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Atuação do fisioterapeuta na manutenção da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia

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1
Atuação do fisioterapeuta na manutenção da qualidade de vida de
pacientes com fibromialgia
Valdilene da silva freitas1
valdilenefisio@outlook.com
Dayana Priscila maia Mejia2
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Faipe
Resumo
A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma síndrome reumática e não-inflamatória, crônica e
sistêmica, freqüentemente associada às dores musculares generalizada, rigidez articular,
alteração na qualidade do sono, fadiga muscular, cefaléia e alterações psicológicas
(depressão). A organização Mundial da Saúde relata em seus estudos clínicos que a
fibromialgia é reconhecida como uma das principais causas de morbidades mundiais. Seu
diagnóstico é difícil, pois se confundem com diversas patologias e sua patogenia ainda não é
bem esclarecida. O objetivo desse artigo é relata que os tratamentos fisioterapêutico são
suma importância na qualidade de vida dos pacientes fibromiálgicos proporcionando um
melhor bem-estar e a elevação se sua auto-estima. Diversos estudos foram lidos e
pesquisados nas bases de artigos eletrônicos no Google Acadêmico, Scielo e MedLine. Os
resultados são bastante satisfatórios quando acompanhado por tratamentos fisioterapêuticos
e a indispensável colaboração do paciente afetado, quando trabalhado em parceira paciente-
fisioterapeuta o resultado é mais satisfatório e todos os tipos de tratamentos são de extrema
importância uma vez que contribuem na melhora da qualidade de vida destas pessoas.
Palavras-chave: Fibromialgia; Tratamentos Fisioterapêuticos; Qualidade de vida.
1 Introdução
O termo fibromialgia foi criado por expor várias condições desta síndrome. Fibro é derivado
do latim, e significa ligamentos, tendões, tecido fibroso. O radical mio, que vem do grego,
significa tecido muscular. Ainda do grego, algo significa dor e ia uma condição. Portanto,
fibromialgia significada uma condição dolorosa que provém de tendões, ligamentos e
músculos (PRANDO; ROGATTO, 2008),
Weidebach (2002), relata que a fibromialgia que anteriormente era denominada de fibrosite,
não era uma doença muito bem definida clinicamente antes da década de 1970, quando foram
publicados os primeiros achados que deram margem para pesquisas mais aprofundadas sobre
o assunto. Contrariamente ao que se pensava no passado, ela não consiste de uma doença
inflamatória nem gera comprometimentos articulares ou causa deformidades.
A fibromialgia foi classificada em 1990 pelo Colégio Americano de Reumatologia durante
um médico internacional. Na ocasião foi idealizada a publicação de um protocolo para o
diagnóstico desta síndrome. Antes de sua identificação, as queixas de seus sintomas não eram
diagnosticadas como sendo as de uma doença física, estando mais ligada a distúrbios de
ordem psicológica. Após esta data, vários critérios foram adotados mundialmente para o
diagnóstico especifico da doença.
Nos estudos de Cavalcante (2006) a fibromialgia pode atingir de 0,66% a 4,4% da população
mundial, 10% da população brasileira na faixa de 30 a 60 anos e podendo ocorrer também em
alguns casos nas crianças e idosos. Levando em consideração todos os diagnósticos desta
1 Pós-graduanda em traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais
2 Mestrada em Bioética e Direito da Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada em
Fisioterapia
2
patologia, 93% são de etnia branca e acomete principalmente o gênero feminino numa
proporção estipulada de 15 mulheres para 01 homem.
Para Steffens (2012) a fibromiagia é caracterizada por pontos especificos (tender points) que
se tornam sensíveis e dolorosos. Já Dias; Driusso e Ricci (2010) relatam que esses sintomas
geralmente ocasionem redução da funcionalidade, da capacidade de trabalho e na piora da
qualidade de vida do fibromiálgico.
Hecker (2011) de modo geral pode-se afirmar que afetando negativamente a vida dos
pacientes, os principais impactos globais da fibromialgia envolvem aspectos pessoais,
profissionais, sociais e familiares interligadas fortemente com a intensidade da dor, fadiga e
decréscimo da capacidade funcional.
A Fisioterapia tem uma importância significativa, não somente no tratamento das disfunções
musculoesqueléticas e na diminuição do quadro álgico, mas também na promoção tanto da
qualidade de vida funcional quanto ao bem-estar geral desses pacientes (LEAL,2011).
2 Revisão Bibliográfica
2.1Fibromialgia
De acordo com Hallegua et. al. (2005) a síndrome da fibromialgia (SFM) é uma condição não
inflamatória, que é caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas em conjunto
com um grande número de áreas especificas do corpo que são hipersensíveis e doloridas ao
toque e uma grande variedade de sintomas associados. A síndrome da fibromialgia é muito
mais comum em mulheres do que homens, sendo de duas a cinco vezes mais comum do que a
artrite reumatóide. Ela ocorre em diferentes faixas, desde a fase da pré-adolescência até
mulheres pós-menopausa. 
Para Kruel et. al (2009) apresenta-se como uma doença reumática e não inflamatória,
caracterizando-se como uma desordem musculoesquelética; a dor não origina degeneração e
nem é progressiva, podendo estar relacionada ou não a outras doenças reumáticas.
Ainda não há etiopatogenia bem definida para a SF, embora ocorram fenômenos
psicossomáticos na maior parte dos pacientes. Agentes bacterianos e virais podem estar
relacionados com a origem dessa síndrome, havendo alguma associação entre a doença e a
infecção pelo vírus da hepatite C. Além do possível efeito psicossomático, as áreas de função
do sistema nervoso que podem estar representando algum papel na patogênese da SF incluem:
alterações na sensibilidade dolorosa, alterações autonômicas e de sistemas neuroendócrinos
(COSTA et al., 2005).
Nos estudos de Chaiatow (2002), sua patogenia, ainda não está bem esclarecida, vários
estudos levam a evidencias de que, alguns fatores interagem para o aparecimento da SFM,
como: predisposição genética, disfunção neuroendócrina, doença de Lyne, Epstein-Barr,
infecção pelo parvovirus, HIV, hepatite C, condições externa de estresse e/ou trauma físico,
distúrbio de ansiedade/depressão, estado psicológico alterado que caracteriza sua
personalidade como indivíduos perfeccionista, descondicionamento físico e distúrbio do sono.
Goodman (2010) relata que há muitas controvérsias sobre a natureza exata da SFM, e
estudiosos ainda questionam se a fibromialgia seria uma doença orgânica causada por
anormalidades bioquímicas ou por aspectos imunológicos patológicos. Algumas teorias atuais
sugerem que a SFM é uma condição predisposta geneticamente onde há desregulação neuro-
hormonal e também do sistema nervoso autônomo; esta pode ser desencadeada por infecção
viral, um evento traumático, ou estresse.
Baseando no estudo de Pato e Riberto (2004), o modelo fisiopatológico que melhor descreve
a fibromialgia parte da observação de que o aparecimento dos sintomas dolorosos ocorre de
forma geralmente espontânea, simétrica e num sentido craniocaudal, contrariando uma
hipótese de lesões periféricas e sugerindo uma origem nervosa central para a síndrome.
3
Substratos funcionais para a hipótese de percepção dolorosa incluem a elevação da
concentração de substância P e os distúrbios metabólicos do metabolismo da serotonina. A
substância P (SP) é um neuromodulador presente em fibras nervosas do tipo C, não-
mielinizadas. Quando estimuladas por estímulos nociceptivos, essas fibras liberam SP num
grupo específico de neurônios do corno posterior da medula, que passam a responder com
potenciais lentos, prolongados e com somação temporal, num fenômeno chamado "windup".
Considerando a participação da SP nas respostas dos neurôniosnociceptivos, qualquer
distúrbio da sua produção, atividade funcional ou degradação pode resultar numa percepção
dolorosa defeituosa. Comparou pessoas com fibromialgia a controles sem dor e percebeu que
no líquor dos indivíduos do primeiro grupo, os níveis de substância P eram mais elevados, o
que indica uma maior ativação das vias aferentes dolorosas, porém esse autor não encontrou
correlação entre tal alteração e qualquer outra manifestação clínica dessa síndrome, exceto por
uma correlação limítrofe com a contagem de pontos dolorosos. Por outro lado, as vias
descendentes inibitórias de dor, que partem de estruturas do tronco encefálico para os diversos
níveis segmentares de medula, também parecem estar envolvidas na fisiopatologia da
fibromialgia. Esse conjunto de estruturas é denominado Sistema Inibidor de Dor e os
principais neurotransmissores envolvidos no seu funcionamento são a e noradrenalina ao
nível do tronco encefálico e as dinorfinas e encefalinas a nível segmentar medular. Esse
sistema foi descrito com um tônus basal, o que sugere uma atividade constante, contudo ele
também parece ser ativado por condicionamento e estado motivacional. Estímulos
nociceptivos são decididamente responsáveis por uma elevação do seu funcionamento, o que
o classificaria como uma alça de retroalimentação negativa em relação a sensações dolorosas.
Fica demonstrado que os estímulos dolorosos seriam capazes inicialmente de produzir a
sensação desagradável da dor, mas posteriormente estimulariam estas vias descendentes,
atuando assim como moduladores da dor. As alterações do metabolismo da serotonina
implicam na redução da atividade do Sistema Inibidor de Dor, com uma conseqüente elevação
da resposta dolorosa frente a estímulos algiogênicos ou mesmo o aparecimento de dor
espontânea.
Ressalta-se que dados epidemiológicos populacionais recentes apontam que enfermidades
caracterizadas por dor crônica alcançam taxa superior a 46,5%. No caso específico da
fibromialgia aponta-se uma frequência entre 1%: e 4%, o que a coloca como o segundo
distúrbio reumatológico mais comum (JACOMINI; SILVA, 2007).
A fibromialgia atinge em média 15 mulheres para um homem. A prevalência para a raça
branca é de 92 a 98%3. Afeta 5 % da população mundial e 8% da população brasileira.
Acomete em especial mulheres entre 35 e 55 anos, portanto na faixa etária de plena atividade
física, profissional e social. A dificuldade em manter essas atividades pode acarretar
problemas psicossociais relevantes. Daí advém a importância de se buscarem novos recursos
para minimizar o impacto que a fibromialgia impõe a suas portadoras.
Rogers (1997), classifica a fibromialgia em duas categorias, sendo elas, primária ou
secundária. A fibromialgia primária apresenta quadro clínico da doença sem haver relação a
outras patologias. Já a secundária ocorre quando o paciente fibromiálgico possui este quadro
de modo concomitantemente ou responsivo a outra patologia. Além da dor
musculoesquelética difusa e crônica, a maioria dos pacientes com fibromialgia apresenta
fadiga generalizada, sensibilidade cutânea, dor após esforço físico e anormalidades do sono,
tais como sono intermitente e sensação de cansaço ao acordar. Muitos pacientes relatam
também redução da memória, cefaléia, cólon espástico, retenção líquida, bexiga irritável,
vertigens, nervosismo, rigidez articular, sensação de intumescimento nas mãos, depressão e
ansiedade (ARAÚJO, 2006).
Por não apresentar “provas” diagnosticais laborais, causas etiológicas e fisiológicas
explicativas, essas carências de dados originam dificuldades e demora o fechamento do
4
diagnostico. Estudos brasileiros confirmam que 40% dos pacientes com fibromialgia, que já
sofriam com dores corporais há mais ou menos 10 anos, só obtiveram o diagnostico fechado
há pelo menos dois anos (BERBER et al, 2005). Através da confirmação de Sá et al (2005)
confirmam através de seus estudos clínicos que na maioria dos casos entre o aparecimento dos
sintomas (dor) e o fechamento do diagnostico a demora é de aproximadamente 5 a 8 anos.
Seu diagnóstico é decorrente da aplicação dos critérios diagnósticos da patologia,
desenvolvidos pelo American College of Rheumathology (ACR) em 1990, que utilizam duas
variáveis: Dor disseminada com mais de três meses de duração.
- A dor é considerada disseminada quando apresentar: Dor no hemi corpo direito e esquerdo,
dor acima e abaixo da altura do punho. E se, em adição, apresentar dor no esqueleto axial:
Coluna Cervical, Torácica e Lombar.
- Dor à palpação de pelo menos 11 de 18 locais específicos do corpo (os pontos dolorosos
chamados tender points).
Nos estudos de Wolfe et al (2010) relatam que como há dificuldades para o diagnostico da
SFM, são utilizados os critérios analisados pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR)
com o intuito da uma uniformização das informações. O ACR confirma o diagnostico de
fibromialgia quando o paciente apresenta dor difusa e crônica durante aproximadamente três
meses, associada com a presença de dor em pelo menos 11 dos 18 pontos específicos (tender
points) sensíveis a pressão de 4 kg (ABREU, 2012).
A palpação dever ser feita bilateralmente realizando a pressão com a porção digital do polegar
(BASTOS; OLIVEIRA, 2003). E para Prando et. al (2006) relatam que a localização bilateral
dos tender points situa-se nas seguinte regiões, de acordo com a figura 1:
Figura 1 Localização dos Tender Points 
Fonte: http//tratamentodorcronica.com.br/fibromialgia/
5
- Occipital: Inserção dos Músculos Occipitais; 
- Cervical inferior: Ao nível do ligamento transverso d C5, na altura do 1/3 inferior do
músculo esternocleidomastóide;
- Trapézio: Ponto médio de sua borda superior;
- Supra-espinhoso: Origem do músculo supra-espinhoso;
- Segunda Costela: Segunda junção costo condral;
- Epicôndilo lateral: Dois centímetros laterais e inferiores ao epicôndilo lateral;
- Glúteo médio: Parte media do quadrante súpero-externo;
- Grande trocanter: Posterior a eminência trocantérica;
- Joelho: Pouco acima da linha média do Joelho
O quadro clínico desta síndrome costuma ser polimorfo, exigindo anamnese cuidadosa e
exame físico detalhado. O sintoma presente em todos os pacientes é a dor difusa e crônica,
envolvendo o esqueleto axial e periférico. Em geral, os pacientes têm dificuldade para
localizar a dor, muitas vezes apontando sítios peri-articulares, sem especificar se a origem é
muscular, óssea ou articular. O caráter da dor é bastante variável, podendo ser queimação,
pontada, peso, "tipo cansaço" ou como uma contusão. É comum a referência de agravamento
pelo frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou por esforço físico.
No relato de Goodman (2010) são sinais e sintomas clínicos da síndrome da fibromialgia:
mialgia (continua e generalizada), fadiga (mental e física), distúrbios do sono, mioclonia
noturna, bruxismo noturno, pontos dolorosos a palpação, dor torácica simulando angina
pectoris, tendinite, bursite, desregulação de temperatura, dispnéia, tontura, sincope, cefaléia
(dor latejante na região occipital), rigidez matinal (mais de 15 minutos), parestesia (dormência
e formigamento), lombalgia mecânica com similar radiação da ciatalgia, edema subjetivo,
sintomas de irritação intestinal, urgência urinária, síndrome da bexiga irritável, secura dos
olhos/boca, depressão, ansiedade, dificuldade cognitivas (perda da memória de curto prazo),
síndrome pré-menstrual e ganho de peso devido à inatividade física dor e fadiga. Os sintomas
são agravados pelo frio, estresse, exercícios em excesso, sedentarismo, atividade física
(incluindo “alongamento exagerados”), e podem ser aliviados atravésda aplicação do calor,
descanso, exercícios físicos, incluindo alongamentos suaves.
Para Martinez (2008), a dor muscular é com certeza o principal sintoma. Várias descrições já
foram atribuídas a essa dor (peso, aperto, queimação, etc), mas, geralmente, ela é referida
como generalizada, com maior intensidade em algumas áreas, na maioria dos casos. Muitas
vezes, de tão intensa, a algia acaba interferindo no trabalho, nas atividades de vida diária e na
qualidade de vida dessas pessoas. 
As alterações psicológicas e comportamentais também afetam grande parte do paciente
fibromiálgico. Neste âmbito, torna-se comum a presença de transtornos de humor, como
depressão, transtornos de ansiedade e irritabilidade. Todavia não há padronização da
classificação da origem de FM devido à falta de alteração orgânica específica. 
Diferentes resultados têm sido obtidos variando desde a inexistência de alterações
psiquiátricas, como depressão e ansiedade, até correlação de mais de 80% dos pacientes com
personalidade depressiva.
O outro sintoma geralmente presente é a "sensação" de inchaço, particularmente nas mãos,
antebraços e trapézios, que não é observada pelo examinador e não está relacionada a
qualquer processo inflamatório. Além dessas manifestações músculo- esqueléticas, muitos se
queixam de sintomas não relacionados ao aparelho locomotor. Entre esta variedade de
queixas, destaca-se cefaléia, tontura, zumbido, dor torácica atípica, palpitação, dor abdominal,
6
constipação, diarréia, dispepsia, tensão pré-menstrual, urgência miccional, dificuldade de
concentração e falta de memória (FLECK, 1999).
3. Qualidade de vida do paciente portador de Fibromialgia
Para a Organização Mundial de Saúde (2006) o que melhor condiz com o termo “qualidade de
vida” é definido como “a percepção do individuo sobre a sua posição na vida, inserido no
contexto cultural e de valores, respeitando suas expectativas, padrões e preocupações”.
No estudo de Macedo et al. (2003) afirmam que a qualidade de vida está relacionada ao
estado de bem-estar físico, social e emocional do individuo, associado com a capacidade de
praticar e efetuar suas atividades diárias de forma satisfatória, além de possuírem quando
necessário o controle das doenças e sintomas relacionadas ao tratamento. 
Santos et al. (2006) constatou em suas pesquisas que pacientes com o diagnostico da SFM
possuem uma pior de vida, onde se detecta níveis mais elevados de depressão, na qual pode
ser considerada como um sintoma secundário a esta patologia. Para Skare (2007) relata que
devido esta relação há um aumento do fluxo sanguíneo cerebral em regiões associadas à
resposta efetiva da dor como a amígdala e insular anterior acarretando dores por tempos
prolongados.
Martinez et al. (2008) acrescenta outra características que também são afetados na qualidade
de vida desses pacientes, como: condicionamento fisico, saúde mental, diminuição da
qualidade do sono, alteração da vida profissional, diminuição da sexualidade, dor e a
percepção da saúde em geral e não apenas para a função musculoesquelética.
Santos et al. (2006) baseia se que o FIQ (Fibromyalgia Impacto Questionnaire) é o melhor
instrumento de avaliação sobre a qualidade de vida do fibromiálgico, uma vez trata-se de um
questionário de pesquisa efetuado por meio de 10 componentes: capacidade funcional, bem-
estar, faltas no trabalho, dificuldades no trabalho, algias, fadiga, rigidez, sono, ansiedade e
depressão, onde a soma total desses elementos é igual a 100 pontos. É considerado caso
extremo da síndrome quando o paciente apresenta um somatório igual ou superior a 70
pontos.
Skare (2007) relata que a fibromialgia pode ser observada como uma síndrome de
amplificação da dor, na qual estímulos nocivos de pequena intensidade que passam
despercebidos como dor nos fibromiálgicos, além de terem hipersensibilidade a frio, a ruídos
e odores.
Na afirmação que Hecker (2011) de modo geral afeta negativamente a vida dos pacientes, os
principais impactos globais da SFM envolvem aspectos pessoais, profissionais, sociais e
familiares interligadas fortemente com a intensidade da dor, fadiga e decréscimo da
capacidade funcional.
Colocamos em vista que dever haver uma orientação para o sucesso do tratamento, incluindo
orientação ao paciente e a sua família. Devemos levar a informação ao paciente que a
síndrome da fibromialgia não é uma doença mental e, segundo, não é uma doença deformante
nem potencialmente fatal, embora muitas vezes se torne uma condição crônica, o que exige
que a paciente seja a principal gestora de sua doença.
4. Tratamentos
De acordo com Silva (2009) no qual destaca que o tratamento para a fibromialgia é um
desafio para o profissional da saúde, sendo uma mescla de técnicas medicamentosas e não
medicamentosas, com o objetivo de melhora no quadro geral do paciente. Portanto, deve-se
levar em consideração a opinião do paciente o alertando para a inexistência de cura, e
possíveis efeitos indesejáveis do tratamento. Entre as práticas mais citadas encontram-se
elementos físicos, psicológicos e educacionais e farmacológicos. Vale ressaltar que o suporte
psicogênico se faz necessário visto a complexidade da síndrome e o acometimento de diversos
7
sistemas orgânicos; para que o portador e sua família possam aprender a conviver com esta
nova realidade e melhorar assim a qualidade de vida.
4.1 Intervenções fisioterapêutica
No campo das intervenções físicas para o tratamento da fibromialgia, a fisioterapia destaca-se
pelo domínio de diversas modalidades terapêuticas como a cinesioterapia, hidroterapia,
eletroterapia, relaxamento, massoterapia, entres outras (DIAS et al.,2010).
De acordo com Valim (2003) inicialmente os programas de exercícios, podem ocasionar um
aumento dos sintomas, principalmente dor e fadiga, contudo, com a continuidade das
atividades, esses desconfortos tendem a diminuir. Os benefícios começam a aparecer entre a
oitava e décima semana após o inicio dos exercícios efetuados e continuam aumentando até a
vigésima semana, se sobrepondo ao desconforto inicial. 
Assim, a prática regular de exercícios físicos pode ser adotada como uma abordagem de 
otimização do tratamento da fibromialgia, promovendo redução da dor e do impacto dos 
outros sintomas, restabelecendo a capacidade física, mantendo a funcionalidade e 
promovendo melhora na qualidade de vida (MARTINEZ, 1998).
A atividade física apresenta papel fundamental em relação à qualidade de vida, pois a prática 
proporciona boa disposição física e mental, aliviando as tensões diárias e aumentando a 
expectativa de vida (NAHAS, 2003; RIBEIRO; FUSCO, 2005). A prática de exercícios 
proporciona sensação de bem estar e de autocontrole, apresentando efeito analgésico, 
relacionado às dores características da patologia em questão (MARQUES, 2002).
A fisioterapia como outro método de tratamento não deve ser somente um meio de alivio da
dor, mas também de restauração da função e de estilos de vida funcionais, promovendo o
bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos com fibromialgia. É importante que o
indivíduo seja um elemento ativo em seu tratamento e que metas mútua sejam estabelecidas
entre fisioterapeuta e o indivíduo logo no início do tratamento (CHAITOW,2002).
4.2 Alongamentos
No estudo de Marques (2004) relatou sobre o impacto da fisioterapia baseada em exercícios
de alongamentos e percepção corporal onde observou que através dessas condutas ocorreu
diminuição significativa do quadro álgico, melhora da flexibilidade sobre tudo da qualidade
de vida dos pacientes com SFM.
O objetivo dos alongamentos são relaxar e aumentar a flexibilidade dos músculos. O
alongamento não deve ser doloroso,apenas deve-se sentir o ganho de comprimento do
músculo.
4.3 Exercícios físicos
Os exercícios são uma ótima escolha na melhora da função física e humos dos pacientes
fibromiálgico (MARQUES, 2004). Estudos recentes demonstraram que o exercício aeróbico,
na intensidade adequada para cada paciente, vem apresentando resultados significativos em
relação à função, aos sintomas e ao bem estar do fibromiálgico estando diretamente
relacionado com a quebra do ciclo vicioso: dor – imobilidade – dor, ajudando o paciente a
voltar as suas atividades diárias (DALL’ AGNOL et al., 2009).
No tratamento da fibromialgia, a inserção da atividade física é fundamental. O exercício pode
melhorar a disposição, o sono, auxiliar as respostas ao estresse e, após algum tempo, diminuir
a sensação de dor. As evidências sugerem, até o momento, que as atividades aeróbias e
sessões de alongamento são benéficas, com leve superioridade das atividades aeróbias, pois
seu efeito terapêutico influencia vários aspectos da fibromialgia, tais como, melhora das
alterações isquêmicas e metabólicas nos tender points, além de aumentar os níveis de
endorfinas e melhorar o estado mental e o padrão de sono (GOODMAN, 2010).
8
4.4 Pompage
A pompage, com seus efeitos específicos, vai propiciar um aumento da circulação local e
melhora da nutrição dos tecidos. A pompage é uma técnica manual que pode ser usada com
diferentes objetivos, de acordo com as circunstâncias de sua utilização. Ao mobilizar a fáscia,
atua com o objetivo circulatório. No músculo, procura obter relaxamento muscular. Além
disso, a pompage global é ideal para se iniciar uma terapêutica, pois permite um primeiro
contato que relaxa o paciente (BIENFAIT, 1996).
4.5 Liberação miofascial
Batista et al. (2012) destaca em seus estudos a efetividade das técnicas de liberações
miofasciais, como a massagem transversa profunda e a miofasciaterapia, onde através das
liberações por pressões manuais têm-se as liberações das fasciais e a diminuição dos pontos
dolorosos, logo, são recursos que podem ser das fasciais e a diminuição dos pontos dolorosos
logo, são recursos que podem ser utilizados de forma complementar no tratamento,
contribuindo para o alívio do quadro álgico, melhorando os aspecto biopsicossociais e
conseqüentemente a qualidade de vida do paciente.
4.6 Acupuntura 
A acupuntura, que de forma geral, apresenta excelentes resultados no tratamento da dor. Um
dos principais especialistas no uso da acupuntura para alívio da dor, afirma que a acupuntura é
o tratamento escolhido para lidar com a síndrome da dor miofascial ou com problemas de
ponto-gatilho. O autor declara que a dor da fibromialgia - parecia ser causada por alguma
substância nociva ainda não identificada na circulação, dando origem à hiperatividade neural
dos pontos sensíveis e dos pontos-gatilhos – tem um curso prolongado e por meio da
acupuntura suprimir esta hiperatividade neural por períodos curtos (BALDRY, 2007).
De acordo com Silva (2009), é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa que consiste em
estimular pontos determinados do corpo, explorando as energias vitais que circulam nos
meridianos.Os pacientes tratados referem melhora da dor, redução na quantidade total de
medicamentos utilizados, à alteração na concentração de moduladores da dor (serotonina e
substância P). São ainda usados com os mesmos princípios da acupuntura a auricoloterapia e
estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS-Acupuntura). 
4.7 Hidroterapia
O uso da água com objetivos terapêuticos. Sua utilização proporciona grande alívio na FM,
pois, movimentos na água são lentos e dão suporte às estruturas corporais, permitindo maior
mobilidade e facilidade de alongamento. Porém, como outros métodos de tratamento não há
evidência clínica cientificamente comprovada (SILVA, 2009).
Alguns autores descrevem um protocolo de hidroterapia para a síndrome da fibromialgia com
o objetivo de condicionamento geral, alongamento e fortalecimento de grupos musculares
específicos (NICHOLS; GLENN, 1994).
O objetivo principal da hidrocinesioterapia no tratamento da fibromialgia é aumentar a
tolerância do indivíduo ao exercício e o nível de resistência física, melhorando o
condicionamento geral. À medida que o condicionamento melhora a intensidade dos
sintomas, como dores após esforço e fraqueza muscular, diminuem (BATES, 1998).
4.8 Eletroterapia
A eletroterapia, ou seja, a utilização de corrente elétrica com finalidade terapêutica, é bastante
utilizada na reabilitação dos doentes com dor. Os geradores de correntes dispõem de recursos
para controle de diversos parâmetros de estimulação que variam em relação aos tipos, formas,
9
larguras de pulso, frequência, intensidade, polaridade e somação de correntes com a finalidade
de promover diversos efeitos fisiológicos. A eletroterapia promove analgesia porque melhora
a circulação local e exerce ativação do sistema supressor de dor, retarda a miotrofia, mantém
o trofismo muscular e é um método de treinamento proprioceptivo e sinestésico. Ela inclui
estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), excitação elétrica funcional, terapia de
interferência, e iontoforese. Muitos pacientes respondem favoravelmente à eletroterapia
(KITCHEN, BAZIN, 1998).
De acordo com Ricce et al. (2011), evidenciam em suas pesquisas a eficácia de um tratamento
com estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), onde encontraram resultados
satisfatórios e afirmam que o TENS ocasiona um efeito analgésico reduzindo as dores
musculoesqueléticas localizadas nos indivíduos com SFM, acarretando melhoras psicológicas
e conseqüentemente no quadro depressivo.
Dentre os tratamentos de eletroterapia podemos adicionar o laser de baixa potência que é
muito utilizado em pacientes com desordens osteomioarticulares. Em relação os principais
efeitos terapêuticos oferecidos pela utilização desse recurso temos, a ação anti-inflamatória, a
analgesia e a modulação da atividade a nível celular. Para a SFM o laser é recomendado,
principalmente para a diminuição do quadro álgico, logo, como a dor crônica está diretamente
relacionada com os outros sintomas da SFM, pode-se dizer que sua redução causaria um
efeito em cascata para melhora dos demais sintomas (TUNE; HODE, 2008). Baseando nos
estudos de Fukuda e Malfatti (2008), utiliza-se parâmetros que variam de 1 a 23 J/cm²,
levando em consideração a espessura da camada tecidual a ser tratado, o tamanho da área
afetada, o tipo de laser, a potência utilizada e o tempo de aplicação.
5. Metodologia
Este artigo foi elaborado através de revisão bibliográfica descritiva, no período de Janeiro a
Março de 2015, as informações foram obtidas através de livros e artigos científicos nas bases
virtuais como: Google Acadêmico, Scielo e Medline. A pesquisa foi limitada à língua
portuguesa e estudos realizados no período de 2000 à 2013, havendo citações de outros anos.
As palavras chaves utilizada foram: “Fibromialgia”, “Tratamentos Fisioterapêuticos” e
“Qualidade de vida”.
6. Resultados e Discussão
Baseado nos materiais dos artigos lidos e pesquisados, os resultados afirmaram que várias
condutas fisioterapêutica são de suma importância para obtenção de melhores resultados na
vida de um paciente fibromiálgico. O tratamento é um desafio para os profissionais de saúde,
tendo como objetivo o controle da dor, o aumento ou a manutenção da capacidade funcional e
a redução de outras manifestações que causem sofrimento a esses pacientes.
Embora a SFM seja uma doença crônica, seu diagnostico não é arrasador, havendo um
enorme campo de modalidade terapêutica, onde pacientes motivados e empenhados
conquistam uma qualidade de vida similar ao entendidocomo normal. Por outro lado,
pacientes desmotivados que não colaboram com o tratamento apresentam dificuldades em sua
recuperação (VELKURU, 2009). 
De acordo com Valim (2006), o exercício físico é uma das condutas e tratamento que
apresentou melhores resultados no controle da SMF, pois através dele há liberação de
endorfinas ocasionando efeito analgésico, antidepressivo, sensação de bem-estar e
autocontrole, interferindo no estado neurológico melhorando auto-estima e a depressão.
Confirmando essa argumentação Oliveira et. al (2009), também comprovar que existem
melhoras no quadro álgico e da qualidade de vida após a realização de exercícios físicos para
estes pacientes. 
10
Segundo Leal (2011), isso ocorre por está diretamente relacionado com a diminuição da
intensidade dos sintomas ou até mesmo sua eliminação, isso propicia aos fibromiálgicos uma
melhora no seu quadro geral, inclusive no seu bem-estar.
Sateia (2004), relata sobre um estudo com pacientes fibromiálgicos, onde o meso demonstrou
que os exercícios aeróbicos (caminhada) foram eficazes em relação ao tratamento, enquanto
que os de alongamento não demonstram resultados significativos, porém há certa divergência
entre as condutas como: duração, intensidade e frequência.
Martinez et al. (2004), afirmou em seus estudos que a excussão regular de exercícios pode ser
adotada como uma conduta de otimização do tratamento da fibromialgia, originando
diminuição do quadro álgico e do impacto dos outros sintomas, recondicionando a capacidade
física, mantendo a funcionalidade e proporcionando a qualidade de vida destes paciente.
Não podendo esquecer que o tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar
englobando médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, entre outros.
De acordo com Adams e Sim (2005), evidenciam a importância de respeitar e enfatizar cada
indivíduo como único, respeitando as características individuais, além de enfatizarem que e
melhor conduta é aquela na qual o paciente se sente melhor, tanto no decorrer do tratamento
quanto após a sua realização.
 
7. Conclusão
A fibromialgia é uma doença não-inflamatória e reumática, seus sinais e sintomas são
bastante exacerbados em seus portadores causando dores musculares, rigidez articular, fadiga
muscular, distúrbio de sono e distúrbio psicológico, causando assim uma depressão. Sua
etiologia é desconhecida fazendo assim seu diagnostico bastante demorado. Essa patologia
afeta mais mulheres do que homens, tendo seu surgimento na adolescência até a fase da
menor-pausa. A qualidade de vida de seus portadores é bastante interferida impedindo seus
afazeres domésticos ou profissionais, por sua dor musculoesquelética difusa e crônica.
Portanto a fisioterapia vem ajudar esses pacientes a minimizar promovendo a melhorar dos
sintomas dessa patologia através de suas técnicas manuais ou não. O plano de tratamento deve
ser bem cauteloso e eficaz de modo que possa ocorre interferência durante o tratamento por
isso tem que adequar modalidade de acordo com cada paciente sendo o principal o objetivo é
a melhora na qualidade de vida do paciente, o tratamento é demorado e contínuo e requer uma
vontade e entusiasmo do paciente.
A fisioterapia é um recurso essencial para a reabilitação, e são muitos os benefícios que a
fisioterapia traz para vida desses pacientes. Um dos principais objetivos é manter a qualidade
de vida dessas pessoas.
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