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Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Prof. Me. Gilberto Reis Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação O organismo humano encontra-se em constante atividade, sendo mantido por funções fisiológicas básicas mesmo quando o indivíduo está em repouso. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação A condição das funções corporais quando mantidas constantes ou inalteradas, fenômeno que se refere ao estado de equilíbrio dos líquidos e dos tecidos do organismo em relação às suas funções e composições químicas básicas, utilizadas para manter o funcionamento do corpo em perfeito equilíbrio, é denominada homeostase Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação O conceito de homeostase ou homeostasia é utilizado, na biologia, para se referir à habilidade dos seres vivos de regular o seu ambiente interno visando a manter uma condição estável. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação O processo de autorregulação acontece por meio de múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Em linhas gerais, esse é o processo pelo qual se mantém o equilíbrio corporal geral, que pode ser responsável pela redução das consequências fisiológicas do estresse em relação ao exercício ou à velocidade com que a homeostase é atingida logo após o exercício, voltando o corpo às suas funções normais em repouso. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Outro fenômeno comum apresentado no organismo, relacionado diretamente ao exercício, é o estado estável. (ROBERGS; ROBERTS, 2002). Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Esse é um comportamento que não deve ser confundido com a homeostase, embora o mesmo esteja relacionado à estabilidade que é provocada em alguns órgãos, músculos e tecidos, e que pode manter o equilíbrio da produção de substratos energéticos e a manutenção da frequência cardíaca para a realização do exercício. Princípios do Treinamento Corporal São os conceitos ou abordagens que formam a base das idéias desta área do conhecimento, essenciais para se atingir resultados satisfatórios dentro de um trabalho. São baseados nas várias ciências que lhes dão sustentação teórica (fisiologia, psicologia e pedagogia etc); e são estas “regras” que sistematicamente norteiam o desenvolvimento do treinamento, tentando manter em foco, de forma eficiente, o objetivo proposto. Os princípios do treinamento são parte de um conceito “total” e não devem ser enxergados como elementos isolados. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação “Chama-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que se reconheça que não existem pessoas iguais entre si”. (Tubino – 2003) “O indivíduo deverá ser sempre considerado como a junção do genótipo e do fenótipo, dando origem ao somatório das especificidades que o caracterizam”. Genótipo + Fenótipo = indivíduo (Dantas 1995) Princípio da individualidade biológica Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Princípio da individualidade biológica De alguma forma a idéia da influência do ambiente está implícita no conceito de fenótipo, mas é importante ressaltar que a individualidade não é só biológica: ela é social (econômica, cultural, geográfica, política), psicológica (motivação, prazer, capacidade mental, percepção do esforço), de maturidade motora dentre outros (Cruz 2009). Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Se diz da capacidade de nosso organismos de responder (SE ADAPTAR), de forma positiva ou não a um determinado estímulo (Cruz 2005). Segundo Hegedus (1969) os diferentes estímulos produzem diversos desgastes que são repostos após o término do trabalho, e nisso podemos reconhecer a primeira reação de adaptação, pois o organismo é capaz de restituir sozinho as energias perdidas (Tubino e Moreira 2003). Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Conceitos importantes ligados a este princípio Homeostase = estado de equilíbrio mantido entre os sistemas constitutivos do organismo vivo, e o existente entre este e o meio ambiente. (Dantas 1995) SAG (Síndrome de adaptação geral) = quando o organismo é estimulado disparam mecanismos de compensação para responder a um aumento das necessidades fisiológicas ou seja (Segundo Selye 1956) é a reação do organismo ao estímulos que provocam adaptações ou danos ao mesmo. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Stress: todo tipo de estímulo atuante sobre o organismo pode se tornar um fator estressante. Stress físico = É provocado por qualquer agente de natureza física, como a temperatura, a umidade, o vento, os choques ou o esforço físico. Stress mental = são todos aqueles que têm origem na mente, provocados por fatores como ansiedade ou as preocupações. Stress bioquímico = são causado por qualquer agente de natureza farmacológica. TIPOS DE AGENTES ESTRESSANTES Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Níveis de estímulo Estímulos débeis – não provocam adaptação. Estímulos médios – apenas excitam. Estímulos de médio para forte – provocam adaptações. Estímulos muito fortes – causam danos. (a aplicação de estímulos neste nível de intensidade por muitos microciclos pode levar ao Strain ou over-training) Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Fases da SAG (SINDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL) Fase de alarme = o organismo se coloca em um estado de alerta. Fase da resistência = fase na qual o organismo consegue se adaptar ao estímulo aplicado. Fase de exaustão = o organismo começa a entrar em fadiga não conseguindo responder mais aos estímulos podendo chegar a falência total. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Aplicação de cargas excessivas de treinamento “por tempo muito prolongado podem provocar o over training (strain ou sobre treinamento). Agentes stressantes que podem levar ao over training Esforço acima das capacidades individuais. Alimentação inadequada. Falta de aclimatação. Presença de condições patológicas. Estado psicológico anormal Ausência de repouso e revigoramento. Mudanças bruscas das rotinas diárias. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Evidências de que um indivíduo pode estar em over training) Falta de apetite Perda de peso Diminuição do bem estar geral Dores articulares e musculares Aumento da frequência cardíaca basal e de repouso Excitabilidade Problemas digestivos Irritabilidade Diminuição da capacidade de concentração Aumento da tensão arterial Angústia Hipóxia(deficiência de O2) Transtornos no metabolismo Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Princípio da sobrecarga Sobrecarga: Para induzir mudanças positivas no estado de um indivíduo é necessário aplicar um exercício com sobrecarga. A adaptação do treinamento tem lugar somente se o nível de sobrecarga é maior do que o nível habitual. Consideramos duas formas para induzir a adaptação, uma é elevar a sobrecarga de treinamento (intensidade, volume) a outra é mudar o exercício (método de treinamento) (Zatsiorsky 1999). VOLUME Maior número de séries Maior número de repetições Maior número de grupos musculares trabalhados Maior número de exercícios INTENSIDADE Aumento dos pesos das anilhas Aumento da velocidade de execução Diminuição do intervalo entre as séries Aumento da amplitude do movimentoHomeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Assimilação compensatória = período de restituição + supercompensação. Período de depleção = o organismo utiliza suas reservas de energia para realizar o trabalho proposto. Período de supercompensação (restauração ampliada) = o organismo acumula uma maior energia para próximos estímulos. Período de restituição (restauração) = o organismo após a atividade repõe suas reservas de energia até os níveis iniciais. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Representação gráfica do princípio da sobrecarga. (Zatsiorsky 1999) Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Aprofundamento: Princípios do treinamento. Princípio da sobrecarga para a ruptura do efeito de adaptação: Princípio da sobrecarga eficaz: O princípio da sobrecarga efetiva compreende a necessidade de que a sobrecarga deve ultrapassar uma determinada intensidade para que haja um aumento de desempenho (Weineck 2005). Princípio da sobrecarga individualizada: compreende respeitar a demanda de estímulos que correspondem às necessidades individuais de cada pessoa (Weineck 2005). Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Aprofundamento: Princípios do treinamento. Princípio da sobrecarga para a ruptura do efeito de adaptação: Princípio da sobrecarga progressiva: resulta de uma relação entre estímulo adaptação e aumento da sobrecarga. De acordo com esta abordagem as exigências feitas ao indivíduo devem ser aumentadas sistematicamente quanto aos seguintes parâmetros – condicionamento, coordenação, técnica, tática, força de vontade (Tieb/Schanabel/Baumann 1980 apud Weineck 2005). Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação São vários os fatores que influenciam em um processo de treinamento: biológicos, psicológicos, sociais, metodológicos e o conhecimento destes tem um enorme peso na qualidade do trabalho realizado. Ciência e Prática do Treinamento de Força - Vladimir M. Zatsiorsky Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Ciência e Prática do Treinamento de Força - Vladimir M. Zatsiorsky Princípio da Adaptação: Se a rotina do treinamento é planejada corretamente, o resultado dos exercícios sistemáticos é o desenvolvimento da capacidade física do indivíduo, tão logo o corpo se adapte à sobrecarga física. Em um senso mais amplo a palavra adaptação significa o ajustamento do organismo ao meio ambiente, o organismo modifica-se para sobreviver. (Zatseorsky 1999). (dia 22/08). Este mesmo autor propõe as seguintes características para se desenvolver a adaptação – magnitude do estímulo (sobrecarga), acomodação, especificidade e individualidade. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Princípio da Sobrecarga: A qualquer variação no nível de estímulo aplicado a determinado indivíduo temos uma variação da sobrecarga, mas para que haja eficiência no processo de adaptação precisamos controlar adequadamente o nível do estímulo aplicado. Estímulos débeis – não provocam adaptação. Estímulos médios – apenas excitam. Estímulos de médio para forte – provocam adaptações. Estímulos muito fortes – causam danos. (Strain ou over- training) (Cruz 2007) Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Segundo Weineck (1999), a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Por adaptações biológicas no esporte, entendem- se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais que ocorrem em decorrência das atividades psicofísicas e esportivas: Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação As adaptações aqui mencionadas poderão ser em nível de melhoria da: resistência orgânica, melhoria da força muscular, coordenação motora, flexibilidade. Melhorias estas que poderão resultar na melhoria da performance do atleta em competições, melhoria estética a partir do ganho da massa muscular e diminuição do percentual de gordura para o aluno na academia ou cliente personalizado, assim como melhoria no estado de saúde do paciente com o fortalecimento do sistema cardiovascular, diminuição da pressão arterial, melhor controle da glicemia sanguínea. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação A atividade física vista como estímulo com intuito de provocar estresse físico perturbando a homeostasia do organismo, torna a mesma um risco a manutenção da vida do individuo que a pratica. Por exemplo: um praticante de corrida poderá e deverá alterar a sua frequência cardíaca, esta modificação fisiológica resultará em alterações também na pressão arterial sistólica (PAS). Se este sujeito antes mesmo do inicio da prática tiver com a PAS acima dos limites limítrofes adequados, ao alterar ainda mais PAS como resultado do estresse físico atingido, poderá sofrer graves consequências como um AVC ou infarto. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação É necessário que o profissional tenha informações sobre o sujeito que estará executando as atividades físicas. O preenchimento de uma ficha de anamnese com a identificação dos dados pessoais; Objetivos pretendidos, história; Patológica (cirurgias, sintomas doenças, medicamentos, lesões, alergias); hábitos sociais (fumar, beber, dieta, sedentarismo), medidas antropométricas (peso, altura, circunferências); Composição corporal e informações fisiológicas como FC Max. FC inicial, PA de repouso, VO2 máx darão subsídios para o controle seguro e eficiente do treino. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Exercícios físicos promovidos a partir de parâmetros científicos exigem que os mesmos trabalhem a partir de organização metodológicos com frequência (quantas vezes e quando), duração (tempo) e intensidade (nível de esforço físico), Novaes e Vianna (p. 65, 2003) descrevem que um meio de indicar a intensidade de trabalho durante um treino é a frequência cardíaca. Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Existem diferentes protocolos para determinar a intensidade do treino; todos procuram identificar a FC máx. do cliente. Entre os mais conhecidos, podemos citar o Karvonen, em que, além da FC máx., deve se identificar a frequência cardíaca de repouso (FC rep.) e a frequência cardíaca de reserva (FC res.). A frequência cardíaca de repouso é obtida quando o sujeito acorda ainda deitado. A frequência cardíaca de reserva é obtida por meio da subtração da FC de repouso em relação á FC máx. obtida. Na literatura temos várias equações para determinar a frequência cardíaca máxima, uma das mais conhecidas é de Karvonen: 220 – idade. Com estes dados em mãos, Novaes e Vianna (2003) ensinam como calcular a frequência cardíaca de treino (FC t): Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Exemplo: Sujeito de 40 anos de idade, FC máx. 180 bpm, FC rep. 80 bpm, FC res. 100 bpm. Intensidade definida pelo profissional de educação física 60%. Equação FC t= FC rep. + (FC res. x % intensidade) FC t= 80 + (100 x 0,60) FC t= 80 + 60 FC t= 140 bpm Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Atividades pós-leitura 1. Diferencie homeostasia de estado estável. 2. Qual a relação do Princípio de Adaptação com a homeostase? 3. Faça calculo da FC t sua, a partir da intensidade de treino de 60% Homeostase, estado estável e o Princípio de Adaptação Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Prof. Me. Gilberto Reis O dispêndio energético depende de vários fatores, entre os quais se pode fazer referência ao tipo de exercício, à sua frequência, duração, intensidade, às condiçõesclimáticas à condição física geral e específica do indivíduo à relação da composição corporal e muscular em termos de fibras musculares do tipo I, IIa e IIb assim como os aspectos nutricionais. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Características funcionais de diferentes unidades motoras Tipo de UM Via Metabólica Velocidade Força Resistência Nº de fibras I Oxidativa Baixa Baixa Grande 10 – 180 II a Glicolítica/ Oxidativa Média Média Média 300 – 800 II b Glicolítica Alta Alta Baixa 300 - 800 Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Em relação ao desempenho, as atividades esportivas são classificadas em dois ou três grupos. Assim, considerando-se a demanda energética em relação ao desempenho, as atividades esportivas podem ser cíclicas , acíclicas ou, ainda, semicíclicas (combinação de cíclicas e acíclicas). Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas As modalidades cíclicas são caracterizadas pela repetição contínua e prolongada de determinado gesto esportivo; corrida, ciclismo, natação e remo são alguns de seus exemplos. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas As modalidades acíclicas são aquelas que não tem repetição de movimento continua do movimento, e que a naturalidade e a espontaneidade dos gestos técnicos são marcantes; esportes de equipe como o futebol, handebol, voleibol e basquetebol, estão entre as modalidades mais populares dessa caracterização. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Por sua vez as modalidades semicíclicas integram simultaneamente atividades repetitivas e espontâneas, o que pode ocorrer durante a prática de várias modalidades, inclusive aquelas citadas anteriormente como a natação. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas •Embora as requisições específicas de cada modalidade, que podem ser adquiridas e treinadas, sejam variáveis, existem componentes funcionais que são comuns para o desenvolvimento do desempenho do aluno: força, resistência, velocidade e coordenação. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Nesse sentido, o desempenho dos alunos e o treinamento esportivo são construídos com base nessas diferentes variáveis (força, resistência, velocidade e coordenação) e nos tipos de atividades (cíclicas, acíclicas e semicíclicas) que se inter-relacionam nos diferentes grupos de exercícios (de iniciação, competitivos, preparatórios especiais e preparatórios gerais). Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Isso deve ser considerado por todos os profissionais do Programa de Esporte no momento de definir os melhores exercícios para os diferentes objetivos propostos para cada aula e para cada um dos ciclos ou fases do Programa. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Referenciando essas breves classificações do movimento e do esporte, pode-se observar características específicas denominadas valências físicas, e compreender a atuação do metabolismo em cada modalidade em função de suas características e provas. Essas valências físicas são a potência, a velocidade e a resistência aeróbia. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Essas valências são associadas aos sistemas energéticos específicos da cadeia de fosfatos de alta energia, à glicólise aeróbia-anaeróbia e ao sistema oxidativo, respectivamente. Esses sistemas serão abordados na sequência deste capítulo. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Além das valências físicas e do metabolismo, outro aspecto que está diretamente relacionado às respostas fisiológicas durante o exercício é a diferença entre os meios. Um exemplo prático dessa questão são as diferenças existentes entre os fluidos dos meios aquático e terrestre, que podem oferecer maior ou menor resistência ao corpo em função da densidade, acarretando diferentes efeitos e resultados do metabolismo, assim como das respostas hemodinâmicas, cardíacas e respiratórias entre os indivíduos praticantes de atividades físicas nos meios líquido e terrestre (KILLGORE, 2012). Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas No entanto, mesmo com essa diferença, as características de predominância do metabolismo aeróbio e anaeróbio ocorrem em função das valência físicas, como, por exemplo, o componente força. Com isso, o respectivo substrato proveniente da alta produção de energia pela via fosfato estará presente em práticas esportivas que envolvem atividades em alta velocidade e de curta duração, como: estímulos curtos de corrida e natação, lançamento de dardo e arremesso de peso, cabeceio ou mesmo a rápida mudança de direção durante um drible no futebol. Nessas modalidades, observa-se que a predominância do metabolismo anaeróbio está intimamente associada ao tempo de realização da atividade. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas Assim, é preciso considerar que a fisiologia do exercício é o conjunto de transformações que tem início na conversão e na liberação de energia, para a realização das atividades musculares, que resultam na contração muscular e nas mudanças nos mecanismos reguladores dos órgãos e tecidos visando a garantir a manutenção da capacidade vital do organismo humano. Atividades físicas cíclicas, acíclicas e semicíclicas
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