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Unidade IV ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Profa. Ma. Carla Lima Indicadores econômico-financeiros Peça relevante na: avaliação de atividades, empresas e seus mercados; portanto, na análise do risco, retorno e do custo de oportunidade. Indicadores econômico-financeiros Há uma profusão deles, portanto, é preciso saber escolher: pela objetividade da informação – muita informação não é sinônimo de boa informação; e pela capacidade da fonte – afinal, dados e opiniões vindos de fontes não competentes ou não habilitadas são desinformação. Indicadores econômico-financeiros: Serasa e FIESP A Serasa, em parceria com a FIESP, decidiu divulgar os principais indicadores da indústria nacional: a Serasa é uma das mais conceituadas empresas de levantamento e posicionamento para concessão de crédito do mundo; a FIESP é a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Indicadores econômico-financeiros: Serasa e FIESP Os indicadores econômico-financeiros da Serasa/FIESP estão divididos em cinco grupos: rentabilidade; nível de atividade; estrutura de capitais; capacidade de pagamento de dívidas; gestão do capital de giro. Essas informações são explicitadas por um glossário completo, explicando seu significado e respectiva aplicação. Indicadores econômico-financeiros: Revista Exame “Melhores e Maiores” A revista Exame é renomado periódico sobre economia e finanças, publicado pela também renomada Editora Abril e por meio da edição específica “Melhores e Maiores”, apresenta, desde 1973, uma publicação elucidativa de como se posicionam as melhores e maiores empresas do país. Indicadores econômico-financeiros: Serasa e FIESP ou Revista Exame “Melhores e Maiores”, qual escolher? Não há comparação. O trabalho da revista Exame é bem mais completo e elucidativo para a tomada de decisões, porém, ambos se complementam, para os estudiosos, o importante é que existam parâmetros de comparação. Indicadores econômico-financeiros: Serasa e FIESP ou Revista Exame Os indicadores setoriais mais importantes e que são contemplados em ambos os estudos são: liquidez corrente; liquidez geral; giro do Ativo; retorno sobre o Patrimônio Líquido. Interatividade Com relação aos indicadores apresentados pela Revista Exame “Melhores e Maiores” e os apresentados pela Serasa/FIESP, pode-se afirmar que a) não se complementam; b) são conflitantes; c) a leitura da edição da Exame dispensa a consulta aos dados da Serasa; d) a leitura dos dados da Serasa dispensa a consulta aos da Exame; e) se complementam. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial Análise de situações típicas que envolvem as organizações nos seus aspectos econômico-financeiros. Diagnosticar os problemas. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial Diagnosticar os problemas, à luz dos diversos indicadores empresariais e setoriais. Tomada de decisão com relação às prováveis soluções. Trata-se de “aprender com os problemas”, uma metodologia tão difundida no ensino de finanças. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis O diagnóstico financeiro assemelha-se ao diagnóstico em medicina. Há um senso lógico a permear todas as conclusões. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis Situações mais comuns para um bom aprendizado: resultado = lucro ou prejuízo; dívidas = tê-las ou não tê-las; despesas = tê-las ou não tê-las. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis Situações mais comuns para um bom aprendizado: capital de giro = como tê-lo? ciclo financeiro = como dimensioná-lo? liquidez = como dimensioná-la? Interatividade O uso de capital de terceiros a) sempre se torna prejudicial à empresa; b) em nada interfere no resultado da empresa; c) pode ser, dependendo da situação, melhor escolha do que o uso do capital próprio; d) sempre é a melhor escolha para a empresa; e) indica, inevitavelmente, que a empresa está em dificuldades financeiras. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis Gastar R$1.200,00 todos os meses, quando a receita mensal é de R$1.000,00 poderá ser fatal. Contrair empréstimos sem possibilidade de geração de resultados para pagar as despesas financeiras é um erro. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis A empresa pode acumular prejuízos durante meses ou anos, no entanto, existem limites. Excesso de caixa não é lucro. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis O prejuízo corrói o Ativo Circulante. Diminuir o prejuízo, economicamente, é uma forma de lucrar. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis Capital de giro mal dimensionado leva a empresa, querendo ou não, a precisar recorrer a terceiros, para quem, normalmente, pagará juros. Recorrer a bancos não é uma atitude errada, mas recorrer sem ter condições de pagar juros, é. Avaliação de empresas: diagnóstico empresarial – formação de conselhos úteis Quitar o empréstimo é uma atitude extremamente perigosa. As indústrias precisam de imobilizações, o comércio menos, e os prestadores de serviço, quase nada. Começar uma empresa e destinar todo o capital social inicial para imobilizações é trabalhar eternamente para terceiros. Interatividade O dimensionamento do capital de giro é parte fundamental da administração financeira. Se ele for insuficiente para as necessidades, a) a empresa poderá recorrer a terceiros, para tal, pagando juros; b) a empresa só poderá contar com os recursos de seus sócios; c) a empresa só poderá contar com os recursos de terceiros; d) a empresa entrará, necessariamente, em insolvência; e) não há qualquer ação a tomar. Diagnóstico empresarial: estudo de casos Nesta parte, apresentaremos casos de sucesso e insucesso na administração das finanças, para que se possa, por meio dos indicadores financeiros oferecidos, proceder um diagnóstico comparativo entre diferentes situações. Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro de indústria no setor metalúrgico Empresa com lucro Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro de indústria no setor metalúrgico Empresa com prejuízo Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro e prejuízo de indústrias no setor metalúrgico Queda nas vendas Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro e prejuízo de indústrias no setor metalúrgico Excessivo custo industrial Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro e prejuízo de indústrias no setor metalúrgico Endividamento excessivo traz despesas financeiras. Diferença quanto aos critérios de endividamento. Diagnóstico empresarial: caso 1 – análise de lucro e prejuízo de indústrias no setor metalúrgico Endividamento excessivo traz despesas financeiras. Diferença quanto aos critérios de endividamento. Prejuizos Acumulados Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise daliquidez da empresa no setor industrial de tecidos Índices de liquidez avaliam a capacidade da empresa de honrar suas obrigações. Liquidez corrente mede a relação entre direitos e deveres de curto prazo: Ativo Circulante Passivo Circulante Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos Liquidez Corrente = AC / PC AC < PC => o índice será inferior a 1, indicando que não haveria disponibilidades suficientes para honrar a liquidação das operações. AC = PC => o índice seria igual a 1, indicando que haveria o equilíbrio entre disponibilidades e obrigações. AC > PC => o índice seria superior a 1, indicando que haveria folga no disponível para honrar as obrigações. Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos Liquidez Geral mede a relação entre direitos e deveres de curto prazo e de longo prazo: (Ativo Circulante + Ativo não Circulante) (Passivo Circulante + Passivo não Circulante) Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos Empresa com liquidez Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos Empresa sem liquidez Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com Liquidez Sem Liquidez Endividamento Total 130,5 % 16,2 % 177,1 % Endividamento Oneroso 67,4 % 11,7 % 29,6 % Indicadores econômico ‑ financeiros da Fiesp – Serasa – média 1º semestre 2006 Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos A empresa que tem menor endividamento tem maior liquidez. A empresa que tem mais despesas financeiras tem menor liquidez. Diagnóstico empresarial: caso 2 – análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos A empresa que tem menor endividamento tem maior liquidez. A empresa que tem mais despesas financeiras tem menor liquidez. Interatividade Há empresas que têm muitos empréstimos bancários e outras que, por não poderem buscá-los junto aos bancos, recorrem a atrasos nos pagamentos dos tributos. Objetivamente, essa é uma forma de: a) burlar a fiscalização; b) se financiar; c) não pagar os tributos; d) aguardar parcelamentos; e) resolver problemas internos. ATÉ A PRÓXIMA!
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