canteiro. 
 
2) Dois aspectos (linhas) principais devem ser levados em consideração no 
planejamento de um canteiro de obras. São eles: 
a. Planejamento dos suprimentos e do pessoal. 
b. Planejamento do layout e da logística. 
c. Planejamento de materiais e mão de obra. 
d. Planejamento dos equipamentos e da mão de obra. 
e. Planejamento da mão de obra e insumos. 
 
3) A comunicação prévia à Superintendência Regional do Trabalho, antes do inicio das 
atividades, é: 
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a. Obrigatória e deverá conter informações como endereço correto da obra, endereço 
correto e qualificação do contratante, do engenheiro responsável e dados sobre o 
tipo de obra; 
b. Facultativa e deverá conter informações como endereço correto da obra, endereço 
correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou 
condomínio somente. 
c. Facultativa e deverá conter informações como endereço correto da obra, endereço 
correto e qualificação do engenheiro responsável pela obra, tipo de obra, datas 
previstas do início e conclusão da obra e número máximo previsto de 
trabalhadores na obra. 
d. Obrigatória e deverá conter informações como endereço correto da obra, endereço 
correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou 
condomínio, tipo de obra, datas previstas do início e conclusão da obra e número 
máximo previsto de trabalhadores na obra. 
e. Obrigatória e deve conter informações como o número do CREA do responsável, o 
número do alvará de licença da prefeitura e o número da matrícula CEI do INSS. 
 
4) Na comunicação prévia a SRT, antes do início das atividades, não deverá conter a 
seguinte informação: 
a. Tipo de obra 
b. Datas previstas do início e conclusão da obra 
c. Endereço correto da obra 
d. Registro correto do profissional responsável pelo PCMAT da obra. 
e. Endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou 
condomínio 
 
5) O planejamento de um canteiro de obras é composto de cinco etapas. São elas: 
a) Análise preliminar, Arranjo físico geral, Arranjo físico detalhado, Detalhamento das 
instalações e cronograma de implantação. 
b) Programa de necessidades, Informações sobre o terreno, Arranjo físico geral, Arranjo 
físico detalhado, Detalhamento das instalações e cronograma de implantação. 
c) Programa de necessidades, Informações sobre o terreno, Orçamento, Cronograma 
Físico-Financeiro e Cronograma de implantação. 
d) Análise preliminar, Arranjo físico geral, Arranjo físico detalhado, Orçamento e 
Cronograma Físico-Fianceiro. 
e) Programa de necessidades, Definições técnicas da obra, Cronograma de Mão de Obra, 
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Orçamento e Cronograma Físico-Fianceiro. 
 
6) Somente nos canteiros de obras onde houver trabalhadores alojados é obrigatório a 
presença de: 
a. Local de refeições, lavanderia e instalações sanitárias. 
b. Alojamento, local de refeições e instalações sanitárias. 
c. Área de lazer, alojamento e lavanderia. 
d. Local de refeições, cozinha e vestiário. 
e. Alojamento, lavanderia e vestiário. 
 
7) O gráfico ao lado mostra o 
custo de utilização de três tipos 
diferentes de materiais para a 
confecção das instalações 
provisórias de um canteiro de 
obras: No modelo “A” as 
instalações provisórias são 
executadas com a aquisição de 
dois containeres. No modelo “B”, as instalações do mesmo canteiro são 
executadas em chapas de compensado. No modelo “C” considera-se a locação de 
um container somente nas fases inicial e final da obra, e no restante do período as 
instalações são locadas em áreas já construídas da edificação. A partir do gráfico 
é possível deduzir que: 
I. A aquisição de containeres é mais econômica no longo prazo (mais de três 
obras). 
II. A execução de canteiros com chapas de compensado é a mais econômica 
para uma única obra. 
III. Para a empresa que tem a expectativa de utilizar o mesmo canteiro em 
mais de três obras, a opção de locação dos containeres é a mais 
econômica. 
 
Atribuindo “V” para a afirmação verdadeira e “F” para a afirmação falsa, a 
combinação que se associa às afirmações acima é: 
a. V, V, V. 
b. V, F, V. 
c. V, F, F. 
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d. F, V, V. 
e. F, F, V. 
 
8) Assinale a alternativa incorreta: 
a. Deve-se estudar o canteiro de forma que a obra possa ser iniciada pela fronteira 
mais complicada. 
b. Quando existir um subsolo que ocupa a totalidade do terreno, elaborar um layout 
provisório de canteiro, pois o ideal é que o canteiro definitivo seja localizado no 
térreo. 
c. O refeitório deve estar localizado, quando possível, no subsolo do canteiro de 
obras, pois nesse caso a temperatura do solo proporciona um conforto térmico 
melhor. 
d. O refeitório de um canteiro de obras não precisa estar afastado dos banheiros, 
apenas não deve ter uma comunicação direta (por janelas ou portas) 
e. Os banheiros podem estar localizados próximos do vestiário. 
 
9) Sobre as instalações sanitárias marque a opção falsa: 
a. As instalações sanitárias devem ser mantidas em perfeito estado de conservação 
e higiene. 
b. O local destinado ao asseio corporal e/ou o atendimento das necessidades 
fisiológicas de excreção não pode se ligar diretamente com os locais destinados às 
refeições. 
c. As instalações sanitárias devem ter paredes de material resistente e lavável, não 
podendo ser madeira. 
d. As instalações sanitárias devem ter instalações elétricas adequadamente 
protegidas. 
e. Devem ter pé-direito mínimo de 2,50m. 
 
10) Os pisos das instalações sanitárias devem ser: 
a. Permeáveis e não laváveis. 
b. Impermeáveis, não laváveis e de acabamento antiderrapante. 
c. Impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante. 
d. Resistente e lavável. 
e. Permeáveis e laváveis. 
 
11) O almoxarifado deve situar-se idealmente, próximo a três outros locais do canteiro, 
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São eles: 
a. Ponto de descarga de caminhões, guarita e escritório. 
b. Ponto de descarga de caminhões, elevador de carga e guarita. 
c. Elevador de carga, Ferramentaria e Vestiários. 
d. Ponto de descarga de caminhões, elevador de carga e escritório. 
e. Elevador de carga, Central de concreto e Guarita. 
 
12) O pé-direito das instalações sanitárias deve ser de no mínimo: 
a. 2,20. 
b. 2,30. 
c. 2,40. 
d. 2,50. 
 
13) As instalações sanitárias não poderão ser disponibilizadas em locais que exigiam um 
deslocamento por parte do funcionário. Esse deslocamento não poderá ser superior a: 
a. 110 metros 
b. 120 metros 
c. 150 metros 
d. 100 metros 
 
14) Um técnico de segurança do trabalho, em seu primeiro dia de estágio, recebeu a 
seguinte solicitação da chefia do SESMT de uma construtora: Realizar o 
dimensionamento das instalações sanitáriaspara uma obra com 200 trabalhadores. 
Tendo como base a NR-18 o técnico de segurança do trabalho deverá apresentar 
como seguinte dimensionamento: 
a. Para 200 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 20 lavatórios, 
20 vasos sanitários e 20 mictórios e 10 chuveiros. 
b. Para 200 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 30 lavatórios, 
30 vasos sanitários e 30 mictórios e 10 chuveiros. 
c. Para 200 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 20 lavatórios, 
20 vasos sanitários e 20 mictórios e 20 chuveiros. 
d. Para 200 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 10 lavatórios, 
10 vasos sanitários e 10 mictórios e 20 chuveiros. 
e. Para 200 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 10 lavatórios, 
10 vasos sanitários e 10 mictórios e 10 chuveiros. 
 
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15) Qual dos dimensionamentos abaixo não está correto: 
a. Para obra com 1.000 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 50 
lavatórios, 50 vasos sanitários e 50 mictórios e 50 chuveiros. 
b. Para obra com 2.000 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 
100 lavatórios, 100 vasos sanitários e 100 mictórios e 200 chuveiros. 
c. Para obra com 4.000 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 
200 lavatórios, 200 vasos sanitários e 200 mictórios e 400 chuveiros. 
d. Para obra com 8.000 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 
400 lavatórios, 400 vasos sanitários e 400 mictórios e 800 chuveiros. 
e. Para obra com 3.000 funcionários as instalações sanitárias deverão contemplar 
150 lavatórios, 150 vasos sanitários e 150 mictórios e 300 chuveiros. 
 
16) Ao chegar a uma obra um técnico de segurança de o trabalho observar que nas 
instalações sanitárias estão instalados 40 lavatórios, 40 vasos sanitários e 40 
mictórios e 20 chuveiros. Logo o técnico de segurança concluir que no mínimo está 
obra possui: 
a. 200 funcionários 
b. 400 funcionários 
c. 600 funcionários 
d. 800 funcionários 
e. 1000 funcionários. 
 
17) Considere as afirmações a seguir: 
I. As vias de circulação de pessoas e equipamentos no canteiro devem ser 
explicitadas no planejamento de layout através de linhas de fluxo. 
II. Na obra, as vias de circulação devem ser pavimentadas e delimitadas, de 
preferência por meio de cones, corrimãos metálicos ou corrimãos de madeira. 
III. As fitas de segurança são as formas mais eficientes para delimitar as vias de 
circulação de pessoas. 
Atribuindo “V” para a afirmação verdadeira e “F” para a afirmação falsa, a 
combinação que se associa às afirmações acima é: 
a. V, V, F. 
b. V, F, V. 
c. V, F, F. 
d. F, V, V. 
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e. F, F, V. 
18) Tendo como base a NR-18 analise o desenho da planta de uma instalação sanitária, 
responda a situação hipotética apresenta a seguir: 
Uma construtora deseja ampliar e reformar uma instalação sanitária adicionando um 
segundo lavatório. Se fosse solicitado ao Técnico de Segurança do Trabalho qual o 
espaçamento mínimo necessário entre a torneira atual e futura que será instalada 
durante a reforma, o citado técnico deverá 
responder que: 
 
a. O espaçamento mínimo entre as 
torneiras será de 0,80 m (oitenta 
centímetros) 
b. O espaçamento mínimo entre as 
torneiras será de 0,60 m (sessenta 
centímetros) 
c. O espaçamento mínimo entre as 
torneiras será de 0,50 m (cinqüenta 
centímetros) 
d. O espaçamento mínimo entre as torneiras será de 0,40 m (quarenta centímetros) 
e. Não há espaçamento mínimo ou máximo já que esse apresentado na planta baixa 
é do tipo de lavatório individual, e a norma estabelece espaçamento entre as 
torneiras apenas para lavatórios coletivos. 
 
19) A posição ideal para colocação da torre do guincho, onde será instalada a prancha 
elevatória de materiais, em relação à planta do apartamento tipo em uma edificação 
residencial de 20 pavimentos é: 
a. Próxima ao almoxarifado. 
b. Na parede de algum banheiro. 
c. Na parede da cozinha. 
d. Em uma parede cega, sem janelas e aberturas para esquadrias. 
e. No hall dos elevadores. 
 
20) Com relação aos refeitórios nos canteiros de obras é incorreto afirmar que: 
a. Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. 
b. Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de 
cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento 
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de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. 
c. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos refeitórios ou cozinhas. 
d. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os 
trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo 
equivalente, na proporção de um (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) 
trabalhadores ou fração, sendo proibido o uso de copos coletivos. 
 Do posto de trabalho ao bebedouro, não pode haver deslocamento superior a 150 
(cento e cinquenta) metros, no plano horizontal e 15 (quinze) metros no plano 
vertical. 
 
21) As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo 
de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de _______________ devendo ter 
pelo menos a cada __________________ de altura um patamar intermediário. 
A afirmativa cujos números preenchem corretamente a afirmativa acima é: 
a. 80cm e 2,90m. 
b. 90cm e 2,50m. 
c. 90cm e 2,90m. 
d. 1,0 m e 2,50m. 
e. 25 a 30cm e 2,50m. 
 
22) A inclinação máxima de uma rampa no canteiro de obras deve ser de: 
a. 45º. 
b. 30º. 
c. 18º. 
d. 25º. 
e. 20º. 
 
23) Suponha que você tenha que instalar um canteiro de obras no terreno a seguir. O 
terreno, delimitado pelo retângulo, é todo cercado por ruas de grande movimento. 
Faça um croqui locando, no terreno, sem escala, a guarita, portão de acesso para 
pessoas, almoxarifado, escritório, ponto de descarga de caminhões, vestiário, 
banheiros e refeitório. 
 
 
 
 
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GLOSSÁRIO 
Alvenaria – unidades ligadas entre si por argamassa. Tradicionalmente temos alvenarias 
executadas em tijolos maciços, tijolos furados, em blocos de concreto e até mesmo 
pedras. 
Baias – local de armazenagem de materiais na obra, com divisões para que tipos 
diferentes do mesmo material não se misturem. Por exemplo: uma baia para barras de 
aço 5.0 mm, outra para 6.3 mm, outra para 8.0 mm e assim por diante. 
Muro de arrimo – Muro de contenção estruturado, ou de concreto maciço ou de 
canaletas e blocos de concreto armado, que recebe carga lateral de terra e água, 
normalmente nas divisas de terrenos onde existe diferença de nível entre os dois lotes. 
pé-direito – Distância entre o teto e o piso de um ambiente. 
Roldana louca – roldana acoplada ao cabo do guincho para 
montagem da prancha de elevação de materiais. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LIMMER, C. V. “Planejamento, Orçamento e 
Controle de Projetos e Obras”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2012. 
NR 18 – “Condições e meio ambiente de trabalho na Indústria da 
Construção”, 2012. 
SAURIN, T.A. e FORMOSO, C.T. “Planejamento de canteiros de obra e 
gestão de processos”, ANTAC, Porto Alegre, 2006. 
ROUSSELET, Edilson da Silva “Manual de Procedimentos para 
Implantação e Funcionamento de Canteiro de Obras”, SOBES 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA), Rio de 
Janeiro, 2009. 
Futura 
Edificação
Portão de 
acesso de 
Veículos

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