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R1_Introdução.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica IntroduIntroduççãoão Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • O que é a robótica? • Robôs industriais • Descrição da disciplina • Vídeos ObjetivosObjetivos Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 De onde surgiu o termo robôDe onde surgiu o termo robô • O termo robô apareceu pela primeira vez na peça R.U.R., de Karl Capek escrita em 1920. • A palavra robota significa servidão em Tcheco. • Na peça, Robota era o nome de uma raça de trabalhadores feitos de partes humanas. • Na peça, Robota significava criatura artificial que fazia trabalhos de baixo nível e que não merecia respeito e nem tinha direitos. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 Autômatos: os primeiros robôsAutômatos: os primeiros robôs • Descartes: os corpos não são nada mais do que máquinas complexas que podem ser implementadas por meios mecânicos, como por exemplo, pistões no lugar de músculos etc. • Jacques de Vaucanson projetou e implementou um pato automato no século 17. O pato era capaz de comer grãos, digerir e defectar. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 Mais autômatosMais autômatos • Automato de Maillardet's, construído no século 18, era capaz de desenhar figuras! • O código era armazenado em cames ou discos de bronze. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Termo robótica – Isaac Asimov, Leis da Robótica, década de 40. • Primeiro robô industrial moderno – George Devol e Joe Engelberger – década de 50. • Unimation Inc. – Unimate -1961: – Unimate - primeiro robô industrial; ⇒ Família de robôs PUMA. RobRobóótica Modernatica Moderna Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 Hoje: o que Hoje: o que éé um robô?um robô? • Um robô é uma máquina que deve: – interagir fisicamente com o ambiente ao seu redor; – ser programável para realizar tarefas dentro de um determinado domínio. • Robôs são adequados para tarefas que são: – repetitivas, chatas; – insalubres; – perigosas; para o ser humano. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 Tipos de robôsTipos de robôs • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs. Introdução • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs. • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Definição de robô industrial: – Robô manipulador (ISO 10218): mecanismo com vários graus de liberdade, controlado automaticamente, reprogramável e multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel, para utilização em aplicações de automação industrial. – Máquina multifuncional programável, projetada para movimentar peças, materiais e ferramentas, com movimentos programados para desempenho de uma variedade de tarefas. RobRobóótica industrialtica industrial Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Projetados para ter precisão; • O ambiente e a tarefa são estruturados e controlados; • Utilizados na automação da manufatura; • Sensoriamento do ambiente não é sempre necessário; • Consistem de um produto da engenharia: uma máquina mecatrônica, com partes mecânica, eletrônica, controle e computação. � Não se vê um robô industrial em ambientes fora da indústria. Robôs industriaisRobôs industriais Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 CaracterCaracteríísticas dos robôs industriaissticas dos robôs industriais • Requisitos de alta confiabilidade e precisão fazem com que os robôs industriais sejam máquinas caras. • Programação dos robôs industriais é bastante trabalhosa: – Programação manual; – O operador tem que mostrar ao robô o que fazer. • O ambiente tem que ser estruturado. • AGV's (Automatic Guided Vehicles) são tipicamente controlados por faixas magnéticas instaladas no chão da fábrica. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Controle remoto: – nós controlamos o robô; – podemos ver o robô e a sua interação com o ambiente; – controlamos a interação do robô com o ambiente. • Tele-operação: – Nós controlamos o robô sempre ou em algumas ocasiões; – Enviamos comandos para o robô; – Vemos o ambiente do robô somente através dos “olhos” do robô. Robôs semiRobôs semi--autônomosautônomos Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 Robôs autônomosRobôs autônomos • Operam em ambientes não estruturados e não previsíveis, tais como, Marte, nossa sala de visita, ou qualquer lugar onde as pessoas vivem. • Sensoriamento não é mais opcional, se torna uma necessidade obrigatória. • Autônomos em todos os aspectos: fonte de energia, computação, sensoriamento, atuação. Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • A mobilidade impede o uso de hipóteses simplificadoras que se pode fazer sobre o ambiente. • Métodos da engenharia utilizados nos robôs industriais não se aplicam e falham totalmente. • O desafio se enquadra na área da Inteligência Artificial combinada com métodos da engenharia. Robôs autônomosRobôs autônomos Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 • Robôs manipuladores industriais: – Classificação; – Seleção e aplicações; – Partes construtivas: estrutura mecânica, sensores, atuadores, efetuador, controle, sistema de potência; – Transformação de coordenadas; – Cinemática de robôs manipuladores; – Estática de robôs manipuladores; – Dinâmica de robôs manipuladores; – Controle de robôs manipuladores; – Programação de robôs manipuladores: parte prática de laboratório. ConteConteúúdo da disciplinado da disciplina Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Visão robótica: – Formação de imagens digitais; – Representação de cores; – Calibração de câmeras; – Introdução a visão estéreo; – Noções de reconstrução 3D. – Conversão de imagens; – Imagens binárias (detecção de objetos e sua propriedades); – Processamento morfológico de imagens; – Processamento digital de imagens: filtragem, suavização, detecção de características (bordas, cantos, linhas), detecção de cores e de manchas. ConteConteúúdo da disciplinado da disciplina Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 • Bibliografia básica (robôs industriais): – SCIAVICCO, L.; SICILIANO, B. “Modelling and Control of Robot Manipulators”. Springer-Verlag. 2005 – CRAIG, J.J. “Introduction to Robotics: Mechanics and Control”, 2ª ed., Addison-Wesley, 1989. – FU, K. S.; GONZALES, R. C.; and LEE, C. S. “Robotics: Control, Sensing, Vision and Intelligence”, McGraw-Hill, 1987. • Bibliografia complementar (robôs industriais): – ASADA, H. and SLOTINE, J. J. “Robotic Analysis and Control.” John Wiley & Sons, 1986. – SPONG, M. W. and VIDYASAGAR, M. “Robot Dynamics and Control.” John Wiley & Sons, 1989. Referências bibliogrReferências bibliográáficasficas Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 • Bibliografia básica (parte de visão): – GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento digital de imagens. 3ª edição, Addison Wesley, 2010. – SZELISKI, R. Computer Vision: Algorithms and Applications. Springer, 2011. – GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E.; Digital Image Processing Using MATLAB. 2ª edição, Gatesmark Publishing, 2009. • Bibliografia complementar (parte de visão): – FORSYTH, D.; PONCE, J. Computer Vision: A Modern Approach. 2ª edição, Prentice Hall, 2011. • Apostilas disponíveis no site da disciplina no STOA. Referências bibliogrReferências bibliográáficasficas Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 • Provas e trabalhos. • Provas: 70% da nota da disciplina: – Pesos das provas: P1 ⇒ peso 2; P2 ⇒ peso 3; – Datas das provas: – Prova substitutiva é só para quem faltou em uma das provas. • Trabalhos: 30% da nota da disciplina: – Calibração de câmeras e visão estéreo; – Processamento de imagens; – Tarefa de Programação do Robô KUKA tarefa de programação do robô KUKA; • Listas de exercícios ⇒ listas não são corrigidas e não valem nota, são exemplos de problemas. CritCritéério de avaliario de avaliaççãoão Introdução ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 – Montagem; – Paletização; – Pintura; – Manipulação de materiais 1; – Manipulação de materiais 2; – Manipulação de materiais 3; – Soldagem; – Robô cirúrgico. VVíídeos de aplicadeos de aplicaçções de robões de robóóticatica Introdução R10_Sensores.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica SensoresSensores Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • Sensores utilizados nos robôs industriais. – Sensores internos; – Sensores externos. • Sensores de posição e velocidade. • Sensores de força e torque. ObjetivosObjetivos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Sensores internos: – Utilizados para controlar movimento ou força aplicada pelo robô; – Tipos : • Sensores de posição e velocidade das articulações; • Sensores de força e torque. • Sensores externos: – Utilizados para controlar a iteração do robô com o ambiente; – Tipos: • Visão computacional; • Ultrasom; • Infravermelho; • Proximidade; • Etc. ClassificaClassificaççãoão dos dos sensoressensores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 • Encoder; • Resolver; • Potenciômetro; • Capacitivo; • Taco gerador; • RVDT; • Outros. SensoresSensores de de posiposiççãoão e e velocidadevelocidade ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 • Podem medir: – Posição linear; – Posição angular (rotativo); • Podem ser: – incremental ou absoluto; • Características: – baratos; – simples; – confiáveis; – fácil de usar; – alta resolução. EncodersEncoders ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Princípio de funcionamento. � Exigem a zeragem do sistema antes da utilização. Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 • Configuração com offset de sensor; • Configuração com offset de disco. Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Esquema físico V- 4.75 a 30 V Saída – 0,7 e 0,2 V (RS422) Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Esquema do circuito Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Esquema do sinal de saída. 1 3 2 4 Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Resolução: • N = número de traços; • 4 = quadratura do sinal. • Encoders com resolução de até 1 segundo de arco → 1.296.000 traços. N4 º360 =∆θ Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Medição de velocidade: – n número de contagem de subidas e descidas em um período T (segundos); – N = número de traços do encoder; – T = período de amsotragem. – Resolução = )(graus/seg90 4 360 NT n NT n t == ∆ θ∆ =ω )(graus/seg 90 NT Encoder incremental Encoder incremental rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 • Princípio de funcionamento. � Não precisa “zerar” o sistema. Encoder Encoder absolutoabsoluto rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • Exemplo de funcionamento ⇒ encoder de 4 bits 1 2 3 4 ...... 1 1 0 067,5° 0 1 0 045° 1 0 0 022,5° 0 0 0 00° bitsPosição angular Encoder Encoder absolutoabsoluto rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 (graus) 2 º360 na =θ∆ • Resolução: – n = número de bits: • Podem utilizar “gray code” no lugar do código binário. Encoder Encoder absolutoabsoluto rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Exemplos de discos de encoders: Encoder Encoder rotativorotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 • Mesmo princípio de funcionamento dos encoders rotativos; • Podem ser incremental ou absoluto. Encoder linearEncoder linear ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 • Usado para medição de posição angular. • Princípio de funcionamento ⇒ indução eletro- magnética; • Características: – barato; – alta resolução; – simples; – eletrônica sofisticada. • Resolução típica dos resolvers é da ordem de 65.536 contagens por volta; ResolversResolvers ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 • Princípio de funcionamento: – Funciona como um transformador rotativo ⇒ possui enrolamento primário e secundário; – Enrolamento secundário no estator é defasado de 90º; – Bobina primária ligada ao rotor é excitada por uma corrente alternada; – Bobinas do estator recebem o fluxo magnético da bobina do rotor girando e é induzida uma tensão nas mesmas; – Tensão induzida no enrolamento do estator é em forma senoidal. i Tensão induzida ResolversResolvers ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 • Princípio de funcionamento: – O sinal de saída é senoidal ⇒ amplitude depende da posição angular do disco rotativo; – Freqüência da onda varia com a velocidade ⇒ também mede velocidade de rotação; – Saída analógica ⇒ saída é geralmente convertida de analógica para digital (“resolver-to-digital”); – Entrada: Vref; – Saída: • V1 =AVrefsenθ; • V2 = AVrefcosθ. ResolversResolvers ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 21 • Medem simultaneamente força e torque; • Múltiplos eixos ⇒ sensores de até 6 eixos: – Forças em x, y e z; – Torques em x, y, e z; • Tecnologias: – Strain-gages; – Piezoelétrico. SensoresSensores de de forforççaa e torquee torque ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 22 • Princípio de funcionamento: – Elemento flexível ⇒ capaz de deformar nas 6 direções; – Strain-gages medem deformações ⇒ força e torque são proporcionais às deformações. SensoresSensores de de forforççaa e torquee torque ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 23 • Sensor em geral é posicionado no punho do robô. SensoresSensores de de forforççaa e torquee torque ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 24 • Especificação de um encoder. ExemplosExemplos R2_Aspectos Gerais.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica AspectosAspectos GeraisGerais Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • Quando utilizar robôs? • Dados estatísticos; • Conceitos gerais; • Componentes de um robô manipulador industrial; • Classificação dos robôs manipuladores industriais; • Aplicações de robôs manipuladores industriais; • Vídeos demonstrativos: – Aplicações dos robôs industriais. Aspectos gerais ObjetivosObjetivos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Para a indústria moderna: – Aumento de produtividade; – Aumento da qualidade; – Linha de produção flexível; – Diminuição de custos. Quando utilizar um robô?Quando utilizar um robô? Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 Linha de transferência Manual CNC $/un Tamanho do lote • Para custo ⇒ Lotes pequenos com grande com variedade de peças. Quando utilizar um robô?Quando utilizar um robô? Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 • População mundial de robôs industriais ⇒ 1,2 milhões no final de 2011; • Brasil: cerca de 5500 unidades; • Ceca de 50% estão alocados em indústrias automobilísticas; • Maiores competidores: – ABB; – Fanuc; – Kuka; – Mitsubishi; – Yaskawa (Motoman). Dados estatDados estatíísticossticos Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 Dados estatDados estatíísticossticos Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 Dados estatDados estatíísticossticos Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Orientação e posição de um corpo no espaço: – Posição ⇒ definida pela posição de um ponto arbitrário do corpo em relação a um sistema de coordenadas fixo no espaço; – Orientação ⇒ definida pelos cossenos diretores dos eixos de um sistema de coordenadas fixo no corpo em relação a um sistema de coordenadas fixo no espaço; – Pose ⇒ considera tanto a posição como a orientação do corpo. • Cadeia cinemática: – Conjunto de ligamentos unidos através de articulações definindo uma estrutura (mecanismo) com diversos movimentos. Conceitos geraisConceitos gerais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Graus de liberdade de um mecanismo: – O número de graus de liberdade é igual ao número de variáveis de posição independentes necessárias para localizar todas as partes do mecanismo; – Número total de movimentos independentes que um dispositivo pode realizar; – Robôs manipuladores de cadeia cinemática aberta ⇒ número de articulações motorizadas é igual ao número de graus de liberdade. • Graus de liberdade do espaço de trabalho: – Espaço tridimensional ⇒ 6 graus de liberdade. Um objeto livre no espaço pode deslocar-se em três direções e rodar em torno de três eixos. – Plano ⇒ 3 graus de liberdade. Um objeto no plano pode deslocar-se em duas direções e rodar em torno de um eixo. • Exemplo: graus de liberdade do braço humano. Conceitos geraisConceitos gerais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Efetuador: – Ligamento terminal do robô, componente que realiza trabalho, podendo ser uma garra ou qualquer ferramenta. • Volume de trabalho: – Conjunto de todos os pontos que podem ser alcançados pelo efetuador do robô; – Diferentes definições de Volume de Trabalho conforme se considera a orientação do efetuador. Conceitos geraisConceitos gerais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Exatidão, repetibilidade e resolução: – Exatidão: capacidade de posicionar em um ponto absoluto no espaço; – Repetibilidade: capacidade de voltar a um ponto do espaço pré-determinado; – Resolução: associada ao sistema de medida, é o menor incremento da variável que o sistema de medição pode perceber. Conceitos geraisConceitos gerais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 Ilustração de repetibilidade e exatidão ⇒ tiro ao alvo Conceitos geraisConceitos gerais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 • Estrutura mecânica: – Elos ou ligamentos (estrutura); – Articulações (rotação, translação, cilíndrica, universal, esférica); – Sistema de transmissão (engrenagens, fuso de esferas, correntes, cabos, fitas de aço, redutores); • Atuadores: hidráulicos, pneumáticos, elétricos. • Sensores (posição, força, torque); • Interface homem-máquina; • Sistema de programação; • Unidade de controle; • Unidade de potência; • Efetuadores: garras, ferramentas. Componentes de um robô industrialComponentes de um robô industrial Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • Quanto à geração tecnológica: – 1ª geração: Seqüência de operação fixa; – 2ª geração: Sensores e recursos computacionais; – 3ª geração: “Inteligentes”. • Quanto à presença do operador: – Automáticos; – Teleoperados (mestre – escravo). • Quanto ao controle: – Não-servo: malha aberta; – Servo: malha fechada. ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 • Quanto ao tipo de cadeia cinemática: – Seriado ou cadeia aberta: possui uma única cadeia cinemática aberta onde uma das pontas é fixa e a outra carrega o efetuador; – Paralelo ou cadeia fechada: possui várias cadeias cinemáticas e seus ligamentos possuem uma das extremidades ligada à uma base fixa e a outra extremidade à uma plataforma móvel; – Híbridos: combinação dos dois primeiros; – Arborescentes: as cadeias cinemáticas compartilham parte da estrutura, lembrando um tronco de uma árvore e seus galhos; – Hiper-redundantes: são robôs seriados de muitos graus de liberdade. ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 Cadeia aberta ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 Cadeia fechada ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais Cadeia fechada ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 Híbrido Hiper-redundante ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 Cadeia arborescente ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 • Quanto à estrutura cinemática dos 3 primeiros GL: – Cartesiano (PPP); – Cilíndrico (PPR); – Esférico (PRR); – Articulado (antropomórfico) (RRR); – Articulado com mecanismo de 5 barras; – SCARA (RRP); – Robô para paletização. ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 21 Cartesiano Cilíndrico ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 22 Articulado RRR Articulado com mecanismo de 5 barras ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 23 SCARA Esférico ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 24 ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais • Robô para paletização: – Específico para tarefas de paletização; – Efetuador sempre voltado para baixo; – Dois mecanismos de cadeia fechada entrelaçados. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 25 • Comparação dos volumes de trabalho: – Admitindo-se todas as articulações prismáticas varrendo L e as de rotação varrendo 360º. ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 26 • Movimentação: – Manipulação de materiais; – Paletização; • Processamento: – Soldagem a ponto e a arco; – Corte de materiais; – Fixação de circuitos integrados; – Montagem; – Acabamento superficial; – Limpeza; – Colagem; – Pintura; • Controle de qualidade. ClassificaClassificaçção dos robôs industriaisão dos robôs industriais Aspectos gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 27 • Tarefa a ser executada; • Número de graus de liberdade; • Volume de trabalho; • Carga útil (capacidade de carga); • Precisão (repetibilidade, acuracidade, resolução); • Velocidade (garra → 1,5 a 2,0 m/s); • Formas de programação; • Ambiente; • Tipo de atuador; • Ferramenta de trabalho; • Custo. Aspectos gerais SeleSeleçção de um robô industrialão de um robô industrial ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 28 • Caracterização de um robô: – Classificação quanto ao tipo de estrutura cinemática; – Graus de liberdade; – Volume de trabalho (fazer esquema geométrico); – Repetibilidade; – Capacidade de carga; – Torque e potência nos eixos em velocidade constante. • Caracterizar o robô KUKA do laboratório quanto a esses quesitos. Aspectos gerais ExemploExemplo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 29 • Classificação quanto à estrutura mecânica: Articulado RRR. • Graus de liberdade: 6. • Envelope de trabalho em termos de ângulo de juntas: – J1: 330°; J2: 210°; J3: 299°; – J4: 380°; J5: 280°; J6: 640°. • Repetibilidade = ± 0,1 mm. • Capacidade de carga = 6 Kgf no punho. • Torque e potência nos eixos em velocidade constante: – T4 = 15.7 N.m – T5 = 9,8 N.m – T6 = 5,9 N.m – N4 = 15,7 N.m . 6,28 rad/s = 98,6 W – N5 = 9,8 N.m . 6,28 rad/s = 61,5 W – N6 = 5,9 N.m . 7,85 rad/s = 46,3 W Aspectos gerais ExemploExemplo R3_Cadeia cinematica.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica CadeiaCadeia CinemCinemááticatica Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 ObjetivosObjetivos • Cadeia cinemática: – Graus de liberdade; – Exemplos de robôs com cadeias seriada e fechada. • Articulações: – Rotação; – Translação; – Universal; – Esférica; – Cilíndrica; – Exemplo construtivo. • Punho esférico. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 Cadeia cinemCadeia cinemááticatica • Graus de liberdade (GL): – Cadeia aberta ⇒ número de GL é igual ao número de articulações ativas; – Cadeia fechada ⇒ número de GL depende da configuração geométrica e do número de articulações passivas e ativas. Quantos GL tem esse robô? Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 Cadeia cinemCadeia cinemááticatica • Número de GL de um robô de cadeia fechada ⇒ está relacionado com a sua configuração cinemática: – λ = número de movimentos independentes que um corpo sem qualquer vínculo pode executar dentro do seu espaço de trabalho (graus de liberdade do espaço de trabalho); – F = mobilidade ou número de graus de liberdade do mecanismo (número de movimentos independentes do efetuador); – m = número de cadeias cinemáticas ativas; – Ck = conectividade da cadeia cinemática k (número de movimentos passivos e ativos que o mecanismo pode executar). ( ) ∑ = =++=−+ m k km CCCCλFλ 1 21 ......1 Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 Cadeia cinemCadeia cinemááticatica • Outra relação que também fornece o número de GL de um robô de cadeia fechada: – λ = número de graus de liberdade do espaço de trabalho; – F = mobilidade ou número de graus de liberdade do mecanismo (número de movimentos independentes do efetuador); – nL = número de ligamentos; – nA = número de articulações; – fi = número de graus de liberdade da articulação i. � Relações limitadas⇒ fornecem somente o número de GL, mas não definem os tipos de movimentos. ∑ = +−−= An i iAL fnnλF 1 )1( Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 Cadeia cinemCadeia cinemááticatica • Robôs seriados: Robô articulado 6R Robô SCARA 2R1PR Robô P5R Robô cartesiano 3P1R Robô paletizador 3R Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 Cadeia cinemCadeia cinemááticatica • Robôs paralelos: Hexa 6-RUS Hexaglide 6-PUS Quattro – Delta 2-RUS + 2-RUU Flex Picker 3-RUU Hexapod 6-SPU Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Cadeia fechada X cadeia aberta AltaBaixaVelocidade / Aceleração Simuladores, usinagem, posicionamento de precisão, pick-and-place Soldagem, montagem, pintura, manuseio de materiais Aplicações Típicas Complexa, múltiplas soluções Simples, solução únicaCinem. / Din. Direta Simples, múltiplas soluçõesComplexa, múltiplas soluções Cinem. / Din. Inversa TemPoucas ou nenhumaJuntas Passivas AltaBaixaPrecisão do Efetuador AltaBaixaCapacidade de Carga PequenoGrandeVolume de Trabalho Arquitetura ParalelaArquitetura SeriadaItem Cadeia cinemCadeia cinemááticatica Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 ArticulaArticulaççõesões • Características desejadas: – Alta rigidez; – Alta precisão; – Sem folga; – Alta qualidade de movimento; • Baixa flutuação de velocidade; • Baixo nível de vibração. • Alta rigidez ⇒ não introduzir erros adicionais de posicionamento provocados por deformação mecânica. • Articulações passivas e ativas: – Robôs seriados ⇒ somente articulações ativas (atuadas); – Robôs paralelos ⇒ possuem articulações passivas e ativas. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 ArticulaArticulaççõesões • Tipos de articulações dos robôs industriais: – Rotação – 1 GL (R); – Translação ou prismática – 1 GL (P); – Universal – 2 GL (U); – Esférica – 3 GL (S); – Cilíndrica – 2 GL (C). • Articulações universal, esférica e cilíndrica: – Somente nos robôs de cadeia fechada; – Em geral são articulações passivas. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 ArticulaArticulaççõesões Prismática Esférica Universal Rotação Cilíndrica Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 ArticulaArticulaççõesões • Acionamento: – Direto ⇒ elemento móvel do atuador é acoplado à junta diretamente. – Indireto ⇒ elemento móvel do atuador é acoplado à junta mediante um sistema de transmissão. • Motores elétricos são normalmente usados com atuação indireta: – Possuem alta velocidade e baixo torque; – São exceções os motores de passo e os chamados motores “direct- drive”; – Motores “direct-drive” têm uma concepção especial e permitem altos torques e baixas rotações. • Cilíndros hidráulicos e pneumáticos são usados com atuação direta. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 ArticulaArticulaççõesões • Exemplo construtivo: – Arranjo para eliminação de folgas radiais ⇒ eixos com apoio duplo de rolamentos de rolos cônicos ou de esferas com contato angular, com pré-carga. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 Punho esfPunho esfééricorico • Robôs manipuladores industriais (robôs seriados): – Grande maioria são do tipo articulado (RRR); – Posição e orientação do efetuador são desacoplados; – Três primeiros GL posicionam o efetuador; – Três últimos GL orientam o efetuador. • Utilizam mecanismo especial para orientar o efetuador ⇒ punho esférico. • Punho esférico: – 3 articulações de rotação; – Disposição característica⇒ 3 eixos perpendiculares entre si; – Ângulos de “roll-pitch-yaw”. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 Punho esfPunho esfééricorico Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 Punho esfPunho esfééricorico � Roll ⇒ rotação em x; � Ptich⇒ rotação em y; � Yaw ⇒ rotação em z. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 Punho esfPunho esfééricorico • Possível forma construtiva: Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 ExemplosExemplos 1) Quais os movimentos do efetuador e quantos graus de liberdade têm os seguintes robôs de cadeia cinemática fechada? a) 6-RUS b) 6-PUS c) 6-SPU d) 3-RUS e) 2-RUS + 2-RUU 2) Defina uma configuração cinemática para um robô de cadeia cinemática fechada com 3 graus de liberdade de translação. 3) Defina uma configuração cinemática para um robô de cadeia cinemática fechada com 3 graus de liberdade de rotação. Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 Exemplos soluExemplos soluççãoão 1) Quais os movimentos do efetuador e quantos graus de liberdade têm os seguintes robôs de cadeia cinemática fechada? a) 6-RUS (6GL) b) 6-PUS (6GL) c) 6-SPU (6GL) d) 3-RUS (3GL – 3 translações) e) 2-RUS + 2-RUU (4GL – 3 translações e 1 rotação) Cadeia cinemática ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 Exemplos soluExemplos soluççãoão 2) Defina uma configuração cinemática para um robô de cadeia cinemática fechada com 3 graus de liberdade de translação. 3-UPU, 3-RUU, 3-PUU, 3-RPC, 3-CRR 3) Defina uma configuração cinemática para um robô de cadeia cinemática fechada com 3 graus de liberdade de rotação. ??????????? Cadeia cinemática R4_Estrutura Mecanica.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica EstruturaEstrutura MecânicaMecânica Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • Estrutura mecânica - ligamentos: – Características; – Materiais utilizados; – Balanceamento: • Estático (contra-peso, mecanismo de 5 barras); • Dinâmico. ObjetivosObjetivos Estrutura mecânica ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Características desejadas: – Alta rigidez ⇒ repetibilidade; (equacionar) – Alta resistência mecânica; – Baixo peso; – Alta relação rigidez/peso (equacionar); – Alta relação resistência/peso (equacionar); – Alta relação rigidez/inércia; – Alta relação resistência/inércia; – Baixo custo. Estrutura mecânica LigamentosLigamentos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 • Materiais utilizados: – Aço ⇒ baixa relação rigidez/peso; – Ferro Fundido ⇒ baixa relação rigidez/peso; – Liga de Alumínio ⇒ melhor compromisso; – Material composto (fibra de carbono) ⇒ melhores características físicas, porém tem alto custo; – Tabela comparativa de materiais. Estrutura mecânica LigamentosLigamentos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 Tabela de propriedades mecânicas dos materiais 133,333,31,520050Composto Carbono 71,421,40,75015Madeira 20,014,26,012085Ligas Zinco 64,423,09,0580207Ligas Níquel 50,037,011,0550407Ligas Tungstênio 117,022,84,7550107Ligas Titânio 27,812,29,0250110Ligas Cobre 94,431,52,725585Ligas Alumínio 57,726,57,8450207Aço σσσσmax/ρρρρE/ρρρρρρρρ (g/cm3)σσσσmax (MPa)E (GPa)Material Estrutura mecânica LigamentosLigamentos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 Módulo de elasticidade versus densidade Estrutura mecânica LigamentosLigamentos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 Máxima tensão versus densidade Estrutura mecânica LigamentosLigamentos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Para que balancear? – Reduzir esforços gravitacionais ⇒ diminuir potência e custo do atuadores: ⇒ Mecanismos especiais adaptados na estrutura para reduzir peso visto pelos atuadores. • Balanceamento estático: – Contra-pesos; – Uso de pistões e molas; – Mecanismo de 5 barras. • Balanceamento dinâmico. Estrutura mecânica BalanceamentoBalanceamento ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Balanceamento estático com contra-pesos: – Somente para ligamentos com articulações de rotação. – Escolha da massa e posição do contra-peso para localizar a posição do centro de massa do ligamento no eixo da articulação ⇒ CM no eixo da articulação elimina o torque devido à gravidade. – Vantagens: • Equacionamento relativamente simples; • sistema totalmente passivo. – Apresenta algumas limitações: • Pode provocar aumento do torque gravitacional em outros atuadores; • Nem sempre é possível eliminar o torque gravitacional de todos os atuadores de um robô; • Contra-peso elimina o troque gravitacional mas aumenta a inércia do ligamento. Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Balanceamento estático com contra-pesos: – Nos robôs industriais ⇒ motores elétricos sempre são usados com redutores de velocidade. – A inércia de um sistema vista pelo eixo de entrada do redutor é N2 vezes menor do que a inércia do sistema vista pelo eixo de saída do redutor (Equacionar). – Em um sistema de redução de velocidades tem-se que: • O torque devido à gravidade visto pelo eixo do motor diminui com a relação de redução; • A inércia vista pelo eixo do motor diminui com o quadrado da relação de redução. • (Equacionar) � É vantagem aumentar a inércia do sistema para se obter uma redução no torque gravitacional. Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Balanceamento estático com molas ou pistões: – Somente para ligamentos com articulações de rotação. – Realizado pela escolha correta da rigidez da mola e dos pontos de fixação da mola no ligamento. – Equacionamento não tão simples (equacionar). – Vantagens e desvantagens: • Não aumenta massa nem inércia; • Nem sempre é possível eliminar o torque gravitacional de todos os atuadores de um robô; • Altamente eficiente; • Molas ⇒ sistema passivo; • Pistões ⇒ sistema não passivo. � Robôs articulados atuais de alta capacidade de carga são balanceados com contrapeso e pistão. Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico • Balanceamento estático com molas ou pistões. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 • Balanceamento estático com mecanismo de 5 barras: – Em geral não é possível eliminar o torque gravitacional visto por todos os atuadores de um robô. – Mecanismo de 5 barras ⇒ permite balanceamento estático quase que completo de um braço robótico. – Mecanismo de 5 barras paralelas. Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • Balanceamento estático com mecanismo de 5 barras: – Vantagens e desvantagens: • Motores ficam na base: ⇒Diminuição do peso dos ligamentos; ⇒Não necessita de sistema de transmissão de movimento; • Fácil de balancear ⇒ uso de contra-pesos; • Causa limitação de movimento das articulações. Estrutura mecânica Balanceamento estBalanceamento estááticotico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 • Vantagens e desvantagens: – Dinâmica do robô se torna linear e invariante no tempo; – Desacoplamento da dinâmica de todos os ligamentos. – Menor carga nos atuadores; – Maior facilidade de controle; – Exige eixos de articulações consecutivas perpendiculares entre sí: – Limitação no volume de trabalho; – Configuração cinemática nem sempre desejável. • Complicado de ser realizado. • Robôs industriais não utilizam. Estrutura mecânica Balanceamento dinâmicoBalanceamento dinâmico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 1) O posicionamento de uma peça em um processo produtivo automatizado é realizado por um manipulador robótico, com três graus de liberdade: rotação (θ) do corpo em relação a base, translação vertical (v) do braço e translação horizontal (u) do braço, tal qual mostrado na figura. Considere que os deslocamentos correspondentes aos graus de liberdade sejam definidos nos seguintes intervalos: 0º≤ θ ≤ 360º; 0,2 m ≤ v ≤ 1,2 m e 0,2 m ≤ u ≤ 0,8 m. Pede-se: a) Faça um esboço do envelope de trabalho do manipulador, ou seja, do volume correspondente ao lugar geométrico dos pontos possíveis de serem atingidos pela garra; b) Admita que a peça pese no máximo 6 Kg. Quais esforços solicitantes estariam presentes no braço e no corpo, na condição de u e v máximos ? Faça as hipóteses de julgar necessárias. c) Sob que condições de movimentação do manipulador, o dimensionamento do braço deve considerar os efeitos inerciais ? Estrutura mecânica ExemplosExemplos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 2) O conceito de rigidez é um dos mais importantes em projeto de manipuladores. A esse respeito, responda ao solicitado abaixo. a) Explique em poucas palavras o que é rigidez b) Quais fatores determinam a rigidez de um componente mecânico c) Entre os perfis apresentados abaixo, qual você escolheria como o mais adequado à estrutura de robô manipulador de médio porte que será submetido a carregamentos combinados de flexão e torção, variáveis em intensidade e direção, de modo que o mesmo possa ter rigidez satisfatória com um peso relativamente reduzido ? Justifique sua resposta. Estrutura mecânica ExemplosExemplos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 3) Um robô de duas articulações de revolução no plano apresenta as seguintes características funcionais: carga máxima 50kg; comprimento de cada ligamento 500mm; não considerando o motor e o redutor, o centro de gravidade de cada ligamento está localizado no seu centro geométrico; os motores e os redutores de velocidade estão localizados diretamente nas articulações do robô e a massa de cada conjunto é 5kg; a massa do primeiro ligamento é de 60kg e do segundo ligamento 40kg. Pede-se: a) Faça o balanceamento estático da segunda articulação do robô utilizando contra-pesos. Forneça a posição e a massa do contrapeso de forma a cancelar o esforço gravitacional para o robô manipulando a carga máxima. b) Faça o balanceamento estático da primeira articulação do robô utilizando mola. Forneça a posição de fixação da mola na base e no robô e a rigidez da mola para o robô manipulando a carga máxima Estrutura mecânica ExemplosExemplos R5_Efetuadores e atuadores.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica EfetuadoresEfetuadores e e AtuadoresAtuadores Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 ObjetivosObjetivos • Efetuadores: – Tipos principais; – Exemplos. • Atuadores: – Requisitos; – Tipos principais: • Elétricos; • Hidráulicos; • Pneumáticos. – Comparação entre os tipos de atuadores. Efetuadores e atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Definição: – Componente que promove a interação entre a extremidade terminal do manipulador e o objeto a ser trabalhado; – Nome genérico utilizado para denominar a ferramenta que o robô utiliza para realizar a tarefa para qual foi designado; – O efetuador é fixado ao último ligamento do robô, tornando-se parte integrante desse ligamento. • Tipos de efetuadores: – Ferramenta: • Porta-eletrodo; • Pistola de aspersão; • Pistola de pintura; • Ferramenta de solda; • Maçarico; • etc. – Garra ⇒ função segurar objetos. EfetuadoresEfetuadores Efetuadores e atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 • Garras de dedos rígidos: – É o tipo mais comum; – Tem grande variedade de forma ⇒ diferenciados pelo tamanho e/ou movimento dos dedos; – Dedos com movimento paralelo ou de rotação; – Desvantagem ⇒ limitação da abertura dos dedos, não serve para grandes objetos. Efetuadores e atuadores Tipos de garrasTipos de garras ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 • Garras com dedos articulados: – Projetadas para agarrar objetos de diferentes tamanhos e formas; – Os dedos são articulados e formado por diversos vínculos; – Sua destreza em segurar objetos de formas irregulares e tamanhos diferentes se deve ao grande número de vínculo; – Podem ter dois ou mais dedos; – Os vínculos são movimentados por pares de cabos, onde um cabo flexiona a articulação e o outro a estende. Efetuadores e atuadores Tipos de garrasTipos de garras ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Garra para objetos cilíndricos: – Consiste de dois dedos com vários semicírculos chanfrados; – Permite segurar objetos cilíndricos de vários diâmetros diferentes. • Garra para objetos frágeis: – Exercem força controlada durante a operação de segurar algum objeto; – Não causam dano ao objeto; – Formada por dedos flexíveis ⇒ dedos se curvam de forma a agarrar um objeto frágil; – Podem ter controle ativo da pressão de contato com o objeto ⇒ mas para isso exige sensor de pressão. Efetuadores e atuadores Tipos de garrasTipos de garras ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 • Garras a vácuo: – Garras a vácuo são projetados para prender uma superfície lisa pela ação do vácuo; – Possuem ventosas de sucção conectadas a uma bomba de ar comprimido; – Sevem para superfícies tipo chapas metálicas e caixas de papelão; – Para reduzir o risco de mal funcionamento devido a perda de vácuo é comum usar mais do que uma ventosa de sucção. • Garras eletromagnéticas: – São utilizadas para segurar objetos que podem ser magnetizados (aço e níquel) através de um campo magnético; • São muito eficientes: – Podem segurar objetos de vários tamanhos; – Não necessitam de grande precisão no posicionamento da garra. Efetuadores e atuadores Tipos de garrasTipos de garras ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8Efetuadores e atuadores Tipos de garrasTipos de garras ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Desenvolvimento e fabricação de efetuadores é um estágio importante na instalação de robôs na indústria: – Robôs são vendidos sem efetuador; – Os efetuadores são definidos e projetados pela equipe de engenharia que instala o robô; – Estágio crítico da instalação ⇒ requer alto nível de conhecimento, experiência e criatividade. Efetuadores e atuadores EfetuadoresEfetuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Adaptador automático de ferrramenta: – Dispositivo para troca rápida de ferramenta pelo robô; – Surgiu da necessidade do robô realizar diferentes procedimentos para executar uma tarefa; – Restrições: • Adaptador deve ser estar fixo ao braço do robô e deve ter conexões elétrica, mecânica ou pneumática quando necessário; • Adiciona peso na extremidade do braço do robô; • Aumenta o custo do robô; • Tempo gasto na troca das garras. Efetuadores e atuadores EfetuadoresEfetuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Requisitos desejados: – Alta capacidade de carga (estática e dinâmica) ⇒ procura-se alta relação capacidade de carga/peso; – Alta rigidez ⇒ procura-se alta relação rigidez/peso (dedução de aumento da rigidez com a redução); – Baixa inércia ⇒ procura-se baixa relação inércia/capacidade de carga; – Alta qualidade de movimento (baixa vibração e baixa flutuação de velocidade); – Adequação à limitações físicas (baixo peso, volume compacto etc); – Pequena limitação de movimento; – Facilidade de controle; – Velocidade e aceleração adequadas; – Características especiais (a prova de explosão, a prova de água etc); – Baixo custo. Efetuadores e atuadores AtuadoresAtuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Elétrico: – Utilizado na forma de acionamento indireto da articulação; – Mais comum é o uso de motores rotativos. • Pneumático: – Motores e pistões; – Na robótica é usado na forma de pistão; – Utilizado na forma de acionamento direto da articulação. • Hidráulico: – Motores e pistões; – Na robótica é usado na forma de pistão; – Utilizado na forma de acionamento direto da articulação. Efetuadores e atuadores Tipos de atuadoresTipos de atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 MédioBaixoBaixaAltaAltaHidráulico BaixoMédioBaixaBaixaMédiaPneumático AltoAltoAltaBaixaPequena/MédiaElétrico Qualidade de movimento Tamanho (Peso- Volume)Inércia Rigidez (sem transmissão) Capacidade de cargaTipo Efetuadores e atuadores ComparaComparaçção dos atuadoresão dos atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 AltaBaixaBaixíssimaRelação inércia/carga Baixíssima (sem transmissão)MédiaAltíssimaRelação rigidez/peso Baixa (sem transmissão)AltaAltíssimaRelação carga/peso ElétricoPneumáticoHidráulicoCaracterística Efetuadores e atuadores ComparaComparaçção dos atuadoresão dos atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 AltoBoa com uso de servo-válvulasMédiaAlta Alta limitação (pistão) Hidráulico Baixo Média com uso de válvulas proporcionais AltaBaixaAlta limitação (pistão)Pneumático MédioAltaAlta Média/Alta (limitada pela transmissão) Sem limitaçãoElétrico CustoFacilidade de ControleVelocidadeRepetibilidade Limitação de movimentoTipo Efetuadores e atuadores ComparaComparaçção dos atuadoresão dos atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Elétricos: – Quando é necessário repetibilidade; – Fácil de ser controlado e boa qualidade de movimento; – Sem limitação de movimento; – Limpos e silenciosos; – Baixíssima rigidez e capacidade de carga ⇒ exige uso de redutor; – Alto peso e alta inércia. Efetuadores e atuadores UtilizaUtilizaçção dos atuadoresão dos atuadores • Hidráulicos: – Quando carga é muito alta; – Alta rigidez, alta capacidade de carga, baixa inércia e baixo peso; – Grande limitação de movimento; – Perigosos; – Custo muito alto. • Pneumáticos: – Quando não se exige repetibilidade; – Dificuldade de controle e baixa qualidade de movimento; – Grande limitação de movimento; – Baixo custo; – Barulhentos. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 1) Dada uma peça com formato de paralelepípedo e de massa 10 kg, deseja-se pegar essa peça com uma garra. A garra tem dois dedos e o movimento deles é paralelo. Qual deve ser a força mínima de aperto dos dedos da garra para que a peça não caia ao ler levantada pelo robô? Dados: g = 10 m/s2 e µ = 0,2 (coeficiente de atrito entre a peça e os dedos da garra). 2) Que tipo de atuador você utilizaria nos casos abaixo (elétrico, hidráulico ou pneumático)? Justifique. a) Impressora janto de tinta com 600 pontos por polegada de resolução e 10 páginas por minuto. b) Prensa para forjamento automática, capacidade de carga de 500 MN e potência de 500 kW c) Torno CNC didático com velocidade de posicionamento rápido de 2,5 m/min, e rotação do eixo árvore de 4000 rpm, potência de 500 W e repetibilidade de 50 µm. d) Torno CNC industrial com velocidade de posicionamento rápido de 25 m/min, e rotação do eixo árvore de 10000 rpm, potência de 15 kW e repetibilidade de 5 µm. e) Garra de dupla ação com dois dedos, com força de preensão de 500 N. f) Sistema para fechamento de garrafas, com resolução de 0,1 mm. Efetuadores e atuadores ExercExercíícioscios R6_Motores elétricos.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica Motores ElMotores Eléétricostricos Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • Motores elétricos: – Servo motores; – Tipos de motores; – Exemplo de dimensionamento; – Comparação entre os tipos de motores; – Exemplo. ObjetivosObjetivos Motores elétricos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Na robótica industrial ⇒ utilizam-se servo motores. • Definição de servo motor: – São atuadores eletromagnéticos de alta qualidade que: • Apresentam resposta dinâmica rápida; • Em geral apresentam altas velocidades e acelerações; • Possuem relação tensão x velocidade linear; • Possuem relação torque x rotação linear; • Apresentam facilidade de serem controlados com precisão. – O termo “servo” vem do latim, “servus”, que significa, escravo. Motores elétricos Servo motoresServo motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 Servo motor c/escovas s/escovas Motor DC Motor DC Motor AC Motor de passo Ímã permanente Ímã permanente, síncrono Assíncrono, com gaiola Tipos de servo-motores Motores elétricos Servo motoresServo motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 • Tipos de motores elétricos mais usados nos robôs industriais: – Motor de passo; – Motor de corrente contínua com escovas; – Motor de corrente contínua com imã permanente sem escovas; – Motor de corrente alternada com imã permanente sem escovas; – Motor “Direct-Drive” (corrente contínua sem escovas ou corrente alternada de imã permanente). Motores elétricos Tipos de motoresTipos de motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Muito atraente para uso em robôs que não exigem grandes esforços e muita qualidade de movimento. • Vantagens: – Boa repetibilidade; – Fáceis de usar; – Interface simples e compatível com micro-processadores; – Acionado através de pulos ⇒ cada pulso faz girar um determinado e fixo ângulo; – Pode operar em malha aberta com acuracidade de ± 1 passo⇒ não exige sensor de posição; – Baixo custo. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 • Desvantagens: – Baixo torque em movimento; – Alto peso ⇒ baixa relação torque/peso; – Alta inércia ⇒ baixa relação torqueinércia; – Baixa qualidade de movimento; – Baixas velocidades de rotação. • Utilizado em aplicações que: – Não exigem grandes esforços; – Não exigem alta qualidade de movimento; – Exigem alta repetibilidade. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Figura ⇒ motor de passo com 4 pólos magnéticos dispostos em torno de um rotor central com 25 dentes. • Dentes do rotor tem espaçamento ligeiramente menor que dentes do estator ⇒ garante que os dois conjuntos de dentes nunca ficam totalmente alinhados evitando travamento do motor. • Movimento é obtido quando uma corrente elétrica é aplicada sucessivamente, em pequenos intervalos de tempo, pelos pólos magnéticos. • Quando os pares de dentes estão desalinhados o pulso eletromagnético causa o alinhamento e a consequente rotação. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Funcionamento: O eletroímã (1) é acionado atraindo os quatro dentes do rotor mais próximos desse pólo. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Funcionamento: O eletroímã (1) é desligado e o eletroímã (2) da direita é acionado, atraindo os dentes do rotor mais a direita ⇒ resultando no caso em um rotação de 3,6o. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Funcionamento: O eletroímã (3) é desligado e o eletroímã da esquerda (4) é acionado, causando mais 3,6o de rotação. Quando o eletroímã superior for acionado novamente, o rotor terá girado de um dente de posição ⇒ como existem 25 dentes, levará 100 passos para o rotor girar uma volta completa. Motores elétricos Motor de passoMotor de passo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Muito atraentes para uso em robôs que não exigem alto desempenho. • Vantagens: – Simples ⇒ tecnologia muito conhecida; – Inúmeros fabricantes e modelos ⇒ muitos modelos de moto- redutor (redutor já acoplado ao motor); – Existem motores com praticamente qualquer torque-velocidade- potência; – Podem ter altas velocidades de rotação; – Baixíssimo custo; – Fácil de controlar com precisão. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 • Desvantagens: – Alta inércia ⇒ baixa relação torque/inércia; – Alto peso ⇒ baixa relação torque/peso; – Desgaste das escovas; – Exige controle com realimentação ⇒ acionador com controlador; – Exige sensor de velocidade/posição angular. • Utilizado em aplicações que: – Não exigem altas velocidades e acelerações ; – Não exigem compacticidade (peso e volume); – Exigem alta repetibilidade. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • Principais componentes de um motor cc com escovas: – Pólos magnéticos sul e norte⇒ em geral feitos de material ferroso magnético, formando tradicionalmente o estator do motor, pode ser um imã permanente ou eletroímã; – Rotor ⇒ cilindro de material ferroso que gira dentro do estator, possui um grande número de enrolamentos feitos de fios condutores; – Comutador ⇒ gira com o rotor e consiste de contatos de cobre conectados nos terminais dos enrolamentos do rotor; – Escovas ⇒ são fixas na carcaça do motor e fazem contato com o comutador em rotação. Levam corrente contínua para os enrolamentos do rotor. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 Comutador Estator Escovas Armadura Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Um motor cc de escovas possui um rotor rotativo com eletroímã e um estator com imã permanente ou um eletroímã. • O comutador reverte a direção da corrente elétrica nos enrolamentos do rotor algumas vezes durante uma volta do rotor, fazendo com que os pólos do eletroímã do rotor sejam atraídos e repelidos pelos pólos dos imãs do estator. • Quando os pólos do rotor passam pelos pólos do estator, o comutador reverte a polaridade do eletroímã do rotor. • Durante a mudança de polaridade a inércia do rotor mantém o rotor girando na mesma direção. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 • Funcionamento: Quando os enrolamentos do rotor são energizados, um campo magnético é gerado. O lado direito do rotor é repelido pelo imã da armadura e gira para a direita, causando rotação. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 • Funcionamento: O rotor continua a girar. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 • Funcionamento: Quando o rotor fica na horizontal, o comutador reverte a direção da corrente que passa através do enrolamento do rotor, revertendo o campo magnético. O processo então se repete. Motores elétricos Motor de corrente contMotor de corrente contíínua com escovasnua com escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 • Tipo de motor elétrico mais eficiente. • Vantagens: – Baixo peso e pequeno volume; – Baixa inércia ⇒ alta relação torque/inércia; – Alto torque ⇒ alta relação torque/peso; – Inúmeros fabricantes e modelos ⇒ muitos modelos de moto- redutor (redutor já acoplado ao motor) ⇒ existem motores com praticamente qualquer torque-velocidade-potência; – Atingem altas velocidades e acelerações; – Controle pela comutação eletrônica das fases ⇒ eliminação das escovas ⇒ alta durabilidade; – Alta eficiência; Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 21 • Desvantagens: – Exige controle com realimentação ⇒ acionador com controlador; – Exige sensor de velocidade/posição angular; – Acionador com eletrônica sofisticada. – Motor e acionador tem alto custo. • Utilizado em aplicações que: – Que exigem altas velocidades e acelerações (alto desempenho); – Que exigem compacticidade (peso e volume); – Exigem alto torque aliado a baixo peso e baixa inércia; – Exigem alta repetibilidade. � Motor mais utilizado nos robôs industriais. Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 22 • Rotor: – Imãs permanentes; – Uso de materiais não ferromagnéticos (resina, fibra de vidro); – Eliminação das bobinas do rotor para geração do campo magnético. – Uso de imãs permanentes (terras raras – Nd–Fe–B ou Sm–Co) ao invés de bobinas para geração do campo ⇒ aumento do campo magnético: – Grande redução do momento de inércia e peso aliado a um alto campo magnético. • Estator ⇒ Eletroimãs. • Comutação eletrônica ⇒ permite eliminar as escovas. Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 23 • Esquema físico: 1. Núcleo do estator (aço ou ferro); 2. Slots para o enrolamento; 3. Núcleo do rotor; 4. Imã permanente. Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 24 • Funcionamento de um motor CA sem escovas: O rotor (ímã permanente) gira entre dois eletroímãs estacionários. Como os eletroímãs são alimentados por corrente alternada, seus polos invertem suas polaridades conforme o sentido da corrente inverte. Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 25 • Funcionamento de um motor CA sem escovas: Rotor gira enquanto seu polo norte é 'puxado' primeiramente para o eletroímã esquerdo e 'empurrado' pelo eletroímã direito. Cada vez que o polo norte do rotor está a ponto de alcançar o polo sul de um eletroímã a corrente inverte e esse polo sul transforma- se um polo norte. Rotação é sincronizada com as reversões da CA ⇒ motor síncrono. Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 26 • Funcionamento de um motor CC sem escovas: Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas Funcionamento idêntico ao motor CA sem escovas. Corrente elétrica é aplicada a cada uma das fases do estator dependendo da posição do rotor ⇒ comutação da corrente elétrica. Sensores de posição no rotor para comutação das fases do estator na hora correta. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 27 1. Carcaça; 2. Enrolamento; 3. Núcleo do estator; 4. Rotor (c/ Imã); 5. Resolver; 6. Freios. Esquema físico: servo CA usado nos robôs industriais Motores elétricos Motor de imã permanente sem escovasMotor de imã permanente sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 28 • Motor de imã permanente sem escovas; • Grandes diâmetros ⇒ alto torque, alto peso e alta inércia; • Baixa velocidade e alto torque ⇒ permite acoplar o motor diretamente ao eixo da articulação eliminando necessidade de redução de velocidade; • Problema de baixa rigidez; • Altíssimo custo; � Pouco utilizado em robôs industriais. Motores elétricos Motor Motor ““DirectDirect--DriveDrive”” ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 29 • Comparação motor com escovas x motor sem escovas: – Vantagens do sem escovas: • Fonte de energia conveniente (no caso do AC); • Sem comutação ou escovas; • Alto torque se for utilizado imãs permanentes de alto fluxo magnético; • Baixa dissipação de potência; • Baixa inércia; • Alta confiabilidade e robustez. – Desvantagens do sem escovas: • Custo alto; • Baixo torque de partida; • Alto custo da eletrônica de controle. Motores elétricos Tipos de motoresTipos de motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 30 30 Tabela comparativa Tabela comparativa Motores elétricos Tipos de motoresTipos de motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 31 • Curva torque X rotação ⇒ servo motores: Por essa curva a rotação máxima pode ser calculada dado um determinado torque. Motores elétricos OperaOperaçção de m motor elão de m motor eléétricotrico Motor CC com escovas Motor sem escovas ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 32 • Passo 1: Determinação dos esforços envolvidos para a pior condição de operação do robô. • Passo 2: Cálculo das rotações das articulações (motores). � Como os robôs são máquinas que trabalham sempre em regime não estacionário ⇒⇒⇒⇒ é necessário simulação dinâmica para o cálculo dos esforços e das rotações nas articulações. • Passo 3: Seleção do motor e da relação de redução da transmissão ⇒⇒⇒⇒ torque e rotação devem sempre ficar dentro da região de operação do motor. Motores elétricos SeleSeleçção de um motor elão de um motor eléétricotrico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 33 33 • O ciclo de operação de uma articulação de translação de um robô é dado no gráfico a seguir. Admitindo-se que a transmissão entre o eixo do motor e o eixo da articulação se dê através de uma polia dentada de diâmetro 150 mm e a carga transportada seja de 60 kg. Pede-se: a) As acelerações a que estará sujeita a articulação. b) Os torques na articulação em velocidade constante, na aceleração e desaceleração. c) A rotação requerida para o motor, sabendo-se que este está acoplado a um redutor com relação de redução i = 100. d) Dado o catálogo de um fabricante de motor escolha o motor necessário. Motores elétricos ExemplosExemplos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 34 • Dados adicionais: g = 10 m/s2; µ = 0,2 (coeficiente de atrito entre a articulação e a guia); η = 0,9 (eficiência da transmissão). Motores elétricos ExemplosExemplos V (m/min) t (s) 30 0,1 0,6 0,8 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 35 Model No. HT02300 HT02301 HT02302 HT02303 HT02304 HT02305 Motor Constants Stall Torque (continuous) oz-in 30 61 88 113 137 157 Nm 0.215 0.413 0.620 0.798 0.966 1.105 Demag Torque (±25%) oz-in 329 675 1035 1298 1561 1838 Nm 2.32 4.76 7.31 9.16 11.0 12.9 Cont. Power Output W 56 81 97 111 123 129 Motor Constant oz-in/√W 7.9 15.0 20.8 25.8 30.0 33.6 Nm/W 0.056 0.106 0.147 0.182 0.212 0.238 Elect. Time Constant ms 0.34 0.61 0.83 1.04 1.27 1.50 Mech. Time Constant ms 5.3 2.8 2.2 1.9 1.7 1.6 Thermal Resistance °C/W 3.7 3.3 3.1 2.8 2.6 2.5 Viscous Damping oz-in/RPM 8.2E-4 1.6E-3 2.4E-3 3.0E-3 3.8E-3 4.5E-3 Nm/RPM 5.8E-6 1.1E-5 1.7E-5 2.1E-5 2.6E-5 3.1E-5 Cogging Torque (max.) oz-in 1.9 2.8 3.8 5.0 6.1 7.3 Nm 0.014 0.020 0.027 0.036 0.043 0.052 ExemplosExemplos Tabela de operação servo motor HT Series Frameless – Allied Motion Motores elétricos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 36 Curvas de operação servo motor HT Series Frameless – Allied Motion ExemplosExemplos Motores elétricos ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 37 Tabela de operação servo motor CobraDrive – Harmonic Drive ExemplosExemplos Motores elétricos Servo actuator Output Bearing Gear Size Ratio Shaft Diameter Maximum Output Torque Maximum Speed Máximum Tilting Moment Maximum Dynamic Axial Load Maximum Dynamic Radial Load [mm] [Nm] [rpm] [Nm] [N] [N] 8 30 6.2 1.8 200 15 200 1163 50 6.2 3.3 120 15 200 1163 100 6.2 4.8 60 15 200 1163 11 30 8.0 4.5 200 40 300 2857 50 8.0 8.3 120 40 300 2857 100 8.0 11 60 40 300 2857 14 30 13.5 9 200 75 500 5357 50 13.5 18 120 75 500 5357 100 13.5 28 60 75 500 5357 R7_Atuadores pneumaticos e hidraulicos.pdf ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 –– RobRobóóticatica AtuadoresAtuadores pneumpneumááticosticos e e hidrhidrááulicosulicos Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 ObjetivosObjetivos Atuadores pneumáticos e hidráulicos • Atuadores pneumáticos e hidráulicos: – Conceito; – Sistemas pneumáticos e hidráulicos; – Tipos principais; – Dimensionamento. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 • Atuadores pneumáticos e hidráulicos: – São elementos mecânicos que por meio de movimentos lineares ou rotativos transformam energia cinética gerada pelo fluido (ar ou óleo) pressurizado em energia mecânica produzindo trabalho. Atuadores pneumáticos e hidráulicos ConceitoConceito ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 • Bomba/compressor; • Acumulador (sistemas hidráulicos); • Desumidificador (sistemas pneumáticos) • Medidor de pressão; • Reservatório; • Tubulação; • Filtro; • Atuador; • Válvulas ⇒ – Reguladora de pressão; – Seletora; – Lançadora; – Segurança (alívio); – Seqüênciamento; – Restrição; – Reguladora de fluxo; – Servo-válvula. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Sistema pneumSistema pneumáático/hidrtico/hidrááulicoulico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5Atuadores pneumáticos e hidráulicos Sistema pneumSistema pneumáático/hidrtico/hidrááulicoulico ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Atuadores lineares: – Simples efeito; – Duplo efeito (com amortecimento, haste passante, duplex contínuo, duplex geminado, alto impacto). • Atuadores giratórios oscilantes (pneumáticos). • Motores rotativos: – De palheta; – De pistão; – De engrenagem. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de atuadoresTipos de atuadores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 • Não apresentam problemas de aquecimento quando travados e em mudança de sentido de movimento; • Motor ⇒ sem limitação de movimento; • Cilindro ⇒ grande limitação de movimento; • Motor ⇒ média qualidade de movimento; • Cilindro ⇒ boa qualidade de movimento; • Barulhentos; • Caros para controlar com precisão. Atuadores pneumáticos e hidráulicos CaracterCaracteríísticas geraissticas gerais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 • Pneumático: – Baixa força ⇒ baixa relação força/peso; – Baixa inércia ⇒ média relação força/inércia; – Baixa rigidez ⇒ baixa relação rigidez/peso; – Acionamento direto da articulação; – Barulhento; – Baixo custo. • Hidráulico: – Alta força ⇒ alta relação força/peso; – Baixa inércia ⇒ alta relação força/inércia; – Alta rigidez ⇒ alta relação rigidez/peso; – Acionamento direto da articulação; – Perigosos e sujos; – Alto custo. Atuadores pneumáticos e hidráulicos CaracterCaracteríísticas dos cilindrossticas dos cilindros ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Simples efeito Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de cilindrosTipos de cilindros • Duplo efeito ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Duplo efeito c/ haste passante Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de cilindrosTipos de cilindros • Duplex contínuo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 • Amortecedor de final de curso ⇒ evitar choques devido à brusca interrupção no final da atuação. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de cilindrosTipos de cilindros • Duplo efeito c/ amortecimento ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Duplex geminado Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de cilindrosTipos de cilindros • Duplo efeito de alto impacto ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de cilindrosTipos de cilindros • Atuador pneumático oscilante ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • Características: – Alta rotação; – Baixa inércia; – Baixo torque; – Baixa rigidez; – Permite uso de redutor de velocidade ⇒ – Sem limitação de movimento; – Não apresenta problema de travamento; – Média qualidade de movimento; – Barulhento; – Baixo custo. � Apesar das boas qualidades não são explorados na robótica. Aumenta torque e diminui rotação; Aumenta rigidez; Alta relação torque/peso; Alta relação rigidez/peso; Alta relação torque/inércia Atuadores pneumáticos e hidráulicos Motor pneumMotor pneumáático rotativotico rotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 • Comparação motor elétrico x motor pneumático (ambos com redutor): – Ambos não tem limitação de movimento; – Ambos tem alto torque; – Ambos apresentam baixa rotação; – Alta rigidez ⇒ rigidez do redutor; – Pneumático baixa qualidade de movimento X elétrico boa qualidade de movimento (flutuação de velocidade); – Pneumático é barulhento X elétrico é silencioso; – Pneumático, controle não tão fácil X elétrico, controle fácil; – Pneumático não apresenta problema de travamento X elétrico esquenta quando travado; – Pneumático tem baixo custo X elétrico tem alto custo. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Motor pneumMotor pneumáático rotativotico rotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Características: – Baixa rotação; – Baixa inércia; – Alto torque; – Alta rigidez; – Não precisa de redutor de velocidade (velocidade, torque e rigidez adequados para acionamento direto); – Sem limitação de movimento; – Média flutuação de velocidade angular (vibração). � Motor quase ideal. � Apesar das qualidades não são explorados na robótica. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Motor hidrMotor hidrááulico rotativoulico rotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 • Comparação motor elétrico com redutor X motor hidráulico sem redutor: – Ambos não tem limitação de movimento; – Ambos tem alto torque, baixa rotação, alta rigidez; – Hidráulico, peso e volume baixos X elétrico, com redutor peso e volume muito grandes; – Hidráulico, média qualidade de movimento X elétrico, boa qualidade de movimento (flutuação de velocidade); – Hidráulico é perigoso e barulhento X elétrico é seguro e silencioso; – Hidráulico, controle não tão fácil X elétrico, controle fácil; – Hidráulico, não apresenta problema de travamento X elétrico, esquenta quando travado; – Hidráulico tem custo muito alto X elétrico tem custo um pouco mais baixo. Atuadores pneumáticos e hidráulicos Motor hidrMotor hidrááulico rotativoulico rotativo ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 Motor de palheta Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de motoresTipos de motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 Motor de pistão Atuadores pneumáticos e hidráulicos Tipos de motoresTipos de motores ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 • Controle de atuadores pneumáticos e hidráulicos: – Pode-se realizar tanto controle de velocidade quanto de posição; – Exige válvulas de controle de vazão; – Válvulas
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