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A3 necessidades gestantes

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NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS DA 
GESTANTE 
Profª Nathalia Scrafide 
Disciplina: Nutrição Materna, infantil e do adolescente 
 
ENERGIA 
Necessidades aumentadas; 
 
TMB aumentada; 
 
Energia para formação de tecidos. 
 
 
OBS: Para gestantes em repouso absoluto: utilizar somente o 
GEB. 
GASTO ENERGÉTICO 
Gestantes eutróficas - peso adotado no cálculo 
anterior deve ser o pré-gestacional; 
 
Gestantes baixo peso - adota-se o peso 
desejável, utilizando um IMC médio (22 
kg/m²) para o cálculo; 
 
Gestantes com sobrepeso ou obesas, o ideal é 
utilizarmos o peso pré-gestacional para 
evitar a perda ponderal durante a gestação. 
 
GASTO ENERGÉTICO – 
FÓRMULAS USADAS 
 
 
FAO/OMS (Organização Mundial da Saúde) 
 
 IOM (Institute of Medicine) 
 
•E. N. pré-
gestacional 
•Ganho ponderal 
na gestação 
NUTRIÇÃO 
MATERNA 
•BPN 
•MBPN 
PESO AO 
NASCER 
MORTALIDADE 
PERINATAL 
•Baixo peso ao nascer (BPN): < 2500g 
•Muito baixo peso ao nascer (MBPN): < 1500g 
• Mortalidade perinatal:  28ª sem. de gestação à 
4ª sem pós nascimento 
1º. TRIMESTRE 
 Importante: condição nutricional pré gestacional  reserva 
energética, minerais e oligoelementos. 
 Anabolismo materno 
 Baixa demanda fetal 
 Estoca gordura no tecido adiposo 
 Capacidade na percepção do sabor salgado 
FIGURA 1: Distribuição de ganho de peso na gestação 
FONTE: MAHAN LK; ESCOTT-STUMP S, 2005 
 27º. semana 
 Anabolismo fetal 
 Máximo crescimento 
 > consumo de glicose 
 Catabolismo materno 
 Queima de depósitos de gordura  fonte energética 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
ENERGIA 
 Final da gestação  metabolismo basal 15 a 20%  aumento de peso, da 
demanda de O2 e da produção hormonal. 
 
 
 
1) OMS 1985 
 GET + 300kcal a partir do 2º. Trimestre 
GET = TMB x fator de atividade física (FAF) 
Idade Kcal/dia 
10 a 18 anos (12,2xP) + 746 
18 a 30 anos (14,7xP) + 496 
30 a 60 anos (8,7xP) + 829 
TABELA 1: Cálculo da TMB, segundo a idade materna 
FONTE: FAO/OMS, 1985 
P = kg 
Natureza da atividade FAF 
Sedentária 1,4 
Leve 1,56 
Moderada 1,64 
Intensa 1,82 
FONTE: FAO/OMS, 1985;FAO,1998 
TABELA 2: FAF por atividade 
Abolida a ideia de que grávida deve comer por dois – liberdade 
errônea em relação à quantidade e qualidade de alimentos 
2º. TRIM = 13º. Sem. em diante 
• Em obesas utilizar o peso pré gestacional. 
• Utilizar o peso pré gestacional ou o peso ideal. 
TABELA 1: Recomendação de ganho de peso (em kg) na gestação, segundo estado 
nutricional pré gestacional 
FONTES: IOM, 1990; WHO, 1995; MS,2004 
IMC PRÉ GESTACIONAL 
IMC PRÉ GESTACIONAL= __PESO HABITUAL ANTES DA GESTAÇÃO__ 
 ALTURA2 
IMC pré gestacional 
 
Ganho de 
peso total no 
1º. trimestre 
Ganho de peso 
semanal médio no 2º. 
e 3º. trimestre 
Ganho de 
peso total 
(kg) 
< 19,8 (baixo peso) 2,3 kg 0,5 kg 12,5 – 18,0 
19,8 – 26 (Adequado) 1,6 kg 0,4 kg 11,5 – 16,0 
26,1 – 29 (sobrepeso) 0,9 kg 0,3 kg 7,0 – 11,5 
> 29 (obesidade) - 0,3 kg 7,0 
GANHO PONDERAL GESTACIONAL 
Mulheres baixas (< 1,57 cm)  objetivar 
limite inferior de ganho de peso 
recomendada. 
 
Adolescentes  objetivar limite superior da 
variação de ganho de peso recomendada. 
 
Ganho de peso  dos limites superiores a 
recomendação  associado à retenção de 
peso pós-parto. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO 
NUTRICIONAL 
CURVA DE IMC OU ATALAH 
 
 
1. Calcular o IMC da gestante com o 
peso atual 
 
 Ex: E =160cm e P=70kg 
 IMC = 27,34kg/m2 
 
 
FIGURA 1: Curva de IMC para avaliação do estado 
nutricional durante a gestação 
FONTE: Atalah, 1997 
 
3. Diagnóstico nutricional  Verificar a 
faixa onde encontra-se o ponto de 
encontro das duas linhas  Faixa 
indicará o estado nutricional atual 
da gestante 
Ex: Faixa S = Sobrepeso 
 
 
2. Transportar o valor de IMC de 
acordo com a idade gestacional 
 
Ex: IG = 20 semana 
 
Diagnóstico nutricional inicial: IMC pré 
gestacional ou com medição até 13ª semana ou 
1ª consulta do pré natal (TIRAPEGUI, 2009) 
3) DRIS 
 EER  Requerimento Energético Estimado 
 
2º. Trimestre a partir da 12ª semana 
3º. Trimestre a partir da 34º semana 
Dados utilizados: 
 Adicional de energia para gasto durante a gestação  8kcal x IG 
 Energia necessária para depósito a partir do 2º. Trim.  180kcal 
 
EER GESTAÇÃO = EER PRÉ GESTACIONAL + adicional de energia para gasto durante a gestação 
 + Energia depósito 
TRIMENTRE EER 
1º. EER pré gestacional + 0 + 0 
2º e 3º. EER pré gestacional + (8kcal x IG em semanas) +180kcal 
TABELA 4: Equação para estimativa de EER segundo trimestre de gestação 
FONTE: IOM, 2002/2005 
Idade EER pré gestacional 
9 a 18 anos 135,3 – (30,8 x I) + CAF x (10 x P + 934 x E) + 25kcal 
19 a 50 anos 354 – (6,91 x I) + CAF x (9,36 x P + 726 x E) 
TABELA 5: Equação para estimativa de EER pré gestacional segundo idade 
FONTE: IOM, 2002/2005 
I = idade em anos 
CAF = Coeficiente de Atividade física 
P = peso em kg 
E= estatura em m 
TABELA 6: Coeficiente de atividade física segundo idade e natureza da atividade física 
Idade Sedentária Pouco ativa Ativa Muito ativa 
9 a 18 anos 1,00 1,16 1,31 1,51 
19 a 50 anos 1,00 1,12 1,27 1,45 
FONTE: IOM, 2002/2005 
 
RECOMENDAÇÕES 
NUTRICIONAIS 
RECOMENDAÇÕES DE 
MACRONUTRIENTES 
Semelhante a população adulta 
 
Carboidratos : 55 a 75% do VET 
Proteínas: 10 a 15% 
Lipídeos: 15 a 30% 
 
* fibras: >25g/dia, água 3L/dia 
 
WHO/FAO (2003) 
PROTEÍNAS 
 Necessidades aumentadas 
 Rápido crescimento fetal 
 Liquido amniótico 
 Crescimento e desenvolvimento da placenta 
 Crescimento do tecido materno – útero e mamas 
 > Volume sanguíneo 
 > Hb 
 > Proteínas plasmáticas (albumina, transferrina) 
 Reservas maternas para o trabalho de parto e lactação. 
 
 
PROTEÍNAS 
FAO (2005): 
 1º trimestre = igual a mulheres não-grávidas (1g/Kg/dia) 
 2º e 3º trimestres = acrescentar 9 e 31g/dia, respectivamente 
 
IOM (2002): 
 Gestantes adolescentes <15 anos - 1,7g/kg/d 
 Gestantes adolescentes > 15 anos - 1,5g/kg/d 
FAO (2005): 
 Gestantes gemelares: adicional de 50g/dia a partir da 20ª SG, além 
das recomendações previstas para gestantes de único feto. 
 
 Provenientes ao menos de 50% de Ptn de AVB. 
 
CARBOIDRATOS 
 
60% NET 
 
Recomendação para todas as idades: 
 
175 g/dia 
<10% em açúcares. 
 
GORDURAS 
 Ainda não há recomendações específicas para gestantes. 
 Fonte energética acessória 
 Tem pouca influência no crescimento fetal 
 Manter o recomendado para a população: 15 – 30% do VET (< 10% de 
gordura saturada) 
 
 Recomendação para todas as idades: 
 Ácido linoléico (w6): 13 g/dia 
 Ácido linolênico (w3): 1,4 g/dia 
 
 
IOM, 2002 
VITAMINAS E MINERAIS 
 
 
Fonte: DRI (2004) 
 
 Alterações hormonais  melhor aproveitamento biológico: 
  na taxa de utilização pelos ossos, 
 do processo de reabsorção, 
 na absorção intestinal 
 
 Deficiência: mãe ⇒ risco de osteomalácia e osteoporose, HAS, parto 
prematuro. 
 recém-nascido ⇒ < densidade mineral óssea, hipocalcemia, hipoplasia do 
esmalte dos dentes 
 
Fontes: Leite e derivados, folhas verdes 
 
Idade Cálcio 
14 a 18 anos 1.300 mg/dia 
19 a 50 anos 1.000 mg/dia 
TABELA 8: Recomendação de cálcio para mulheres gestantes segundo a idade 
FONTE: IOM, 1997CÁLCIO 
FERRO 
 Aumento da recomendação  formação extra de sangue e 
necessidades fetais. 
 Gestação a termo  eritropoiese fetal assegurada  situações de 
anemia ou desnutrição materna  utilização de reservas maternas 
 
 
 Idade Gestante Não gestante 
14 a 18 anos 27 mg/dia 15 mg/dia 
19 a 50 anos 27 mg/dia 18 mg/dia 
TABELA 7: Recomendação de ferro para mulheres segundo a idade 
FONTE: IOM, 2001 
 Suplementação medicamentosa: 
 Dieta habitual – 6 a 7 mg/1.000kcal 
 OMS  recomendação para o último trimestre como medida 
profilática. 
 
Fontes: fígado, carnes, cereais integrais ou enriquecidos, leguminosas, folhas verdes, 
frutas secas. 
 
 Programa Nacional de Suplementação 
de ferro (Ministério da Saúde / Brasil). 
 
 Prevenção: dose de 60mg de ferro 
elementar/ dia (300mg de sulfato 
ferroso = 1 drágea) para todas 
gestantes da 20ª SG até o final da 
gestação. 
 
 Tratamento: dose de 120mg a 240mg 
de ferro elementar/ dia 
SUPLEMENTAÇÃO MEDICAMENTOSA 
DE FERRO 
 Coenzima de enzimas celulares (DNA e RNA), ativador enzimático 
 
 Crescimento de tecido (síntese proteica) 
 
 Formação óssea 
 
 Manutenção da integridade da membrana celular 
 
 Deficiência: infertilidade, aborto, malformação congênitas 
 
 Fontes: carne, fígado, frutos do mar, ovos, leite 
 
ZINCO 
 Essencial para o crescimento de tecido 
 Formação do germe dentário (células formadores de esmalte) 
 Crescimento ósseo 
 Deficiência: anomalias múltiplas, prematuridade e 
descolamento da placenta. 
 
 Fontes: fígado, gema de ovo, leite e derivados, vegetais 
verdes e amarelos 
 
VITAMINA A 
 Cuidado com a suplementação 
 indícios de toxidade e teratogênese ( UL= 3.000g) 
 Suplementos nutricionais  1.500g 
 Formação e integridade do tecido 
 Substancia de união nos tecidos conjuntivos e vascular; Síntese de 
colágeno 
 > absorção de Fe 
 Deficiência: aborto, ruptura prematura de membranas (parto 
prematuro) 
 Fontes: frutas cítricas, morango, vegetais folhosos. 
VITAMINA C 
Idade Gestante Não Gestante 
14 a 18 anos 80 mg/dia 65 mg/dia 
19 a 50 anos 85 mg/dia 75 mg/dia 
 Fumante   2x as necessidades 
 
TABELA 11: Recomendação de vitamina C para mulheres segundo a idade 
FONTE: IOM, 2000 
 Exposição solar  ponto máximo de produção com 30 min 
 Deficiência  reflexo na homeostase óssea, reduz a mineralização 
óssea e aumento o risco de fraturas. 
 
 Absorção de Ca e P 
 Mineralização do tecido ósseo 
 Brotos dentários 
 Deficiência: raquitismo, hipoplasia do esmalte dos dentes, 
prematuridade, hipocalcemia neonatal, osteomalácia materna. 
 
 Fontes: manteiga, gema de ovo, fígado, alimentos enriquecidos 
(leite, cereais matinais), óleo de fígado de peixe. 
 
 
VITAMINA D 
 > formação de heme para Hb; 
 Produção de DNA e RNA; 
 Síntese proteica. 
 
 Deficiência: defeitos no fechamento do tubo neural (espinha 
bífida e anencefalia), aborto espontâneo, RCIU, pré-eclampsia, 
hemorragia, anemia megaloblástica (mãe). 
 
 Aumento da recomendação  divisão celular e síntese 
proteica. 
 Suplementação  redução do risco de defeito do tubo neural 
(1ºT) e anemia megaloblástica (3ºT). 
ÁCIDO FÓLICO 
4.000g  2 meses antes da concepção até 12ª a 16ª 
semana de gestação. 
EUA  fortificação de Cereais e farinhas (140g /100g de 
farinha) 
BR  fortificação de farinha de trigo e milho (150g /100g 
de farinha) 
 Comitê de Drogas e Nutrição da Academia Americana de 
Pediatria: 
 4 a 5 mg/dia  1 mês antes do início da gestação e nas 
oito primeiras semanas gestacionais. 
 
 Fontes: folhas verdes, fígado, carnes, peixe, leguminosas e 
cereais integrais 
 
ÁCIDO FÓLICO 
 
Ministério da Saúde / Brasil: 
 
 Dose de 5mg de ácido fólico/ dia. 
 Do 3º mês anterior a gestação até o final da gestação. 
SUPLEMENTAÇÃO MEDICAMENTOSA 
DE ÁCIDO FÓLICO 
TABELA 9: Recomendação de folato para mulheres segundo a idade 
Idade Gestante Não gestante 
14 a 18 anos 600 g/dia 400 g/dia 
19 a 50 anos 600 g/dia 400 g/dia 
FONTE: IOM, 2000 
 
 
 Excesso ou falta de sódio é prejudicial; 
 
 Recomendação (DRI): 2 a 3g/dia; 
 
 1g de sal contém 400mg de sódio; 
 
 Ingestão de sal = 5 a 6g/dia 
SÓDIO 
 
 
Segundo a DRI, o consumo recomendado 
para gestantes adultas e adolescentes é de 3L 
ao dia. 
 
ÁGUA 
 Materna© 
 30 cápsulas 
 R$ 39,00 
 
 Natalins fólico© 
 30 cápsulas 
 R$ 39,00 
 
 Naetene pré-natal© 
 30 cápsulas 
 R$ 11,51 
 
 Teragran M pré-natal© 
 30 cápsulas 
 R$ 35,00 
 
SUPLEMENTOS DE VITAMINAS E 
MINERAIS PARA GESTANTES 
 
 
Mercúrio, chumbo, cádmio, níquel e selênio (recomendação = 60mcg/dia) 
são embriotóxicos: 
 
 aborto; 
 malformações congênitas. 
 
CONTAMINANTES 
Baixo ganho de peso: 
 eliminação de alimentos proteicos 
 parto mais fácil 
 
Recusas de alimentos: 
 exclusão consciente de alimentos 
 leite, carne de porco, fígado... 
 
Desejos e aversões: 
 deficiência nutricional 
 carência afetiva 
 experiências ruins 
 
DIETAS DA MODA, CRENÇAS 
POPULARES 
 
ASSOCIAÇÃO ENTRE ACHADOS 
CLÍNICOS E CARÊNCIA NUTRICIONAL 
 
 Hábitos alimentares começam a ser definidos ainda no meio 
intrauterino. 
 Testes realizados em ratos de laboratório, foi possível descobrir que 
os animais que eram subnutridos no período da sua gestação (RCIU), 
apresentavam uma resposta mais intensa à sacarose no 1º ano de 
vida, em comparação com as crias que não passaram por estados de 
subnutrição. 
 Pesquisas já realizadas anteriormente sugerem também que, nos 
humanos, a restrição de alimentos durante o desenvolvimento fetal 
altera as preferências alimentares em diferentes idades adultas, 
levando os indivíduos a consumirem mais açúcar e comidas ricas em 
gordura, e menos frutas e vegetais. 
 
ESTUDO CIENTÍFICO 
Fonte: Feta' "programming" of sweet taste's elicited pleasure, Julho 2013. 
 Dieta de composição normal 
 Leve aumento nas quantidades 
 Variedade dos grupos alimentares 
 Fracionada (5 a 6 refeições/dia, de 3 em 3hs) 
 ↓ desconfortos (náuseas, azia) 
 Evitar períodos de jejum 
 Melhorar o aproveitamento dos nutrientes 
 ↑ ingestão de líquidos (2 litros) 
 Conteúdo de Na normal 
 Adequado em fibras 
 
CARACTERÍSTICAS DA ALIMENTAÇÃO 
DA GESTANTE 
 Consumo de alimentos fortificados (Fe, ác. fólico, vitamina A) 
 Moderar consumo de gorduras saturadas, colesterol, açúcar 
(doces e guloseimas) e sal 
 Limitar consumo de cafeína (café, chás) → <300mg cafeína 
/dia 
 Evitar alimentos industrializados (aditivos, risco de 
toxinfecção 
 Excluir bebidas alcoólicas e fumo 
 Gestantes vegetarianas: cuidado com deficiência de vit. B12, 
Ptn, Ca, ác. fólico, Fe e Zn 
 Estímulo atividade física orientada 
 Incentivo a higiene oral 
 
CARACTERÍSTICAS DA ALIMENTAÇÃO 
DA GESTANTE 
GESTAÇÃO GEMELAR 
 As gestantes gemelares são classificadas em três períodos 
gestacionais (< 20 SG, 20 – 28 SG e > 28 SG), identificando-se 
dois tipos de gravidez gemelar: 
 
 monozigótica – resultado da divisão, em fases muito precoces 
do ovo formado pela fecundação de um óvulo. 
 
 dizigótica – resultante da fecundação de dois óvulos por dois 
espermatozóides 
 
GESTAÇÃO GEMELAR 
 Complicações mais frequentes 
 Idade avançada da mãe; 
 Maior incidência de pré-eclampsia e anemia; 
 Descolamentoprematuro de placenta; 
 Maior chance de ocorrência de hemorragia intra-uterina; 
 Prolapso retal 
 Corioamnionite (infecção mais comum da placenta 
decorrente da ruptura precoce da bolsa amniótica, que 
contém o feto) 
 Parto pré-termo  BPN 
 
 
 Risco materno-fetal 
GESTAÇÃO GEMELAR 
 
 
 Gemelares representam 3% dos nascimentos, 
representam também 15% dos nascimentos pré-
termos (< 32 semanas) e 25% dos nascidos com muito 
baixo peso (< 1.500 g). 
 
 Têm um risco 7x maior de morrer no primeiro ano de 
vida 
 
GESTAÇÃO GEMELAR 
 Além disso, estudos demostram que mães de gemelares tem 
mais dificuldades em amamentar, porem a mãe produz a 
quantidade de LM que demanda. 
 A puérpera de gêmeos produz o dobro de leite em comparação 
à mãe de gestação única. A gestante gemelar pode produzir, 
por dia, mais de 1,2 L no 1º mês e mais de 2 L a partir do 2º 
mês. 
 
 
GESTAÇÃO GEMELAR 
 
GANHO DE PESO (KG) RECOMENDADO 
DURANTE A GESTAÇÃO GEMELAR DE 
ADULTAS SEGUNDO EN PRÉ-GESTACIONAL 
– IOM 2013 
Macronutrientes: 
 20% PTN 40% CHO 40% LIP 
NECESSIDADES 
INDICAÇÃO: 
+ 150kcal além do acréscimo energético (300kcal) 
= + 450kcal 
Prescrição energética X ganho de peso 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CONSULTADA 
 
 VITOLO, M.R. Recomendações nutricionais para gestamtes. In: VITOLO, M.R. 
Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, p. 67-79, 2009.

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