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Nome: Larissa Scalco Domiense RA: 00124133
Texto: História do plano real. Luiz Antonio Mattos Filgueiras.
Matriz básica do plano real: Duas vertentes. A primeira baseada no “Consenso de Washington” – expressava estabilização e desenvolvimento, entre eles o liberalismo a reestruturação produtiva e a globalização. 
Crise internacional de 1990, com excesso de liquidez, com desvalorização do dólar, com essa nova ótica os países passaram a absorver recursos internacionais de curto prazo, caminhando com um processo de generalização de abertura comercial e desregulamentação financeira e cambial em toda América Latina. 
Todos os planos de estabilização adotadas na américa latina, possuem características do consenso de Washington, baseadas em políticas de combate a inflação através da dolarização da economia e grande ênfase nos ajustes fiscais, privatizações, desregulamentação dos mercados e liberalização. 
O consenso também pode ser visto como um resultado do processo de globalização, acelerando os movimentos de capitais especulativos, com a formação de um mercado financeiro mundial e acentuou a incerteza ao risco. 
A segunda referência do plano Real, foi sua experiência com o plano Cruzado, com discussões em torna da questão da inflação inercial. Com destaque e a consequência disputa entre uma nova moeda indexada contra um choque heterodoxo. 
Consenso de Washington 
Novembro 1989 – encontro com o tema “Ajustamento latino-americano: o que tem ocorrido?”
Seu objetivo era avaliar as reformas já em andamento na região e criar oportunidades de ações. 
 Em relação as políticas fiscais enfatizaram uma rigorosa disciplina orçamentária através da contenção dos gastos públicos e uma reforma tributária. 
As políticas cambiais: Deveriam adotar um regime cambial centrado na dolarização direta, ou indireta da economia, com a sobrevalorização da moeda nacional e uma política monetária passiva. 
Liberalização comercial e financeira com abertura unilateral e rápida dos mercados nacionais para atrair capitais externos e possibilitaria uma inserção competitiva, no entanto essa postura de alocação dos recursos iam contra os interesses do consumidor nacional. 
Os investimentos estrangeiros foram um instrumento de complementação da poupança nacional, sendo eles permitidos em todas as áreas da economia. As privatizações e desregulação da economia possibilitaram maior participação de capitais estrangeiros.
Fortaleceram a questão da propriedade intelectual.
Porém existiam algumas deficiências na proposta, proporcionando enormes déficits na balança comercial e na conta de transação correntes seguidos de elevação na moeda nacional e elevação da taxa de juros, causando uma profunda recessão com fugas de capitais, crise cambial e volta da inflação. 
A moeda indexada:
Proposta de uma nova moeda indexada a uma ORTN e também ao dólar, derrotada quando a adoção do plano Cruzado, influenciou a criação d UV, quando a implementação do Plano Real 8 anos depois. 
A função da URV no Plano real foi a mesma da moeda indexada proposta na época do plano cruzado, isto é resolver o problema da indexação da economia, gradualmente, as ultimas consequências e em um determinado momento. Extinguindo-a de vez, de forma abrupta. 
A diferença entre ambas é que a chamada proposta da moeda indexada, preconizava a criação de uma nova moeda que circulava paralelamente a moeda já existente, enquanto a URV se constituiu apenas num embrião de uma nova moeda, uma vez que não exerceu a função de meio de pagamentos, isto é – uma nova moeda de conta, que teria o poder liberatório, ou seja, teria o atributo de servir como meio de pagamento apenas depois de emitida, quando passaria a se chamar real. 
A experiência do Plano Cruzado. 
Experiência adquirida no plano cruzado levaram aprendizados como: 
A inflação brasileira não era apenas do tipo inercial, o dia D, traz consigo pressões inflacionarias, a remonetização da economia e o consumo se acelera com a queda da inflação nos primeiros meses da nova moeda, implicando em uma necessidade de política monetária que estabeleça a taxa de juros mais elevados e o salário real médio do consumo da economia em relação aquele que prevalecia anteriormente pode crescer e pressionar o consumo. 
Aproveitar circunstâncias favoráveis para a implantação de qualquer plano de estabilização. 
Como conjuntura do plano real podemos destacar: alta liquidez dos mercados internacionais.
As três fases do plano: a implantação da nova moeda.
7 de dezembro de 1993, governo FHC. 
O ajuste fiscal, criação de uma nova moeda de referência do valor ( URV) e a instituição de uma nova moeda ( real) 
O ajuste fiscal:
7 de dezembro de 1993 até 28 de fevereiro 1994 
Condições fiscais mais adequadas para a adoção da nova moeda, através do equilíbrio orçamentário da união. 
Esse processo constituía um novo regime fiscal para o pais. 
Aumentaram as alíquotas, renegociaram as dívidas dos municípios e proibiram a emissão dos títulos públicos para criar dívida nova. 
Construir uma ancora fiscal dos preços.
URV: o embrião da nova moeda 
Segunda fase do plano: iniciou-se em primeiro de março. 
Em uma primeira visão poderia ser vista apenas como um superindexador, cuja as varrições dos cruzeiros reais era definida a partir de uma banda formada de três outros índices IPCA, IPC E E IGPM. 
Ela foi uma espécie de moeda incompleta, ela era uma unidade de conta. 
Ela teve papel crucial na transação da velha para nova, retirando o caráter abruto da passagem. 
A nova moeda: o Real. 
1 de julho, transformação da URV em real, essa etapa trouxe consigo a explicitação da ancora cambial.
Política monetária: controle da emissão da moeda. 
Alta taxa de juros, grande fluxos de capitais e elevado nível de reservas cambiais.
As reformas da economia e do Estados e as privatizações. 
Tributária, administrativa e previdenciárias e da ordem econômica 
Privatizações foram considerados como um dos componentes essenciais de um novo modelo de desenvolvimento em gestação, foram alcançados desde o início do plano real como condição de sucesso. 
Extintos monopólios estatais em algumas áreas 
Separação das funções do estado
Previdência social do serviço público, como uma razão para o déficit público.

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