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Cinemática Direta de Manipuladores.pdf Controle de Movimento do Manipulador.pdf Exercício de Estática 2017.pptx Exercício de Estática ligamento ai αi di ϴi 1 0 -90o 0,4 ϴ1 2 0 90o 0 ϴ2 3 0 0 0,1 ϴ3 A- Pede-se o Jacobiano de Velocidades do Ponto A b-Dados: ; ϴ1=90o, ϴ2=45o e ϴ3=0o Pede-se Solução: ESFORÇOS DA SUPERFÍCIE NA PONTA DA FERRAMENTA: c-Dada a Medida no Conjunto de Células de Carga calcule 8 Solução: Considere o conjunto como uma “junta ”, que produz movimento nos 6 graus de liberdade: 3 de translação segundo os eixos do sistema 3 e 3 de rotação ao redor dos mesmos eixos. Em seguida, convertemos os esforços para o referencial da Base: Lista 2.pdf Ettore Barros Text Box Lista 3 Parte A.pdf Lista 3 Parte B.pdf LISTA 3 - PARTE 2 5. Considere o problema de controle decentralizado de um manipulador, com ligamentos constituídos por cilindros homogêneos. Admita os parâmetros do motor elétrico que julgar necessários. Adita também um controlador PI com realimentação de posição. Seja “r” a razão de redução entre a velocidade angular na saída do eixo do motor e a velocidade angular do ligamento. 6ª. Questão Considere a malha de controle de posição angular de uma junta de um manipulador. Considere um sistema de controle decentralizado com realimentação de posição e velocidade, utilizando ações de controle em cascata: proporcional (ganho KP) sobre o erro de posição e proporcional integral (ganho KV e constante de tempo TV) sobre o erro de velocidade. As realimentações são unitárias (unidades S.I.). O modelo simplificado da planta, relacionando a tensão de armadura e velocidade angular do eixo motor é representado por um sistema de primeira ordem, de ganho d.c. Km e constante de tempo Tm. Como entradas na planta, além da ação de controle descrita, tem-se a saída da compensação em avanço, representada pela função de transferência F(s), cuja entrada é representada pela tensão de referência VѲ(s), e a perturbação D(s), que inclui também erros de modelagem. Pede-se: a) Desenhe o diagrama de blocos e determine a relação entre Ѳ(s), VѲ(s) e D(s) para o sistema em malha fechada; b) Determine os coeficientes do polinômio de segunda ordem F(s), em função dos parâmetros da planta e do controlador, de forma a anular o erro para um sinal de referência contínuo genérico, supondo-se ausência de perturbação; c) Admitindo TV=Tm, determine os ganhos KP e KV de forma a obter fator de rejeição da perturbação igual a 20 e constante de tempo de recuperação igual a 0,1s (2 pts). Dados: Momento de inércia do ligamento em relação ao eixo motor “J” igual a 10Kgm2, razão de redução igual a 200, constante de força contra-eletromotriz kE= 0,5Vs/rad, constante de torque kt=0,5 Nm/A e resistência de armadura Ra igual a 10 Ohms. Lista de Exercícios 1.pdf PMR 2560- LISTA 1 Observação: Os exercícios 1 e 2 podem ser encontrados no livro de Fu e Gonzales (uma das nossas referências). No exercício 1, o lado menor do paralelepípedo na base vale 3 polegadas e o maior 3,5. A hipotenusa do prisma vale 5 polegadas e a altura 4 polegadas. Outra opção é você adotar parâmetros “a”, “b”, etc. para essas dimensões. a) Como você acha que são obtidas as dimensões medidas numa mesa de coordenadas? b) Encontre os parâmetros de Denavit-Hartenberg e as matrizes de transformação homogênea para a mesa de coordenadas c) Os 2 últimos graus de liberdade são realmente necessários para a mesa de coordenadas? Justifique. d) Encontre a matriz Jacobiano e) Sem necessidade de se calcular o determinante do Jacobiano, você acha que existe alguma configuração singular? Em caso afirmativo, indique-a. f) Como se pode obter os erros de medição de uma mesa de coordenadas a partir dos erros de posicionamento das juntas? Utilizando uma aproximação de primeira ordem, obtenha as expressões dos erros de posição da ponta de prova a partir dos erros de posicionamento das juntas. Calcule o Jacobiano de velocidades lineares e angulares e indique configurações singulares. 6ª. Questão. Deseja-se que o efetuador de um manipulador se mova da condição A para a condição B, descritas em relação à base, conforme as matrizes abaixo. Considerando só a mudança de orientação desejada, utilize os parâmetros de Euler para escolher qual deve ser o vetor n em torno do qual se deve girar o efetuador, e qual o valor desse ângulo. Desenhe os sistemas de coordenadas correspondentes. Modelagem Dinâmica do Manipulador de 2GL.pptx MANIPULADOR 2GL TRANSLAÇÃO DOS CENTROS DE MASSA DOS LIGAMENTOS: JACOBIANOS DE TRANSLAÇÃO: ROTAÇÃO: PARÂMETRO DE INÉRCIA: “h” 3) EFEITO GRAVITACIONAL EQUAÇÕES DE MOVIMENTO Notas de Aula Dinâmica.pdf Ettore Barros Typewriter Ettore Barros Typewriter - Quaternions a partir da Matriz de Rotação.pdf Reapresentação das Figuras da Lista 1.pdf PRIMEIRA LISTA REVISÃO FIGURAS 1º. Exercício 2º. Exercício Teoria Cap 1.pdf 1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA 1.1 Introdução Um robô industrial é uma máquina com características significativas de versatilidade e flexibilidade. De acordo com uma definição do Instituto de Robôs da América, um robô é um manipulador re-programável, multifuncional, projetado para mover materiais, peças, ferramentas ou dispositivos específicos através de movimentos variáveis e programáveis, para o desempenho de uma variedade de tarefas. Basicamente, um robô é constituído por: a) Uma Estrutura Mecânica ou Manipulador: Seqüência de corpos rígidos, denominados “ligamentos” ou membros, conectados por articulações, chamadas de “juntas”. Um manipulador é constituído por um braço (provedor de mobilidade), geralmente, um punho (para a destreza), e um efetuador (ferramenta de trabalho do robô). O tipo de punho que proporciona o maior grau de destreza é formado por três juntas de rotação (Fig.1). O efetuador, ligado ao punho, está localizado no extremo do manipulador. Este pode ser, por exemplo, uma ferramenta de torque, de solda, um eletromagneto, ou uma garra. Figura 1. Punho Esférico. b) Atuadores Colocam o manipulador em movimento através do acionamento das juntas. Os tipos de acionamento utilizados são os elétricos, hidráulicos, e, em menor escala, os pneumáticos. c) Sensores Medem o status interno do robô, tais como posição e velocidade de juntas. Ocasionalmente, incluem-se sensores, tais como, câmeras CCD, que fornecem informação sobre elementos externos ao manipulador. d) Sistema de Controle Possibilita o planejamento, controle e supervisão do movimento do manipulador. 1.2 Estrutura dos Manipuladores A estrutura mais comum é a cadeia cinemática aberta. Do ponto de vista topológico, uma cadeia é aberta quando só há uma seqüência de ligamentos conectando duas extremidades (podem incluir juntas ou o efetuador) da cadeia (Fig. 2). Figura 2. Cadeia Cinemática Aberta. Quando a seqüência de ligamentos entre extermidades consideradas forma um laço, ou, em geral, quando uma junta se liga a mais de duas juntas (Fig. 3), temos uma cadeia cinemática fechada. Figura 3. Cadeia Cinemática Fechada. 1.3 Características das Articulações A mobilidade do manipulador é assegurada pelas juntas, ou articulações. Estas podem ser de dois tipos: • Prismática, que proporciona a translação do ligamento a ela unido; • Revolução, que proporciona a rotação do ligamento a ela unido. As juntas prismáticas são responsáveis pelos movimentos de translação relativa entre dois ligamentos. As juntas de revolução são responsáveis pelo movimento de rotação relativa entre dois ligamentos. Em geral, prefere-se as juntas de revolução às prismáticas, pelo motivo das primeiras serem mais compactas e confiáveis. Em cadeias cinemáticas abertas, cada uma dessas articulações proporciona à estrutura um único grau de liberdade. Entende-se por grau de liberdade o número de variáveis de posição independentes que devem ser especificadas para se localizar todas as partes de um mecanismo. Para uma cadeia aberta, já que o movimento de cada junta é definido por uma única variável, o número de juntas é igual ao número de graus de liberdade. O manipulador deve propiciar, no mínimo, o número de graus de liberdade necessário para a execução de sua tarefa. No caso mais geral, que requer a colocação de um objeto numa posição e orientação arbitrárias, necessitamos de 3+3 = 6 graus de liberdade. Se o número de graus de liberdade que o manipulador proporciona ultrapassa o número de graus de liberdade requerido para a execução de sua tarefa, dizemos que o mesmo é redundante. 1.4 Volume de Trabalho e a Classificação de Manipuladores O volume de trabalho representa o espaço do ambiente ao redor do manipulador que o seu efetuador pode alcançar. A forma e a medida do volume depende da estrutura do manipulador bem como das limitações de suas juntas. A tarefa requerida do braço é posicionar o pulso, o qual vai então orientar o efetuador. Para isso, são necessários, para qualquer posição no espaço, no mínimo 3 graus de liberdade. O tipo e seqüência dos graus de mobilidade do braço, a partir da base, permite-nos classificar os manipuladores. Ou seja, estamos interessados em configurações básicas dos manipuladores a partir das 3 primeiras articulações. Com relação ao volume de trabalho, descrevemos a seguir alguns tipos de manipuladores. 1.4.1 Robô Cartesiano Esse tipo de robô possui 3 juntas prismáticas resultando num movimento composto de 3 translações, cujos eixos de movimento são coincidentes com um sistema de coordenadas de referência cartesiano. O volume de trabalho é um paralelepípedo (Fig. 4). Tal estrutura cartesiana proporciona um bom grau de rigidez mecânica e exatidão de posicionamento constante em qualquer ponto do volume de trabalho. Por outro lado, devido à exclusividade das juntas prismáticas, tal estrutura possui um baixo grau de destreza. Figura 4. Manipulador Cartesiano. 1.4.2 Robô Cilíndrico Esse tipo de manipulador possui 2 articulações prismáticas e uma de rotação. Esta última substitui a primeira junta prismática do manipulador cartesiano. O grau de exatidão no posicionamento decai conforme o alcance do braço aumenta. O volume de trabalho é um cilindro vazado (Fig.5). Figura 5. Manipulador Cilíndrico. 1.4.3 Robô Esférico Os eixos de movimento formam um sistema de referência polar, através de 1 junta prismática e 2 juntas de rotação. Tomando o manipulador cilíndrico como referência, substitui-se a primeira junta prismática, a partir da base, por uma junta de rotação. A rigidez mecânica é inferior comparativamente aos dois casos anteriores. A exatidão de posicionamento é inversamente proporcional ao alcance radial da extremidade do braço. O volume de trabalho gerado é, aproximadamente, uma esfera (Fig.6). Figura 6. Manipulador Esférico. 1.4.4 Robô SCARA (“Selective Compliance Assembly Robot”) Possui 2 juntas de rotação, cujos eixos são paralelos, para se movimentar o efetuador num plano, e uma terceira junta, prismática, perpendicular a esse plano. Ele é muito usado em tarefas de montagem de componentes de pequenas dimensões, como placas de circuitos eletrônicos. O volume de trabalho é aproximadamente cilíndrico (Fig.7). Figura 7. Robô SCARA. 1.4.5 Robô Articulado ou Antropomórfico Nesta configuração, existem pelo menos 3 juntas de rotação. O eixo de rotação da junta da base é perpendicular aos eixos das outras 2 juntas, que são paralelas entre si. Esta configuração apresenta maior mobilidade, entre todas as outras empregadas. O seu volume de trabalho é complexo, uma porção de esfera (Fig. 8). A rigidez depende da posição no volume de trabalho. Figura 8. Manipulador Antropomórfico. Teoria Cap2 Parte1.pdf 2-TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS: PARÂMETROS DE REPRESENTAÇÃO 2.1 Cossenos Diretores e a Matriz de Rotação Sejam dois sistemas cartesianos, um de referência, e outro fixo num corpo rígido, definidos pelos sistemas ),,( kji ��� e ),,( btn ��� , respectivamente, que são sistemas ortonormais positivos. Interessa-nos exprimir as coordenadas a relação entre os dois sistemas de coordenadas correspondentes (Fig. 2.1), ou seja, ),,( zyx e ),,( bbb zyx . O x y z Corpo rígido x yz O' n b t b bb Figura 2.1. Relação entre 2 os sistemas “inercial” e fixo no corpo rígido. Podemos expressar os versores do sistema fixo no corpo em função dos versores do sistema inercial: kbjbibb ktjtitt knjninn ������� ������� ������� ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( zyx zyx zyx ++= ++= ++= Ou seja, na forma matricial, temos: = = = ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( ),cos( z y x z y x z y x b b b b e t t t t , n n n n � � � � � � � � � � � � Cada um desses vetores é uma das colunas da matriz de rotação, que transforma as coordenadas medidas no sistema fixo no corpo, nas coordenadas do sistema de referência: [ ]b,t,nR ���= Ou seja, = ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( zzz yyy xxx R b t n b t n b t n ��� ��� ��� Uma propriedade importante é a ortogonalidade da matriz de rotação: == = = 1 0 0 0 1 0 0 0 1 RR b.k b.j b.i t.k t.j t.i n.k n.j n.i b.k t.k n.k b.j t.j n.j b.i t.i n.i b b b t t t n n n b t n b t n b t n RR T T ������ ������ ������ ������ ������ ������ ��� ��� ��� ��� ��� ��� ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( ),cos(),cos(),cos( zyx zyx zyx zzz yyy xxx Esse resultado nos mostra que, apesar de 9 parâmetros serem usados para relacionar os 2 sistemas de coordenadas, a ortogonalidade da matriz de rotação implica em 6 relações necessárias entre os versores ),,( kji ��� ou ),,( btn ��� , correspondente aos produtos escalares entre os mesmos. Isto sugere que somente 3 parâmetros independentes poderiam ser suficientes para definir a matriz de rotação, o que é uma das motivações para as outras representações de transformação entre sistemas de coordenadas apresentadas nas próximas seções. Sendo conhecida a velocidade angular do corpo rígido em relação ao sistema de referência, a variação da matriz de cossenos diretores com o tempo pode ser facilmente calculada. Para justificar tal afirmação, basta considerar a derivada de um vetor arbitrário, que, de antemão impomos que seja constante: 0XRXR 0'X constante é =+⇒=⇒ = ��� ' ' X RXX Por outro lado, um resultado conhecido da mecânica, o qual relaciona a derivada absoluta de um vetor com a sua variação num sistema móvel, implica em: XXXX dt Xd ×Ω−=⇒=×Ω+=′ � � � � 0 Onde, Ω � representa o vetor velocidade angular do referencial móvel (velocidade angular de “arrastamento”) expresso no sistema solidário ao corpo rígido: kji bzbybx ���� ωωω ++=Ω Das 2 relações anteriores, temos: XRXRXRXR Ω=⇒=×Ω− � �� � 0 Note que, na última passagem, para representar o produto vetorial do vetor velocidade angular por outro vetor qualquer, definimos Ω na forma matricial: − − − =Ω 0 0 0 bxby bxby bybz ωω ωω ωω Como o vetor “X” é arbitrário, chegamos ao resultado: Ω= RR� 2.2- Ângulos de Euler Na representação utilizando os cossenos diretores, as 6 equações originárias das condições de ortonormalidade, nos dizem que os 9 elementos da matriz de rotação não são independentes. A utilização dos 3 ângulos de Euler, que também podem servir como coordenadas generalizadas na formulação Lagrangeana, fornece a representação mínima. Uma determinada configuração de eixos cartesianos pode ser obtida a partir de uma seqüência de 3 rotações aplicada na configuração original. Cada rotação é realizada em torno de um dos eixos do sistema cartesiano. Duas rotações seguidas não podem ser realizadas em torno do mesmo eixo. Com esta limitação, temos 12 possibilidades para a seqüência de rotações: “xyx”, “xzx”, “xyz”, “xzy”, “yxy”, “yxz”, “yzy”, “yzx”, “zxz”, “zxy”, “zyx”, “zyz”. Escolheremos uma dessas seqüências para construir a matriz de rotação, “zyx”. Esta é utilizada na aeronáutica, onde os ângulos de Euler definem os movimentos de “Yaw”, “Pitch” e “Roll”. Consideramos positivas as rotações no sentido anti-horário. Partindo-se do sistema X, Y, Z, fixo na terra, e orientado conforme a figura 1, o sistema móvel realiza a seqüência: Z Y X Figura 2.2. Sistema de Referência, fixo na terra (considerado inercial). 1) Rotação em torno de “Z”: X, Y, Z ⇒ x’, y’, z’ (= Z) y’ ψψψψ Z Y Z'z cosYXsen'y YsencosX'x = +−= += ψψ ψψ X x’ Figura 2.3 Movimento de “Yaw”. 2) Rotação em torno de y’: x’,y’, z’ ⇒ x”, y” (=y’), z”. Φ � � Ψ � � z’ θθθθ z” θθ θθ cos'zsen'x"z 'y"y sen'zcos'x"x += = −= x’ x” Figura 2.4. Movimento de “Pitch”. 3) Rotação em torno de x”: x” , y”, z” ⇒ x (= x”), y, z. y” y φ φφ φφ cos"zsen"yz sen"zcos"yy "xx +−= += = z” θcosΨ � � z Θ � � Figura 2.5. Movimento de “Roll”. As relações entre os sistemas de coordenada sucessivos, expostas nas figuras 2, 3 e 4, na forma matricial ficam: −= ′ ′ ′ Z Y X sen sen z y x 100 0cos 0cos ψψ ψψ ; ′ ′ ′ − = ′′ ′′ ′′ z y x sen sen z y x θθ θθ cos0 010 0cos ; ′′ ′′ ′′ − = z y x sen sen z y x φφ φφ cos0 cos0 001 Utilizando a composição de rotações, a matriz de rotação que relaciona o sistema original e o atual fica: = = Z Y X R Z Y X RRR z y x x'x 'x "x "x x 00 em termos dos ângulos de Euler, a matriz final de rotação, que é obtida pela multiplicação das anteriores. Ou seja, relação entre as coordenadas do sistema original (fixo) e o sistema de coordenadas solidário ao corpo rígido (móvel) resulta do produto entre as matrizes na ordem correspondente à seqüência de rotações definidas acima: −+ +− − = Z Y X coscos)cossenφcos( senψ sen)cossencossen(sen sencos)sensensencos(cos)cossensensen(cos sencossencoscos z y x θφψφφθψφψ φθθψφφψφψφθψ θθψθψ Note que esta, sendo a matriz de rotação, possui a propriedade de ortogonalidade demonstrada anteriormente, o que facilita o cálculo de sua inversa. Uma vez conhecida a matriz de rotação num instante qualquer, sua evolução no tempo pode ser determinada conhecendo-se a velocidade angular do referencial móvel. As derivadas dos ângulos de Euler são representadas nos diagramas anteriores , através dos vetores ΘΨ � � � � , e Φ � � . Podemos determinar estes vetores a cada instante, a partir dos valores da velocidade de arrastamento do referencial móvel expressa nos eixos deste mesmo referencial. Ou seja, suponha conhecidos (através de sensores inerciais, por exemplo) os valores de yx ωω , e zω , que são as componentes da velocidade angular do referencial móvel nos eixos x, y e z deste mesmo referencial. As relações entre estas e as derivadas dos ângulos de Euler podem ser deduzidas a partir das figuras 2.3, 2.4 e 2.5, onde os vetores ΘΨ � � � � , e Φ � � são representados. Podemos escrever, portanto: φθφω φθφω θω coscossen sencoscos senx z y Ψ+Θ−= Ψ+Θ= Ψ−Φ= �� �� �� Isolando-se ΘΨ � � � � , e Φ � � , e colocando na forma matricial , temos: = Ψ Θ Φ z y x ω ω ω θφθφ φφ θφθφ seccos secsen 0 sen- cos 0 tgcos tgsen 1 � � � Integrando-se estas relações, podemos determinar a evolução dos ângulos de Euler com o tempo, e assim determinar a evolução da atitude do corpo rígido. Teoria Cap2 Parte2.pdf 2.3. Quaternions 2.3-1 Interpretação da Multiplicação de Números Complexos A multiplicação de uma variável complexa por um número complexo de módulo unitário, θie , representa uma rotação dessa variável no plano complexo. De fato, seja tal variável representada por ϕiezz 0= , Logo, )( 00 ϕθϕ + = iiiθ ezeze . Ou seja, z girou “θ“ no plano complexo. Poderíamos também ter escrito tal rotação da forma 2/2/ θθ zee Im Z0 θ Z0 ϕ Re Figura 2.6. Multiplicação de um complexo por outro de módulo unitário. Esta forma será utilizada na extensão de números complexos a quarternions. Note que representamos a rotação da variável z em torno de um eixo perpendicular ao plano complexo. Se associarmos um vetor de componentes ϕcos0z e ϕsen0z , a multiplicação de θie por z pode ser associada a uma rotação desse vetor de um ângulo θ no plano. 2.3-2. Quaternions: Definições e Propriedades Analogamente ao procedimento anterior, para representarmos uma rotação no espaço tridimensional, necessitamos de um número hipercomplexo de módulo unitário. Tal número é conhecido como quaternion, e é representado por: ;4321 qkjqiqqq +++= Onde os complexos i,j,k possuem as seguintes propriedades: jikikjkjijkiijkkij kji −=−=−==== −=== ;;;;; )2 1222 )1 Chamamos 1q de parte “escalar”, S(q), e 432 qkjqiq ++ de parte "vetorial" do quaternion, V(q). De fato, podemos associar aos complexos i,j,k os versores de um sistema tridimensional e positivo, conforme a propriedade 2) acima. A adição de 2 quaternions: 4'321 4321 '''' q q kjqiqqq kjqiqqq +++= +++= é calculada por: )'()'()'()'(q'q 44332211 qqkqqjqqiqq +++++++≡+ E o seu produto é dado por: ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )41'4'131'3'121'2'1 4'3'2' 432 4'.43'.32'.21'.1 4'3'2'1'.4321'. qqqqkqqqqjqqqqi qqq qqq kji qqqqqqqq kqjqiqqkqjqiqqqq ++++++ ++ +++− =++++++= Note que, se pode associar o segundo termo ao produto escalar das partes vetoriais com o sinal trocado, e o terceiro termo representa o produto vetorial dos mesmos. De fato, estes seriam os únicos termos se as partes escalares forem nulas. ( )01'1 == qq A partir das propriedades e resultados anteriores, pode-se mostrar que, para quaternions p, q e r, valem as propriedades associativa e distributiva abaixo: a) (pq)r = p(qr); b) p(q+r) = pq+ pr Também se pode mostrar, com relação à propriedade comutativa em relação à multiplicação, que esta só vale para quaternions com partes vetoriais nulas ou linearmente dependentes. Ou seja: c) pq = qp se e só se V(p) =0 ou V(q) = 0, ou V(p) = αV(q). Utiliza-se, com freqüência, nas aplicações, os conceitos de norma e conjugado de um quaternion. Estes são definidos por: Conjugado de q: 4321)( kqjqiqqqC −−−= Norma de q : 2 4 2 3 2 2 2 1)(.)( qqqqqCqqN +++== Com relação a estes últimos, novas propriedades podem ser demonstradas: d) C(qr) = C(r)C(q) e) N(qr) = N(q)N(r) A partir da definição de norma, podemos definir o inverso de um quaternion: )( )(1 qN qC q =− onde, supõe-se que N(q) é diferente de zero. Note que 1)()( 1 =−qNqN . Finalmente, analogamente à representação trigonométrica de números complexos, pode-se expressar o quaternion também por : 2 2 2 2 1 2 3 4 1 2 2 2 2 3 4 2 3 4 2 2 2 2 3 4 (cos sen ) ( ) cos / ; sin o o o o i k q q e q q q q q N q q q q q q q q q j q e q q q θ θ θ θ = + = + + + = = + + = ± + + = ± + + 2.3-3 Quaternions e a Rotação no Espaço A rotação de um vetor no espaço, em torno de um determinado eixo, pode ser obtida através de uma operação com quaternions. Sejam r e q dois quaternions. Pode-se "girar" V(r) em torno de V(q) através da operação: 1 .. −qrq Vamos mostrar que essa operação é obtida com o operador acima. O novo quaternion, r'=q.r.inv(q), possui a mesma parte escalar e a mesma norma de r. Somente sua parte vetorial muda de direção. Isto é fácil de verificar: N(r')= N(q).N(r).(1/N(q))= N(r) Seja S(r') a parte escalar. Então: S(r')=S(q.r.inv(q))=S(q.inv(q).r)=S(r) De início, mostremos um caso particular, e mais simples, dessa operação. Seja erNr )(= . Formemos o triedro i, j, k a partir da parte vetorial de q e r, conforme a figura 2.7. Portanto, k é ortogonal a este plano. r Figura 2.7. Representação da parte vetorial de r e sua relação com o triedro (i, j, k). Ou seja, adotando V(q)=i, a representação vetorial de j é ortogonal a i e está no mesmo plano de i e e Conforme representado na figura, e pode ser expresso por : λ+λ= sencos jie O operador “q”, que vai “girar” “r” , é dado por: ( )θθ isenqNq += cos)( Calculemos o resultado da operação: ( ) ( ) =−+= ]θisenθcos N(q) [.]eN(r)[.]θisenθcosN(q)[r' 1 ( ) ( ) ( ) ( )( )( ) =−++ =−++ θθλλθθ θθλλθθ isencosjsencosiisencos)r(N ]isencos][jsencosi)r(N].[isencos[ r’ = ')( erN = [ ]λθλθλ senksensencosjcosi)r(N 22 ++ , cujas componentes são as projeções do novo vetor nos eixos i, j, k, conforme a figura 2.8. i k j e λ O vetor e’ é, portanto, o resultado da rotação de e em torno de i de um ângulo 2θ. Uma outra interpretação pode ser dada para o resultado acima. Suponha que houvesse um sistema de coordenadas, “x’, y’, z’”, solidário ao vetor e. Ou seja, ele acompanharia o vetor conforme esse girasse. Para esse sistema, o vetor tem sempre as mesmas componentes: cosθi, senθj, 0k. Em relação ao sistema original (fixo), vamos chama-lo de “X, Y, Z”, teríamos X = x’, Y=y’cos2θ, Z=y’sen2θ. Portanto, a expressão anterior representa a transformação do sistema móvel(que girou 2θ) em relação ao fixo (coordenadas X, Y, Z, em função de x’, y’ e z’). i θ Figura 2.8. Rotação do vetor e em torno de i. Podemos estender o resultado anterior utilizando a e b, quaternions de partes escalar nula e norma unitária. Sendo 22 22 ββ αα sencosq sencosp b a += += quaternions unitários que operam rotações de α em torno de a e β em torno de b. A seqüência de rotações (usando a propriedade d)) ))C( 111 qp(.qp)qp(.)(qpqp(.)qp == −−− representa uma única rotação qp(.) dada pelo quaternion 22 γγ sencosqp c+= . Para verificar esta afirmação, basta substituir p e q por suas definições na expressão acima, e realizar alguma manipulação trigonométrica. Ou seja, a seqüência de rotações “q” e “p” é equivalente a uma rotação de γ em torno de c. Pode-se j k λ λ 2 θ e e’ sen generalizar esse resultado p/ uma sucessão qualquer de rotações q1, q2, q3...qn. A aplicação desses resultados na cinemática dos sólidos é evidente. Tomando V(r) como representando o vetor posição de um dos pontos do sólido que realiza uma rotação de θ. O quaternion “q” opera uma rotação em torno da direção de e� , equivalente vetorial do quaternion, conforme a representação indicada na figura 2.9. O sentido positivo da rotação é indicado pelo sentido de e� através da regra da mão direita. Ou seja, ;sencos sencosqq o 22 22 θθ θθ e e += = += onde kcosjcosicose e kcosjcosicos qqq kqjqiq zyx zyx ���� ααα ααα ++= ++= ++ ++ = 2 4 2 3 2 2 432e i Figura 2.9 Representação do versor e, em torno do qual o sólido realiza a rotação. Assim, o vetor r é transformado no vetor r' a partir da rotação de θ em torno do eixo de rotação e, conforme a expressão 1 ' − = qrqr onde, αz αy αx j k e 321 2 cos, 2 cos, 2 cos, 2 cos kejeiee sensensenq o zyx +++ = = θ α θ α θ α θ Este resultado é uma expressão do Teorema de Euler, o qual afirma que, qualquer que seja a seqüência de rotações, que leva um sistema de coordenadas a outro, existe um eixo em torno do qual uma única rotação leva o sistema original ao sistema final. O quaternion acima é conhecido como "quaternion de Euler" e eo, e1, e2 e e3 são os “parâmetros de Euler”. Sejam r =(0,X,Y,Z), as coordenadas do vetor no sistema fixo, e r'=(0,X',Y',Z'), as novas coordenadas do vetor após girar, nesse mesmo sistema fixo. A operação 1' −= qrqr fornece ++−−+− −+−+−+ +−+−− = Z Y X eeee)eeee()eeee( )eeee(eeee)eeee( )eeee()eeee(eeee 'Z 'Y 'X ooo ooo ooo 22 3 2 2 2 1132231 132 22 3 2 2 2 1321 231321 22 3 2 2 2 1 22 22 22 Lembre, conforme interpretamos anteriormente para o primeiro exemplo (figura 2.9), que o resultado acima pode ser visto como uma relação entre o sistema móvel (que a companha r) e o sistema fixo. Ou seja, a matriz acima representa a transformação de coordenadas: ++−−+− −+−+−+ +−+−− = z y x eeee)eeee()eeee( )eeee(eeee)eeee( )eeee()eeee(eeee Z Y X ooo ooo ooo 22 3 2 2 2 1132231 132 22 3 2 2 2 1321 231321 22 3 2 2 2 1 22 22 22 Chegamos então à matriz de rotação em termos dos parâmetros de Euler. Cada elemento da matriz acima é igual aos cossenos diretores correspondentes entre os eixos (x,y,z) e (X,Y,Z). A variação dos “parâmetros de Euler “com o tempo pode ser calculada a partir da expressão da derivada da matriz de cossenos diretores, da relação entre os cossenos e os parâmetros de Euler e da identidade 123 2 2 2 1 2 =+++ eeeoe A expressão obtida é: ; 0 123 132 231 321 21 3 2 1 ω ω ω − − − −−− = z y x oeeee eoeee eeoee eeeoe e e e oe � � � � onde, zyx ωωω e , são os componentes da velocidade angular do referencial móvel (velocidade de arrastamento) expressas nos eixos deste mesmo referencial. Outra forma de representação, que envolve quaternions, pode ser obtida a partir dos parâmetros de Euler. Se dividirmos os parâmetros por 2 cos θ , obteremos o escalar “1” no lugar de e0 e os seguintes resultados no lugar dos demais parâmetros: z y x tgg tgg tgg α θ α θ α θ cos 2 3 cos 2 2 cos 2 1 = = = Estes parâmetros são conhecidos como “pârametros de Rodriguez” , que podem ser usados para formar as matrizes de relação entre sistemas de coordenadas e variação com o tempo apresentadas anteriormente. São elas: ++−−−+ ++−+−− −+−−+ = z y x ggggggggg ggggggggg ggggggggg z y x 1)(2)(2 )(21)(2 )(2)(21 ' ' ' 2 3 2 2 2 1132231 132 2 3 2 2 2 1321 231321 2 3 2 2 2 1 e +−+ ++− −++ = 3 2 1 123132231 1321 2 2321 231321 2 11 3 2 1 2 1 g g g ggggggg ggggggg ggggggg g g g � � � ou, definindo a matriz G por − − − = 0 0 0 12 13 23 gg gg gg G , podemos expressar as derivadas dos parâmetros de Rodriguez através de: G)-(IG)(IG Ω+= 2 1 � , onde Ω é a matriz de velocidade angular, já definida. Transformacao homogenea.pdf TRANSFORMAÇÃO HOMOGÊNEA 1) INTRODUÇÃO TRANSFORMAÇÃO HOMOGÊNEA: MÉTODO PRÁTICO E COMPACTO DE SE DEFINIR UMA TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS POSIÇÃO E ORIENTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO: O MANIPULADOR PODE SER MODELADO COMO UM SISTEMA DE CORPOS RÍGIDOS CUJA LOCALIZAÇÃO É COMPLETAMENTE DESCRITA POR SUAS POSIÇÕES E ORIENTAÇÕES O x y z Corpo rígido x yz O' n b t b bb positivose sortonormai sistemas são b ,t ,ne k , j ,i ����� TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS O x y z Corpo rígido x yz O' n b t B P A b b b btnX BPABAO' OO' OP O' �� � � bbb zyx +++=+++= = = = ++= ++= ++= )z,cos( )y,cos( )x,cos( )z,cos( )y,cos( )x,cos( )z,cos( )y,cos( )x,cos( )z,cos()y,cos()x,cos( )z,cos()y,cos()x,cos( )z,cos()y,cos()x,cos( b b b b e t t t t , n n n n seja, ou kbjbibb ktjtitt knjninn � � � � � � � � � � � � ������� ������� � � � � � �� = Pz Py Px PX � ,O-x, y, z bbb z,yx-O ,bPX , P bz P by P bx = � , O x y z Corpo rígido x yz O' n b t B P A b b b DEFINIMOS: [ ]b,t,nR ���= -----> MATRIZ DE ROTAÇÃO PORTANTO: b PO'O' XR X btnX OP ���� � � +=+++= bbb zyx NOTE QUE: SENDO b PO'P XR X X ��� += XR XR- X P 1- O' 1-b P ��� +=⇒ OU: P T O' Tb P XR XR- X ��� += POIS, R é ORTOGONAL JÁ QUE: = = = 1 0 0 0 1 0 0 0 1 b.k b.j b.i t.k t.j t.i n.k n.j n.i b.k t.k n.k b.j t.j n.j b.i t.i n.i b b b t t t n n n b t n b t n b t n RRT ������ ������ � � � � � � ���� � � ���� � � ���� � � ��� ��� ��� �� � �� � �� � )z,cos()y,cos()x,cos( )z,cos()y,cos()x,cos( )z,cos()y,cos()x,cos( )z,cos()z,cos()z,cos( )y,cos()y,cos()y,cos( )x,cos()x,cos()x,cos( 2) IDÉIA: b PO'P XR X X ��� += (1) REPRESENTAR O MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO (TRANSLAÇÃO + ROTAÇÃO) EM 3D NO R4 1 b b b z y x z y x 3) DEFINIÇÃO: ESCREVENDO (1) NA FORMA MATRICIAL: = 11 b b b z y x z y x 10 X R O' OU SEJA: = 11 b b b z y x z y x z y x 10 0 0 rr r rr r rr r O'33 3231 O'23 2221 O'13 1211 4) COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS ccc " bbb z,y,x-OzyO'-x zy,x,-O →→ ,, = 11 b b b z y x z y x z y x 10 0 0 rr r rr r rr r O'33 3231 O'23 2221 O'13 1211 = 11 c c c b b b z y x z y x z y x 10 0 0 r'r' r' r'r' r' r'r' r' O"33 3231 O"23 2221 O"13 1211 b P 1 0P X AX �� = c P 2 1 b P X AX �� = c P 2 1 1 0P XA AX �� =⇒ GENERALIZANDO: n P n 1-n 3 2 2 1 1 0P X.....AAA AX �� = 5) TRANSFORMAÇÃO INVERSA USANDO O RESULTADO P T O' Tb P XR XR- X ��� += TEMOS: P 0 1P 1-1 0 b P X AX)(A X ��� == ONDE: = − 1 0 XR- R(A O' TT 11 0 )
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