Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hidráulica e Hidrologia Geral Prof. Flaryston Pimentel Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Engenharia Civil Campus: Goiânia - Flamboyant HIDRÁULICA Escoamento Permanente em Condutos Forçados: • Equações fundamentais (conservação da massa, quantidade de movimento e equação da energia); • Regime de escoamento em canais (Reynolds); • Perdas de carga (distribuída e localizadas); • Condutos equivalentes (série e paralelo); • Sistemas de abastecimento entre reservatórios; • Rede de condutos (ramificadas, malhadas, mistas); • Transientes hidráulicos; • Sistema elevatórios (bombas hidráulicas). HIDROLOGIA • Ciclo hidrológico e balanço hídrico; • Bacia Hidrográfica; • Precipitação, evapotranspiração, infiltração e escoamento superficial; • Precipitações intensas e sua relação com os sistemas de drenagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Carga horária semanal: 4 h/Aula (03 Teoria + 01 Laboratório) • NP1 = 8,0 (Prova teórica) + 2,0 (Práticas de lab.) • NP2 = 8,0 (Prova teórica) + 2,0 (Práticas de lab.) • MF = (NP1+NP2)/2; Se MF>7, Aprovado, senão, Exame • Nota mínima no Exame = 10 - MF para aprovação SISTEMA DE AVALIAÇÃO • AZEVEDO NETO, J. M. “Manual de Hidráulica”. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2010; • BAPTISTA, MARCIO BENEDITO; LARA, MARCIA, “Fundamentos de Engenharia Hidráulica”, Editora UFMG, Minas Gerais, 2003; • GRIBBIN, JOHN E. “Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais”, Editora Cengage Learning, 3a Edição, São Paulo, 2009; • PORTO, R. M. “Hidráulica Básica”. EESC USP – Projeto Reenge, São Carlos/SP, 2006. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Hidrostática: fluídos em repouso Estática dos Fluídos Hidrocinemática: fluídos em movimento (não considera as causas do movimento) Fenômenos de Transporte Hidrodinâmica: fluídos em movimento (considera as causas do movimento) Hidráulica Geral e Hidráulica Aplicada ESTUDO DOS FLUÍDOS INTRODUÇÃO Aspectos Históricos A Hidráulica esteve presente ao longo de praticamente toda a história da humanidade. Disponibilidade variável no tempo e no espaço Necessidade de compatibilizar Oferta X Demanda transportando de locais onde está disponível para locais onde é necessária. INTRODUÇÃO Aspectos Históricos Primeiros pensamentos efetivamente científicos relativos à Hidráulica GREGOS Século III a.C ARQUIMEDES Princípios da Hidrostática e Equilíbrio dos Corpos Flutuantes INTRODUÇÃO Aspectos Históricos ROMANOS Postura diferente da dos Gregos. Dão mais enfoque à construção do que à criação intelectual Empreendimentos de Engenharia CONSTRUÇÃO DE DIVERSOS AQUEDUTOS: Em Roma: 11 aquedutos Vazão: 4000 L/s ~ 345 L/hab dia INTRODUÇÃO Aspectos Históricos •Idade Média •Renascimento (Séc. XVI) –Leonardo da Vince Escola Italiana: –Conservação da Massa, influência atrito no escoamento, velocidade de propagação das ondas. •Séc. XVII Contribuições de matemáticos e físicos Surge a Hidrodinâmica –Newton, Euler, Pascal, Boyle, Leibnitz, Bernoulli Não foram observados grandes avanços para a Engenharia Hidráulica INTRODUÇÃO Hidráulica: é o estudo do comportamento dos fluídos, quer em repouso, quer em movimento. Refere-se à área aplicada aos conceitos da mecânica dos fluídos na resolução de problemas ligados à captação, armazenamento, controle, transporte e usos da água. Divisão da Hidráulica: Hidráulica Teórica: • Hidrostática ou Fluidostática: Líquido em repouso; • Hidrodinâmica ou Fluidodinâmica: Líquido em movimento. Hidráulica Aplicada ou Hidrotécnica: • Aplicação concreta ou prática dos conhecimentos científicos da mecânica dos fluídos e da observação criteriosa dos fenômenos e da observação criteriosa dos fenômenos relacionados à água em seu estado estático ou dinâmico. HIDRÁULICA – CONCEITOS GERAIS Exemplos de Hidráulica Técnica: HIDRÁULICA – CONCEITOS GERAIS Exemplos de Hidráulica Técnica: HIDRÁULICA – CONCEITOS GERAIS Exemplos de Hidráulica Técnica: HIDRÁULICA – CONCEITOS GERAIS Exemplos de Hidráulica Técnica: HIDRÁULICA – CONCEITOS GERAIS PRESSÃO Relação das unidades de força peso por massa. FLUÍDOS – UNIDADES DE MEDIDA PRESSÃO – Outras unidades de medida FLUÍDOS – UNIDADES DE MEDIDA PRESSÃO – Conversão de unidades FLUÍDOS – UNIDADES DE MEDIDA DIFERENÇA DE PRESSÃO – Lei de Stevin A diferença de pressão entre dois pontos no interior de uma porção de fluído em equilíbrio, é igual ao produto do DESNÍVEL entre eles e seu peso específico. PROPRIEDADE DOS FLUÍDOS 0 Y F hPP hdAdAPdAP dAPhdAdAP 12 21 0 21 Lei de Stevin Aplicações em Manômetros Para se determinar a pressão do ponto A em função das várias alturas das colunas presentes em um manômetro (Figura) aplica-se o Teorema de Stevin em cada um dos trechos preenchidos com o mesmo fluído. As pressões são igualadas em nível: P(2) = P(3) P(2) = ρ1.g.h1 + PA P(3) = ρ2.g.h2 PROPRIEDADE DOS FLUÍDOS EQUILÍBRIO DE PRESSÃO – Princípio de Pascal Pascal, físico e matemático francês, descobriu que, ao se aplicar uma pressão em um ponto qualquer de um líquido em equilíbrio, essa pressão se transmite a todos os demais pontos do líquido, bem como às paredes do recipiente. Essa propriedade dos líquidos, expressa pela lei de Pascal, é utilizada em diversos dispositivos, tanto para amplificar forças como para transmiti-las de um ponto a outro. Um exemplo disso é a prensa hidráulica e os freios hidráulicos dos automóveis. PROPRIEDADE DOS FLUÍDOS Os elevadores para veículos automotores, utilizados em postos de serviço e oficinas, por exemplo, baseiam-se nos princípios da prensa hidráulica. GENERALIDADES Condutos hidráulicos: os canais podem ser projetados e executados para funcionarem como condutos livres ou condutos forçados: a) Condutos Forçados: São aqueles onde as seções transversais são sempre fechadas e o fluído as preenche completamente. A pressão interna é diferente da atmosférica. O movimento do fluído pode ser tanto por gravidade quanto por bombeamento (H.H.) b) Condutos Livres: São aqueles em que o líquido apresenta superfície livre sobre a qual se encontra a pressão atmosférica. A seção transversal, não tem necessariamente perímetro fechado e, quando isso ocorre, funciona parcialmente cheia. O movimento se faz sempre no sentido decrescente das cotas topográficas (por gravidade). (H.H.A.) HIDRODINÂMICA CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS Uniforme (v = cte) Permanente (Q = cte) Acelerado (+a) Variado (v ≠ cte) Escoamento Retardado (-a) Não Permanente (Q ≠ cte) Q = vazão; v = velocidade média; a = aceleração média ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REGIMES DE ESCOAMENTO Os regimes de escoamento levam em conta as trajetórias das partículas dos líquidos. A observação dos líquidos em movimento nos leva a distinguir dois tipos de escoamento: a) REGIME LAMINAR (tranquilo ou lamelar): As trajetórias das partículas em movimento são bem definidas e não se cruzam (são paralelas). É estável. Característico das baixas velocidades. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REGIMES DE ESCOAMENTO b) REGIME TURBULENTO (agitado ou hidráulico): Caracteriza-se pelo movimento desordenado das partículas (sãocurvilíneas e irregulares). Elas se entrecruzam formando uma série de minúsculos redemoinhos. A trajetória das partículas é errante, isto é, cuja previsão de traçado é impossível. Em cada ponto da corrente fluida, a velocidade varia em módulo, direção e sentido. Característico das altas velocidades. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REGIMES DE ESCOAMENTO ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS NÚMERO DE REYNOLDS (Re) Osborne Reynolds (1883) procurou observar o comportamento dos líquidos em escoamento. Após suas investigações teóricas e experimentais, trabalhando com diferentes diâmetros e temperaturas, concluiu que o melhor critério para se determinar o tipo de diâmetro em uma tubulação não se prende exclusivamente ao valor da velocidade, mas ao valor de uma expressão sem dimensões, na qual se considera, também, a viscosidade do líquido. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS NÚMERO DE REYNOLDS (Re) Muitas vezes a tubulação não apresenta uma seção transversal circular, assim será necessário calcular o diâmetro hidráulico (Dh): A classificação atual estabelecida pela ABNT, quanto ao regime de escoamento, é a seguinte: ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS EXEMPLO 01 ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS TEOREMA DE BERNOULLI – Fluído Perfeito H1 = H2 = H ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS TEOREMA DE BERNOULLI – Fluído Real H1 ≠ H2 ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS A água flui do reservatório (A) ao ponto (B), o qual encontra um aspersor com uma pressão de 12 mca. A vazão é de 1,5 L/s. Sendo a tubulação de 25 mm de diâmetro, qual a perda de carga que esta ocorrendo de (A) a (B)? Resp.: 27,5 mca EXEMPLO 02 PERDAS DE CARGA Na prática, no escoamento dos líquidos, uma parte da energia se dissipa em forma de calor e nos turbilhões que se formam na corrente fluida causada pelo atrito do fluido com as paredes internas do conduto, ou pela viscosidade do fluído. Assim, a carga H nos líquidos na verdade não é mais aquele valor visto na Equação de Bernoulli para os fluídos ideais, pois uma parte ficou perdida (chamada “Perda de Carga”). As perdas de carga em tubulações podem ser classificadas por: • Perda de carga distribuída: devido à resistência ao escoamento ao longo da canalização; • Perda de carga localizada: ocasionada por peças especiais e demais singularidades em uma instalação hidráulica. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDA O cálculo de f depende do regime de escoamento e da rugosidade do conduto, sendo que as expressões abaixo permitem sua determinação prática em função destas características: Sendo, 𝜺 = rugosidade absoluta; 𝜺/D = rugosidade relativa. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDA A rugosidade característica do material é tabelada, conforme indica a tabela abaixo. As expressões para determinação do fator de atrito podem ser representadas através de diagramas característicos. Rugosidade médias dos materiais de alguns condutos ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDA O coeficiente de atrito (f) pode ser representado graficamente de acordo com a proposta de Nikuradze: Gráfico de valores do coeficiente de atrito (f) em função do número de Reynolds (Rey) e da rugosidade relativa (Ɛ/D). ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Uma canalização em plástico PVC ( = 0,06 mm ) possui diâmetro igual a 100 mm, comprimento igual a 380 metros e conduz água a uma temperatura de 20 0C (ν = 10-6 m2/s). Calcule a perda de carga ao longo da canalização para que a vazão seja de 12 L/s. Resp.: 9,0 mca EXEMPLO 03 ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Uma adutora de ferro fundido novo (C=130), com 250 mm de diâmetro e 1500 m de extensão sofre uma dissipação de energia de 24 mca. Determine a vazão aduzida. Resp.: 100 L/s EXEMPLO 04 ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA LOCALIZADA Estas perdas, também conhecidas como acidental, local ou singular, ocorrem sempre que haja mudança no módulo e/ou na direção da velocidade. Uma mudança no diâmetro (ou na seção do escoamento) implica uma mudança na grandeza da velocidade. Estas perdas ocorrem sempre na presença das chamadas peças especiais, ou seja, curvas, válvulas, registros, bocais, ampliações, reduções etc. Se a velocidade for menor que 1,0 m/s e o número de peças for pequeno, as perdas acidentais podem ser desprezadas. Também podem ser desprezadas quando o comprimento for maior ou igual a 4000 vezes o seu diâmetro. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA LOCALIZADA ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA LOCALIZADA Comprimentos fictícios equivalentes em metros de canalização – PVC rígido ou cobre ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PERDAS DE CARGA LOCALIZADA Comprimentos fictícios (em metros de canalização) – Aço galvanizado ou ferro fundido ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Uma estação de bombeamento eleva 144 m3/h de água para um reservatório de acumulação através de uma tubulação de ferro fundido (C=130) com 2000 m de comprimento e 200 mm de diâmetro. Determine a perda de carga total utilizando os três métodos para calcular a perda de carga localizada. a) Método dos coeficientes; b) Método dos comprimentos virtuais; c) Método dos diâmetros equivalentes. Resp.: a) 17,52 mca; b) 17,42 mca; c) 17,56 mca EXEMPLO 05 Peças especiais no recalque Quantidade Registro de gaveta 1 Válvula de retenção 1 Curva de 900 - RVD 1 ½ 2 Curva de 450 3 CONDUTOS EQUIVALENTES Um conduto é equivalente a outro ou a outros quando transporta a mesma vazão, com a mesma perda de carga total. Devem-se considerar dois casos: • Condutos em série: As perdas de cargas se somam para uma mesma vazão. • Condutos em paralelo: As vazões se somam para uma mesma perda de carga. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS CONDUTOS EM SÉRIE Neste caso, Mesma vazão de escoamento: Qe = Q1 = Q2 = ... = Qn Perda de carga equivalente à soma das perdas nos trechos: hfe = hf1 + hf2 + ... + hfn ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS CONDUTOS EM PARALELO Neste caso, Vazão equivalente à soma das vazões nas tubulações: Qe = Q1 + Q2 + ... + Qn Mesma perda de carga nas tubulações : hfe = hf1 = hf2 = ... = hfn ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS O esquema a seguir representa alguns trechos de canalizações conduzindo água. Conforme os dados abaixo e, sabendo-se que a vazão no trecho AC é de 10 L/s, determine as vazões nos demais trechos dessa ramificação. Adote C = 130 para todos os tubos e despreze as perdas localizadas e as cargas cinéticas. Resp.: QBC =29,1 L/s; QCD = 39,1 L/s; QDE = 20,73 L/s; QDF = 18,37 L/s EXEMPLO 06 TRECHO L (m) D (mm) Q (L/s) AC 100 100 10 BC 100 150 ? CD 300 200 ? DE 200 150 ? DF 250 150 ? REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Rede de distribuição de água é a parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e órgãos acessórios, destinados a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade, qualidade e pressão adequadas (NBR 12218). ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DAS REDES ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDES RAMIFICADAS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDES RAMIFICADAS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDES RAMIFICADAS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDE MALHADA ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDE MALHADA EM BLOCOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDE MISTA ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DE REDES ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DE REDES ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS DIMENSIONAMENTO DE REDES Vazão para dimensionamento; Análise hidráulica; Pressões mínimas e máximas na rede; Velocidades mínimas e máximas; Diâmetro mínimo. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS VAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ANÁLISE HIDRÁULICA Conhecida a vazão de distribuição, deve-se determinar: As vazões nos trechos; Cotas piezométricas nos nós; Normalmente as cargas cinéticas e as perdas de cargas localizadas são negligenciadas no cálculo da Rede; As perdas de carga distribuída são calculadas pelas equações da fórmula Universal e de Hazen-Williams; Para a NBR 12218, a perda de carga deve ser feita preferencialmente pela fórmula Universal. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS NA REDE Para o dimensionamento da rede são importantes a: Pressão dinâmica mínima • Para que a água alcance os reservatórios domiciliares. Pressão estática máxima • Resistência das tubulações; • Controle das perdas de água. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS NA REDE ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS Limitações de velocidades: Segurança e durabilidade das tubulações; Custo de implantação e de operação. Baixas velocidades: • Favorecem a durabilidade (abrasão); • Facilitam o depósito de materiais existentes na água. Velocidades altas: • Diminuem o diâmetro da tubulação e consequentemente o custo de aquisição e assentamento da tubulação; • Causam aumento da perda de carga, aumentando os custos de energia elétrica nos bombeamentos; • Causam ruído na tubulação; • Favorecem o desgaste pela abrasão e cavitação de peças e válvulas, aumentando os custos de manutenção. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS DIÂMETRO MÍNIMO Deve considerar: • Perda de carga; • Vazões disponíveis aos usuários. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS DIÂMETRO MÍNIMO O sistema de distribuição, a seguir, mostra o abastecimento de uma comunidade de 8000 habitantes e com um consumo per capita de 150 L/hab.dia. Dimensione esse sistema de distribuição: Dados: Coeficiente de reforço K = 1,8 Coeficiente de Hazen-Willians C = 100 EXEMPLO 07 - Rede ramificada EXEMPLO 07 - Rede ramificada Vmáx = 0,6 + 1,5.D EXEMPLO 07 - Rede ramificada EXEMPLO 07 - Rede ramificada REDE MALHADA Método de Hardy-Cross: Desenvolvido em 1936; Desenvolvimento manual dos cálculos de maneira simples; Aplicado para dimensionamento de condutos principais; Os condutos secundários são dimensionados pelos diâmetros mínimos estabelecidos. Modalidades: Por compensação das perdas de carga (menos empregado) – calcula as vazões; Por compensação das vazões – calcula-se as perdas de carga. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS REDE MALHADA ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Considere a rede de distribuição seguinte e equilibre a malha de abastecimento. Considere C = 100 EXEMPLO 08 - Rede malhada Considere a rede de distribuição seguinte e equilibre a malha de abastecimento. Considere C = 100 EXEMPLO 08 - Rede malhada SISTEMA ENTRE DOIS RESERVATÓRIOS Seja um conduto de diâmetro constante que liga os reservatório R1 e R2, cujos níveis tem diferença de cota h. Se ao longo do conduto não existe solicitação (q = 0), a linha piezométrica é a reta MN. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Neste caso, R1 abastece integralmente R2. Q1 = Q2 SISTEMA ENTRE DOIS RESERVATÓRIOS À medida que a solicitação de vazão em C aumenta (q ≠ 0), a linha piezométrica MN cai devido à diminuição da cota piezométrica em C e consequentemente redução da vazão que chega até R2. Este processo continua até que a cota piezométrica em C se iguale ao nível d’água Z2. Neste ponto, a linha piezométrica EN é horizontal e a vazão no trecho 2 é nula, ou seja, não haverá solicitação de vazão em R2. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Neste caso, Q1 = q Q2 = 0 SISTEMA ENTRE DOIS RESERVATÓRIOS Aumentando ainda mais a derivação em C (q ≠ 0), a cota piezométrica em C cai ainda mais, o reservatório R2 passa a operar também como abastecedor e a vazão retida é a soma das vazões nos dois trechos. Sendo FN a cota piezométrica nesse ponto. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Neste caso, q = Q1 + Q2 SISTEMA ENTRE TRÊS RESERVATÓRIOS O problema de Belanger ou dos três reservatórios consiste em, dados três reservatórios cujos os níveis se encontram em cotas conhecidas, determinar as condições do escoamento dos condutos que os ligam. Essas condições são dependentes da cota piezométrica (z + P/) do ponto de bifurcação das canalizações. ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS SISTEMA ENTRE TRÊS RESERVATÓRIOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS Seja X o valor da cota piezométrica em C. Três situações se apresentam: a) Se X > Z2, a vazão de R1 será transferida parte para R2 e parte para R3; b) Se X = Z2, a vazão em 2 é nula, perda de carga nula, e a vazão de R1 é integralmente transferida parte R3; c) Se X < Z2, R2 passa a ser também abastecedor, portanto R3 é abastecido pelos outros dois reservatórios. SISTEMA ENTRE TRÊS RESERVATÓRIOS ESCOAMENTO PERMANENTE EM CONDUTOS FORÇADOS a) Se X > Z2, a vazão de R1 será transferida parte para R2 e parte para R3; b) Se X = Z2, a vazão em 2 é nula, perda de carga nula, e a vazão de R1 é integralmente transferida parte R3; c) Se X < Z2, R2 passa a ser também abastecedor, portanto R3 é abastecido pelos outros dois reservatórios. R1 R2 R3 Q1 Q2 Q3R1 R2 R3 Q1 Q2=0 Q3 R1 R2 R3 Q1 Q2 Q3 Uma localidade é abastecida de água a partir dos reservatórios C e D, do sistema de adutoras mostrado na figura. As máximas vazões nas adutoras CA e DA são de 8 L/s e 12 L/s, respectivamente. Determine os diâmetros dos trechos CA e DA,para vazão máxima de 20,0 L/s na extremidade B do ramal AB, de diâmetro igual a 0,20 m, sendo a carga de pressão disponível em B igual a 30 mca. Tubos de ferro fundido (C = 130). Despreze as perdas localizadas e a carga cinética. Resp.: DCA = 0,10 m; DDA = 0,10 m EXEMPLO 09
Compartilhar